O Ministério da Educação vai solicitar serviços mínimos para as greves decretadas pelos professores aos exames e avaliações finais. Em comunicado, o Ministério anunciou a intenção e referiu que o faz o pedido para “garantir o interesse dos alunos e famílias, em particular na dimensão de previsibilidade que o ciclo avaliativo deve ter” e a “necessidade de garantir o acesso ao ensino superior“.

A pasta do Governo encabeçada por João Costa reforçou que nos últimos meses houve “avanços” e considera que estes “resultaram em decisões muito relevantes para os professores: a introdução de escalões remuneratórios para professores contratados, o reposicionamento na carreira dos milhares de professores que vão vincular já este ano, o dispositivo de aceleração das carreiras para mitigação dos efeitos do congelamento, entre outras medidas específicas para a carreira docente”.

As medidas em causa comportam, sublinha o Ministério da Educação “cerca de 300 milhões de euros na valorização da carreira docente“, pelo que, aos olhos do Governo, os professores devem ter em conta que têm sido dados “passos” e construindo “soluções equilibradas para todas as carreiras da
administração pública”.

Neste seguimento, foi ainda deixado um alerta, pedindo que seja “reconhecido pelas organizações sindicais que os alunos e as famílias merecem a estabilidade e tranquilidade que todos procuram no final deste ano letivo”.

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Greve aos exames. Depois do STOP, restantes sindicatos de professores juntam-se à paralisação

Os nove sindicatos que pertencem à plataforma sindical de professores entregaram um pré-aviso de greve conjunta para o período correspondente à realização dos exames nacionais na segunda-feira, segundo avançou o secretário-geral da Federação Nacional de Educação (FNE), Pedro Barreiros, à CNN Portugal. As estruturas da FNE juntam-se assim à paralisação às provas de aferição que já tinha sido anunciada pelo STOP há duas semanas.