Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa, esclareceu que a derrocada ocorreu durante a madrugada, “muito provavelmente pelo excesso de chuva”.
Os destroços da muralha ficaram circunscritos ao perímetro das obras de consolidação e reabilitação que “estavam prestes a terminar” naquela zona do castelo, depois de terem sido identificadas fissuras na muralha.
Os técnicos e responsáveis pelo projeto de consolidação, a cargo da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), estão, neste momento, no local a determinar as causas da derrocada, que abrange “um troço com 20 a 30 metros”.
À Lusa, o presidente da câmara esclareceu que o alerta foi dado pelo guarda do castelo ao início desta manhã.
Contactado pela Lusa, o Comando Sub-Regional da Área Metropolitana do Porto adiantou que durante a madrugada não foram ativados meios para o local.
A Proteção Civil registou ste domingo, entre as 00:00 e as 11:00, um total de 144 ocorrências associadas ao mau tempo em Portugal continental, sobretudo na região Norte, principalmente inundações, quedas de árvores e limpeza das vias.
No sábado, a Proteção Civil registou, das 00:00 até às 23:00, um total de 303 ocorrências, sem registo de vítimas nem danos materiais avultados, associadas ao mau tempo em Portugal continental, tendo sido a região Norte a mais afetada.
Até ao final de domingo, a Proteção Civil tem o estado de prontidão dos meios no nível laranja em 16 sub-regiões da entidade no continente, com especial incidência no Norte, no Centro e em Lisboa e Vale do Tejo.
Em causa está a depressão Céline, associada a uma superfície frontal fria, com precipitação persistente, por vezes forte e acompanhada de trovoada, principalmente no Minho e Douro Litoral, informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).