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"Chocalhadas": Rui Miguel Pedrosa fotografou os demónios que saem à rua em Podence e agora vai revelá-los

Projeto fotográfico do fotojornalista Rui Miguel Pedrosa, com o título "Chocalhadas", vai estar em exposição em Podence. Esta mostra pretende mostrar a tradição de protagonizada pelos Caretos.

O fotojornalista natural de Leiria expõe em Podence um projeto fotográfico sobre os Caretos daquela localidade, entitulado de “Chocalhadas” e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, marca presença na inauguração da exposição num dia que fica marcado pelo início das festividades do “Carnaval mais genuíno de Portugal”.

Segundo o autor, os Caretos são “seres misteriosos que fazem nascer um sentimento de curiosidade envolta em bruma e receio. Por um lado, um movimento frenético de cor e som (através dos chocalhos que transportam), mas com rostos diabólicos, intimidantes e assustadores”.

Todos os anos os Caretos saem à rua nas festividades carnavalescas. A sua origem, conta-se, remonta a uma sociedade secreta que, sob o anonimato assegurado pelo disfarce, gozava de uma liberdade sem paralelo, com o poder de castigar, destruir, mas também de provocar, acariciar e exaltar os sentidos, explica Rui Miguel Pedrosa. Acredita-se que os atos errantes dos Caretos seriam uma maneira de expurgar o mal e purificar a comunidade, conclui.

Património Cultural Imaterial da Humanidade o  verdadeiro motivo que move o Careto é apanhar raparigas solteiras para as “chocalhar” (movimento simbolizando o acasalamento). Neste ritual, os trajes são passados de pai para filho, e restaurados, para que a sua utilização possa perpetuar-se no tempo.

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E se antigamente eram apenas os rapazes solteiros que se vestiam de Caretos para “chocalhar” mulheres solteiras, hoje esta é uma tradição que estende para além da idade e do género. A contribuição feminina tornou-se importante para a continuidade da tradição. Ao mesmo tempo, é um reflexo da contemporaneidade, quando a mulher passa a assumir papéis antes exclusivamente designados aos homens.

A exposição pode ser visitada na Casa do Careto de dia 17 de fevereiro até 30 de abril, das 9h às 12h30 e das 14h às 17h30.

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