Momentos-chave
- Portugal entrou novamente em confinamento. Recorde as regras que entram agora em vigor
- "Quanto à liberdade de imprensa, fui vacinado ainda em pequenino e a vacina continua válida"
- Vacinar responsáveis políticos. Costa admite que questão se coloque quando se chegar "aos grupos essenciais"
- Costa sobre requisição civil: "Não dramatizemos"
- Costa preocupado com "infinidade de tempo que se discutem exceções": "O objetivo é ficar em casa"
- "Ninguém se safa sozinho por si" nesta crise, diz Costa
- "Ninguém pode ter ilusão que vamos passar pandemia só com danos na saúde e nas vidas"
- "Crise económica já é muitíssimo profunda"
- Costa recusa dizer se professores deviam ser prioritários na vacinação e remete para os técnicos
- Não fechar escolas "foi decisão muito consensual no Conselho de Ministros"
- PM: "O custo do confinamento para o país vai ser enorme"
- Confinamento vai durar "pelo menos um mês"
- "É muito fácil para quem não está ao volante dar palpites", diz Costa sobre o confinamento só surgir agora
- PM: "É mais prático dizer que o culpado fui eu, mas não resolve o problema"
- Suspensão dos voos com Portugal é decisão “absurda” e "sem lógica" do Reino Unido
- Hospital Amadora-Sintra. Cinco ambulâncias com doentes no interior devido a não haver macas
- Voto nos lares. Idosos têm de se inscrever na plataforma do voto antecipado até 17 de janeiro
- Carlos Cortes: "Pessoas cometeram erros, comportamentos irresponsáveis e relaxamento inexplicável" no Natal
- Subsídio à fatura da eletricidade aos primeiros 15 dias de janeiro. No confinamento, desconto é só para quem tem tarifa social
- Apoios da cultura abrangem 18 mil profissionais
- Grandes superfícies não vão poder vender livros, roupa nem artigos desportivos
- Ministra responde a comparações entre teatros e igrejas: "Em momento algum foi suspenso o direito à liberdade religiosa"
- Limitação à venda de produtos não essenciais em super e hipermercados avança na próxima semana
- Empresas com novos (e mais altos) tetos máximos de apoio no Programa Apoiar
- Governo reforça e acelera pagamentos do Programa Apoiar e prevê pagamentos já em fevereiro
- Suspensas execuções fiscais e pagamentos faseados de dívidas
- Empresas e associações pediram rapidez nos apoios. Governo garante que o vai fazer
- Apoio de 438,81 euros para todos os trabalhadores no setor da cultura
- Governo aumenta quota da música portuguesa nas rádios para 30% e investe mais 1,4 milhões no cinema
- Programa de apoio à cultura devido a novo confinamento no valor de 42 milhões de euros a fundo perdido
- França antecipa recolher obrigatório para as 18h00
- Oxigénio acaba para pacientes em hospitais da cidade brasileira de Manaus
- PSD critica manutenção de aulas presenciais em todos os graus de ensino
- Reino Unido proíbe entrada de passageiros vindos de Portugal
- Morreram quatro pessoas na casa dos 40 anos
- Novos máximos de internamentos. Número de internados em UCI ultrapassa os 600 pela primeira vez
- Boletim DGS. Lisboa e Vale do Tejo com 38% dos novos casos
- Boletim DGS. Morreram em média 130 pessoas diariamente nos últimos sete dias
- Boletim DGS. Portugal com novo máximo de casos
- 52 tipos de estabelecimentos podem continuar abertos no confinamento geral
- Supermercados podem ser proibidos de vender artigos não-essenciais
- Covid-19. Variante descoberta no Reino Unido circula em 25 países europeus, diz OMS
- Covid-19. Vacina da Janssen produziu resposta imunitária por dois meses com uma toma
- Marcelo promulgou duplicação de multas
- Covid-19. Igreja suspende batismos, matrimónios e crismas
- Ministro do Mar também se encontra em isolamento profilático
- Ministra do Trabalho testou positivo à Covid-19
- Decreto não basta, é preciso comunicar, sobretudo com as escolas, pede médico de saúde pública
- Dois especialistas da OMS proibidos de entrar na China
- Ministro do Ambiente em isolamento devido a contacto de risco
- Serviço Nacional de Saúde alerta para mensagem falsa sobre vacinação
- “Nenhum país pode planear uma pandemia que aconteceu de repente”, diz Marcelo
- 47 respostas para perceber o que muda com o novo confinamento
- Covid-19. Comité de emergência da OMS convocado para analisar variantes
Histórico de atualizações
-
Este liveblog termina aqui. Pode continuar a seguir todos os desenvolvimentos sobre a pandemia de Covid-19 no novo liveblog do Observador, a que pode aceder aqui.
Ambulâncias fizeram filas nas urgências dos hospitais de Santa Maria e de Torres Vedras
-
Estudo argentino apura que 95% dos infetados desenvolve anticorpos
Um estudo argentino apresentado quinta-feira garante que 95% dos doentes com a Covid-19 desenvolvem anticorpos detetáveis, dos quais 35% na primeira semana, na terceira 90% e os outros depois de 45 dias.
O estudo, liderado pelo Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas da Argentina (Conicet) e pelo Instituto Leloir, baseou-se na análise de mais de três mil pessoas infetadas no país austral com manifestações severas, leves e assintomáticas.
Como a sua diretora, Andrea Gamarnik, disse ao jornalista Aitor Pereira, da agência Efe, a maior novidade deste trabalho é a percentagem de pessoas com anticorpos na primeira semana.
É muito interessante que 35% das pessoas tenham anticorpos na primeira semana, é muito cedo, uma quantidade importante. (…) Que 95% das pessoas infetadas tenham anticorpos é uma boa notícia, que a grande maioria das pessoas que se infetam tenham anticorpos e que a resposta é rápida”, realçou a chefe do Laboratório de Virulogia Molecular do Instituto Leloir e investigadora superior do Conicet.
-
Portugal entrou novamente em confinamento. Recorde as regras que entram agora em vigor
Acaba de bater a meia-noite nos relógios em Portugal continental, o que significa que entraram em vigor as novas regras e o país já está num novo confinamento, que deverá durar um mês.
Pode ler aqui um extenso conjunto de perguntas e respostas sobre o que pode e não pode fazer durante o novo confinamento, motivado pelo aumento dos números da pandemia em Portugal.
-
Tenista escocês Andy Murray está infetado e pode falhar Open da Austrália
O tenista escocês Andy Murray está infetado com o coronavírus e poderá falhar o Open da Austrália, noticiam os meios de comunicação do Reino Unido.
Murray fez um teste antes de viajar para Melbourne e teve um resultado positivo. Por esse motivo, já não descolou para a Austrália e encontra-se em isolamento em casa.
O arranque da competição está agendado para o dia 8 de fevereiro, mas os preparativos já começaram, com a organização do torneio a assegurar uma grande operação de transporte de jogadores e equipas técnicas para a Austrália.
Todos os jogadores vão ter de ficar em quarentena durante 14 dias após chegarem à Austrália, podendo sair dos quartos para treinar durante cinco horas por dias, com regras muito apertadas.
Andy Murray, escocês de 33 anos, está em contacto com a direção do torneio para avaliar a possibilidade de viajar para a Austrália quando tiver alta médica e ainda poder participar nas provas.
-
Brasil. A meio de um novo pico de infeções, cidade de Manaus está sem oxigénio suficiente para ventilar internados
A cidade brasileira de Manaus está a braços com um pico de infeções pelo coronavírus que está a deixar os hospitais da capital do Amazonas sem oxigénio para ventilar os doentes.
De acordo com a Folha de São Paulo, o pico de Covid-19 levou a um grande aumento do número de internados em cuidados intensivos, o que elevou as necessidades de oxigénio hospitalar a cerca de 76 mil metros cúbicos diários.
Porém, as três empresas que fornecem oxigénio aos hospitais de Manaus não estão a conseguir produzir mais de 28,2 mil metros cúbicos por dia.
Por isso, a cidade está a tentar importar oxigénio da Venezuela e a recebê-lo de estados vizinhos no Brasil. Ainda assim, a quantidade de oxigénio enviada para o estado não tem chegado para dar resposta.
Para aumentar a produção de oxigénio medicinal, a empresa White Martins, uma das principais fornecedoras do estado, pediu às autoridades brasileiras uma autorização excecional para baixar o grau de pureza do oxigénio para 95%, conseguindo aumentar a produção em 2 mil metros cúbicos por dia.
Nos primeiros 12 dias de janeiro, 2.221 pessoas tiveram de ser internadas nos hospitais de Manaus.
-
Apresentador João Baião está infetado. "Apesar de todos os cuidados que tenho tido, pode acontecer a qualquer um"
O apresentador de televisão João Baião está infetado com o coronavírus, anunciou o próprio através de uma publicação na rede social Instagram.
Foi com estas palavras que Baião, que é apresentador do programa da manhã da SIC, anunciou o seu teste positivo:
“Olá boa noite! Apesar de todos os cuidados que tenho tido, pode acontecer a qualquer um. E aconteceu-me! Hoje testei positivo à Covid-19, aguardo ainda o resultado de um segundo teste, mas tenho que seguir as recomendações da DGS e ficar em casa confinado. Estou bem, sem qualquer dos sintomas mais comuns deste vírus.
Pode mesmo acontecer a qualquer um.
Protejam-se! Não facilitem!” -
Futebolista do FC Porto Otávio está infetado com o coronavírus e falha jogos com Sporting e Benfica
O jogador do FC Porto Otávio está mesmo infetado com a Covid-19, motivo pelo qual falhará os jogos contra Benfica e Sporting.
A notícia é avançada pelo diário desportivo O Jogo.
Na quarta-feira, o futebolista tinha feito um teste à Covid-19 que deu resultado inconclusivo. Por isso, teve de repetir o teste esta quinta-feira, e o resultado foi positivo.
Esta sexta-feira, às 21h, o FC Porto defronta o Benfica para o campeonato. Na próxima terça-feira, o clube do Porto joga contra o Sporting para a Taça da Liga.
O jogador brasileiro falhará os dois jogos.
-
Espanha com 201 mortes e quase 36 mil casos nas últimas 24 horas
Espanha registou esta quinta-feira 35.878 novos casos de Covid-19, elevando o total para 2.211.967 casos desde o início da pandemia.
Já o número de óbitos subiu para 53.079, com a morte de 201 pessoas nas últimas 24 horas.
De acordo com os dados mais recentes, a incidência do vírus na população espanhola medida ao longo dos últimos 14 dias é agora de 523 casos por 100 mil habitantes.
-
Brasil soma 67.758 casos em 24 horas e supera 8,3 milhões de infetados
O Brasil, país lusófono mais afetado pela pandemia, contabilizou 67.758 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, ultrapassando 8,3 milhões de infeções (8.324.294), informou hoje o executivo.
Desde 7 de janeiro deste ano que o Brasil não registava tantos casos de infeção num só dia, data em que o país somou 87.843 diagnósticos positivos, o maior número desde o início da pandemia.
Em relação às mortes pela Covid-19, o país sul-americano registou hoje, pelo terceiro dia consecutivo, mais de mil óbitos (1.131), concentrando agora 207.095 vítimas mortais, segundo o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde.
-
"Quanto à liberdade de imprensa, fui vacinado ainda em pequenino e a vacina continua válida"
Sobre o caso dos dois jornalistas que foram vigiados a mando do Ministério Público, o primeiro-ministro defende-se com o habitual “não comento casos de justiça” e que essa posição não serve só para quando estão em causa políticos em casos de justiça, afirmou.
Desafiado a dizer se o caso não ameaça a liberdade de imprensa, o primeiro-ministro vai à volta e lembra que é “filho de uma jornalista que se debateu pela liberdade de imprensa desde a censura, quando ela esteve ameaçada no tempo do PREC, foi saneada no PREC”, referindo-se a Maria Antónia Palla. E acrescentou mesmo não ter ” menor das dúvidas” mesmo quando “sofre as dores da liberdade de imprensa” da sua importância. Mas mesmo assim não comenta “um caso judicial nem a atuação da policia do MP ou dos tribunais”.
“Quanto à liberdade de imprensa, fui vacinado ainda em pequenino e a vacina continua válida”, rematou.
-
Vacinar responsáveis políticos. Costa admite que questão se coloque quando se chegar "aos grupos essenciais"
Costa garante que processo de vacinação está a decorrer dentro do normal e que para a semana começa a ser administrada a segunda dose. Quanto à vacinação dos responsáveis altos cargos públicos, o primeiro-ministro admite que “essa questão se colocará” quando, nesta primeira fase de vacinação, “se chegar ao grupo dos serviços essenciais”.
Mas volta a reconduzir a questão para a comissão técnica que está a organizar o processo de vacinação.
-
Costa sobre requisição civil: "Não dramatizemos"
Sobre a requisição civil, Costa desdramatiza a relação com os privados e garante que a pandemia rebentou em março e que o primeiro acordo com os privados surgiu logo em abril.
“Não tem sido por falta de acordo ou de vontade que não tem havido acordo com privados. Não dramatizemos”, pede o primeiro-ministro que assegura: “Não chegámos até agora a um momento de necessidade de requisição para resolver problemas”.
Costa aponta mesmo que no Centro e Norte do país tem havido “colaboração excecional das misericórdias e do setor privado”. E que “já alguns momentos em que estivemos à beira da rutura mas conseguimos aumentar a capacidade, diz negando “bloqueios ideológicos”.
-
Costa preocupado com "infinidade de tempo que se discutem exceções": "O objetivo é ficar em casa"
Costa receia a “infinidade de tempo que se discutem” as exceções às regras e avisa que o facto de uma loja estar aberta não significa que seja para ir lá: “O objetivo é que as pessoas fiquem em casa”, repete.
“As pessoas têm de se recordar também que sempre que cumprimos as regras, isso produz um efeito”, argumenta o primeiro-ministro na entrevista.
-
"Ninguém se safa sozinho por si" nesta crise, diz Costa
Costa diz que mesmo com o défice a subir e o PIB a descer, o país “conseguiu um feito histórico: emitir divida a dez anos com taxa de juros negativa”. Isto significa, argumenta, que fruto da solidariedade europeia e da gestão orçamental o país recuperou a confiança dos investidores” e está numa posição diferente da que tinha na última crise, recorda.
“O esforço que o país está a fazer para apoiar empresas e famílias não chega para o que cada um sente, mas é muito grande para amparar minimamente esta crise”, defende o primeiro-ministro que avisa que nesta crise “ninguém se safa sozinho por si”.
-
"Ninguém pode ter ilusão que vamos passar pandemia só com danos na saúde e nas vidas"
Sobre oas apoios para as empresas, António Costa afirma na entrevista à TVI que “22 mil milhões de euros é mais do que vamos receber da famosa bazuca europeia” e avisa que “ninguém pode ter alguma ilusão que vamos passar esta pandemia só com danos na saúde e nas vidas”. Costa quer ter a bazuca a “disparar” durante a presidência portuguesa da UE.
A situação sanitária “está a ter e vai ter um impacto muito grande na economia e no emprego”.
-
"Crise económica já é muitíssimo profunda"
O primeiro-ministro é agora confrontado com a questão da crise económica desencadeada pela pandemia e diz que ela “já é muitíssimo profunda”.
“O PIB caiu 15 mil milhões no ano passado”, diz apontando a cultura como um “dos setores mais afectado”.
-
Costa recusa dizer se professores deviam ser prioritários na vacinação e remete para os técnicos
Professores e auxiliares educativos deviam ser prioritários na vacinação, já que as escolas estão abertas? “Esses critérios têm de ser definidos pelos especialistas”, responde o primeiro-ministro.
-
Não fechar escolas "foi decisão muito consensual no Conselho de Ministros"
“A faixa etária que tem sido a tração do crescimento tem sido a dos 20-29”, disse Costa que volta a sublinhar que o número de casos subiu quando as atividades lectivas estiveram interrompidas, para tentar contrariar a ligação entre os dois elementos.
Os especialistas dividiram-se na reunião do Infarmed, sobre o fecho das escolas a partir dos alunos com 12 anos, mas Costa atira: “Há especialistas para todos os gostos”.
O primeiro-ministro assegura ainda que a decisão relativa à manutenção do ensino presencial “foi muito consensual no Conselho de Ministros”.
-
PM: "O custo do confinamento para o país vai ser enorme"
Ainda na entrevista à TVI, Costa explica que as medidas vão ser “modeladas” ao longo do tempo e que “o custo para o país deste confinamento vai ser enorme”.
Não há nenhum estabelecimento que estivesse aberto agora que tivesse estado fechado em março, exceto os dentistas. Quanto às escolas, volta a referir as evidências científicas de que “as escolas são um lugar seguro”.
“Quando se fecha um estabelecimento e possível compensar perdas, já a perda de um processo de aprendizagem não tem compensação”, diz.
-
Confinamento vai durar "pelo menos um mês"
As medidas serão “reavaliadas daqui a 15 dias”, mas repete que seria imprudente criar a ilusão que num mês o país pode mudar situação. “Pelo menos um mês” e confinamento, prevê.