Depois de se remeterem ao silêncio no início da fase de instrução da Operação Pretoriano, o ex-líder dos Super Dragões, Fernando Madureira, e a mulher, Sandra Madureira, estão na manhã desta terça-feira de volta ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto.
O arranque da instrução do processo, que tem entre os nove arguidos Fernando Madureira, foi adiado no dia 25 de outubro pela segunda semana consecutiva, devido à greve dos oficiais de justiça, mas começou na manhã da segunda-feira da semana passada, 28 de outubro.
Em causa está a designada operação Pretoriano, cuja acusação do Ministério Público (MP) denuncia uma eventual tentativa de os Super Dragões “criarem um clima de intimidação e medo” numa Assembleia Geral (AG) do FC Porto, em 13 de novembro de 2023, na qual houve vários incidentes e agressões, para que fosse aprovada uma revisão estatutária “do interesse da direção” do clube, então liderado por Pinto da Costa.
Fernando Madureira é o único arguido em prisão preventiva, enquanto os restantes oito foram sendo libertados em diferentes fases, incluindo Sandra Madureira, Fernando Saul, Vítor Catão ou Hugo Carneiro, apelidado de “Polaco” e igualmente com ligações à claque.