O Qashqai é um modelo importante para a Nissan e para o mercado, uma vez que foi este o primeiro SUV do segmento compacto a ser proposto ao público, no longínquo ano de 2006. A terceira geração do modelo foi apresentada em 2021, com a versão e-Power, a mais importante tecnologicamente, a ser lançada apenas no final de 2022. Mas eis que não foi necessário esperar muito para que o construtor japonês optasse por refrescar o modelo, bem antes de cumprir a primeira metade do seu estimado período de vida útil.

O renovado Qashqai altera a linha exterior quase exclusivamente ao nível da frente, que surge mais moderna e apelativa, com óbvias semelhanças com a solução estética adoptada pelo SUV eléctrico Ariya. A grelha é maior e estilizada, em conjunto com os também novos grupos ópticos e novas entradas de ar mais generosas, sendo que a lateral e a traseira permanecem inalteradas, excepção feita para o interior dos farolins posteriores.

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Se o exterior traz novidades, o interior também contribui com a sua quota parte de trunfos, mas estes resumem-se à adopção do sistema de infoentretenimento da Google, que já é utilizado pelo parceiro Renault, da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. Mantendo o mesmo ecrã central de 12,3”, o construtor nipónico recorre agora ao Android Automotive, criado pelo gigante norte-americano e apontado por um dos melhores sistemas do mercado, sendo decididamente o melhor entre os disponíveis para qualquer construtor de automóveis.

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Nissan Qashqai e-Power é um híbrido que parece eléctrico. Mas vale a pena?

Além do sistema de navegação funcionar de forma exemplar, cortesia do Google Maps, as aplicações da tecnológica americana estão disponíveis para facilitar a vida ao condutor, com destaque para os comandos por voz, que funcionam na perfeição. Integra ainda o serviço da Amazon Alexa. No interior são visíveis modificações de pormenor ao nível de alguns revestimentos no habitáculo.

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Em matéria de motorizações não há alterações, com o Qashqai a continuar a confiar no quatro cilindros com 1333 cc sobrealimentado, electrificado com um sistema mild hybrid a 12V, em duas versões distintas, com 140 cv (103 kW) e 158 cv (116 kW). A versão que mais enche de orgulho a Nissan é a e-Power, que recorre a um motor de combustão — um tricilíndrico sobrealimentado com 1,5 litros e 154 cv — para recarregar a bateria (com 2,1 kWh) que vai alimentar o motor eléctrico com 190 cv, que faz mover o veículo. Em breve será anunciada a data prevista para chegada do novo modelo ao nosso país, bem como os preços.