Rui Lázaro, presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-hospitalar, indicou, esta segunda-feira, que há “atrasos superiores a 40 minutos” no envio de ambulâncias do INEM de Setúbal. Esta é uma das consequências da greve ao trabalho extraordinário daqueles técnicos.

Segundo o presidente sindical em declarações à Rádio Observador, o primeiro dia de greve correu melhor do que esperado e “superou as expectativas”. Rui Lázaro sublinhou que a paralisação não afetou apenas as grandes cidades, como também áreas no Interior.

STEPH. Primeiro dia de greve “superou expectativas”

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Sobre as ambulâncias estacionadas, Rui Lázaro não especificou o número, mas revelou que mais de 20 ficaram paradas. “Esta greve vai ter efeitos prolongados em termos dos dias seguintes”, destacou o presidente do sindicato, explicando que a paralisação ocorre por tempo indeterminado.

Para terminar com a greve, Rui Lázaro salientou que o Governo, em concreto o ministério da Saúde, tem de responder a “três pontos fundamentais”.

O primeiro passa por devolver aos técnicos de emergência hospitalar as “milhares de horas subtraídas desde o início do ano”, o segundo consiste na elaboração de “rumo diferente” para o INEM e o terceiro relaciona-se com o início do processo negocial de revisão da carreira.