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Evolução digital: o que as PME precisam

Evolução tecnológica, literacia digital e velocidade. Conceitos-chave para planear o futuro e dominar o presente.

A evolução digital é um processo inexorável que esteve em foco durante o evento Unlock Digital Evolution, da PHC Software, onde desvendámos os itinerários de sucesso que podem e devem, desde já, ser seguidos pelas empresas na economia global.

Tivemos a oportunidade de assistir a duas talks sobre o “estado da arte” da evolução digital, com os especialistas Daniel Traça, reitor da Nova School of Business and Economics (NOVA SBE), e Vanda de Jesus, diretora executiva do Portugal Digital, convidados especiais que partilharam os seus insights sobre o momento presente e as estratégias para o futuro.

A par das intervenções de Ricardo Parreira, no warm-up, e de especialistas da PHC Software, acompanhámos também os testemunhos de alguns convidados, responsáveis de empresas que configuram use cases de tecnologia PHC, nomeadamente, a Sacoor Brothers, o designer Luís Onofre, o Grupo SCOF e a consultora Bright Partners. Num registo eficaz e inspirador, o Unlock Digital Evolution condensou uma sequência de momentos de reflexão, com apresentação de Diana Duarte.

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A transição digital implica uma mudança cultural na forma como entendemos a tecnologia e como a podemos utilizar em benefício das empresas e das pessoas. As tecnologias digitais trouxeram as redes sociais, a comunicação online, acelerando a globalização e, com isso, estimulando a necessidade de obter o máximo conhecimento a partir dos dados. Não será por acaso que alguns autores defendem que os dados são o petróleo deste século.

No mundo atual, a mudança é uma das poucas constantes. E este aparente paradoxo demonstra que as empresas têm de mudar, necessariamente, se quiserem manter a sua competitividade.

Mudar atitudes

“Transformação digital não é instalar o Teams ou o Zoom, criar um website ou mesmo instalar um workflow para reduzir pessoal”, destacou Daniel Traça na sua talk, adiantando que “a questão mais importante é a cultura que se cria: mais inovadora, mais descentralizada, mais espírito de equipa, mais sentido de propósito – tudo para ser mais ágil”.

De acordo com o estudo Google-BCG e da Nova SBE, realizado em 2019, foi projetado um prémio de 20 mil milhões de Euros para o PIB português, em 2025, caso Portugal consiga posicionar-se como um hub digital da Europa. Isto implica que os players da economia portuguesa sejam capazes de assumir uma maior maturidade digital dos seus modelos de negócio.

No entanto, apesar da transformação digital abrir oportunidades bastantes interessantes para as organizações, “a taxa de sucesso de programas de transformação digital é inferior a 20%”, referiu o reitor da Nova SBE, de acordo com diversas fontes académicas.

“A taxa de sucesso de programas de transformação digital é inferior a 20%”
Daniel Traça, Reitor NOVA SBE

A capacidade de internacionalizar negócios de qualquer dimensão foi outro dos temas em destaque, “envolvendo um sentido de inovação e de internacionalização, uma mudança de atitude, uma capacidade de ver mais longe.”  O professor referiu ainda o exemplo dos restaurantes que recorrem aos meios digitais para fazer entregas ao domicílio. Uma reinvenção do mercado que veio para ficar e que, mesmo quando acabar a pandemia, promete alterar a relação entre os clientes e o setor da restauração. “Os restaurantes que estiverem já a pensar como vão tirar partido desta alteração cultural, como vão inovar, como vão comunicar, serão os que ganharão competitividade”, salientou Daniel Traça.

A capacidade de alavancar a tecnologia para melhorar serviços, captar novos mercados ou reduzir custos vai continuar a ser decisiva, particularmente em Portugal, onde “muitos gestores de PME apresentam uma dificuldade geracional e até educacional em absorver tanta mudança”, acrescentou. “Quem não está a pensar no futuro, está no passado”, disse Daniel Traça, defendendo que “é fundamental profissionalizar e envolver as gerações mais novas, descentralizar e empoderar quem tem uma atitude vanguardista e futurista.”

Os desafios na forma como comunicamos, nos organizamos e trabalhamos em equipa foram o ponto de partida para a reflexão de Vanda de Jesus, diretora executiva do Portugal Digital, que destacou alguns efeitos da rápida adaptação ao digital e algumas lacunas no panorama português, nomeadamente em termos de literacia digital. Segundo o Índice de Digitalização da Economia e da Sociedade (DESI) 2020, “há ainda uma percentagem de cerca de 18% da população que nunca utilizou a internet, e apenas 52% possuem competências digitais básicas, ou mais do que básicas, que é também, em média, por extrapolação, a qualificação dos nossos empresários”, salientou.

A diretora do Portugal Digital apresentou os três pilares nos quais assenta o Plano de Ação para a Transição Digital, dirigido à capacitação e inclusão digital dos cidadãos. Falando de um novo mindset ao nível da gestão, a dirigente destacou a convergência entre empregados e empregadores expressa no facto de “cerca de metade considerarem que no futuro próximo a realidade passará por ter dois a três dias de teletrabalho por semana”.

Vanda de Jesus destacou ainda dois programas que fazem parte do Plano de Transição Digital:  o Emprego + Digital, que permitirá formar 25 mil pessoas para a área digital e conta com um investimento público de 6,3 milhões de euros por parte do IEFP, mas que será ampliado com o Plano de Recuperação e Resiliência; e os Digital Innovation Hubs, que funcionam como uma rede nacional de polos de inovação digital, ligados aos clusters de competitividade e centros de interface tecnológico, permitindo às empresas automatizar processos e apostar na inovação.

A responsável pelo Portugal Digital referiu que a digitalização do Estado representa uma “maior democratização no acesso aos serviços públicos, uma administração pública mais dinâmica, mais capaz de responder à procura e mais bem organizada nos seus processos”. Através de medidas como a digitalização dos serviços públicos ou através do aumento da oferta e tradução de serviços digitais de interesse à internacionalização no ePortugal, o “Plano de Transição Digital visa aproveitar ao máximo a diversidade do tecido empresarial português,” com o objetivo de tornar o país num benchmark da digitalização em toda a Europa.

“O Plano de Transição Digital visa aproveitar ao máximo a diversidade do tecido empresarial português”
Vanda de Jesus, Diretora-Executiva do Portugal Digital

O Unlock prosseguiu com as intervenções dos especialistas da PHC, explorando os benefícios das soluções de ERP, de eCommerce, de gestão de pessoas e de mobilidade.

Confiar na tecnologia

“Mais de quatro em cada cinco gestores indicam ter dificuldades na escolha de um software de gestão. E 24% diz mesmo que tem dificuldades em perceber se o mesmo é adequado à sua empresa”, salientou Francisco Caselli. O diretor PHC de Performance Analytics elencou os quatro vetores fundamentais que permitem a evolução digital das médias empresas, em termos de software.

“Mais de quatro em cada cinco gestores afirmam ter dificuldades na escolha de um software de gestão”
Francisco Caselli, Diretor de Performance Analytics da PHC Software

O core ou núcleo, deve ter funcionalidades avançadas que englobem a gestão de clientes, fornecedores, stocks, tesouraria, passando pela contabilidade e imobilizado. A área de People Experience — que inclui a gestão do talento, a inteligência coletiva e a colaboração — é um fator de diferenciação crucial hoje em dia. O vetor Customer Experience, porque o cliente tem de estar no centro de tudo, deve privilegiar soluções de angariação de novos clientes, ao mesmo tempo que assegura a manutenção da base atual e o serviço pós-venda. Finalmente, as soluções setoriais, porque qualquer empresa precisa de software pensado e adaptado às especificidades de cada negócio. Francisco Caselli ressalvou ainda que “há casos em que estes quatro pilares não são suficientes, sendo necessário incluir duas áreas de suporte absolutamente imprescindíveis: a área de Business Analytics, com dashboards configuráveis, e a área de suporte ao ERP que é a Framework de personalização e extensão”.

Um estudo da PHC, realizado em 2020, mostrou que 80% das PME ainda não apostaram no eCommerce. Este dado reforça a ideia de que “a maior parte dos gestores são emigrantes digitais”, segundo Rogério Canhoto, “que criaram os seus negócios há 30 ou 40 anos, e chegaram ao sucesso num mercado tradicional” quando ainda não se falava em digital. O Chief Business Officer da PHC partilhou a sua visão sobre o futuro do eCommerce, numa altura em que, considera, muitos empresários não têm competências nas suas equipas e falta-lhes estratégia para apostar em novos canais de venda. “As previsões dos analistas de mercado indicam que, em 2040, 95% das compras vão ser feitas através do comércio eletrónico”, salientou, e apontou três fatores de sucesso: criar a melhor customer experience, gerir o negócio em tempo real e começar a vender rapidamente.

“As previsões dos analistas de mercado indicam que, em 2040, 95% das compras vão ser feitas através do comércio eletrónico”
Rogério Canhoto, Chief Business Officer da PHC Software

O software deve gerir a experiência do consumidor em toda a linha, sendo fundamental ter uma perspetiva 360 graus da relação com o cliente. Para Rogério Canhoto é crucial evitar o erro de “investir em soluções pontuais e que não estão integradas com o resto da organização”, até porque existem soluções de eCommerce totalmente prontas a usar, “adaptáveis à realidade das empresas e integradas com o software de gestão, permitindo uma visão global da empresa.”

A importância da experiência alargou-se a todos os aspetos da nossa vida e, em termos profissionais, a valorização das componentes informais do trabalho e do ambiente relacional das empresas adquiriu um valor fulcral. Foi neste sentido que Luís Antunes lançou a questão que vale um milhão de dólares: “Como podemos fazer com que os colaboradores adorem trabalhar na empresa?”. O diretor de recursos humanos da PHC falou das soluções de HR desenhadas para “proporcionar a melhor experiência, em todos os pontos de contacto entre o colaborador e a empresa”, de modo a que cada momento seja uma experiência única, com foco no “desenvolvimento de carreira, bem-estar, felicidade e produtividade”. E para criar a melhor People Experience, é fundamental evoluir a gestão dos colaboradores para a melhor experiência possível, só possível através de uma solução de software focada no tema. Depois, é preciso evoluir a integração de todos os processos e evoluir a colaboração.

O esforço manual em tarefas administrativas não é eficiente, pelo que é fundamental ter toda a informação integrada e os processos automatizados. “Gerir o ativo mais valioso da empresa, as pessoas, significa ter ferramentas que façam muito mais do que simplesmente processar vencimentos”, salientou Luís Antunes.

“Gerir o ativo mais valioso da empresa, as pessoas, significa ter ferramentas que façam muito mais do que simplesmente processar vencimentos”
Luis Antunes, Diretor de Recursos Humanos da PHC Software

Prevê-se que as empresas passem a ter parte dos colaboradores no escritório e parte em teletrabalho, neste sentido, “as empresas que não estiverem digitalizadas e com uma solução colaborativa e de gestão de projetos não terão a capacidade de gerir de forma híbrida”, concluiu o diretor de recursos humanos da PHC.

“A mobilidade é um requisito obrigatório para a evolução digital das empresas”, afirmou Filipa Garcia, digital marketing leader da PHC, a propósito dos benefícios das soluções de mobilidade na gestão. Hoje, mais do que nunca, é importante que o gestor consiga aceder, a qualquer hora e em qualquer lugar, a toda a informação que necessita gerir, e de forma rápida e prática. Para isso, a solução é um software online, na cloud. Desta forma, qualquer gestor vai ganhar controlo e produtividade. “É preciso saber mais cedo, reagir mais rápido, ser mais ágil para conseguir bater a concorrência”, lembrou Filipa Garcia, reforçando que “a mobilidade no trabalho já deixou de ser um opcional e é cada vez mais uma necessidade fundamental.”

“É preciso saber mais cedo, reagir mais rápido, ser mais ágil para conseguir bater a concorrência”
Filipa Garcia, Digital Marketing Leader da PHC Software

Estudos indicam que 85% dos gestores de PME defendem o trabalho remoto, e, como salientou a digital marketing leader da PHC, “maior autonomia das equipas e modelos de trabalho mais flexíveis, que privilegiem o equilíbrio entre a vida pessoal e trabalho, são dois dos fatores críticos que mais podem contribuir para um aumento da produtividade das empresas”.

Para confirmar todas estas mais-valias na utilização do software, no evento participaram, ainda, clientes da PHC Software, considerados pela marca como case studies. Nuno Sousa, CFO da Sacoor Brothers Portugal, marca que implementou a solução de gestão completa ERP; Luis Onofre, designer e criador, que escolheu as soluções de eCommerce da PHC para a sua marca; Hélder Pereira, porta-voz do Grupo SCOF, que utiliza a solução de RH e gestão de pessoas; e João Virott da Costa, fundador e chairman da Bright Partners, uma consultora que adotou a solução de mobilidade PHC Go falaram sobre a sua experiência com os produtos PHC e de que forma os mesmos os ajudaram a alavancar os seus negócios.

Soluções para qualquer negócio

Durante o último ano, as empresas tiveram de se adaptar muito rapidamente a novas circunstâncias, com setores onde a procura se multiplicou e outros em que literalmente desapareceu. Agilidade e resiliência têm sido fundamentais para manter e aumentar os níveis de colaboração e performance, para gerir e planear de modo proactivo as operações a médio e longo prazo.

Automatizar tarefas e capacitar digitalmente os colaboradores das empresas permite libertar mais tempo para a gestão, para a melhoria da produtividade e dos resultados. Por isso, todas as empresas precisam de desenvolver um sistema nervoso digital que permita reagir instantaneamente às disrupções e às solicitações do mercado.

Ao ritmo a que a tecnologia evolui, para manter a competitividade é preciso estar atualizado com as mais recentes aplicações. A inovação é crucial para fazer mais com menos e a criatividade traduz-se na capacidade inventiva perante a resolução de novos problemas. Sem este triângulo virtuoso, devidamente articulado, será difícil alcançar a excelência e garantir uma posição competitiva.

Movidos pelo propósito “better management for happier people”, na PHC Software são identificadas as soluções que permitirão às empresas dominar a transformação digital, ao mesmo tempo que lhe podem proporcionar o crescimento, a longo prazo.

“Hoje não é possível ter sucesso sem recurso à tecnologia, e, nesse sentido, todos os negócios precisam de software”, referiu Ricardo Parreira, CEO da PHC, deixando claro que o “software é que deve adaptar-se às empresas, servir as necessidades dos negócios da forma mais competente e eficaz, de acordo com as expectativas dos clientes”.  O CEO destacou ainda a emergência de “um sistema nervoso digital que tem de ligar toda a empresa de modo orgânico, facilitando a comunicação”.

De acordo com o estudo publicado no Guia para a Transformação Digital das PME, “90% das empresas estão já a planear a evolução digital, tendo como principal objetivo melhorar processos”. Todas as empresas apresentam desafios comuns que exigem soluções de gestão abrangentes e adaptáveis. Do eCommerce, ao HR analytics, à Mobilidade, passando pelo ERP, a digitalização vai continuar a aumentar a um ritmo sem precedentes. É obrigatório, para qualquer gestor, acelerar os seus planos de transição para o mundo digital.

No wrap-up do evento, ficou clara a ideia de que “a evolução digital já não é uma escolha, mas antes um requisito essencial para responder às expectativas dos clientes. É uma necessidade e traz, de facto, oportunidades para a gestão de todas as empresas”.

“A evolução digital já não é uma escolha, é um requisito essencial para responder às expectativas dos clientes”
Ricardo Parreira, CEO da PHC Software

Ricardo Parreira destacou ainda que “ser mais digital significa, na realidade, obter o melhor rendimento da empresa e das pessoas”, a propósito do facto de três em cada quatro empresas considerarem que não correm riscos de ser ultrapassadas por um concorrente que usa tecnologia.

O futuro já começou e o salto digital é inevitável, porque as empresas mais bem preparadas ao nível da gestão vão ser as mais competitivas na próxima década. Um dos grandes desafios vai continuar a ser o combate contra a infoexclusão. É urgente requalificar e reformular competências de forma rápida e eficiente para conseguir incluir todos os setores da sociedade. Ninguém tem dúvidas de que a digitalização vai criar várias disrupções e isto significa uma grande responsabilidade de todas as instituições e empresas para que ninguém fique para trás.

Mais sobre a PHC Software: https://jo.my/lp-unlock-digital-evolution-observador

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