Histórico de atualizações
  • Vladimir Putin equipara tragédia de Beslan a ofensiva ucraniana em Kursk

    A pouco menos de um mês dos 20 anos da tragédia de Beslan, o Presidente russo reuniu-se pela primeira vez na cidade com a organização “Mães de Beslan”. O Kremlin partilhou um vídeo deste encontro, em que Vladimir Putin fala a três mulheres. Depois de se ter enganado no número de crianças que foram mortas – disse que tinham sido 136, quando foram 186 –, o chefe de Estado russo continuou afirmando que a prioridade de Moscovo é derrotar os “neo-nazis”, tal como derrotaram os terroristas.

    “Sempre tentámos ajudar Beslan e vamos continuar a fazê-lo. E os nossos inimigos vão continuar a tentar desestabilizar o nosso país, isso é óbvio. Estamos a combater aqueles que cometem crimes em Kursk, no Donbass e em Novorossiya. E vamos atingir os nossos objetivos na luta contra o neo-nazismo, tal como atingimos na luta contra o terrorismo“, declarou Vladimir Putin.

    [Já saiu o quarto episódio de “Um Rei na Boca do Inferno”, o novo podcast Plus do Observador que conta a história de como os nazis tinham um plano para raptar em Portugal, em julho de 1940, o rei inglês que abdicou do trono por amor. Pode ouvir aqui, no Observador, e também na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube. Também pode ouvir aqui o primeiro, o segundo e o terceiro episódios]

    O massacre de Beslan começou no dia 1 de setembro de 2004, quando supostos terroristas chechenos tomaram controlo de uma escola e fizeram mais de 1100 reféns. Ao fim de três dias de cerco, as tropas russas entraram na escola, mas 334 pessoas morreram durante este período. Putin, à data já Presidente foi profundamente criticado pelo seu silêncio e pela forma como mandou executar as negociações, que as famílias consideraram que permitiu o massacre. O encontro de hoje faz parte da primeira viagem de Putin à Chechénia em 13 anos.

  • Fechamos aqui este liveblog, mas continuaremos a acompanhar a Guerra na Ucrânia no novo liveblog que agora abrimos.

    Ucrânia confirma utilização de armas norte-americanas na ofensiva em Kursk

    Obrigada por nos ter acompanhado.

  • Ucrânia diz que avançou 28 a 35 quilómetros em Kursk

    As forças ucranianas avançaram 28 a 35 quilómetros na região de Kursk, na Rússia, e tomaram controlo de 93 povoações, segundo informação avançada pelo comandante das Forças Armadas Oleksandr Syrskyi, num evento com Volodymyr Zelensky.

    Segundo Syrskyi, citado pelo The Kyiv Independent, a Ucrânia já ocupa 1.263 quilómetros quadrados de território russo até à data.

  • Zelensky quer que emigrantes regressem à Ucrânia e pediu ajuda a aliados europeus

    Volodymyr Zelensky terá utilizado as suas reuniões bilaterais com aliados europeus, como a Polónia e a República Checa, para lhes pedir ajuda no regresso à Ucrânia de homens entre os 18 e os 60 anos anos, para se alistarem no exército, relata a Bloomberg. A lei marcial que vigora no país impede os homens em “idade de combate” de saírem da Ucrânia, mas vários milhões passaram a fronteira logo em fevereiro de 2022.

    Muitos estabeleceram-se nos países vizinhos, onde reconstruiram as suas vidas e onde representam uma mão de obra chave para o crescimento económico nacional. Por este motivo, os políticos europeus recusaram o pedido de Zelensky. Além das motivações económicas para manter os imigrantes ucranianos nos seus países, os líderes recusam enviar refugiados de volta para a Ucrânia enquanto o país continuar em guerra com a Rússia.

    A Bloomberg nota que este pedido do Presidente ucraniano evidenciou a dicotomia que criou no seu discurso de passagem de ano, em que declarou aos ucranianos que podiam escolher ser “refugiados ou cidadãos” e que deviam contribuir para a união do país.

  • "A situação é difícil na defesa de Pokrovsk e Toretsk", reconhece Zelensky

    O Presidente ucraniano focou a sua comunicação habitual de hoje nos encontros que teve com as autoridades locais e regionais em Kropyvnytskyi, destacando os últimos esforços para o início do ano letivo, que quer que seja o mais normal possível, e a aposta nas indústrias nacionais.

    Olhando para a situação militar, o chefe de Estado declarou que discutiu com os aliados a entrega de novos sistemas de defesa aérea. “Estamos a preparar reforços”, garantiu. Sobre o relatório do Comandante das Forças Armadas, o tom foi menos positivo. Zelensky reconheceu que “a defesa nas direções de Pokrovsk e Toretsk”, localizadas junto a Donetsk, é uma “situação difícil”, mas assegurou que as tropas estão a fazer grandes esforços. Em Kursk, a prioridade continua a ser “reabastecer o fundo de troca”, destacou.

    Volodymyr Zelensky conclui o discurso de hoje com um agradecimento ao parlamento ucraniano, por “aprovar uma lei para a independência espiritual”. Segundo o Presidente ucraniano, este projeto de lei vai contribuir para “fortalecer a sociedade ucraniana”.

  • Rússia reivindica controlo de mais uma cidade em Donetsk

    O Ministério da Defesa russo declarou hoje que o exército tinha tomado controlo da cidade de Niu York, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia. “Como resultado das operações ativas, as unidades do centro de combate esmagou um grande grupo de tropas inimigas e libertou Novgorodskoye [nome soviético de Niu York], uma importante comunidade em Toretsk e um centro logístico estrategicamente importante”, pode ler-se no comunicado oficial citado pela agência estatal TASS.

    Kiev não confirmou o controlo russo da cidade, mas as Forças Armadas relataram 87 ataques russos até às 16h00 horas locais (14h00 em Portugal Continental), mais de um terço na região de Pokrovsk, região vizinha de Donetsk, que já começou a ser evacuada esta manhã.

    Com os combates mais ativos nesta frente de combate, a Sky News nota que Niu York fica a menos de dez quilómetros de Toretsk, aproximando a frente de batalha de alguns dos maiores centros populacionais do leste da Ucrânia.

  • Zelensky visita hospital e fábrica no centro da Ucrânia

    Volodymyr Zelensky passou hoje a manhã na cidade de Kropyvnytskyi, no centro da Ucrânia. A sua primeira passagem foi na fábrica Elvorti, que constrói máquinas para agricultura. O Presidente ucraniano agradeceu aos trabalhadores pelos “seus esforços para apoiar o país“, numa publicação nas suas redes sociais, em que deixou fotografias que tirou com eles.

    Em seguida, o chefe de Estado visitou um hospital na mesma cidade, onde se encontrou com soldados ucranianos que foram feridos na guerra contra a Rússia. Zelensky declarou que tinha entregue prémios estatais a estes “guerreiros” e agradeceu-lhes, uma vez mais, “por defenderem a Ucrânia, a sua liberdade e independência”. “Estamos imensamente orgulhosos deles”, acrescentou, numa outra publicação.

  • Ucrânia: Parte dos lucros com bens russos congelados na UE destinada a munições para Kiev

    Parte dos lucros arrecadados na União Europeia (UE) a partir de bens congelados russos serão destinados à compra de munições para a Ucrânia devido à invasão russa, anunciou hoje a República Checa, que ficará encarregue de tal aquisição.

    “A República Checa ganhou outra fonte significativa de fundos, que utilizará para financiar o fornecimento das tão necessárias munições de grande calibre à Ucrânia. Estas são as receitas dos fundos congelados nos países da União Europeia ao Banco Central da Rússia”, indica o governo checo em comunicado.

    Fonte do executivo da República Checa explicou à Lusa que a iniciativa cabe ao Ministério da Defesa, que ficará encarregue de, a partir das verbas extraordinárias arrecadadas pelos países — que será de 1,4 mil milhões de euros nesta vertente –, comprar estas munições de grande calibre e mobilizar para a Ucrânia com base nas suas necessidades militares.

  • Parlamento ucraniano aprova projeto de lei que proíbe organizações religiosas ligadas à Rússia

    O Parlamento ucraniano aprovou esta segunda-feira um projeto de lei que proíbe as atividades de organizações religiosas ligadas à Rússia.

    A legislação, apoiada por 265 deputados na sua segunda e última leitura, poderá efetivamente proibir as atividades da Igreja Ortodoxa Ucraniana do Patriarcado de Moscovo.

    Muitos clérigos da Igreja Ortodoxa Ucraniana do Patriarcado de Moscovo foram acusados de colaborar com a Rússia e de justificar a agressão russa, incluindo bispos e outros membros de alto nível, informa o The Kyiv Independent.

  • Ataque russo ao oeste da Ucrânia atinge reservatório de combustível

    Um depósito de combustível e uma instalação industrial foram atingidas esta noite pelas forças russas, na cidade de Ternopil, no oeste da Ucrânia, avança a Sky News.

    Cerca de 90 bombeiros foram enviados para combater o incêndio que deflagrou na sequência do ataque, disse Viktor Ustenko, vice-chefe da administração regional de Ternopil, cerca de 12o quilómetros a leste de Lviv.

    As autoridades locais pediram aos residentes que não saiam de casa e fechem as janelas.

  • Civis abandonam Pokrovsk perante pressão do exército russo na região

    Há dois dias, a Rússia reivindicou a captura de uma vila a cerca de 15 quilómetros da cidade de Pokrovsk e esta terça-feira a imprensa estrangeira, como o The Guardian ou a Sky News, dão conta da saída de civis desta cidade que, neste conflito, é um importante centro logístico no leste da Ucrânia.

    As autoridades locais citadas falam no rápido avanço do exército russo nesta região e que a população está a receber indicações para deixar Pokrovsk e as povoações mais próximas da cidade onde ainda vivem cerca de 53 mil pessoas — a cidade já foi alvo de bombardeamentos durante este conflito.

    Esta segunda-feira as autoridades ucranianas ordenaram a evacuação imediata de Pokrovsk de todas as famílias com filhos.

    As forças russas capturaram há dois dias, a vila de Zalizne, contígua à cidade de Toretsk, que está sob intenso fogo russo — Toretsk é um bastião das forças ucranianas na região de Donetsk.

    Recorde-se que as forças russas têm avançado de forma lenta, mas consistente, na região de Donetsk durante os últimos meses.

  • Bom dia,

    Arranca aqui mais um liveblog para acompanhar a situação na Ucrânia, numa altura em que a pressão russa no Donbass está a levar à fuga de civis da importante cidade de Pokrovsk.

    Entretanto, também pode ler aqui o resumo do que se passou ontem na Ucrânia:

    Zelensky reivindica controlo de 1250 quilómetros quadrados e 92 localidades em Kursk

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