A autópsia ao corpo do homem que este domingo foi retirado sem vida da barragem do Alqueva, na sequência de uma viagem de balão de ar quente, revelou que a morte resultou de um “afogamento com suspeitas de enfarte”, apurou o Observador junto de fonte oficial da Polícia Judiciária (PJ).

O corpo do homem, de 55 anos, encontra-se no Gabinete Médico-Legal de Évora, estando as autoridades ainda a aguardar os resultados dos exames histológicos.

Na altura em que declarou a abertura de um inquérito para apurar as circunstâncias da morte de um dos passageiros que, no domingo, seguia a bordo de um balão da WindPassenger, o Ministério Público disse que “o resultado da autópsia” seria “importante para esclarecer o que sucedeu”.

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As circunstâncias da morte do homem estão a ser investigadas pela PJ. No domingo, a namorada do homem revelou ao Observador que este desceu do balão após este ter amarado na água da barragem, tendo sido uma sugestão do piloto que o conduzia.

“Ele não caiu, não se atirou, não teve um ataque de pânico. Saiu do balão por sugestão do piloto”, sublinhou várias vezes, tendo outra testemunha validado que, na altura em que o balão entrou na água cerca de 20 centímetros, o piloto “pediu que três homens saltassem para a água e puxassem a corda para terra”.

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A Passageiros do Vento, a empresa proprietária da marca WindPassenger, considerou esta segunda-feira que a morte do passageiro “não foi um acidente” aeronáutico, tendo argumentado que o homem “deixa de ser passageiro quando sai voluntariamente do balão”.

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