Todos os adultos no Reino Unido receberão a primeira dose da vacina contra a Covid-19 até o final de julho. É pelo menos a promessa que o primeiro-ministro britânico fez este sábado, escreve a BBC. Boris Johnson quer que o programa de vacinação “vá mais longe e mais rápido” — a meta inicial previa que todos os adultos recebessem a primeira dose até setembro.

Já mais de 17 milhões de pessoas receberam a primeira dose desde o início do lançamento da vacina no Reino Unido em dezembro de 2020.

A ministra de Estado e da Presidência afirmou que “é precisamente pelas escolas que recomeçará o desconfinamento”. “Não é por acaso que se procurou evitar o encerramento de escolas até ao limite”.

Covid-19. Desconfinamento começará pelas escolas, diz ministra Mariana Vieira da Silva

As autoridades sanitárias cabo-verdianas diagnosticaram mais 51 infetados pelo novo coronavírus e um morto nas últimas 24 horas, elevando para 14.999 os casos acumulados desde 19 de março, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde.

Em comunicado, aquele ministério referiu que os laboratórios de virologia do arquipélago processaram 707 amostras desde sexta-feira, com o concelho da Praia, capital do país, a confirmar mais 11 infetados (em 207 amostras), contando agora com 162 casos ativos.

Ainda na ilha de Santiago foram confirmados casos do novo coronavírus nos concelhos de São Miguel (cinco), Tarrafal (dois) e São Lourenço dos Órgãos (um).

Na ilha de São Vicente foram confirmados 21 novos infetados (em 221 amostras), além de um morto por complicações associadas à covid-19, sendo atualmente outro dos principais focos da doença no arquipélago, com 63 casos ativos.

Face à evolução da pandemia em São Vicente, o Governo cabo-verdiano prorrogou por 30 dias, até 18 de março, a situação de calamidade para a ilha, a única do país nesse estado.

Foram ainda registados casos de covid-19 nas ilhas da Boa Vista (sete) e Santo Antão (quatro).

Nas últimas 24 horas, foram dados como recuperados da doença 28 infetados, com 143 óbitos acumulados por complicações associadas à covid-19 e três por causas externas.

Cabo Verde passa assim a contar com um acumulado de 14.999 casos da doença, desde 19 de março de 2020 (quando foi diagnosticado o primeiro doente com a covid-19 no arquipélago), distribuídos por todos os 22 municípios das nove ilhas habitadas do arquipélago, segundo os dados do Ministério da Saúde.

O arquipélago regista hoje 351 casos ativos da doença e soma 14.498 considerados recuperados, enquanto dois infetados, estrangeiros, foram transferidos para os países de origem.

Entre as 76 mortes registadas este sábado pela DGS, estão uma mulher na casa dos 40 anos e dois homens entre 50 e 59 anos.

Na casa dos 60 anos, há 11 vítimas, mais do que as 10 do escalão etário seguinte — o que contraria pontualmente a tendência habitual. Desde que começou a pandemia, este primeiro escalão é responsável por 8,8% das mortes, enquanto na casa dos 70 anos chega a 20,9%.

No entanto, como tem sido hábito, são as pessoas com mais de 80 anos que sofrem com a Covid-19 — 52 mortes identificadas pela DGS no boletim deste sábado (68% do total).

Juntando os dois escalões acima dos 70 anos estão em causa 81,6% dos óbitos deste último dia.

O número de casos ativos continua a ter quebras significativas, tendo em conta a redução de casos diários de infeção e de mortes, bem como o aumento do número de recuperados. Há agora menos 3.556 casos ativos do que no dia anterior, atingindo 83.526, o valor mais baixo desde 5 de janeiro (quando tinha 80.183).

É o vigésimo dia seguido em que o número de casos ativos baixa.

O boletim deste sábado indica que há mais 5.050 recuperados nas últimas 24 horas (para um total de 696.916 desde que começou a pandemia).

Lisboa e Vale do Tejo teve 36 das 76 mortes registadas nas últimas 24 horas (47,7%), de acordo com o boletim da DGS dedicado à pandemia.

Seguem-se a região Norte (18 mortes), Centro (13), Alentejo (6) e Algarve (3).

As regiões autónomas não registaram qualquer óbito este sábado.

Lisboa e Vale do Tejo ultrapassou os 300 mil casos de Covid-19 este sábado, depois de ter somado 770 infeções (49% do total do país).

Desde que começou a pandemia, a região, que abrange ainda parte dos distritos de Setúbal, Santarém e Leiria, conta com 300.758 casos.

O Norte, que passou essa barreira há algum tempo (acumula neste momento 324.254 casos desde março) conta com 369 novos casos (ou 23,5% do total).

Seguem-se Centro (214 casos), Madeira (99), Algarve (84), Alentejo (31) e Açores (3).

Apesar de haver mais 9 mortes registados no boletim da DGS este sábado do que no dia anterior, este é apenas o terceiro dia em mais de um mês (desde 7 de janeiro) em que o número de mortes diárias associadas à Covid-19 fica abaixo de 100.

Na última semana, o número de óbitos passou de 149, no último sábado, para 76 no dia de hoje (menos 73 vítimas). E comparando com o pico da pandemia, a 31 de janeiro (303 óbitos), há uma redução de 227 por dia.

Desde que começou a pandemia, morreram 15.897 pessoas com complicações associadas à Covid-19.

Descontando o dia 26 de dezembro, período da quadra natalícia em que foram feitos menos testes do que o habitual, será preciso recuar a 3 de outubro, bem no início da segunda vaga, para encontrar um sábado com menos casos (na altura 963).

Esta foi a evolução do número de casos registados em sábados a longo deste ano:

13 de fevereiro — 2.856
6 de fevereiro — 6.132
30 de janeiro — 12.435
23 de janeiro — 15.333
16 de janeiro — 10.947
9 de janeiro — 9.478
2 de janeiro — 3.241

Depois dos 1.570 casos registados este sábado, a média diária nesta semana atinge 1.763 desde segunda-feira.

O número de internamentos conhece este sábado a quinta descida consecutiva, para um total de 3.284, recuando para o valor mais baixo desde 5 de janeiro (3.260).

Só na última semana ficaram vagas 1.566 camas e desde o pico da pandemia, a 1 de fevereiro, há uma redução de 3.585 internados — 52,2%.