O que se pode querer depois de um ano sempre a ganhar? Ganhar ainda mais. E foi isso que resumiu o ano de 2022 para Fernando Pimenta, que nem mesmo na “ressaca” do ano olímpico de Tóquio parou a vontade de somar medalhas internacionais mesmo em distâncias que não faz com tanta frequência. Ao todo, foram 22 medalhas conseguidas no último ano. Agora, numa temporada que ficará marcada pela qualificação olímpica, a realidade não foi diferente. Não será diferente. E o primeiro sucesso do limiano está confirmado.
Após ter garantido com grande facilidade a qualificação para a final, e partindo como principal favorito à vitória, o canoísta do Benfica ganhou a medalha de ouro na prova de K1 500 da I Taça do Mundo, que se realizada até domingo na cidade húngara de Szeged. Pimenta terminou a final A com o tempo de 1.41,35, à frente do australiano Jean van der Westhuyzen (1.41,80) e do alemão Anton Winkelmann (1.42,77).
A Seleção conseguiu mais uma medalha, com Hélder Silva a ficar com a prata na final A de C1 200 com o tempo de 41,56, atrás do usbeque Artur Guliev (41,31) mas à frente do italiano Mattia Alfonsi (41,82).
Nota ainda neste primeiro dia de finais para o quarto lugar de Alex Santos na final A de KL1 200 com o tempo de 54,79, atrás do francês Remu Boulle (48,65) e dos húngaros Robert Suba (52,99) e Tamas Juhasz (53,37). A equipa de K4 500 feminina com Francisca Laia, Joana Vasconcelos, Teresa Portela e Maria Rei terminou a final B no primeiro lugar à frente de França e Dinamarca, ao passo que o K4 500 masculino com Emanuel Silva, João Ribeiro, Messias Baptista e Kevin Santos foi segundo na final B atrás da Eslováquia.