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Sangue, suor e lágrimas (de alegria): Rui Patrício defende penálti e Roma de Mourinho consolida 3.º lugar na Serie A

Este artigo tem mais de 1 ano

Romanos sem Dybala pouparam titulares mas somaram terceira vitória seguida na Serie A frente à Udinese com golos de Bove e Pellegrini antes de Patrício defender outro penálti que arrumou o jogo (3-0).

Rui Patrício defendeu uma grande penalidade quando o resultado estava em 2-0 e impediu que Udinese reentrasse na partida
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Rui Patrício defendeu uma grande penalidade quando o resultado estava em 2-0 e impediu que Udinese reentrasse na partida

SILVIA LORE

Rui Patrício defendeu uma grande penalidade quando o resultado estava em 2-0 e impediu que Udinese reentrasse na partida

SILVIA LORE

Brindes atrás de brindes com mais uma brindes pelo meio. A temporada da Roma da Serie A nem sempre teve a regularidade pretendida por José Mourinho mas, apesar de haver uma Lazio mais do que lançada para regressar à Liga dos Campeões com uma série de quatro triunfos consecutivos que consolidaram a segunda posição atrás do líder destacado Nápoles, nenhuma das equipas que lutam pelo top 4 parece particularmente interessada em segurar um desses lugares. O AC Milan, a pensar na Champions, não foi além de um empate com o Bolonha. O Inter, a pensar na Champions, voltou a desiludir com uma derrota frente ao Monza em Milão. A Juventus, mesmo que a pensar na Liga Europa, até foi subindo mas ainda longe de uma verdadeira discussão depois dos 15 pontos retirados no âmbito da Operação Prisma.

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Contas feitas, e depois das recentes vitórias com Sampdória e Torino, a Roma recebia no Olímpico a Udinese com a possibilidade de consolidar a terceira posição do Campeonato e ficar com cinco pontos de avanço nos lugares que dão acesso à próxima Liga dos Campeões (o grande objetivo da temporada a nível interno) na antecâmara de mais uma decisão europeia na capital italiana após a derrota em Roterdão com o Feyenoord. E era à luz desse encontro, que teve como má notícia extra além do desaire pela margem mínima a lesão de Paulo Dybala, que o técnico português fazia o lançamento para o regresso às provas nacionais.

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“Estou otimista em relação à eliminatória na Liga Europa mas também estou preocupado para domingo [jogo com a Udinese]. Somos uma equipa com limitações e quando se perde um jogador não digo importante, porque toda a gente o é, há menos opções. Isso é uma preocupação. Mas fazemos sempre o nosso melhor, os rapazes dão sempre o seu melhor. Não achamos que merecemos este resultado mas isso não é o que conta no futebol. Problemas na finalização? Não temos Haaland, nós somos o que somos, fazemos sempre o nosso melhor. Os rapazes põem dignidade e sacrifício nisso. Houve uma oportunidade de obter um resultado diferente, mas esta é a realidade, perdemos 1-0. O domingo será um jogo duro, depois outro na quinta-feira e não teremos muitas mudanças. Provavelmente não teremos o Dybala. Somos nós mais o Olímpico, o Olímpico está sempre lá e nunca comete erros”, comentara Mourinho antes da partida.

Havia esse novo encontro europeu a meio da semana, agora as atenções estavam centradas na Serie A e com uma equipa de má memória para os romanos do técnico português, que foram cilindrados por 4-0 no jogo da primeira volta em Udine com uma frase que perdurou no tempo: “Prefiro perder uma vez por 4-0 do que por quatro vezes 1-0”. E entre o sangue da cabeça aberta de Bryan Cristante e o suor de uma equipa sem alguns habituais titulares mas que fez uma exibição sólida, sobraram as lágrimas de alegria na bancada pela terceira vitória consecutiva na Serie A que deixa o sonho do regresso à Champions cada vez mais perto e com Rui Patrício em destaque, após voltar a travar uma grande penalidade que impediu que o jogo reabrisse.

O encontro começou sem grandes motivos de interesse, com a Udinese ainda a tentar mostrar capacidade de saída nas transições mas a Roma a controlar sem grandes problemas essas investidas ainda que sem criar oportunidades para chegar ao golo. Quando as mesmas começaram, grande parte de bola parada, não pararam e deram mesmo golo: já depois de ter ameaçado num canto onde ficou com a cabeça a sangrar, Cristante assumiu a marcação de uma grande penalidade, acertou no poste mas Bove marcou na recarga, fazendo o 1-0 que Pellegrini, Wijnaldum e El Shaarawy podiam aumentar antes do intervalo. Não foi aí, foi pouco depois do reatamento, com a melhor jogada do encontro a permitir a Pellegrini marcar o 2-0 e dar mais razões ainda para o Olímpico apoiar a equipa também a pensar no jogo com o Feyenoord (55′), sendo que o conjunto de Udine ainda podia reduzir de penálti mas Rui Patrício travou Pereyra (68′) e Tammy Abraham fechou as contas da vitória que por pouco não respondeu ao 4-0 após centro de Spinazzola (90+1′).

[Clique nas imagens para ver os golos do Roma-Udinese em vídeo]

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