O Governo dos Açores revelou esta terça-feira que mais de 919 mil residentes já viajaram interilhas a 60 euros com Tarifa Açores, que entrou em vigor em junho de 2021.

“Desde a sua entrada em vigor, em junho de 2021, até maio de 2024, o número total de passageiros que utilizaram bilhetes de Tarifa Açores na região foi de 919.463“, revelou o vice-presidente do executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM).

Artur Lima falava em Santa Cruz da Graciosa na apresentação das conclusões do conselho do governo regional, que decidiu “aprovar a resolução que determina a manutenção, para o ano de 2024, do subsídio a atribuir em benefício do passageiro residente na Região Autónoma dos Açores”, conhecido por Tarifa Açores.

Quando questionado, o número dois do governo regional disse não ter os valores do custo daquela medida, destacando o “enorme impacto positivo” da tarifa na “promoção da circulação de pessoas e bens entre as ilhas”.

Posteriormente, o governo dos Açores esclareceu que a Tarifa Açores custou este ano cerca de 7,5 milhões de euros.

“Não é uma despesa, é um investimento. É um investimento na mobilidade de pessoas e bens. (…) É, sem dúvida, uma medida de grande sucesso, contrariando os desejos dos anteriores governos socialistas”, reforçou.

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A Tarifa Açores, que permite viagens áreas a 60 euros (ida e volta) interilhas para residentes, foi uma das bandeiras de José Manuel Bolieiro (PSD) durante a campanha das eleições regionais de 2020.

Em outubro de 2023, o governo regional alterou o valor máximo da despesa com a Tarifa Açores, que permite viagens aéreas interilhas a 60 euros para residentes, passando para 8,5 milhões de euros para acomodar o valor do subsídio naquele ano.

O executivo açoriano aprovou também a “manutenção, para o ano de 2024, do apoio, em benefício do passageiro” no transporte coletivo de passageiros designado por passe social gratuito e autorizou a abertura de concurso público no valor de 2,5 milhões de euros para a aquisição de equipamentos para os centros de resíduos do Pico e Faial.

O conselho do governo autorizou ainda a Secretaria da Agricultura e Alimentação a “criar um apoio financeiro a conceder aos agricultores ativos que no ano de 2021 tenham beneficiado do prémio ao abate de bovinos, ao abrigo do programa POSEI”.