O piloto qatari Nasser Al-Attiyah (Dacia), nos carros, e Ross Branch (Hero), nas motas, sagraram-se esta sexta-feira campeões mundiais de todo-o-terreno, após o Rali de Marrocos, última prova da temporada.

Al-Attiyah conquistou o título pela terceira vez ao vencer a prova marroquina, com o tempo de 14:26.34 horas, deixando na segunda posição o francês Sébastien Loeb (Dacia), vencedor da quinta e última etapa, a 5.10, com o belga Guillaume de Mévius (Mini) em terceiro, a 13.45.

O português João Ferreira (Mini) foi o 11.º, a pouco mais de uma hora de distância do vencedor, após a última etapa, de 273 quilómetros cronometrados, em que foi 27.º.

Nasser Al-Attiyah conquistou o título com 42 pontos de vantagem sobre o saudita Yazeed Al-Rajhi (Toyota).

Nas motas, o australiano Daniel Sanders (KTM) garantiu o triunfo na prova marroquina mas foi Ross Branch, do Botswana, a conquistar o título.

Sanders concluiu o Rali de Marrocos com o tempo de 15:45.06 horas, deixando na segunda posição o espanhol Tosha Schareina (Honda), a 11.07 minutos, com o argentino Luciano Benavides (KTM) em terceiro, a 21.03 minutos.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Ross Branch foi sexto classificado, a pouco mais de 45 minutos, mas garantiu o título com 12 pontos de vantagem sobre o francês Adrien van Beveren (Honda).

Neste particular, o português Joaquim Rodrigues Jr., diretor desportivo da Hero, levou a melhor sobre o algarvio Ruben Faria, diretor desportivo da Honda.

No entanto, a marca nipónica conquistou o título de construtores pelo terceiro ano consecutivo.

“Estivemos perto de vencer o título de pilotos mas ficou fora de alcance, pelo que quero dar os parabéns ao Ross Branch. Pelo lado positivo, somos campeões de construtores pela terceira vez consecutiva. Agora temos de continuar a trabalhar porque o próximo objetivo é vencer o Rali Dakar de 2025”, disse Ruben Faria.

António Maio (Yamaha) foi o melhor português, ao terminar na 15.ª posição, oitavo entre os pilotos da categoria Rally GP.

“Correu tudo bastante bem. Hoje houve apenas uma nota mais difícil de encontrar e onde perdi bastante tempo, mas foi bom, foi sempre a rolar e a um bom ritmo. A mota esteve impecável. Estou muito feliz com a nossa prestação. Poder chegar ao fim do rali com este ritmo e sem problemas é ótimo, é um bom indicador para o Dakar que será dentro de três meses”, sublinhou o alentejano, campeão nacional em título.