Sete espetáculos preenchem o programa do 10.º encontro teatral “Cenas de Novembro”, promovido pela companhia BAAL17 e que vai decorrer em Serpa, no distrito de Beja, entre esta sexta-feira e 24 de novembro, foi revelado esta quinta-feira.
Em comunicado, a BAAL17 — Companhia de Teatro, sediada em Serpa, explicou que a iniciativa vai ter lugar no cineteatro municipal desta cidade alentejana, integrando peças “para todas as idades e (quase) todos os gostos”.
Os espetáculos, “apresentados por companhias de norte a sul do país”, são dirigidos ao público adulto, às sextas-feiras, e às crianças e suas famílias, aos domingos à tarde.
A peça de abertura do encontro, na sexta-feira, intitula-se “Projeto Shakespeare, Todos Menos o Ricardo — 1.ª Fase” e vai ser protagonizada pela Oficina de Teatro de Serpa.
“O espetáculo, à semelhança de outros como Camino Real (2018) ou Ruptura (2021), apresenta um primeiro momento protagonizado pela Oficina de Teatro de Serpa, a quem se juntará, em fases posteriores, a comunidade” local, indicou a BAAL17.
Outro dos destaques do programa, de acordo com a organização, é a estreia de “BANG“, no dia 24, uma coprodução entre a BAAL17 e Carolina Serrão, no âmbito do projeto “SALTO 2024”, que é uma open call (chamada aberta) lançada pela companhia alentejana e destinada a jovens encenadores.
O espetáculo, que vai ser também apresentado entre os dias 25 e 27 para alunos do 1.º ciclo do concelho de Serpa, propõe “uma viagem pela imaginação, passando pela criatividade“, inspirada no livro “Como ver coisas invisíveis“, de Isabel Minhós Martins e com ilustração de Madalena Matoso.
A companhia Teatrão, de Coimbra, vai apresentar na cidade alentejana “Os Cadáveres são Bons para Esconder Minas”, no dia 8.
“Com dramaturgia de Jorge Palinhos e encenação de Isabel Craveiro, o espetáculo transporta-nos para a Guerra Colonial“, procurando “compreender as suas implicações para toda uma geração e de que modo as suas repercussões chegam aos nossos dias”.
Pelo encontro “Cenas de Novembro”, vai passar também, no dia 10, “Respirar (doze vezes)“, das companhias Art’Imagem, teatromosca e La Tête Noir, com texto de Marie Suel, que aborda “os medos, os de uma criança no início de sua vida e, no extremo oposto, os de um velho homem”.
O público vai poder assistir, no dia 15, à recém-estreada “Florbela, Florbela“, uma coprodução do Centro Dramático de Évora (Cendrev) e da Éter – Produção Cultural, que homenageia a poetisa alentejana Florbela Espanca (1894-1930).
O programa fica completo com “História de Um Gato e da Gaivota que o Ensinou a Voar” (dia 17), uma criação conjunta do teatromosca e Hipérion Projeto Teatral, a partir do livro do mesmo nome do escritor chileno Luis Sepúlveda, e a peça de teatro físico “Une Historie Vraie” (dia 22), da companhia GATO, SA, de Vila Nova de Santo André, no concelho de Santiago do Cacém.