A Polícia de Segurança Pública (PSP) confirmou que 44 polícias que pertenciam ao terceiro grupo operacional do corpo de intervenção estiveram de baixa “em simultâneo” no passado domingo, antes do jogo entre o Benfica e o Gil Vicente.
No rescaldo desta “situação inédita”, a PSP anunciou esta quinta-feira, num comunicado após a notícia ter sido avançada pela SIC, a abertura de um inquérito para “apurar as circunstâncias do ocorrido”, decidindo “extinguir” o terceiro grupo operacional.
Os polícias que pertenciam ao terceiro grupo operacional serão distribuídos “pelos restantes grupos operacionais” e será reativado o sexto grupo operacional.
No comunicado, lê-se que o diretor nacional da PSP, Barros Correia, “não permitirá qualquer ato que coloque em causa o normal funcionamento desta unidade, nem de qualquer outra unidade da PSP, pelo que tomará todas as iniciativas e decisões que permitam a manutenção da ordem e paz públicas”.
Segundo detalha o comunicado, o Corpo de Intervenção da PSP, integrado na Unidade Especial de Polícia (UEP), é constituído por cinco grupos operacionais em Lisboa, dois grupos operacionais na Força Destacada da UEP no Comando Metropolitano da PSP no Porto e um grupo operacional na Força Destacada da UEP no Comando Distrital da PSP em Faro. Com esta decisão, Lisboa passará a ter seis grupos operacionais.
“O Corpo de Intervenção é uma força de reserva à ordem do Diretor Nacional da PSP, especialmente preparada e destinada a ser utilizada em ações de manutenção e reposição da ordem pública e combate a situações de violência concertada, bem como na colaboração com os Comandos Territoriais em ações de patrulhamento, pelo que os polícias que nesta subunidade prestam serviço têm especiais deveres, designadamente no que concerne à sua conduta, disponibilidade, prontidão, assiduidade, aprumo, zelo no exercício de funções e qualidade do trabalho desenvolvido”, realça ainda o comunicado.