Têm sido muitas as tecnologias a emergir nos últimos tempos, algumas delas abalando estruturas que pensávamos indestrutíveis. As alterações e transformações que estas inovações vieram trazer são grandes, como enormes são as possibilidades que criaram, muitas delas inimagináveis até há poucos anos, nomeadamente na forma de fazer negócio.
Três inovações em particular – gamificação, blockchain e inteligência artificial (IA) – surgiram como forças disruptivas, revolucionando a forma como as empresas operam e criam oportunidades de emprego e de negócio. Apresentamo-las já de seguida, indicando-lhe depois a melhor forma de não se deixar ficar atrás, incorporando estas tecnologias na sua empresa, com a ajuda do Banco Credibom.
Gamificação – a lógica dos jogos aplicada às empresas
A transposição da lógica utilizada no mundo dos jogos para outras situações, como as relacionadas com o desenvolvimento de um projeto de trabalho ou utilização de um produto ou serviço, é cada vez mais comum. O sucesso prende-se com o facto de ser possível alcançar bons resultados sem grande esforço, e isto porque os processos acabam por se parecer com uma brincadeira, mais precisamente com um jogo. Áreas como a saúde, o retalho ou a educação estão entre as muitas que têm vindo a abraçar as técnicas de jogo para aumentar o envolvimento e cativar a atenção das pessoas.
De acordo com um estudo levado a cabo pela empresa de recrutamento online Zippia, 90% dos colaboradores consideram que a gamificação os torna mais produtivos no trabalho, relatando um aumento de 48% no envolvimento com as tarefas que realizam quando integrados numa experiência gamificada. A mesma pesquisa conclui que as empresas que recorrem a esta estratégia (junto dos consumidores ou colaboradores) são sete vezes mais lucrativas do que as outras, sendo que a indústria de gamificação norte-americana está já avaliada em 3,8 mil milhões de dólares.
Entre as vantagens da gamificação destacam-se o maior envolvimento do utilizador, quer se trate de um cliente ou colaborador, mas também a possibilidade de obter feedback em tempo real. Por outro lado, esta tecnologia induz alguma competição nos processos, o que tende a aumentar a motivação e participação, e consequentemente um melhor desempenho. Destaque ainda para os benefícios obtidos em situações de treino e aprendizagem, uma vez que a gamificação impulsiona o empenho e dedicação.
Negócios estimulados por dinâmicas de jogo
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São inúmeros os exemplos de empresas que recorrem à gamificação, como é o caso da Starbucks e o seu programa de recompensas, a Nike, com a app Nike Run Club, que estimula o engajamento, ou a Duolingo, que recorre às dinâmicas de jogo para estimular a aprendizagem de idiomas. Entre nós, são também muitas as aplicações que têm vindo a ser desenvolvidas com base nos mesmos pressupostos, como a Holy, destinada a apoiar na gestão da saúde mental e do bem-estar, permitindo a avaliação do risco de burnout com recurso a estratégias de jogo. Por seu turno, a GFoundry recorre à gamificação para promover a motivação entre os colaboradores das empresas que apostam nesta app, concretizando-se através de rankings, medalhas, moedas virtuais e prémios, que podem ser trocados, por exemplo, por dias de descanso ou por um lugar no parque de estacionamento da empresa.
Blockchain – mais confiança e transparência
Famosa por ser a tecnologia por detrás das criptomoedas, o blockchain rapidamente evoluiu, tornando-se hoje uma ferramenta essencial no mundo dos negócios. Devido à capacidade de fornecer registos seguros, imutáveis, transparentes e descentralizados, tem vindo progressivamente a desafiar a forma como são realizados contratos, transações e como é feita a gestão de dados sensíveis. Dito de forma simples, trata-se de uma tecnologia que permite tornar as operações comerciais e governamentais mais precisas, eficientes, seguras e baratas, com menos intermediários.
Segundo uma pesquisa levada a cabo em fevereiro deste ano pela Ernst and Young, mais de um terço (38%) dos trabalhadores dos EUA relatam que a tecnologia blockchain é largamente utilizada nos seus negócios, sendo que 44% acreditam que esta tecnologia ainda estará mais difundida dentro de três anos.
Em concreto, o blockchain é uma tecnologia que torna possível o compartilhamento transparente e seguro de informações na rede de uma empresa. Os dados são armazenados num “banco”, em formato digital, e as transações são registadas num livro contabilístico, o “livro-razão”. Embora as informações digitais possam aqui ser registadas e distribuídas, não podem ser editadas, e é aqui que reside parte substancial da garantia oferecida por esta tecnologia. Com efeito, através do “livro-razão”, o blockchain garante transparência e segurança em todas as transações, o que é especialmente importante no caso de pagamentos e transferências de valor, cadeias de abastecimento, auditoria e conformidade, proteção de propriedade intelectual, e até crowdfunding e financiamento coletivo.
Empresas que confiam num registo virtual seguro
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São muitas as empresas portuguesas cada vez mais rendidas ao blockchain ou, pelo menos, interessadas em perceber o que é que esta tecnologia tem para lhes oferecer. Para tal, foi até criada a Aliança Portuguesa de Blockchain (APB), um ecossistema composto por empresas, startups, universidades e estudantes, com o objetivo de desenvolver as competências nacionais em blockchain. Entre as muitas empresas que já recorreram à APB, destacam-se a Abreu Advogados, que quis perceber de que forma o blockchain pode ajudar a tornar contratos e processos legais mais eficientes e capazes de suportar novos modelos de utilização. Também a EMEL, que pretendeu usar o blockchain para melhorar as soluções de mobilidade urbana, a Fidelidade que lançou o desafio de saber como esta tecnologia pode ajudar à deteção de fraudes em seguros, ou a REN, que mostrou interesse em perceber como o blockchain pode ser usado para potenciar a rede energética nacional.
Inteligência artificial – maximizar a eficiência
A inteligência artificial tem sido uma das principais tecnologias responsáveis pelo aumento da eficiência nas empresas nos últimos anos. Devido ao recurso a ferramentas como machine learning, computer vision ou natural language processing, a IA é capaz de automatizar tarefas repetitivas, tomar decisões baseadas em dados e fornecer informações cruciais para a tomada de decisões estratégicas.
De acordo com um estudo sobre o tema, publicado pela McKinsey no final de 2022, a proporção de empresas participantes na pesquisa que assume recorrer a IA mais do que duplicou entre 2017 e 2022, tendo passado de 20 % para 50 %. Em Portugal, a tendência vai no mesmo sentido, com o Instituto Nacional de Estatística (INE) a divulgar recentemente que 7,9 % das empresas portuguesas usam IA.
Estes números não deverão ficar por aqui, tanto mais que as empresas têm vindo progressivamente a adotar chatbots, assistentes virtuais e análise preditiva de dados, com o objetivo de melhorar o atendimento ao cliente, otimizar a cadeia de abastecimento e impulsionar a inovação. Paralelamente, e como consequência, à medida que a IA se vai tornando mais robusta e sofisticada, a procura de especialistas em IA e cientistas de dados continua a crescer, criando também mais oportunidades de emprego e de negócio.
Como é que as empresas portuguesas usam IA?
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De acordo com a informação publicada pelo INE, que resulta de um inquérito levado a cabo, em novembro deste ano, sobre a sociedade da informação e do conhecimento, ficamos a saber que, entre as empresas portuguesas que recorrem a IA, 44,7% fazem-no com a intenção de identificar objetos ou pessoas através de imagens, 40,8% usam-na para automatizar diferentes fluxos de trabalho ou buscar apoio na tomada de decisão, 35% para analisar linguagem escrita, e 26,2% utilizam sobretudo tecnologias relacionadas com a aprendizagem automática para análise de dados.
Apoio para que a tecnologia não falte na sua empresa
A gamificação, o blockchain e a IA estão a desempenhar um papel fundamental na criação de oportunidades de negócio e de emprego. Como tal, torna-se fundamental que as empresas e os profissionais estejam atualizados acerca das últimas tendências tecnológicas, para continuarem competitivos num mundo em rápida e contínua evolução. Para o apoiar, o Banco Credibom disponibiliza um Crédito Pessoal, que pode ser usado, por exemplo, para modernizar o negócio ou investir em formação. Em causa está um financiamento de até 75 mil euros (TAN desde 5,99 % e TAEG desde 8,54 %), com flexibilidade na escolha da data do débito da prestação, bem como prazos de pagamento de 24 a 84 meses.
Agora já não tem desculpas para não dotar a sua empresa das tecnologias mais recentes e inovadoras. Contacte o Banco Credibom e inove!