Ralf Schumacher, antigo piloto da Fórmula 1 e irmão do sete vezes campeão Michael Schumacher, assumiu este domingo a sua homossexualidade. Depois de 14 anos de casamento — entre 2001 e 2015 — com Cora-Caroline Brinkmann, com quem tem um filho, o também piloto David Schumacher, o antigo automobilista tornou-se no segundo piloto da categoria rainha do automobilismo a assumir-se homossexual, depois do inglês Mike Beuttler, em 1973.
Foi através da rede social Instagram que Schumacher comunicou a sua homossexualidade. “A melhor coisa da vida é quando se tem o parceiro certo ao nosso lado, com quem podemos partilhar tudo”, escreveu o antigo piloto. A acompanhar a publicação surgiu uma fotografia de Ralf com o seu companheiro, Etienne, de nacionalidade francesa.
????️: "The best thing in life is when you have the right partner at your side, with whom you can share everything."
Six-time #F1 grand prix winner Ralf Schumacher has revealed he is in a same-sex relationship. ???? pic.twitter.com/gBqg12qie0
— The Race (@wearetherace) July 14, 2024
Também o companheiro expôs publicamente o relacionamento, partilhando uma fotografia com Ralf nas stories do Instagram, que incluía a legenda: “Acima das nuvens”.
Deste modo, Schumacher juntou-se a Mike Beuttler como os únicos pilotos da Fórmula 1 a assumirem a sua homossexualidade. O inglês, que morreu com apenas 48 anos devido a complicações decorrentes do vírus HIV, assumiu-se em 1973.
Ralf Schumacher esteve na Fórmula 1 entre 1997 e 2007, representando a Jordan, a Williams e a Toyota. Ao todo, participou em 182 Grandes Prémios, vencendo seis. Subiu ao pódio em 27 ocasiões e despediu-se no Grande Prémio do Brasil.