Donald Trump não conseguiu contratar novos advogados para o representarem antes da audiência desta terça-feira, às 15h locais (20h em Lisboa), no tribunal federal de Miami, onde será formalmente acusado de 37 crimes no caso dos documentos confidenciais levados da Casa Branca para a sua casa em Mar-a-Lago, na Flórida.
Donald Trump acusado de 37 crimes no caso dos documentos confidenciais levados da Casa Branca
O ex-presidente vai ser representado por dois dos seus atuais advogados, Todd Blanche e Chris Kise, apesar de ter planeado recrutar um novo advogado experiente em julgamentos e baseado na Flórida para se juntar à sua equipa de defesa.
De acordo com o The Guardian, Trump passou a tarde de segunda-feira a entrevistar potenciais representantes legais no seu resort Doral, na Flórida, mas não conseguiu fazer qualquer contratação, uma vez que vários advogados recusaram aceitá-lo como cliente. Também não tem conseguido encontrar um advogado especialista em segurança nacional que possa ajudá-lo com as acusações de espionagem.
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Esta não é a primeira vez que o ex-presidente tem dificuldades em encontrar representação legal para os vários crimes federais e estatais de que foi acusado durante e após a sua presidência.
Trump é candidato à presidência à Casa Branca em 2024 pelo Partido Republicano. Na semana passada, tornou-se o primeiro ex-presidente dos EUA a ser indiciado criminalmente pela justiça federal, por se ter apropriado ilegalmente de documentos confidenciais e ter dificultado os esforços do Departamento de Justiça para recuperar esses registos.
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Ao chegar ao tribunal esta terça-feira, deverá passar por um protocolo que inclui tirar fotografias e recolha de impressões digitais.
A magistrada responsável inicialmente por este processo criminal será Aileen Cannon, juíza nomeada pelo próprio Trump enquanto ainda era Presidente. Espera-se que o candidato se declare inocente após ouvir os 37 crimes federais dos quais é acusado. A acusação é um documento de 49 páginas que pode ser lido na íntegra aqui.
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