A despesa em investigação e desenvolvimento (I&D) atingiu no ano passado 4,5 mil milhões de euros, representando 1,70% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados oficiais provisórios.

Os dados constam no Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN) 2023, publicado pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC).

Segundo as estatísticas, a despesa em I&D aumentou 10% em 2023 face a 2022.

Portugal fixou como meta atingir 3% do PIB em investigação e desenvolvimento até 2030 para convergir o país com a Europa.

A maioria da despesa realizada em 2023 em I&D concentrou-se, à semelhança de anos anteriores, nas empresas (63%) e nas universidades e nos institutos politécnicos (30%).

O Estado e as Instituições Privadas Sem Fins Lucrativos (IPSFL) foram responsáveis por 4% e 3% da despesa, respetivamente.

Comparativamente com 2022, a despesa em I&D aumentou em 2023 em todos os setores: empresas (+10%), ensino superior (+6%), Estado (+16%) e IPSFL (+22%).

Em 2023 havia 62.476 investigadores (+6% face a 2022), com a maioria a trabalhar nas universidades e nas empresas.

Os IPCTN são publicados anualmente pela DGEEC, sendo “o instrumento oficial de recolha e produção de informação estatística sobre atividades de I&D em Portugal”.

Os relatórios incluem dados sobre recursos humanos e financeiros afetos a I&D.

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