O futebolista colombiano Luis Díaz pediu este domingo à guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) que liberte o seu pai, sequestrado desde 28 de outubro, e apelou à ajuda de organizações internacionais no processo.

“Peço ao ELN a libertação imediata do meu pai, Luis Manuel Díaz, e peço a ajuda de organizações internacionais”, escreveu o antigo jogador do FC Porto num comunicado divulgado nas redes sociais.

O líder do ELN admitiu este fim de semana que a sua Frente de Guerra Norte sequestrou há oito dias o pai do internacional colombiano, na localidade de Barrancas, onde este vivia com a família.

No entanto, o líder da guerrilha do ELN considerou, na mesma ocasião, que foi um “erro” ter sequestrado Luis Manuel Díaz para obter dinheiro com o resgate, e prometeu libertá-lo, algo que ainda não aconteceu.

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“A nossa angústia cresce a cada minuto. Eu, a minha mãe e os meus irmãos estamos desesperados e sem palavras para descrever a nossa angústia. Este sofrimento só vai acabar quando o tivermos de volta a casa”, escreveu o avançado do Liverpool.

Este domingo, Díaz, que entrou em campo aos 83 minutos, marcou já nos descontos (90+5) o golo que deu o empate ao Liverpool na visita ao Luton, e celebrou-o mostrando a camisola interior com um apelo à libertação do pai: “Libertad para Papa” (Liberdade para o pai), podia ler-se na camisola.

Os pais de Luis Díaz foram raptados em 28 de outubro, quando conduziam uma viatura no bairro de Los Olivos, em Barrancas, departamento de Guajira, onde o jogador nasceu, e foram abordados por quatro indivíduos em motociclos.

As autoridades conseguiram resgatar a mãe, Cilenis Marulanda, mas continuam à procura do pai.