O prémio Turner, um dos mais influentes do mundo da arte, foi atribuído ao artista britânico Jesse Darling, cujo trabalho “perturba noções de trabalho, de classe, do ser britânico e de poder”, anunciou a organização esta quarta-feira.

O prémio criado em 1984, no valor de 25 mil libras (29,2 mil euros), visa “promover o debate público sobre novos desenvolvimentos na arte contemporânea britânica” e é atribuído a artistas nascidos ou sediados no Reino Unido por trabalho apresentado nos 12 meses anteriores.

Os finalistas deste ano, para além de Darling, eram Ghislaine Leung, Rory Pilgrim e Barbara Walker.

Em comunicado, a Tate, que o atribui, lembrou que “a prática recente de Jesse Darling engloba escultura, instalação, texto e desenho”.

O júri elogiou o seu uso de materiais e de objetos do quotidiano, como cimento, barreiras fundidas, fitas de alerta, dossiês de escritório e outros para transmitir um “mundo familiar, mas ainda assim delirante”.

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Nascido em Oxford, no Reino Unido, em 1981, Jesse Darling estudou na Central Saint Martins, da Universidade das Artes de Londres, e completou um mestrado em Belas Artes na escola Slade, da University College London.

Em 2021, de acordo com a biografia compilada pela Tate, Darling lançou a primeira coleção de poesia, intitulada “Virgins”.

O artista foi nomeado para o prémio Turner pelas exposições individuais “No Medals, No Ribbons”, na Modern Art Oxford, e “Enclosures”, no Centro de Arte de Camden.

O júri do prémio Turner de 2023 foi presidido pelo diretor da Tate Britain, Alex Farquharson, e composto pelo diretor do Centro de Arte de Camden, Martin Clark, pelo curador-chefe do Museu de Arte Contemporânea de Bordéus, Cédric Fauq, pela diretora da Wellcome Collection, Melanie Queen, e pela diretora artística do Cromwell Place, Helen Nisbet.