Não é fácil para ninguém entrar na equipa do FC Porto, mesmo para aqueles que têm contrato com o clube. Fran Navarro foi o primeiro reforço dos dragões esta temporada e pode comprovar que para Sérgio Conceição não há vias verdes para o onze inicial. Esta realidade não se fica apenas pelo avançado. Nico González, Jorge Sánchez e Iván Jaime encontram-se na mesma situação, a única diferença é que estes vão continuar o desenvolvimento na incubadora do Olival e o ex-Gil Vicente não.

“Fran Navarro vai fazer parte do plantel do Olympiacos. Falo dos jogadores que cá estão”, disse Sérgio Conceição no final do jogo entre o FC Porto e o Chaves (1-0), confirmando a saída do espanhol para o campeonato grego. Ao que tudo indica, o jogador proveniente do Gil Vicente vai ser emprestado até ao final da temporada, situação que altera a hierarquia dos avançados azuis brancos.

Taremi parece ser aquele que tem mais espaço conquistado, mas em breve vai abandonar o FC Porto para representar o Irão na Taça Asiática que arranca em janeiro no Qatar. No entanto, o ponta de lança com mais credencias dos dragões, em final de contrato, deve até deixar o clube no final da temporada. Por isso, Sérgio Conceição começa a criar soluções.

Frente ao Chaves, o treinador lançou Toni Martínez no onze inicial, sendo que o jogador não era titular há cerca de quatro meses. “Tem a ver com o trabalho dele e com a estratégia para o jogo. Tem trabalhado bem. O Evanilson iniciou a semana com queixas, inclusivamente não treinou no primeiro dia de preparação deste jogo. Dão.me indicações nos treinos. Toda a gente aqui é importante dentro daquilo que é o seu papel”, justificou Conceição que vai encarar o início do ano com Toni Martínez, Danny Namaso e Evanilson como opções para as duas vagas do ataque (isto se continuar a apostar num 4x4x2 tradicional).

Em relação à vitória contra o Chaves, Sérgio Conceição disse que a equipa ficou a dever à eficácia e apontou o dedo à arbitragem. “Fizemos um golo, havia um plano inicial do jogo. Durante do jogo, havia outro plano, prevendo aquilo que era o desgaste do Chaves, com a entrada de alas diferentes daqueles que começaram o jogo, como Francisco e o Galeno. Não deixei do fazer, mesmo estando em vantagem no marcador, porque queríamos fazer mais golos. Depois, houve uma reação normal do Chaves, onde, por algum demérito nosso, não fizemos o segundo e o terceiro golo que nos dava essa tranquilidade no jogo e também algum demérito da terceira equipa [a de arbitragem]. Houve lances muito duvidosos”.

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