O presidente francês, Emmanuel Macron, vai marcar presença na meia-final entre França e Marrocos de quarta-feira. A revelação da viagem ao Qatar foi feita pela ministra do Desporto francesa, Amélie Oudéa-Castéra.

Recorde-se que, antes do Mundial começar, Macron rejeitou um boicote à competição, justificando que o evento desportivo ajudará o país, acusado de não respeitar os direitos humanos, a mudar. “Não sou a favor de um boicote ao Mundial. Essas questões deveriam ser colocadas antes, no momento em que se atribuem os jogos ou competições”, disse, insistindo no facto de que o desporto “não deve ser politizado”.

O capitão da Seleção nacional publicou uma nova mensagem na rede social Instragram. Desta vez, não se trata de um texto da sua autoria mas a partilha de uma imagem com uma mensagem em inglês.

“Três aspetos da realidade: dor, incerteza e trabalho constante”, pode ler-se. A mensagem foi partilhada através de uma story, ferramenta da referida aplicação em que as imagens duram apenas 24 horas.

Esta foi a segunda mensagem do jogador desde que Portugal deixou o Qatar, após a eliminação frente a Marrocos. Se a primeira foi sobre a participação da equipa portuguesa, a de hoje parece ser uma resposta aos críticos que colocaram o seu profissionalismo em causa durante a competição.

O árbitro que foi criticado por Messi vai deixar o Mundial do Qatar. Depois do jogo com os Países Baixos, o capitão da Argentina não poupou nas palavras sobre o árbitro espanhol, Mateu Lahoz, apesar de ter dito que não podia falar da arbitragem por isso implicar sanções.

No entanto foi dizendo que a Fifa tem de revisar as escolhas que faz porque não fazia sentido escolher um árbitro destes para um quarto de final. A Argentina ganhou nos penáltis aos Países Baixos, carimbando o acesso às meias finais.

Quem sairá do Qatar, depois dessa partida, é o árbitro espanhol. O polémico Antonio Mateu Lahoz vai deixar o Mundial, não fazendo mais nenhuma partida. No jogo dos quartos de final que apitou mostrou um total de 18 cartões amarelos (15 a jogadores).

O treinador da Croácia garantiu que a equipa que dirige está preparada para não cair em possíveis provocações dos jogadores da Argentina na meia-final desta terça-feira, usando o jogo dos oitavos-de-final do adversário como exemplo.

“Não vamos adaptar-nos ao estilo de jogo deles. Assistimos ao jogo contra a Holanda, em que houve muitos duelos e situações acirradas- até mesmo coisas que não estão relacionadas ao futebol. Queremos evitar isso a todo custo e esperamos que o árbitro” consiga controlar bem a partida”, garantiu Zlatko Dalic, na conferência de imprensa de antevisão das “meias”.

Na ocasião, o técnico deixou ainda uma palavra de elogio aos adeptos da Argentina, que têm sido uma das notas de destaque do Mundial do Qatar – não apenas por serem uma das maiores claques, mas também pela festa que têm proporcionado. “Acho que vão estar em campo dois países muito emocionais, mas quando se olha para o que os adeptos argentinos fazem… É incrível! Estaremos em um menor número nas bancadas, mas o futebol é assim e não temos do que nos queixar”, concluiu.

O Presidente da República defendeu esta segunda-feira que os portugueses devem ter memória ao comentar a prestação da seleção portuguesa no Mundial do Catar, afirmando estar sempre ao lado das equipas nacionais “nos bons e nos maus momentos”.

“Acho que nós devemos ter memória – algo que há cada vez menos. A pandemia descompensou as pessoas e puxou pelo emocional, às vezes o irracional, e não pelo racional. As pessoas gostam ou não gostam, de repente (…). As pessoas gostam e desgostam a um ritmo muito acelerado”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, citado pela Lusa, numa aula debate para cerca de 400 alunos da Escola Básica e Secundária de Ourém. Na mesma ocasião. assegurou estar “sempre ao lado das seleções portuguesas, nos bons e nos maus momentos”.

Mais tarde, em declarações aos jornalistas, o Chefe de Estado assumiu estar triste com o resultado, mas também “com outras coisas que correm mal na vida portuguesa”. “Há coisas mais graves na vida do que perder nos quartos de final de um Campeonato do Mundo. É mais grave a situação dos que possam sofrer com inundações, cheias, é mais grave os que possam ter morrido com uma pandemia, é mais grave os que empobrecem com uma crise económica e social”, reforçou.

Marcelo não se quis foi comentar a continuidade ou não de Fernando Santos no cargo de selecionador, considerando não fazer parte das suas competências. “Esta não é a altura de o Presidente se pronunciar, porque o Presidente não tem de se pronunciar sobre uma escolha que é dos responsáveis federativos (…). Agora temos uns problemas internos, mais importantes ainda, e que temos de resolver”, declarou.

Ana Gomes, antiga eurodeputada socialista, manifestou-se contra a possibilidade de o Falcon da Força Aérea Portuguesa estar à disposição dos mais altos cargos da República durante o Mundial no Qatar, para garantir que Presidente da República, presidente da Assembleia da República e primeiro-ministro tinham assegurado transporte para ver a Seleção nacional.

“Falcon das FA para PR, PAR PM e outros membros do Governo irem e virem ao Qatar ver a bola: desperdício, bandalheira, despautério, a gozar com cidadãos a empobrecer. Ide-vos catar”, escreveu na sua conta no Twitter.

Falcon das FA para PR, PAR PM e outros membros do Governo irem e virem ao Catar ver a bola: desperdício, bandalheira, despautério, a gozar com cidadãos a empobrecer. Ide-vos catar!!!

— Ana Gomes (@AnaMartinsGomes) December 12, 2022

As críticas surgiam como reação a uma notícia do Nascer o SOL, no passado sábado, horas antes de Portugal ser eliminado da competição por Marrocos. Segundo o referido jornal, “o Falcon 50 da Força Aérea Portuguesa, destinado a transportar representantes do Estado em viagens oficiais, encontra-se cativado até ao fim do Campeonato Mundial de Futebol para levar individualidades nacionais ao Qatar”. Cada viagem até ao torneio custará 70 mil euros.

Esta decisão levou a que horas viagens de Estado, como a da ministra da Defesa à República Centro-Africana, estejam a ser adiadas.

O Presidente da República defendeu esta segunda-feira que os portugueses devem ter memória ao comentar a prestação da seleção portuguesa no Mundial do Qatar, afirmando estar sempre ao lado das equipas nacionais “nos bons e nos maus momentos”.

“Acho que nós devemos ter memória — algo que há cada vez menos. A pandemia descompensou as pessoas e puxou pelo emocional, às vezes o irracional, e não pelo racional. As pessoas gostam ou não gostam, de repente (…). As pessoas gostam e desgostam a um ritmo muito acelerado”, considerou Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado falava numa aula debate para cerca de 400 alunos da Escola Básica e Secundária de Ourém, no distrito de Santarém, onde assegurou estar “sempre ao lado das seleções portuguesas, nos bons e nos maus momentos”.

Argentina e Croácia defrontam-se amanha na primeira semi-final do Campeonato do Mundo. Para Lionel Scaloni, o jogo está longe de ser fácil para a “alviceleste”.

“A Croácia tem uma forma de jogar e não a vai mudar. Não é ofensiva nem defensiva, joga bem”, disse aos jornalistas na conferência de imprensa de antevisão, durante a qual garantiu que a equipa analisou “muito bem” o adversário e que este tem “jogadores muito bons”. “Sabemos onde nos podem causar mossa, mas não vou dizer”.

Para esta terça-feira, Scaloni já pode contar com De Paul e Di Maria. “No treino de hoje vamos avaliar melhor o estado em que se encontram, mas até agora a indicação que temos é que estão disponíveis”, revelou.

A simbiose entre adeptos da Argentina e a equipa tem sido uma das notas de destaque da estadia no Qatar. E o treinador assume-a: “A ilusão que temos é a mesma de todos os argentinos. Esta equipa joga para eles.”

Na conferência de imprensa de antevisão do jogo do Sporting para a Taça da Liga, Rúben Amorim foi questionado sobre a eliminação de Portugal do Mundial. O treinador deixou elogios a Marrocos e defendeu que esta é uma competição em que nem sempre a melhor equipa vence.

“Toda a gente ficou triste, mas vejo com alguma naturalidade. É verdade que podíamos ter chegado mais longe, mas fomos eliminados por uma equipa que defende muito bem. Não fez muito a atacar, mas foi eficaz e num Campeonato do Mundo nem sempre vence a equipa que joga melhor”, disse, Amorim, que acabou por fazer um paralelismo com o seu percurso esta temporada nos “leões”, que inclui a eliminação da Taça de Portugal frente ao Varzim.

“Quem sou eu para falar, que fui eliminado por uma equipa da 3.ª divisão. Por isso é que costumo dizer que o campeonato é o melhor reflexo da regularidade das equipas, porque normalmente ganha o mais forte. A um jogo, tudo pode acontecer”, acrescentou.

Diogo Costa, o guarda-redes titular de Portugal no Mundial, reagiu à eliminação da equipa frente a Marrocos.

“Não era o desfecho que queríamos, tínhamos a ambição de ganhar o Mundial, não conseguimos… mas com a certeza que demos tudo em campo”, começou por escrever, antes de se referir ao golo adversário, num lance em que acaba por sair mal da baliza.

Não era o desfecho que queríamos, tínhamos a ambição de ganhar este mundial, não conseguimos… mas com a certeza que demos tudo em campo. Erros ninguém os quer cometer, quando acontecem servem de aprendizagem e crescimento diário. Um obrigado a todos os portugueses ???????? @portugal pic.twitter.com/i3w7vOsUuI

— Diogo Costa (@DiogoMCosta99) December 12, 2022

“Erros ninguém os quer cometer, quando acontecem servem de aprendizagem e crescimento diário”, assumiu. O texto termina com “um obrigado a todos os portugueses”.

Kaili, atualmente detida, está envolvida num caso de corrupção relacionado com subornos do Qatar para influenciar as decisões do Parlamento Europeu relativas à celebração do Mundial de futebol.

Vice-presidente do Parlamento Europeu e familiares com bens confiscados na Grécia

A polémcia publicação do embaixador português no Japão, em que este deixava duras críticas à “pequenez” de Fernando Santos, foi apagada.

A publicação de Vítor Sereno, feita no sábado (dia da eliminação de Portugal do Mundial), gerou polémica por ter sido feita na página profissional do diplomata. À CNN Portugal, o Ministério dos Negócios Estrangeiros demarcou-se das declarações de Sereno, que caracterizou como uma “posição pessoal do embaixador” que “não vincula o Ministério”.

Embaixador português no Japão diz que Fernando Santos foi vítima da “sua pequenez”. Publicação foi, entretanto, apagada

Já chegado a Portugal, Pepe voltou a deixar uma mensagem. Escolheu, desta feita, o Instagram para lembrar “o sonho”, recorrendo a um poema de Sebastião da Gama.

“Pelo sonho é que vamos”, começa o poema. Muitas das mensagens do poema ilustram a passagem de Portugal pelo mundial do Qatar. “Basta que a alma demos”, realça o poema, para concluir: “Partimos. Vamos. Somos.”

Depois do poema, Pepe ainda escreve: “E assim foi. Juntos acreditamos. Fomos, lutamos!”, finalizando com um agradecimento ao país.

O poema:

“Pelo sonho é que vamos,
Comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não frutos,
Pelo Sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
Que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
Com a mesma alegria, ao que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos?
– Partimos. Vamos. Somos.”

Mensagem de Pepe no Instagram

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