Três pessoas morreram nas praias portuguesas nos primeiros três meses da época balnear deste ano, entre maio e julho, com todos os casos a ocorrerem no Algarve, e foram registados 403 salvamentos, revelou esta quinta-feira a Autoridade Marítima Nacional (AMN).
Desde o último balanço até 30 de junho, que apontava para duas vítimas mortais nas praias portuguesas, a AMN registou uma morte na praia marítima vigiada Maria Luísa, em Albufeira, distrito de Faro, região do Algarve, que ocorreu em 16 de julho por “causas desconhecidas”.
As outras duas mortes registadas desde o início da época balnear, em 1 de maio, foram também no Algarve e ambas por “doença súbita”, com a primeira situação a ocorrer em 27 de maio numa zona marítima não vigiada no Algar de Benagil, em Lagoa, e a segunda em 6 de junho na praia marítima vigiada da Meia Praia, em Lagos, informou a Autoridade Marítima.
Em 2023, nos primeiros três meses da época balnear, houve sete mortes nas praias, das quais quatro por afogamento e três por ocorrência de “doença súbita”.
Nos três meses decorridos da época balnear deste ano, entre 1 de maio e 31 de julho, além de três vítimas mortais, a AMN contabilizou 403 salvamentos e 1.907 ações de primeiros socorros nas praias marítimas e fluviais ou lacustres, sob sua jurisdição.
Conforme o balanço dos primeiros dois meses da época balnear, em que se registaram 133 salvamentos e 584 ações de primeiros socorros, de acordo com dados da Autoridade Marítima, no mês de julho foram efetuados 270 salvamentos e 1.323 ações de primeiros socorros nas praias portuguesas.
A época balnear de 2024 decorre desde 1 de maio e até 30 de outubro, podendo os municípios estabelecer, dentro deste período, a época específica de cada zona.
Em 2023 foram registadas 43 mortes por afogamento e em 2022 foram 38, segundo a AMN.