O município de Braga vai investir, em 2025, 200 mil euros em 12 projetos que visam dar mais qualidade de vida a bairros da cidade, com atividades culturais, desportivas, sociais e recreativas.
Trata-se da terceira edição do “Viva o bairro”, um programa criado pela empresa municipal de habitação (Bragahabit), em parceria com a câmara, e dinamizado sobretudo pelas associações de moradores.
Segundo o administrador da Bragahabit, Carlos Videira, nove dos projetos dão sequência aos já implementados nas edições anteriores, sendo os restantes três novos.
“O objetivo é criar territórios mais agradáveis, tanto para viver como para visitar e assistir ao que lá foi feito”, referiu.
Já o presidente da Câmara, Ricardo Rio, enfatizou o objetivo de estimular o envolvimento dos moradores na gestão pública dos respetivos bairros.
Rio aludiu a “projetos absolutamente extraordinários, com largo alcance e impacto” nos territórios.
Os projetos aprovados são financiados a 100% e até ao montante máximo de 20 mil euros.
Um dos projetos é da responsabilidade da Associação de Moradores de Montélios e S. Frutuoso, que vai aplicar os 20 mil euros com que foi contemplada na pintura de todo o loteamento com arte urbana e na dinamização, aos domingos de manhã, de caminhadas e sessões de zumba, ioga e pilates, além de visitas culturais aos vários pontos de interesse de Braga.
“Pretendemos ainda dar a conhecer Braga, sobretudo aos muitos que cá moram e são oriundos de outros países”, disse o presidente daquela associação, Adolfo Reis.
Já a delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa vai desenvolver um projeto com aulas de dança oriental, boxe guitarra destinadas sobretudo a crianças da comunidade cigana do bairro de Santa Tecla, mas também aberto aos moradores das freguesias vizinhas, a um valor simbólico.
A criação de um parque de merendas e lazer, atividades para bem envelhecer e para alegrar os bairros são outros dos projetos aprovados nesta terceira edição.
O “Viva o bairro” tem como objetivo, desde logo, promover o desenvolvimento local, fomentando a cidadania ativa, a capacidade de auto-organização e a procura coletiva de soluções, através da participação da população na melhoria das suas condições de vida.
Contribuir para uma efetiva melhoria dos espaços intervencionados de forma a permitir e reforçar a sua integração na cidade, sem discriminações no acesso aos bens e serviços que a todos são devidos, e criar um clima favorável ao desenvolvimento pessoal e da iniciativa local são outros objetivos.