A subida é superior a 1% ao ano. Entre 2018 e 2022, a fatia de professores do ensino superior que estão em situação precária subiu de 39% para 43%, ou seja, 4% em três anos. A notícia é avançada pelo jornal Público que compara dados oficiais da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC).

Se o período de tempo analisado começar mais cedo, neste caso em 2015 — ano do primeiro mandato de António Costa como primeiro-ministro — a subida é ainda mais visível, com os números a crescer de 34% para 43%.

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Para o presidente do Sindicato Nacional do Ensino Superior (Snesup), citado pelo jornal, o problema sente-se muito nos professores convidados. “O problema da precariedade revela-se nos falsos professores convidados”, diz José Moreira.“As instituições estão a contratar professores convidados que não têm qualquer outra actividade profissional, e estas pessoas estão a leccionar cadeiras básicas e obviamente são contratadas a tempo parcial e estão em situação altamente precária.”

A Fenprof alertou recentemente para o problema de instituições onde o problema é maior do que o da média nacional. “Há instituições onde mais de 50% da equipa é composta por professores convidados”, afirmou André Carmo.

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