A Câmara do Porto está a efetuar até domingo um inquérito às deslocações diárias e modos de transporte dos portuenses com o objetivo de elaborar um Plano de Mobilidade Urbana e Sustentável da cidade.
Num email enviado esta segunda-feira a munícipes, a autarquia apela à participação dos cidadãos, referindo que o inquérito — disponível aqui — demora “apenas cinco minutos a ser respondido”.
“Pretendemos conhecer e caracterizar os padrões de mobilidade da população portuense. Para isso, é fundamental que os cidadãos facultem informação real e fidedigna sobre as suas necessidades, motivações e opiniões no que respeita ao sistema de mobilidade da cidade do Porto”, refere.
Após a fase de diagnóstico, “seguir-se-á a elaboração de um plano de ação definindo medidas específicas para os modos pedonal e ciclável, o transporte público, o transporte turístico, a circulação automóvel, o estacionamento e a logística urbana”.
“A partir do documento, vamos delinear uma estratégia que redefina o sistema de mobilidade da cidade, tendo em vista a sua expansão e otimização”, explica a autarquia.
Acrescenta que “o plano tem, pois, o propósito de melhorar a eficiência do sistema de mobilidade, promovendo uma transferência gradual para modos mais sustentáveis em termos ambientais, económicos e sociais. Queremos, com este plano, que a cidade do Porto se torne um modelo a seguir no que diz respeito à mobilidade sustentável”.
O documento, cuja elaboração foi adjudicada à empresa OPT — Optimização e Planeamento de Transportes, será apresentado publicamente em 2025, em data ainda não determinada.
Em outubro, a Câmara do Porto anunciou o desenvolvimento de “um plano de ação que incluirá medidas para melhorar os modos ativos, o transporte público, logística urbana, a circulação automóvel e o estacionamento”.
“Reconhecendo como fundamental compreender os hábitos e as necessidades de deslocação da população para a definição do plano, o preenchimento do inquérito permitirá, igualmente, conhecer melhor as motivações e opiniões sobre o estado atual da mobilidade no Porto”, referia a autarquia.