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Autores: Ana Pimentel, Pedro Esteves, David Almas, Ana Cristina Marques, Edgar Caetano, Hugo Tavares da Silva e Miguel Videira Rodrigues
Joseph Gordon-Levitt
O Mr. Hollywood que quer unir artistas online
Nome: Joseph Gordon-Levitt
Idade: 35 anos
O que faz: Ator e empresário
Quando fala: 7 de novembro, 7h05 (Centre Stage); 9 de novembro, 16h10 (Content Makers); 10 de novembro, 16h10 (Centre Stage)
Ator e empresário, longe vai o tempo em que deu vida a um rapaz tímido e apaixonado, desesperado por conseguir um encontro com a miúda arrebatadora do liceu, no filme “10 Coisas que Odeio em Ti”. De lá para cá, Joseph Gordon-Levitt voltou a sofrer de amores em “(500) Dias de Verão”, mas nada que fizesse estragos de maior. Atualmente, leva no currículo experiências bem mais felizes. Em 2005, uniu esforços com o irmão Dan e lançou a HitRECord, uma produtora de conteúdos colaborativos com um ADN bem diferente do habitual.
“O objetivo aqui é fazermos coisas juntos”, começa por dizer Joseph Gordon-Levitt, 35 anos, no vídeo de apresentação do projeto que ajudou a criar.
A comunidade é online, sim, mas a ideia não é ficar a par do que amigos ou celebridades andam a fazer, é a de alimentar a veia criativa de anónimos. Como? Permitindo que pessoas de vários pontos do globo possam criar todo o tipo de arte e média — de curtas-metragens que passaram em festivais de cinema a livros publicados e discos lançados –, mas também trabalhar nos conteúdos de outros utilizadores. De referir o programa de televisão “HitRecord on TV” já vencedor de um Emmy, e que passa no canal norte-americano Pivot, onde são exibidos alguns dos conteúdos feitos a várias mãos.
Sempre que as produções fazem dinheiro, os diferentes colaboradores são devidamente pagos. E há mesmo artistas de todos os tipos, como fotógrafos, ilustradores, escritores, designers gráficos ou, simplesmente, alguém com uma história para contar ou algo por dizer. As decisões finais sobre os conteúdos cabem a Joseph Gordon-Levitt, o diretor da empresa que desde 2010 já pagou quase 2 milhões de dólares (1,8 milhões de euros) a colaboradores em todo o mundo.
O ator, cujo papel mais recente é o de Edward Snowden no filme “Snowden”, de Oliver Stone — que estreou nas salas de cinema portuguesas em setembro deste ano — , vai falar no terceiro dia da Web Summit. O tema de conversa será a forma como a tecnologia pode ajudar a construir comunidades criativas.
Mike Schroepfer
O génio do Facebook que é apaixonado pela Inteligência Artificial
Nome: Mike Schroepfer
Idade: 41 anos
O que faz: Diretor tecnológico do Facebook
Quando fala: 8 de novembro, 9h45 (Centre Stage)
Schroepfer tem trabalhado sobretudo com Inteligência Artificial no Facebook. A sua equipa tem estado focada em desenvolver uma experiência mais simplificada deste tipo de tecnologia. O sistema de Inteligência Artificial do Facebook é utilizado especialmente no Feed de Notícias, o mural onde aparecem as publicações dos seus amigos e das páginas que subscreve. Segundo o Business Insider, cada utilizador visualiza apenas cerca de 15/20 publicações dos vários milhões que a rede social pode mostrar.
A inteligência artificial é utilizada para escolher o que cada utilizador prefere ver ou ignorar e tem sido uma das grandes apostas da empresa liderada por Mark Zuckerberg. “Nós fazemos isto para milhares de milhões de pessoas por dia, milhares de milhões de vezes por dia com milhares de milhões de publicações diárias”, afirmou Mike Schroepfer numa conferência, em abril de 2016.
Numa entrevista à CNBC, o diretor tecnológico afirmou que, “por mês, 800 milhões de pessoas conseguem ver publicações traduzidas de outras línguas através do uso da Inteligência Artificial, assegurando assim que as pessoas conseguem ligar-se ao Facebook como quiserem”.
É graças ao investimento e à evolução da Inteligência Artificial que a tradução de várias línguas tem vindo a melhorar e está hoje mais próxima daquilo que é o discurso normal (em vez da tradução feita palavra a palavra). As publicações abusivas também são denunciadas automaticamente antes de se tornarem públicas e o próximo passo é conseguir uma assistente pessoal que combine o ser humano e a máquina num só, como explicou Schroepfer à revista Fortune.
O diretor tecnológico do Facebook formou-se na Universidade de Stanford e já passou por empresas como a Puffin Designs e a Reactivity, Inc. Foi fundador da CenterRun, empresa de software, que foi mais tarde comprada pela Sun Microsystems, onde Schroepfer foi diretor tecnológico. Entrou para a equipa do Facebook em 2008 e a Laptop Mag elegeu-o como uma das 25 pessoas mais influentes em tecnologia móvel.
Eric Wahlforss
O filósofo que é quem inova no SoundCloud
Nome: Eric Wahlforss
Idade: 37 anos
O que faz: Cofundador e Diretor Técnico do SoundCloud
Quando fala: 10 de novembro, 10h40 (Centre Stage); 10 de novembro, 14h00 (MusicNotes)
O streaming de música é hoje um mercado de gigantes, que teve um protagonista fundamental na divulgação de novos artistas. Em 2007, o SoundCloud apareceu destinado a servir de plataforma de promoção e intercâmbio entre profissionais da música, mas rapidamente foi absorvido pelo motor criativo de milhões de compositores e transformou-se numa rede social que liga os fãs aos artistas.
O SoundCloud tem, desde o início, três mais valias fundamentais que se tornaram um standard: é gratuito para produtores e consumidores, tem um aspeto gráfico distinto e características técnicas de topo (entre elas a edição, a velocidade, possibilidade de partilha e integração).
Eric Wahlfross é um empreendedor e o cofundador e responsável pela inovação tecnológica do SoundClound. Com formação superior em Filosofia, Economia, Gestão e Informática, começou a trabalhar como designer em 1995, numa empresa chamada Gate5, entretanto adquirida pela Nokia em 2007, precisamente o ano em que fundou a plataforma de música. Como se não bastasse — ainda que não seja surpreendente –, Eric é também compositor, conhecido no mundo da música eletrónica pelo nome de Forss.
Com sede em Berlim, Alemanha, o SoundCloud tem atualmente 175 milhões de utilizadores únicos, um número que eclipsa a concorrência (o Spotify tem um total de 100 milhões, 40 dos quais são subscritores pagos). Mas ao contrário dos grandes serviços de streaming de música, onde se inclui a Apple e a Google, o SoundCloud tem na base não “a música dos outros” mas os conteúdos de milhões de produtores. Ou seja, não partilha com as editoras discográficas as receitas de reprodução de conteúdos.
Daí que a grandeza dos tais 175 milhões de utilizadores únicos não corresponda a receitas de igual calibre: o SoundCloud tem apresentado prejuízos e pode vir a estar à venda num futuro próximo. Contudo, o responsável técnico do SoundCloud contraria estes dados, tendo anunciado recentemente, numa entrevista à Bloomberg, que “estão a contratar como nunca” e que as receitas estão também a crescer. Seja como for, os desafios são enormes. Conseguirá o SoundCloud continuar gratuito e independente?
Gianluca Vialli
O ex-futebolista que nasceu num castelo com 60 quartos
Nome: Gianluca Vialli
Idade: 52
Função: Ex-jogador da seleção italiana de futebol e cofundador da Tifosy
Quando fala: 9 de novembro, 12h55 (SportsTrade)
Em 1964, em Cremona, nasceu um rapaz especial que viveria uma história de encantar. Gianluca, filho de um milionário, cresceu num castelo com 60 quartos e decidiu viver para dar uns pontapés na bola. Fez-se jogador, daqueles daqui (agarrando orelha esquerda). A seguir foi treinador, depois apresentador de televisão e agora agarrou-se ao mundo fantástico das ideias fora da caixa. Depois de agitar o coração dos adeptos da Sampdoria e Juventus, Gianluca Vialli oferece agora uma ferramenta para os adeptos ajudarem clubes e projetos espalhados pelo mundo.
Como? O ex-futebolista é cofundador da Tifosy, a primeira plataforma que permite que os adeptos lancem campanhas de angariação de fundos para os seus clubes. E não só. Em maio de 2014, por exemplo, foi criada uma campanha para angariar 17 mil euros para levar raparigas que jogavam futebol de rua nas favelas do Rio de Janeiro ao Maracanã, para ver um jogo do Campeonato do Mundo. O objetivo foi cumprido.
Em andamento está outra campanha igualmente especial: a construção de um campo de futebol para a ilha de Lampedusa, em Itália, que tem recebido milhares de refugiados. O objetivo é juntar 100 mil euros até janeiro de 2017 –– ainda falta um bocadinho, pois contam apenas 58.936 euros. Há muitos outros projetos, como um que pretende levantar o Parma, que vive um abismo financeiro há anos, tendo acabado por descer algumas divisões. Até ao momento, 24 campanhas geraram quase um milhão de euros.
Gianluca Vialli estará em Lisboa para falar na conferência “The 21st century fan club”, que questiona e reflete sobre a possibilidade de os clubes poderem ou não beneficiar do fenómeno do crowdfunding. Vialli, de 52 anos, jogou na Cremonese, Sampdoria, Juventus e Chelsea. O avançado foi também uma das estrelas da seleção italiana nos anos 90.
Tom Hulme
O investidor da Google que podia ter sido físico
Nome: Tom Hulme
Idade: 40 anos
O que faz: General partner da GV (antiga Google Ventures), investidor
Quando fala: 10 de novembro, 15h10 (Future Societies)
“O design e a utilização divergem”, defendeu Tom Hulme numa conferência em Vancôver, no Canadá, em fevereiro passado. “A melhor forma de aprender o que as pessoas querem é lançar o vosso serviço”, aconselhou ao público. O britânico, que procura companhias tecnológicas de rápido crescimento para investir o dinheiro da Alphabet, tem muita experiência a lançar e selecionar serviços. É, simultaneamente, um orador a ouvir e um investidor a procurar pelos líderes de firmas tecnológicas à procura de investimento.
Antes de ser recrutado para o universo da Google, foi diretor de design para a Europa da IDEO, a consultora californiana de design que tem clientes como a Apple, a Coca-Cola ou a Ford. Hoje, Tom Hulme ainda é consultor da IDEO e diretor de negócios que lançou dentro desta firma: a OpenIDEO, uma plataforma aberta que pretende resolver problemas sociais através do design, e da OI Engine, um serviço comercial que casa o conhecimento das massas com as necessidades de design.
Hulme também é um investidor em nome próprio. Duas das 21 startups em que investiu foram adquiridas: a MileIQ, uma aplicação de registo de viagens, foi vendida à Microsoft; e a Llustre foi adquirida pela Fab.com, abrindo o mercado britânico ao portal norte-americano de comércio de produtos de design.
A carreira de Tom Hulme, um dos poucos jovens líderes do mundo segundo o Fórum Económico Mundial, começou no setor automóvel. Mesmo antes de finalizar o curso superior em Física já era gestor de fábrica da Marcos Sportscar. Quando ascendeu a diretor da companhia automóvel, Hulme diversificou-a para as corridas – subindo ao nível da Porsche e da Ferrari na gama GT –, o que conduziu a Marcos Sportscar (agora Marcos Engineering) a ser comprada por um grupo de investidores privados.
Depois da Marcos, Hulme fundou, em 2001, a Magnom, cujo principal produto é um filtro magnético de partículas ferrosas para a indústria automóvel. Teve entre os seus principais clientes a Ferrari, a Ducati e a Caterpillar. Foi após vender a empresa que se dedicou a investir em startups, além de finalizar um mestrado em gestão de empresas em Harvard. Formou-se com “grande distinção”.
Sean Rad
O jovem tímido que Tinderizou o amor
Nome: Sean Rad
Idade: 30 anos
Função: CEO do Tinder
Quando fala: 9 de novembro, 16h40 (Centre Stage)
Sean Rad tem 30 anos e é cofundador do Tinder. Disse ao Observador, numa entrevista publicada em julho, que lançou a app de encontros românticos (dating), porque queria resolver um problema seu e dos amigos. Porque era “tínido” para dizer “olá”, porque tinha medo da rejeição. Porque quis assegurar que toda a gente pode encontrar o amor. Na app que lançou em 2012, há utilizadores a fazer 26 milhões de matches (quando duas pessoas assinalam no Tinder que estão interessadas uma na outra) por dia. Em três anos, foram 11 mil milhões.
O CEO que teve de deixar de o ser — Sean Rad foi afastado do cargo depois de uma ação judicial que envolvia uma queixa de assédio sexual de uma das cofundadoras da app, num processo que envolvia outro co-fundador, seu ex-namorado e amigo de Sean Rad — e que voltou alguns meses depois, é aos 30 anos o rosto da app, que está presente em 196 países. Em Portugal, por exemplo, são feitos 2oo milhões de swipes (ato de deslizar o dedo para mostrar interesse no outro utilizador) por dia.
Sean Rad é um dos empreendedores norte-americanos que mais sucesso faz entre as gerações mais novas. Ao Observador, explicou que o Tinder é o reconhecimento de que o amor “não está reservado apenas a alguns sortudos” e que torna mais fácil conhecer pessoas. Aos líderes de empresas presentes na Web Summit, é provável que diga que não precisam de ser perfeitos em tudo. “Acho que quanto mais crescemos, melhor sabemos em que é que somos bons, no que queremos ser bons e naquilo em que não nos importamos de não ser”, disse ao Observador em julho.
A quem está agora a começar com uma startup, não hesita. Recomenda-lhes que olhem para os problemas reais que é preciso resolver. “Quando encontrarem essa empatia – entre aquilo que estão a tentar solucionar e as pessoas para quem querem solucionar esse mesmo problema –, então é aí que podem ter sucesso. Acho que essa é a coisa mais importante enquanto empreendedor. É estar ligado, quer aos teus clientes quer ao problema que estás a resolver”, explicou.
Ne-Yo
O “Let me Love You” na Web Summit
Nome: Ne-Yo
Idade: 37 anos
Função: Músico, compositor e produtor
Quando fala: 10 de novembro, 10h40 (Centre Stage); 10 de novembro, 11h45 (MusicNotes)
Se lhe chamarem Shaffer Chimere Smith o mais provável é ninguém saber de quem se trata, mas quando surge o nome Ne-Yo a conversa já é outra. Um dos artistas mais bem sucedido dos anos 2000 estará presente no palco da Web Summit, a 10 de novembro, na “Ne-Yo: In conversation”.
O músico e compositor ficou mais conhecido em 2004 depois de ter escrito a música “Let Me Love You” para o cantor Mario, música esta que ficou em número um no Hot 100 Hit e que, mais tarde, foi considerado o oitavo single mais bem sucedido da década.
Sete singles em nome próprio e cinco onde colaborou chegaram ao Top Ten de Hip-Hop e R&B na América. Como compositor, chegou a escrever várias músicas para diversos cantores, inclusive a música “Irreplaceable”, de Beyoncé, e “Take a Bow”, de Rihanna.
Nos últimos anos, Ne-Yo deixou a carreira como músico para segundo plano e tem-se focado mais na produção de outros artistas. Até à data, conta com sete álbuns em nome próprio. Ao longo da carreira já trabalhou com artistas de grande nome como Celine Dion, Whitney Houston, Carrie Underwood, Enrique Iglesias, Leona Lewis, Alexandra Burke entre muitos outros.
Bruce Aust
O homem que viu a bolha estoirar na fila da frente do Nasdaq
Nome: Bruce Aust
Idade: 52 anos
O que faz: Vice-presidente do Conselho de Administração do grupo Nasdaq OMX, empresa que opera a bolsa tecnológica norte-americana
Quando fala: 9 de novembro, 13h25 (Startup University)
Bruce Aust é um veterano da bolsa tecnológica norte-americana. Já trabalha no Nasdaq desde 1998, ou seja, teve um bilhete de primeira fila para assistir aos últimos anos da formação da bolha das empresas “dotcom”. E para assistir, também, é claro, ao estoiro da bolha, na viragem do século.
Talvez devido a essa experiência e às lições que tirou (e as lições que terá visto outros tirarem), Bruce Aust gosta de trabalhar de perto com as novas empresas emergentes. Tem sob a sua alçada a divisão do grupo que se relaciona diretamente com as novas empresas que querem dispersar o capital em bolsa – o Nasdaq Global Listing Services.
Foi sob a liderança de Aust que o Nasdaq atraiu algumas das suas operações mais mediáticas e valiosas. Alguns exemplos? A Google (hoje, Alphabet), a Tesla, o Facebook e a GoPro. Bruce Aust e a sua equipa conseguiram, também, tirar alguns clientes à bolsa rival — a New York Stock Exchange (NYSE) –, entre os quais a Vodafone, a Texas Instruments, a DreamWorks e a American Airlines.
Bruce Aust é, também, presidente de uma organização sem fins lucrativos chamada Nasdaq Entrepeneurial Center. A organização ajuda empreendedores (e aspirantes a tal), na qualidade de mentora, pelo que Bruce Aust deverá partilhar vários ensinamentos preciosos aos participantes na Web Summit.
Nikki Dryden
A nadadora olímpica que quer a tecnologia a vencer o doping
Chatting in the media room #cdnswimtrials with @nikkidryden #yul former nat team member and former @CalgarySwimming pic.twitter.com/Bt5bGcqG
— Swim Alberta (@SwimAlberta) March 31, 2012
Nome: Nikki Dryden
Idade: 41 anos
Função: atleta olímpica de natação
Quando fala: 8 de novembro, 14h20 (SportsTrade)
Começou na equipa nacional de natação do Canadá em 1990. Nikki tinha 15 anos. Bastaram-lhe dois anos para se estrear nuns Jogos Olímpicos (Barcelona). Estávamos em 1992 e a canadiana conseguiu um belo sexto lugar no 4×100 medley. Quatro anos depois voltou às águas olímpicas, em Atlanta. Em 2004 e 2008 voltou a sentir a magia daqueles corredores e pavilhões, mas agora colaborando para a revista SwimNews.
Estudou Direito e Relações Internacionais. Enquanto advogada, foca-se nos Direitos Humanos e na imigração. Nikki juntou-se a várias organizações de solidariedade, nomeadamente a Right to Play e a Swim Across America. Quando estalou a polémica em torno dos Jogos Olímpicos de Inverno em Socchi, na Rússia, a ex-nadadora foi uma das vozes mais críticas contra a homofobia observada.
Escreve, dá palestras e aconselha várias instituições e campanhas, como por exemplo a Team Darfur e a Human Rights Watch. O seu trabalho choca de frente com a discriminação de género e com os batoteiros, com aqueles que se dopam. Dryden estará em Lisboa para a conferência “Can Tecnology defeat the dopers?”, que questionará as formas de sinalizar e erradicar os grandes desafios que o doping, cada vez mais evoluído e disfarçado, traz ao desporto atual. A tecnologia estará no centro da discussão. Ao seu lado, Nikki terá Allison Wagner, uma nadadora que venceu o ouro olímpico em 1996 e perdeu outras quatro medalhas de ouro em grandes eventos para… atletas dopadas.