Michel Platini declarou esta quinta-feira que, caso as acusações de corrupção relativas ao Mundial 2022 no Qatar sejam provadas, “haverá a necessidade de nova votação e de sanções”. O Presidente da UEFA não se arrepende de ter votado no Qatar e mantém a convicção de que “foi a escolha certa para a FIFA e para o futebol mundial”.

Quanto às notícias surgidas esta semana de que Platini se teria encontrado com Mohamed Bin Hammamm – suspeito de compra de votos -, secretamente, antes da votação para a escolha do país anfitrião da competição em 2022, o francês diz que é um esforço organizado para o denegrir. “Eu encontrei-me com este colega 10 mil vezes nos últimos 15 anos. Porque teria um encontro secreto com ele?”, pergunta. “Desde há um ano têm feito de tudo para me desacreditar, independentemente do que faça. É fácil alimentar o público que passa o seu tempo a denegrir-te nas redes sociais. Há empresas que são especialistas nisto. Não é difícil, basta pagar”, acrescenta.

Durante a próxima semana, a FIFA deverá revelar na totalidade a investigação efetuada às votações para o Mundial do Qatar e também o da Rússia, a realizar-se em 2018. Platini admite que há “muitos interesses em jogo” e que o que quer que venha a acontecer não afetará a sua decisão de concorrer ou não à liderança da FIFA, em maio do próximo ano. O Presidente da UEFA afirmou que comunicará essa decisão em agosto.

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