Momentos-chave
- António Costa: dia com moção de censura e demissão no Governo acaba no teatro
- Adalberto Campos Fernandes: Costa tem "condições para corrigir annus horribilis" e Marcelo passou de tolerância "ampla" para "limitada"
- "Está tudo esclarecido." Ministra da Agricultura recusa dizer se demissão aconteceu após palavras de Marcelo
- Ventura deixa aviso a Marcelo: "Equilíbrio e regular funcionamento das instituições estão definitivamente colocados em causa"
- CAP. Demissão de Carla Alves evidencia "incapacidade política" de ministra
- "Governo mantém-se firme na execução de políticas." António Costa faz publicação no Twitter e ignora demissão de Carla Alves
- Pedro Filipe Soares diz que Carla Alves demitiu-se por concluir "exatamente o contrário" de António Costa
- "Portugueses merecem ser chamados a resolver esta crise política." CDS insiste na dissolução do Parlamento e em eleições antecipadas
- Nova secretária de Estado da Agricultura demitiu-se 26 horas depois da posse
- Cotrim Figueiredo considera que intervenção de Marcelo "retira qualquer hipótese" de Carla Alves continuar no Governo
- André Ventura: "Declaração do Presidente é uma certidão de óbito. Marcelo acaba de colocar secretária de Estado fora do Governo"
- Costa quer "sacudir a água do capote" com nova proposta de escrutínio e "corresponsabilizar o Presidente da República"
- Marcelo não fecha porta à demissão: "As pessoas quando avançam para determinados lugares devem fazer um autoescrutínio"
- IL diz que Costa é "rosto da anti-reforma e estagnação" e tem "responsabilidade exclusiva" por instabilidade
- Marcelo sobre secretária de Estado: "É evidente que é um peso político negativo"
- Número dois de Costa diz que é oposição que está "cansada e esgotada"
- IL quer desculpas de Costa por ter chamado "queques" aos liberais e pergunta: "O que é que ainda está a fazer como primeiro-ministro?"
- IL diz que Governo só se serve a si próprio e mostra "decomposição e maus resultados"
- PCP vota contra moção porque "o que deve ser censurado é a política de direita" (que inclui o PS)
- Chega pede demissão da administração da TAP e chama "fantasma de Sócrates" a João Galamba
- PS acusa PSD de não ter rumo nem alternativas: "É o tolo no meio da ponte"
- "Medina já não é ministro, é apenas um náufrago agarrado à bóia da maioria absoluta", diz PSD
- Costa anuncia que Medina virá ao Parlamento responder sobre Alexandra Reis já amanhã
- Rui Tavares insiste em audição prévia de governantes na AR. Governo não tem poder de decisão nesse processo, recorda Costa
- Costa promete "circuito" entre indicação e nomeação de membros do Governo para evitar desconhecimento de factos
- PAN pede "diálogo" a "uma maioria cega na sua própria vaidade"
- Costa ataca IL e PSD e sentencia: "Crise, é isto que a direita quer. O maior sonho é uma crise política"
- Pedro Nuno disse que só recentemente conheceu termos do acordo com a TAP, lembra Costa
- Costa diz que não tem nada a apontar se secretária de Estado lhe estiver a "dizer a verdade"
- Ventura diz que "Pedro Nuno Santos mentiu"
- Costa diz que é "evidente" que Medina tem condições para continuar no Governo
- PSD diz que "este não é o tempo de eleições" mas tem dúvidas sobre "condições" de Medina para se manter no Governo
- Costa revela que secretária de Estado foi questionada sobre caso do marido. "Tenho por princípio confiar na palavra das pessoas"
- Costa ataca Catarina Martins e o "populismo de esquerda" por causa de novo caso. "Vou demitir uma mulher porque o marido foi acusado?"
- BE acusa Costa de discurso "populista que alimenta pior dos populismos"
- Costa volta a atirar Liz Truss contra a IL. "Destruiu todos os mitos liberais"
- IL diz que Governo está em desagregação e resultados são "uma miséria"
- PSD diz que origem da instabilidade é "guerra do trono" do PS. E atira contra IL: "Um partido responsável não pede eleições de ano a ano"
- Costa diz que nunca foi "interpelado" na rua por nenhum cidadão por causa das trocas de secretários de Estado
- Costa diz que "nem na censura a direita se consegue entender"
- Costa ataca liberais: "Moção foi apresentada pelo líder demissionário da IL"
- IL desafia: "Os que quiserem mudar de Governo não tenham medo". E critica "apêndices do PS"
- IL acusa Governo de ser "fonte de instabilidade" e "arrogância"
- IL abre debate apontando "incompetência" do Executivo. "Precisamos de um novo Governo já"
- Debate com mais um caso entre os novos governantes
- Censura com chumbo garantido
- Ministério da Agricultura afirma que secretária de Estado "não é visada em qualquer processo-crime" e que nomeação não está em causa
- Américo Pereira garante que envolvimento da mulher "é uma grande injustiça"
- Américo Pereira diz que consegue explicar todas as discrepâncias nos vencimentos e reitera que o caso não tem nada a ver com a mulher
- Marido da secretária de Estado diz que não foram as contas que foram arrestadas, mas o saldo
- CDS-PP quer demissão de nova secretária de Estado da Agricultura
- Marcelo enviou outra vez eutanásia para o TC "por uma questão de certeza de direitos"
- Pedro Nuno e Medina falam longamente à saída de Belém
- Dois novos ministros já tomaram posse
- Costa: "Vou estar tantas vezes com o Pedro Nuno Santos"
- PSD diz que Ana Catarina Mendes foi "artista" a defender Medina, que governa com "leviandade pura"
- IL faz pedido ao PSD: "Pensem até amanhã e votem em consciência"
- Ventura acusa Pedro Nuno de mentir e diz que "não se demitiu por ser um homem muito íntegro"
- PCP: "O PS diz que está ao lado dos portugueses, mas quais portugueses?"
- Livre pede ao PS que "deixe" Medina dar explicações e mostre que "aprendeu" com a crise
- PAN deixa alerta ao Governo: "O pior serviço em democracia é remeterem-se ao silêncio"
- IL também atira a Medina e defende moção de censura: "Instabilidade não viria se houvesse eleições, é o que já temos"
- André Ventura acusa Pedro Nuno Santos de "cobardia política" por não estar no debate de urgência e moção de censura
- BE acusa PS de "abuso de poder". "O Governo tem algo a esconder, se não permitia o escrutínio"
- PSD acusa PS de "exercício de propaganda" e pergunta se PS está "confortável" com Medina
- PS: "Esta maioria é estável e tem uma grande capacidade de diálogo"
- PSD diz que caso Alexandra Reis é "imoralidade política sem paralelo". Ministra defende Medina com contas certas
- "Urgência do momento é um Governo responsável responder às verdadeiras necessidades dos portugueses", diz ministra
- PSD diz que o "incompetente e leviano" Medina "não tem condições" para continuar ministro e cita Marcelo para atacar Governo
- Parlamento chumba recurso da IL para que moção de censura se realizasse hoje. Decisão de Santos Silva está em "incumprimento"
- Recurso sobre texto final da eutanásia é chumbado por todos os outros partidos. Chega promete "informar" Marcelo e TC
- Parlamento aprova viagem de Marcelo ao funeral de Bento XVI com abstenções de Chega e BE
- Pedro Nuno já pediu suspensão do mandato por 30 dias. Volta para o Parlamento em fevereiro
- Pedro Nuno pede para sair do secretariado do PS e fica sem responsabilidades de direção. Só assumirá lugar de deputado daqui a um mês
- Novos secretários de Estado empossados esta quarta-feira pelo Presidente da República
- Governo: Pedro Sousa Rodrigues substitui Alexandra Reis como secretário de Estado do Tesouro
- Governo: Carla Alves nova secretária de Estado da Agricultura em substituição de Rui Martinho
- Hugo Pires secretário de Estado do Ambiente e Ana Claudia Gouveia na Energia e Clima
- Governo: Frederico Francisco nas Infraestruturas e Fernanda Rodrigues na Habitação
- Parlamento debate “situação política e crise no Governo” a pedido do PSD
- Inquérito à TAP: PS diz que "indemnização merece análise", mas não a gestão da companhia no geral
- PSD anuncia ao fim da tarde como votará moção de censura. E quer Medina a dar explicações no Parlamento já amanhã
- PCP vota contra moção de censura, mas concorda que são necessários mais "esclarecimentos" sobre a gestão da TAP
- Comissão de inquérito à TAP "faz todo o sentido", diz Rui Tavares
- PAN critica data mas apoia comissão de inquérito do Bloco. E critica escolhas que mantêm "instabilidade política"
- IL: Santos Silva resolveu que "o regimento da Assembleia da República não vale de nada"
- Bloco de Esquerda vai abster-se na moção de censura ao Governo
- Chega abdicou de debate de urgência porque "o PSD não prescindiu" e votará ao lado da moção de censura da IL
- Moção de censura debatida na quinta-feira
- Governo. PAN diz que primeiro-ministro "esgotou o banco de suplentes"
- Governo. Livre pede governação com "mais transparência e mais exigência democrática"
- É esta a remodelação certa para o Governo? Partidos debatem
- Crise política: o pior já passou?
- Costa preferiu "não inovar e continuar sem mexer muito", diz Marcelo
- Moção de censura? IL usou instrumento para ter "alguma publicidade grátis"
- Rui Tavares: "Esta maioria absoluta é o Governo mais instável de António Costa"
- Ministros das Infraestruturas e Habitação tomam posse no dia 4 de janeiro, diz Marcelo
- PCP acusa António Costa de estar em "absoluto contraste com a realidade"
- Guimarães Pinto: se PSD não votar a favor da moção de censura é "sinal de que não está preparado para governar"
- IL: "Enquanto Medina se mantiver como ministro das Finanças, o Governo estará mais frágil"
- Novos ministros? IL diz que "a ideia que dá é que foi o próprio Pedro Nuno Santos a escolher estas pessoas"
- CDS considera que escolhas de Costa mostram um "Governo absolutamente esgotado" e insiste na ideia de eleições antecipadas
- André Ventura: "António Costa nos momentos-chave opta sempre por escolhas erradas"
- Das investigações dos negócios do lítio a Sócrates: Ventura diz que "nomeação de João Galamba é uma afronta ao país e à justiça"
- Ventura diz que Costa foi ao "aparelho" buscar ministros: "Ninguém se quer atravessar por António Costa e por este Governo"
- Ventura considera nomes escolhidos "preocupantes" e reitera que Medina "não tem condições para se manter ministro"
- Costa sobre administração da TAP: "Está em funções e vai apresentar resultados que vão ser uma boa notícia"
- Sobre saída de Medina, Costa ri-se e diz: "Quando as oposições forem Governo, mandam no Governo"
- Escolha de Galamba e Marina Gonçalves: "Não é esgotamento, é aproveitamento de capacidades"
- Costa diz que apesar das "vicissitudes na composição" ou "ajustamentos na orgânica", Governo assegurou sempre "estabilidade das políticas"
- Montenegro ataca Medina. "Governo perdeu ministro das Finanças. É um peso morto"
- Luís Montenegro: "Ou o Governo muda de vida ou os portugueses exigirão mudar de Governo"
- Luís Montenegro fala às 18h00 no final de reunião do PSD
- António Costa fala às 18h30 sobre mudanças no Governo
- Galamba é o novo ministro das Infrastruturas, Marina Gonçalves passa a ministra da Habitação
Histórico de atualizações
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António Costa: dia com moção de censura e demissão no Governo acaba no teatro
Começou o dia com uma manchete do Correio da Manhã que comprometia a novíssima secretária de Estado da Agricultura. À tarde, enfrentou a oposição do debate da moção de censura e defendeu com unhas e dentes Carla Alves. O pior veio a seguir.
Ainda antes do debate terminar, Marcelo Rebelo de Sousa puxava publicamente o tapete à secretária de Estado. Pouco depois das 19h, António Costa deixava o Parlamento perseguido de perto por uma ministra da Agricultura de rosto fechado. Às 20h, já era público o pedido de demissão de Carla Alves.
Nada que alterasse os planos de Costa. No final de um dia politicamente complicado, o primeiro-ministro tirou a gravata e, acompanhado pela mulher, Fernanda Tadeu, esteve no Centro Cultural de Belém (CCB) para assistir à peça de teatro “Catarina e a Beleza de Matar Fascistas“.
Como o Observador teve oportunidade de testemunhar, Costa assistiu de camarote à peça “Catarina e a Beleza de Matar Fascistas”. Ao lado, noutro camarote, outra figura de peso do universo socialista: Augusto Santos Silva.
Não era o único sinal de aparente descompressão do primeiro-ministro: na conta oficial do Twitter, já Carla Alves tinha caído, e António Costa escrevia que o Governo se mantinha “firme na execução das suas políticas, cumprindo e honrando os compromissos com os portugueses” e determinado “em assegurar o crescimento económico, a proteção no emprego, o aumento dos investimentos e das exportações, bem como as contas certas como garantia da estabilidade do futuro de Portugal”.
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Crónica de uma demissão antecipada por Marcelo durante a moção de censura
PM deixou a AR seguida por uma ministra da Agricultura em passo apressado rosto fechado – Marcelo já tinha feito estragos. Às 20h, Carla Alves estava fora e Costa a caminho do teatro. O filme da tarde
Crónica de uma demissão antecipada por Marcelo durante a moção de censura
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Dos 0 aos 12 (problemas com governantes e saídas do Governo) em 9 meses
O Governo tomou posse a 30 de março. Desde então decorreram cerca de nove meses e já saíram do elenco governativo 12 elementos, obrigando às suas substituições.
Dos 0 aos 12 (problemas com governantes e saídas do Governo) em 9 meses
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Adalberto Campos Fernandes: Costa tem "condições para corrigir annus horribilis" e Marcelo passou de tolerância "ampla" para "limitada"
O ex-ministro da Saúde Adalberto Campos Fernandes acredita que o primeiro-ministro tem “todas as condições para corrigir este annus horribilis do partido e do Governo e encarar os próximos meses, que são decisivos”.
Na CNN Portugal, o ex-governante socialista realçou que “obrigação” de um partido que ganha as eleições com maioria absoluta é “fazer um Governo para o país e não para o partido” e sublinhou que é preciso “recentrar a ação do Governo”, primeiro “nas políticas” e, depois, frisou, para que haja um afastamento “desta sucessão de episódios que não afeta apenas o Governo socialista e [que] afeta a perceção que os cidadãos têm da política em geral”.
“Isto não pode continuar”, reiterou o ex-ministro. Todavia, esclareceu que, na sua visão, “o que muda muito nas últimas semanas é a mudança de registo da atuação do Presidente da República”.
“Creio que Presidente da República passou de um quadro de tolerância relativamente ampla para uma tolerância mais limitada e isso serve bem os interesses do Estado, os interesses da República e da democracia”, explicou. E continuou: “Cabe ao Governo e ao Parlamento a ideia de que o Estado tem de ser densificado e a República prestigiada e as instituições não podem estar a viver estes momentos de profundo descrédito e descredibilidade.”
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Teixeira dos Santos: "Só no PREC vivemos esta instabilidade governativa"
Fernando Teixeira dos Santos, antigo ministro das Finanças de José Sócrates, considera que o Executivo socialista está a desbaratar a “confiança e credibilidade que o Governo deve merecer dos portugueses”.
Na CNN Portugal, Teixeira dos Santos não escondeu a surpresa com tudo o que está a acontecer nas últimas semanas e meses. “Seria muito importante que o Governo fosse capaz de dizer que temos desafios pela frente e temos de dar resposta, definindo objetivos. Torna-se mais difícil passar uma mensagem de esperança e otimismo perante estas vicissitudes”, sublinhou.
Para Teixeira dos Santos, a sucessão de casos que têm abalado o Governo é de uma gravidade quase inédita. “Não tenho memória de um ambiente político como este que temos vivido ultimamente no país. Se calhar, só no tempo do PREC vivemos momentos de instabilidade governativa como estamos a viver”, afirmou.
Para o ex-ministro, importa fazer duas coisas: “Dispor de sistemas de avaliação das pessoas que são chamadas ao exercício de cargos políticos” e cultivar uma cultura de auto-escrutínio. “Como é que alguém que é convidado não tem consciência da situação em que está e não chama atenção a quem o convida?”, rematou.
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"Está tudo esclarecido." Ministra da Agricultura recusa dizer se demissão aconteceu após palavras de Marcelo
À saída do Ministério da Agricultura, esta noite, Maria do Céu Antunes recusou-se a comentar a demissão da secretária de Estado e garantiu apenas que “está tudo esclarecido”.
Em declarações à SIC, a ministra da Agricultura confirmou que Carla Alves “apresentou a sua demissão ao final da tarde”, mas não esclareceu se foi antes ou depois da declaração do Presidente da República.
“Não tenho mais nada a acrescentar, o que tinha a dizer disse em sede própria”, disse. Questionada ainda sobre se, no momento da nomeação, tinha conhecimento da situação em que Carla Alves se encontrava, Maria do Céu Antunes apenas afirmou que “está tudo esclarecido”.
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8 perguntas e respostas sobre o caso que levou à queda de mais um secretário de Estado do Governo Costa
Mais de 228 mil euros de rendimentos não declarados pelo ex-autarca de Vinhais passaram pelas contas de Carla Alves. O que contraria informação dada por António Costa no Parlamento.
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Ventura deixa aviso a Marcelo: "Equilíbrio e regular funcionamento das instituições estão definitivamente colocados em causa"
André Ventura também usou o Twitter para reagir à demissão da secretária de Estado da Agricultura e voltou a apelar a Marcelo Rebelo de Sousa: “O Senhor Presidente da República tem de interiorizar que o equilíbrio e o regular funcionamento das instituições estão definitivamente colocados em causa. É tempo de mudar de Governo.”
Mais uma demissão, desta vez em 24h. O Senhor Presidente da República tem de interiorizar que o equilíbrio e o regular funcionamento das instituições estão definitivamente colocados em causa. É tempo de mudar de Governo. Isto envergonha-nos!
— André Ventura (@AndreCVentura) January 5, 2023
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CAP. Demissão de Carla Alves evidencia "incapacidade política" de ministra
A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) defendeu hoje que a demissão da secretária de Estado da Agricultura evidencia a “incapacidade política” da ministra da Agricultura e questiona se Maria do Céu Antunes tinha conhecimento do caso.
“Este é mais um episódio que evidencia a absoluta incapacidade política da ministra da Agricultura, [Maria do Céu Antunes], e que revela uma gritante ausência de capacidade de gestão para desempenhar adequadamente as suas funções”, afirmou o secretário-geral da CAP, Luís Mira, em resposta à Lusa.
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"Governo mantém-se firme na execução de políticas." António Costa faz publicação no Twitter e ignora demissão de Carla Alves
António Costa publicou no Twitter, horas depois da demissão de Carla Alves, e ignorou por completo a saída de mais um governante para reforçar que o Governo “mantém-se firme na execução das suas políticas, cumprindo e honrando os compromissos com os portugueses”.
“Continuamos focados na identificação e na resposta aos problemas causados pela crise inflacionista”, escreveu na rede social, juntamente com várias fotos do debate da moção de censura discutida esta tarde no Parlamento.
O @govpt mantém-se firme na execução das suas políticas, cumprindo e honrando os compromissos com os portugueses. Continuamos focados na identificação e na resposta aos problemas causados pela crise inflacionista. pic.twitter.com/NJz5bjRqh8
— António Costa (@antoniocostapm) January 5, 2023
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Marcelo em silêncio após demissão de Carla Alves
À saída da entrega do Prémio Universidade de Lisboa 2020, na Aula Magna, Marcelo Rebelo de Sousa recusou prestar declarações aos jornalistas. Cerca de duas horas depois das declarações que acabaram por tirar o tapete à agora ex-secretária de Estado Carla Alves, o Presidente preferiu manter-se em silêncio. Aos jornalistas, respondeu apenas com um aceno já dentro do carro.
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"Incompetência. É a única palavra para descrever esta crise"
Miguel Pinheiro, diretor executivo do Observador, pergunta “em que planeta vive António Costa?” que esteve no parlamento “a defender o indefensável” e aponta incompetência nas nomeações do governo.
“Incompetência. É a única palavra para descrever esta crise”
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Chega aprovou propostas PS, Costa desvalorizou polémica e economia mais próxima dos países ricos? Fact Check ao debate da moção de censura
Foi o Chega o partido que mais votou ao lado do PS no OE2023? Costa desvalorizou polémica da TAP? Será que Portugal está mais próximo dos países mais desenvolvidos da UE, como afirmou António Costa?
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Pedro Filipe Soares diz que Carla Alves demitiu-se por concluir "exatamente o contrário" de António Costa
Pedro Filipe Soares, líder parlamentar do Bloco de Esquerda, reagiu à demissão de Carla Alves, secretária de Estado da Agricultura, dizendo o primeiro-ministro “passou a tarde” no Parlamento a “defender que a secretária de Estado da Agricultura” e que a própria acabou por sair por “concluir exatamente o contrário”. “E bem”, na visão do deputado bloquista.
O Primeiro-Ministro passou toda a tarde, no Parlamento, a defender que a Secretária de Estado da Agricultura tinha condições políticas e éticas para continuar.
Minutos depois do debate, a própria, e bem, concluiu exatamente o contrário.— Pedro Filipe Soares (@PedroFgSoares) January 5, 2023
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"Portugueses merecem ser chamados a resolver esta crise política." CDS insiste na dissolução do Parlamento e em eleições antecipadas
“O país está sem homem ao leme e o barco está à deriva.” Nuno Melo, presidente do CDS-PP, reagiu à demissão da secretária de Estado da Agricultura, afirmando que o primeiro-ministro “deixou de ter condições para governar o país” e que “os portugueses merecem ser chamados a resolver esta crise política” — mais uma sugestão para eleições antecipadas.
Os democratas-cristãos entendem que esta demissão é mais uma prova de que é preciso a “dissolução do Parlamento e a marcação de eleições antecipadas, por colapso total da governação socialista”.
“Depois da defesa que o primeiro-ministro fez no Parlamento da secretária de Estado da Agricultura agora demissionária, o primeiro-ministro deixou de ter condições para governar o país. A Governação caótica socialista gera uma profunda instabilidade que prejudica o funcionamento regular das instituições democráticas e o desenvolvimento do país”, pode ler-se na nota, onde é sublinhado que o Governo está “esgotado com mais este caso e com mais esta demissão”.
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Paulo Rios Oliveira, do PSD: "Governo tem vindo de trambolhão em trambolhão"
O vice-presidente da bancada do PSD, Paulo Rios Oliveira, considera que Medina já não tem condições para continuar como ministro e diz que este Governo tem andado “de trambolhão em trambolhão”.
Paulo Rios Oliveira, do PSD: “Governo tem vindo de trambolhão em trambolhão”
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Líder da JSD promete atualizar outdoor com demissões de governantes
Esta semana, dia 2 de janeiro, a JSD inaugurou um novo cartaz onde se podia ler “em 09 meses, já caíram 11 membros do Governo. Até quando vai durar o pântano?”. Com uma particularidade: os números, à semelhança dos contadores tradicionais, eram atualizáveis.
Ora, não demorou muito até que Alexandre Poço, líder da JSD, reagisse à demissão de Carla Alves, agora ex-secretária de Estado da Agricultura.
E não demorou muito a mexer. Vamos atualizar o contador o mais rápido possível. https://t.co/KJG8euZ7FC
— Alexandre Poço (@Alexandre_Poco) January 5, 2023
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Marcelo "abre a porta" à saída do secretário de Estado
Presidente da República “reconhece o óbvio”: a secretária de Estado não tem condições para continuar no cargo. Costa ainda não aprendeu?E a direita não sabe tirar proveito da crise criada pelo PS?
Marcelo “abriu a porta” à saída de secretária de Estado da Agricultura
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Nova secretária de Estado da Agricultura demitiu-se 26 horas depois da posse
“A secretária de Estado da Agricultura, Carla Alves, apresentou esta tarde a sua demissão por entender não dispor de condições políticas e pessoais para iniciar funções no cargo. A demissão foi prontamente aceite”, consta numa nota do gabinete da ministra da Agricultura.
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Cotrim Figueiredo considera que intervenção de Marcelo "retira qualquer hipótese" de Carla Alves continuar no Governo
Depois de ouvir as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa, João Cotrim Figueiredo explicou que a intervenção do Presidente da República “retira qualquer hipótese de a secretária de Estado da Agricultura continuar em funções”.
O líder demissionário disse ainda que, desta forma, o Presidente da República está “a dar total razões aos motivos pelos quais a IL apresentou moção de censura”. Aliás, Cotrim Figueiredo acredita que “se esta moção de censura fosse discutida amanhã ou depois, com mais casos, votação podia ter sido diferente”.
“A IL diz que o Governo incompetente sempre foi e desde há uns meses está em total desagregação”, sublinhou, defendendo que o país vive “num estado de total desgoverno” e que “a secretária de Estado não dura 55 horas”.
E voltou a enviar um recado ao Presidente da República: “É muito mais irresponsável manter um Governo com estas características em funções do que forçar uma alteração e ter outro processo eleitoral.”
Sobre a proposta de escrutínio apresentada por António Costa, Cotrim Figueiredo considera que “há falta de escrutínio”, mas deixou claro que “solução não é partilhar a responsabilidade do chefe de Governo com o Presidente da República”.
“Quem escolhe os membros do Governo é o primeiro-ministro e pelo menos desta responsabilidade não se pode escusar e sacudir a água do capote”, argumentou o líder demissionário da IL, pedindo que António Costa “organize a sua casa e faça o escrutínio que tem de fazer”.