Os nove sindicatos que pertencem à plataforma sindical de professores entregaram um pré-aviso de greve conjunta para o período correspondente à realização dos exames nacionais, avançou esta segunda-feira o secretário-geral da Federação Nacional de Educação (FNE), Pedro Barreiros, à CNN Portugal.

As estruturas da FNE juntam-se assim à paralisação às provas de aferição que já tinha sido anunciada pelo STOP há duas semanas.

Em declarações à Rádio Observador, Pedro Barreiros justificou esta decisão pelo facto de ter sido esta “a vontade manifestada pelos professores” no último congresso da FNE, a 20 e 21 de maio. Afirmou também que essa decisão foi tomada pelo facto de as reivindicações da classe “não serem atendidas pelo Ministério da Educação”.

Quando nos sentimos não respeitados naquilo que é a nossa profissão, quando da parte do Ministério da Educação não há capacidade de acolhimento das principais reivindicações — e daquilo que o próprio Ministério defende como justo mas diz não ter condições materiais ou financeiras para fazer — devia haver pelo menos um esforço no sentido de amenizar esta insatisfação e serem encontradas pontes”, declarou o recém-eleito secretário-geral da FNE.

O Governo já tinha afirmado que, em caso de paralisação durante o período das provas de avaliação, iria decretar serviços mínimos. A FNE garante que está a levar a cabo “tentativas de conciliação” para definir esses serviços.

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