Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, passámos a seguir a campanha eleitoral, que vive hoje o seu último dia, neste outro artigo em direto.

    Montenegro e Pedro Nuno Santos despedem-se da campanha junto de jovens

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Personalidades de várias áreas manifestam apoio a Pedro Nuno Santos

    Personalidades como a artista Joana Vasconcelos e a antiga atleta olímpica Rosa Mota justificam o apoio ao PS pela maior aposta na cultura e destacam a “vontade de fazer” de Pedro Nuno Santos.

    Personalidades de várias áreas manifestam apoio a Pedro Nuno Santos

  • Ventura quer que dia 10 de março seja "o início de uma reconquista invertida": "Vamos correr com socialistas e comunistas"

    No comício em Santiago do Cacém, em Setúbal, André Ventura usou a localização para não deixar esquecer que o Governo caiu no âmbito de um processo que inclui o Datacenter de Sines, situado naquele distrito, e acusa os outros partidos de não terem falado sobre corrupção: “Passámos uma campanha toda e só o Chega é que falou de corrupção.”

    “Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro não têm nada para dizer sobre corrupção porque representam o pior que o país teve durante os últimos 50 anos”, acusa o líder do Chega, que prossegue para apontar ao PS o “pior nepotismo”, exemplificando por ter Ana Catarina Mendes e o irmão, António Mendonça Mendes, em primeiro e terceiro lugares na lista por Setúbal. “É uma falta de vergonha.”

    Focado no dia 10 de março, Ventura assegura a quem o ouve que o Chega vai “ganhar as eleições” e “nunca um partido esteve tão perto de derrubar a monarquia destes dois partidos, a tirania destes dois partidos”. Recordando que Setúbal é um “bastião” da esquerda, Ventura diz que perderam os votos porque “traíram os que trabalham”. “Hoje somos o partido dos trabalhadores”, diz, com uma promessa: “Se um dia esta terra foi um bastião vermelho daqui ao Algarve… independentemente do resultado final [das eleições], de Setúbal até ao Algarve será bastião Chega.”

    André Ventura acredita que este será “o início de uma reconquista invertida” — “Afonso Henriques começou em em Guimarães e desceu para correr com os muçulmanos, nós vamos subir do Sul até lá acima para correr com socialistas e comunistas na maior reconquista invertida da história.”

    Aos olhos de Ventura, estas eleições servirão para “Portugal ajustar contas com a história” e ficarão na história: “Depois do 25 de Abril e 25 de Novembro, gostava que o 10 de Março ficasse para sempre na nossa história como data incontornável e absoluta da vitória dos portugueses de bem sobre a bandidagem, do país normal sobre o comunismo e o socialismo, do país profundo sobre as elites, dos portugueses sobre aqueles que os roubaram ao longo dos últimos 50 anos.”

  • Fotogaleria. Comitivas de Pedro Nuno e Montenegro não se cruzaram, mas viram-se ao longe

    Esta quinta-feira, no Porto, milhares de pessoas desceram a Rua de Santa Catarina. Primeiro foi o PS de Pedro Nuno Santos. Depois veio Luís Montenegro e a AD.

    Fotogaleria. Comitivas de Pedro Nuno e Montenegro não se cruzaram, mas viram-se ao longe

  • No seu distrito, Pedro Nuno diz que PS "não enganou nem usou os mais velhos para ganhar eleições"

    Pedro Nuno tenha a família na primeira fila (pai, mãe, irmã), afinal estava no seu distrito e começou logo por aí a intervenção, aproveitando para provocar Montenegro, ao dizer que só ele “foi candidato por Aveiro e não trocou a sua terra por Lisboa”. O líder do PSD candidatou-se por outro círculo em vez de ir por Aveiro (é natural de Espinho).

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    Nesta altura, as intervenções de Pedro Nuno Santos já só se centram no apelo vincado ao voto, dirigindo-se sobretudo aos indecisos (que as sondagens indicam ser ainda em número significativo). Fez um discurso centrado neles e, na véspera do Dia da Mulher, o candidato do PS centrou-se também nesse grupo, afirmando que “a maioria, para não dizer a totalidade, nos avanços nos direitos das mulheres foram com o PS”. Fez esta referência me todas as ações de campanha que teve hoje.

    Pedro Nuno Santos a abraçar o seu pai. JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    Mas o apelo nesta recta final vai além das mulheres, os mais velhos são também ponto assente no discurso socialista, com Pedro Nuno a garantir que o partido “não enganou os mais velhos e não os usa para ganhar eleições: praticamos os que dizemos”. Mas lá acaba a apelar: “Que nenhum reformado fique em casa”.

    [Ouça aqui a reportagem da Rádio Observador]

    Pedro Nuno puxa pelos reformados: “não enganamos”

    Apela, assim, no conjunto, aos “trabalhadores, mais velhos, mulheres, avós, pais, filhos, netos”. E segue dali para Lisboa, para o último dia de campanha.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Rui Rocha reage à sondagem apelando aos indecisos e aos eleitores do Chega para decidirem "se querem ficar pelo voto de protesto"

    Rui Rocha reagiu esta noite em Coimbra aos resultados apontados pela sondagem da Universidade Católica, que dá 6% à Iniciativa Liberal.

    “Estou convencido de que vamos ter uma mudança de ciclo político. É momento de os portugueses decidirem se querem mudança a sério, que passa por uma votação forte na Iniciativa Liberal”, afirmou.

    Nas últimas horas da campanha, Rui Rocha vai continuar a tentar convencer indecisos, ao mesmo tempo que procura desviar eleitores que tencionem fazer um voto de protesto, numa alusão implícita ao Chega: “Agora há duas questões fundamentais, também para nós: a questão dos indecisos, e de os convencermos de que o voto na IL vale a pena para mudar Portugal; e o voto de protesto, que é um voto que tem as próximas horas para decidir se quer ficar pelo protesto ou se quer contribuir para mudar realmente o país”.

  • "O maior dos lucros extraordinários é a discriminação das mulheres", diz Mortágua. "Amanhã saímos à rua e no domingo votamos como mulheres"

    Mariana Mortágua diz que tem encontrado na rua muitas jovens, mas também mulheres e homens mais velhos, alguns a votar pela primeira vez nestas eleições e que se decidiram pelo Bloco. Depois passa à sua definição de “amar um país”: “Fazer do fraco forte”.

    E o que é isso? Para Mortágua, isso é garantir Saúde, Educação e serviços, assim como valores como “igualdade” e “respeito”. “O programa do BE é para um país forte, de gente forte, que se levanta sem medo porque sabe que vive num país de igualdade, justiça e solidariedade”.

    Numa espécie de recapitulação da campanha, lembra as premissas que foi defendendo nestas semanas: “Recusamos um país reduzido ao mínimo no salário e ao máximo nas horas de trabalho. Queremos uma vida boa (…) Somos dessa esquerda que não desiste de sonhar e imaginar outro futuro para o nosso país”.

    Depois, Mortágua defende que haja “direitos iguais”, sabendo que “somos todos filhos de migrantes”. E lembra também os discursos do Bloco “pela Palestina e contra o genocídio”, o que termina com os habituais gritos de “Palestina vencerá”. Volta ainda ao tema do aborto, reforçando a promessa de “melhorar a lei” na próxima legislatura.

    Depois, volta a falar para as mulheres. “Amanhã fechamos a campanha onde devemos estar: nas marchas do 8 de março. Saímos à rua pelos direitos das mulheres. Seremos uma enorme maré feminista”, promete. Enumera motivos: há mais mulheres qualificadas, mas continua a diferença salarial; a média das pensões das mulheres vale 50% das que os homens recebem; e diz que fez as contas e se considerarmos todas as mulheres que trabalham, a desigualdade poupa às empresas 7 mil milhões de euros em salários — “7 mil milhões tirados às mulheres para engrossar lucros extraordinários da nossa economia”, ataca.

    “O maior dos lucros extraordinários é a discriminação das mulheres”, dispara a coordenadora bloquista, considerando isto uma “vergonha” para Portugal e a democracia.

    “Nada é por acaso: é o resultado de tempos infinitos de humilhação e desigualdade. Esta é a maior campanha pela igualdade e pelo respeito”, garante. E volta ao tema da desigualdade salarial: “E a quem diz que é por causa do mérito que elas não teriam, eu respondo: não se atrevam a insultar-nos. A prepotência nunca será mérito, só abuso”.

    “Amanhã saímos à rua e no domingo votamos como mulheres”. Mais um apelo, agora mais abrangente: é preciso levar às urnas “a prestação” da casa ou a “urgência fechada”, votando para garantir esses direitos. Remata dizendo que as eleições são o único momento em que um trabalhador comum tem o mesmo poder que um milionário. “É a beleza de sabermos que a vida não é sempre uma selva ou uma competição em que, no fim, nos sentimos sempre sozinhos”.

    No final, promete “derrotar a direita e a extrema-direita” com a força dos votos. “No domingo vencerá a democracia: a paz, o pão, a educação, a saúde e a educação”.

  • Marisa Matias diz que crise da Habitação é "a nova austeridade em Portugal": "Preços acabaram com contas certas de muita gente trabalhadora"

    Num comício no Porto, Marisa Matias dedica-se ao tema da Habitação, “central” na campanha do Bloco. Primeiro, anuncia que “em Portugal a renda não casa com o salário”, concluindo que “os salários vão mesmo ter de subir e as rendas de baixar”. Passa a falar das medidas que o Bloco propõe, começando defender que “meia UE” já limita as rendas: “Se vos disserem que a UE não deixa, saibam por favor que é mentira. E ainda dizem que o programa do BE é radical…”.

    Depois passa à medida do BE que exige uma baixa dos juros na Caixa Geral de Depósitos, supostamente arrastando o mercado consigo. “Num dos bancos os acionistas somos nós e não foi para isso que o criámos. A Caixa Geral de Depósitos não é dos banqueiros privados, é nossa, e está a comportar-se da mesma forma que os bancos privados dos grandes capitalistas. Para ser igual aos outros não precisávamos de um banco público”, ataca, ironizando sobre as críticas à medida do Bloco e à garantia de que será ilegal ou impraticável: “Sabem como é que se chama a isto na economia? Concorrência”. Ouvem-se risos na sala. “É falso, o que realmente viola a lei europeia é a falta de concorrência”.

    Depois fala dos vistos Gold, procurados por quem quer facilmente “circular” na UE mas não morar em Portugal e recusando que o BE defenda uma “Europa fortaleza” — mas critica a venda de casas a “gente rica e duvidosa” para lhes garantir um visto.

    Depois, sobre os benefícios a residentes não habituais, faz a mesma ressalva: “Os que quiserem morar cá podem vir, não somos xenófobos. Mas passam a pagar cá impostos, integrando-se na sociedade portuguesa. São uma espécie de turistas que fazem negócio especulativo e distorcem o mercado. Isto não é uma discriminação, é um combate contra especuladores”, assegura.

    Depois, ataca os partidos que “estão sobretudo interessados em não atacar interesses”. “Só BE tem um programa completo para a Habitação”, assegura.

    Para Matias, a crise da Habitação representa “a nova austeridade em Portugal”. E atira ao PS: “Falam-nos de contas certas e equilíbrio orçamental. Pois o preço das casas acabou com contas certas de muita gente trabalhadora e destruiu o equilíbrio orçamental de tantas famílias”.

  • António Vitorino avisa que "não são tempos para dar tiros no escuro e fazer apostas em quem não tem experiência governativa"

    No comício da noite em Aveiro, Pedro Nuno Santos teve esta noite António Vitorino que fez uma intervenção a apelar aos “indecisos”, aos “descontentes” e também ao “voto de protesto”. E a atirar à inexperiência executiva de Luís Montenegro.

    Não referiu o líder do PSD pelo nome, mas disse que o PS tem de “explicar que estes não são tempos para dar tiros no escuro, para fazer apostas em quem não tem experiência governativa e que o voto deve ser no PS para garantir a estabilidade governativa, o diálogo social e o inquebrantável compromisso com o projeto europeu”. O antigo comissário europeu repete a frase que Pedro Nuno tem dito afirmando que “o voto seguro é no PS”.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    Lembra que ele mesmo esteve nos sapatos de Pedro Nuno Santos, muitos anos antes dele, na secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares. Foi em 1983, durante o Governo do Bloco Central e que sabe os desafios da pasta, elogiando Pedro Nuno e dizendo que “quem exerce funções governativas sabe que governar é planear riscos” e “mobilizar sociedade para enfrentar desafios”.

    Num “mundo perigoso” de guerra na Europa, “um massacre em curso em Gaza”, Vitorino diz que vão ser exigidas “decisões difíceis. Quem já teve funções governativas sabe que governar é escolher e Pedro Nuno Santos tem essa consciência”.

    Atirou ao “comentariado institucionalizado” e apelou diretamente aos indecisos e aos descontentes: “A esses dizemos que a abstenção é uma desistência da democracia. Só a democracia é um sistema aperfeiçoável na liberdade”.

    Quanto ao “voto de protesto”, Vitorino diz que “a eficácia esgota-se no preciso momento em que ele é feito na cabine de voto, não há nenhuma energia produtiva e construtiva que nasça do voto de protesto. Pode ser uma grito de alma mas não vai contribuir para resolver nenhum dos problemas que estão na base do descontentamento que pode levar pessoas a votarem na direita extremista”, argumenta no apelo a todos.

    O ex-diretor-Geral da Organização Internacional para as Migrações ainda atacou a direita, apontando ao Governo PSD/CDS da troika e aos cortes nas pensões, lembrando que chumbou no Tribunal Constitucional graças “a um movimento liderado por deputados do PS”. Disse que “o programa ideológico desse governo era ir além da troika” e que o que queriam era “aproveitar o pretexto para aplicar uma receita ao país que pusesse em causa alguns dos fundamentos essenciais do Estado social”. “Era um flirt descarado do PSD e CDS com as teorias neoliberais”, acusa.

    Sobre o atual momento, diz que nunca viu “um Governo cessar funções e deixar uma situação económica tão vantajosa como a que deixa o PS”. Faz a sala apupar quando refere os que se preocupam com os imigrantes (Passos) e quando enumera os locais do país de onde já saíram primeiro-ministros e diz Algarve, a sala volta a gritar “buuuu”.

    Pede desculpa aos “camaradas de Espinho” (terra de Montenegro) ali presentes para dizer que “desta vez the winner is São João da Madeira”.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Perante os resultados das sondagens, Ventura diz que "apelo ao voto útil falhou"

    Questionado sobre os valores das sondagens, algumas que dão o Chega a descer, André Ventura destaca os diferentes números e considera que é a prova de que “apelo ao voto útil não funcionou”.

    “Nunca na história da democracia chegámos ao último dia de campanha e um partido estava situado, segundo todas as sondagens, entre os 16 e os 20%”, nota, concluindo que “apelo ao voto útil falhou”. Perante isto, Ventura acredita que a “grande discussão” vai ser perceber se o “apelo ao voto útil funcionou ou não”.

    Na opinião de Ventura, “tudo indica que o sistema político português se vai tripartidarizar” e que em Portugal “deixaremos de ter dois partidos grandes e passaremos a ter três partidos grandes na Assembleia da República”, pelo que, alerta, “terá de haver convergências para que haja um governo estável”.

    Ciente do “longo caminho” até se alcançar esse objetivo, Ventura reitera que o partido que lidera “lutará para que haja essa convergência”. E questionado mais uma vez sobre o “não é não” de Luís Montenegro e a possibilidade de novas eleições daqui a pouco tempo, Ventura assegura que esse é um “ónus de Luís Montenegro”.

    “Já dissemos que estamos disponíveis”, reitera, garantindo que “nunca será André Ventura que contribuirá” para uma nova ida a votos e só quem “não negoceia é que fica responsável” — “o PSD ficará com o ónus de gerar ingovernabilidade ou não” . “O Chega serve para quê, para estar a levantar a mão e a baixar a mão?”, questiona, explicando que “os partidos negoceiam e chegam a um compromisso”.

    Ventura é ainda perentório: “O Chega tornar-se-á um pilar essencial da nossa democracia e isso é a melhor vitória que pode ter.”

    E sobre o Presidente da República, reitera que “já disse que não se oporá a que o Chega lidere ou faça parte de um governo”.

  • Sondagem diária TVI/CNN: AD na liderança, mas PS mais próximo

    A sondagem diária da TVI/CNN Portugal aponta que a Aliança Democrática continua à frente do Partido Socialista nas intenções de voto, apesar de uma subida do partido liderado por Pedro Nuno Santos.

    A tracking poll, realizada por IPESPE/Duplimétrica, mostra que a AD se mantém com 29% das preferências, enquanto o PS sobe para 25% — o valor mais alto nos 13 dias de sondagem.

    Já o Chega, que esta semana tinha caído para o menor valor da sondagem diária, volta a descer ligeiramente. Passa de 13% das intenções de voto para 12%, o valor mínimo desde o início da publicação dos resultados.

    Os restantes partidos mantêm os valores do dia anterior: Iniciativa Liberal com 5%, Bloco de Esquerda com 4%, CDU com 3%, Livre com 3% e PAN com 1%.

    A sondagem mostra ainda que, a três dias das eleições, há um menor número de indecisos. Há uma descida de 16% para 14%.

    O trabalho de campo da sondagem diária foi realizado entre os dias 4 e 6 de março. Foram realizadas 200 entrevistas por dia, totalizando 600 entrevistas. A margem de erro situa-se nos 4,1%.

  • PAN afirma que próximo Governo não pode falhar com militares com deficiência e ex-combatentes

    A líder do PAN considera “fundamental” uma revisão do valor e atribuição das pensões a ex-combatentes. “Estas pessoas serviram o país. Estiveram na guerra forçados”, sublinhou de visita à Associação dos Deficientes das Forças Armadas.

    PAN afirma que próximo Governo não pode falhar com militares com deficiência e ex-combatentes

  • Sondagem Público/RTP/Antena 1: AD continua à frente do PS, Chega desce e indecisos também

    Uma nova sondagem do Público, RTP e Antena 1 aponta que a Aliança Democrática continua à frente do Partido Socialista por seis pontos percentuais. Tanto a coligação como o partido subiram um ponto percentual face aos resultados do levantamento anterior e têm agora, respetivamente, 34% e 28% das intenções de votos.

    O resultado desta nova sondagem, realizada pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (Cesop) da Universidade Católica, fica fora do empate técnico, já que a margem de erro é de 2%.

    O Chega continua na terceira posição, com 16 das intenções de votos — menos um ponto percentual do que na sondagem anterior. A Iniciativa Liberal e o Bloco de Esquerda mantém os valores da semana passada, respetivamente 6% e 5% das intenções de voto.

    Segundo a sondagem, regista-se também uma subida em dois pontos percentuais da CDU, agora com 5%. Por outro lado, há uma descida do Livre, de 4% para 3%, e o PAN, de 2% para 1%.

    Já a percentagem de indecisos desce, esta semana, de 20% para 16% — há duas semanas era de 17%. Entre os entrevistados que se assumem como indecisos, 48% antecipam como “provável” (40%) ou “muito provável” (8%) acabarem por votar no PS, por outro lado, são 32% os que dizem ser “provável” e 11% “muito provável” votarem na AD. Seguem-se a IL (28% consideram “provável” ou “muito provável”), o BE (23% dizem ser “provável” ou “muito provável”), a CDU com apenas 10% dos indecisos.

    Sem distribuição de indecisos, a AD sobe de 25% para 27% e o PS de 20% para 22%. O Chega desce de 14% para 13%, a IL mantém 4%, o BE 3%. A CDU sobe de 2% para 3%, o Livre desce de 3% para 2% e o PAN mantém-se com 1%.

    De notar que, se face aos resultados do levantamento anterior se registava um empate entre a esquerda e direita (39%), a esquerda está agora ligeiramente à frente. O PS, Bloco de Esquerda, CDU e Livre somam em conjunto 41%, já a AD e a Iniciativa Liberal somam juntos 40%. Nas contas divulgadas pelo Público não entram o Chega, já que o líder da AD e da IL têm rejeitado um acordo, e o PAN, que tanto pode entender-se à esquerda como à direita.

    A sondagem tem por base 2405 inquéritos, tendo o trabalho de campo decorrido entre 28 de Fevereiro e 5 de Março.

  • Rui Rocha. Demite-se se não chegar aos 12 deputados? “Isso falamos domingo ou segunda. Agora é tempo de falar para o país”

    O líder da Iniciativa Liberal recusou esta quinta-feira comentar o cenário de não chegar aos 12 deputados, objetivo fixado pelo partido para as eleições: “Isso falamos domingo ou segunda. Agora estamos a falar de propostas para o país. É tempo de falar para o país. Não é tempo de falar sobre mim, isso não interessa nada.”

    Também não quis comentar a hipótese de não ser eleito deputado em Braga? “Não pensei em nenhum desses cenários. Pensei no cenário de domingo à noite em que vamos ter mudança de ciclo e a IL vai encabeçar a mudança necessária para nos reconciliarmos com os jovens portugueses”.

    E mesmo questionado sobre desejo expresso ao Observador pelo antigo candidato presidencial Tiago Mayan, de fazer uma reflexão sobre questões do partido depois de conhecidos os resultados das eleições, desvalorizou: “O fundamental não são as questões internas, são as questões que mudam Portugal. Isso é o fundamental. Não me movo daí”.

    Rui Rocha falava aos jornalistas no fim da arruada desta quinta-feira à tarde no Porto, que juntou cerca de 150 simpatizantes da Avenida dos Aliados à Torre dos Clérigos.

    Montenegro a 50 metros. “Fizemos o nosso caminho, não é a primeira vez que não esperamos pela AD”

    A arruada da IL arrancou quando a arruada da AD e de Luís Montenegro estava a 50 metros. Rui Rocha não quis esperar pelo líder da AD para falar com ele e justificou a decisão dizendo que AD e IL têm caminhos diferentes: “Trata-se do percurso que queremos fazer, também nas arruadas. Fizemos o nosso caminho, não é a primeira vez que não esperamos pela AD, é típico do que temos feito.”

    A caravana liberal ainda segue a esta hora para uma ação de campanha em Coimbra.

  • PSD vs. PCP: dramatizar alianças, IVG e igualdade de género

    Alexandre Poço (AD) e Paula Santos (CDU) debatem sondagens e acordos pós-eleitorais, matéria em que trocam acusações. De acordo quanto à IVG (fora da Constituição) e igualdade de género.

    Ouça aqui o Tira-Teimas PSD vs. PCP

    PSD vs. PCP: dramatizar alianças, IVG e igualdade de género

  • Legislativas: "Quem arrisca vitória para domingo tem Oráculo de Belline"

    Tudo em aberto até ao dia 10 de março. Sondagens têm dois vitoriosos: Livre e PAN, que podem ser peças-chave para formar governo, se existir divisão entre dois blocos.

    Ouça aqui o Caça ao Voto na íntegra

    Legislativas: “Quem arrisca vitória para domingo tem Oráculo de Belline”

  • Raimundo dramatiza apelo ao voto e atira a quem "procura vender gato por lebre"

    A CDU despede-se de Lisboa (até ao dia das eleições) a dramatizar o apelo do voto da esquerda. A arruada que desceu o Chiado juntou um milhar de militantes e simpatizantes comunistas.

    Aos habituais Paulo Raimundo e António Filipe (número 1 e número 2 por Lisboa) juntaram-se outros “pesos pesados” do PCP, novos e velhos. João Oliveira juntou-se pela primeira vez a uma ação com Paulo Raimundo, desde o início da campanha. João Ferreira teve algum destaque e andou lado a lado com o secretário-geral comunista. Ao lado de Paulo Raimundo estiveram também Jerónimo de Sousa (a primeira vez que marcou presença numa arruada, mas esteve no comício do Rossio e de Évora) e Carlos Carvalhas.

    Coube a António Filipe o primeiro discurso. Quando a chuva obrigou outros partidos a trocar ações de campanha e até a CDU a fazer alterações para esta sexta-feira (quando viaja até Vila Nova de Gaia), o número 2 por Lisboa deixou o mote: “Podia chover e nós estaríamos aqui. O resultado da CDU conquista-se nas ruas, não nas projeções.”

    Num discurso virado para o apelo ao voto. António Filipe encontrou três tipos de eleitores: “Os que sempre votaram na CDU, os que já tinham votado mas que se afastaram e contribuíram para a maioria absoluta e que desta vez dizem vamos votar na CDU e aqueles que nunca votaram na CDU e que desta vez vão votar”.

    A maioria absoluta conquistada pelo Partido Socialista em 2022 deixou cicatrizes ao PCP, mas também a eleitores que reconhecem que “cometeram um erro” que “não é para ser cometido uma segunda vez.”

    Depois, Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP, atirou a quem “tentam condicionar e condicionam, tentam influenciar e influenciam e que procuram vender gato por lebre“, mas no fim lembra “é o povo que vota”.

    E a dias das eleições, Raimundo (que só voltará a Lisboa para a noite eleitoral) dramatizou o apelo ao voto: “Nestas poucas horas que faltam, aqui fica o desafio: “Pensem quem esteve lá em todos os momentos (…) fomos sempre nós que lá estivemos. Cada uma dessas lutas pode ter mais ou menos força a dia 11 de março“.

    “Não há política de esquerda sem mais CDU. A luta pelos valores de abril é muito mais forte do que aquilo que nos separa.”

  • Pedro Nuno diz-se "confiante". "Chuva não é mau presságio, é abençoada", diz no Porto molhado

    A descida de Santa Catarina, no Porto, começou pontualmente, antes que começasse a chover, mas o sol que brilhava foi mesmo de pouca dura e 15 minutos depois de os socialistas arrancarem, começou a chuva. Mau presságio? “Não é nada mau presságio, A chuva é abençoada, olhem a força mesmo com esta chuva”.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    Pedro Nuno Santo seguia encharcado, ao lado Francisco Assis, Manuel Pizarro, Eduardo Vítor Rodrigues, Tiago Barbosa Ribeiro e também a atleta Rosa Mota (uma habituée nesta arruada). E continuava na diferenciação que faz para a AD, dizendo que “cada vez que traz rostos do passado o que mostra é que o que tem para dar ao país é andar para trás, o regresso ao passado”.

    No final da arruada, já sem chuva, Pedro Nuno ainda havia de sintetizar a diferença entre as duas partes: “A mudança boa é connosco, a má é com eles”. A três dias das eleições, o líder socialista garante que está “muito entusiasmado e confiante”.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    E no meio da moldura humana que o enquadrava no Porto, o líder do PS repetiu o que já dissera de manhã e ao almoço, no Marco de Canaveses. sobre a existência de “uma maioria invisível” que, acredita, “vai dar a vitória ao PS”.

    Garante estar a trabalhar “para ganhar as eleições” e evita falar de mais cenários, ou repetir se não vai mesmo apresentar uma moção de rejeição. Atira para o lado de Montenegro: “Faça essa pergunta a quem nunca respondeu”.

    Pouco depois de entrar no carro para sair de Santa Catarina, Luís Montenegro iniciava o percurso com a AD. O socialista seguiu para Aveiro onde tem um comício esta noite e onde contará com a presença de António Vitorino.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Pedro Siza Vieira: "Menos carga fiscal? É fantasia"

    Ex-ministro da Economia critica programas da AD e PS e as medidas que prevêem garantia do Estado para que jovens comprem casa: “Com os preços das habitações”, os jovens nem pensam nisso.

    Ouça aqui o Direto ao Assunto na íntegra

    Pedro Siza Vieira: “Menos carga fiscal? É fantasia”

  • Pedro Siza Vieira: "Menos carga fiscal? É fantasia"

    Ex-ministro da Economia critica programas da AD e PS e as medidas que prevêem garantia do Estado jovens comprarem casa: “Com os preços das habitações” jovens nem pensam nisso.

    Pedro Siza Vieira: “Menos carga fiscal? É fantasia”

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