Momentos-chave
- PCP acusa Governo de "ignorar agravamento do custo de vida"
- PAN insiste na necessidade de revisão dos escalões do IRS
- Saúde. OE já não fala em 2023 como data para novos hospitais
- PS destaca apoios apresentados na segunda-feira e diz que "sempre procurou construir pontes"
- PSD acredita que OE "não responde ao principal desafio do país, o crescimento económico"
- "Vem aí a austeridade pela mão do PS." André Ventura diz que Governo está "alheado" da realidade
- Livre tem três requisitos: Programa 3C, reativar unidade de missão para transição energética e transporte escolar elétrico
- Cotrim Figueiredo acusa Governo de apresentar "meio-orçamento" e questiona sobre os cortes que serão feitos
- Governo quer criar uma Direção Executiva do SNS
- Bloco ironiza com Orçamento "milagre". "Todas as pessoas que pagam IRS vão ser penalizadas", alerta
- Redução tarifária com mais dinheiro
- Medina promete "trabalho intenso" na carreira dos técnicos superiores
- Estado mantém apoio de 990 milhões para a TAP, mas só 600 milhões pesam no défice de 2022
- Saúde. Investimento nas PPP sobe de 66 milhões para 148 milhões
- "Propostas que desvirtuem o equilíbrio global do Orçamento não contarão com o apoio no Parlamento"
- Orçamento mantém transferência de 1.850 milhões para a CP em 2022, mas operação depende de Bruxelas
- "Globalmente coerente". Conselho das Finanças Públicas "endossa" previsões macroeconómicas do orçamento
- Cultura com mais 45,5 milhões do que em 2021 mas menos 24,6 milhões do que na proposta de outubro
- Governo não vai mexer mais nas tabelas de retenção na fonte este ano
- Saúde. OE mantém maior fatia para aquisição de bens e serviços e aumento de 700 milhões para SNS
- "Em nenhum dicionário de política económica do mundo esta é uma política de austeridade"
- Estado vai pagar 5.000 milhões em juros da dívida (e valor tende a subir)
- Ministro destaca "medida de grande importância na aceleração do PRR" e reforço de 700 milhões no SNS
- Desdobramento dos escalões dá "uma redução fiscal" à classe média e média baixa
- Corrigir penalização fiscal de aumentos salariais vai beneficiar 250 mil famílias
- Medina diz que este é um "Orçamento de crescimento do investimento nas várias áreas"
- Governo mantém o mesmo orçamento para a Saúde, mas sublinha que diferença em relação a 2021 seria maior não fosse a pandemia
- Na Ciência e Ensino Superior, tudo exatamente igual ao orçamento chumbado em outubro: mais de 3 mil milhões de euros
- Governo prevê uma queda de apenas 54 milhões na receita do imposto sobre os combustíveis
- Apesar da revisão em baixa, crescimento do PIB de 4,9% é "historicamente muito elevado"
- Taxa de televisão por subscrição já não vai duplicar
- Estado prevê receber quase 500 milhões de euros em dividendos da CGD e do Banco de Portugal
- Guerra na Europa sem reflexo nos números da Defesa. Ministério com orçamento de 2.450,7 milhões de euros
- Combustíveis. Governo só prevê redução acentuada do imposto em maio e junho
- Medina salienta "andamento positivo da economia" no início do ano
- Quase 7,7 mil milhões de euros para a Educação (um valor ligeiramente abaixo da proposta chumbada em outubro)
- Englobamento obrigatório nas mais-valias bolsistas confirmado
- Apoios do Estado às empresas para o custo do gás e eletricidade custam 310 milhões de euros
- Inflação revista em alta
- Crescimento económico revisto em baixa para 4,9%
- Apesar da inflação, Governo não vai além dos 0,9% nos aumentos da função pública
- Medidas para mitigar "choque geopolítico" custam 1.335 milhões entre perda de receita e despesa
- Oficial: Escalões de IRS são iguais à proposta de outubro
- Proposta altera regras do mínimo de existência para evitar que imposto penalize aumentos salariais
- Pensões mais baixas com aumento extraordinário de 10 euros
- "Agimos rápido porque o país precisa de um Orçamento"
- Medina: Orçamento responde a "momento sensível" e "prossegue linha das contas certas"
- Fernando Medina já está no Parlamento para entregar Orçamento
- Votação final do Orçamento marcada para 27 de maio
- António Costa já assinou a proposta de Orçamento do Estado
- Nogueira Leite: "Imprevisibilidade deste exercício orçamental não tem paralelo desde que António Costa é primeiro-ministro"
- Costa afirma que há mais 1.200 milhões de euros em apoios para empresas e famílias
- Um orçamento para meio ano e um 2023 difícil
- O que já se sabe do renovado Orçamento
- Acelerar entrada em vigor
Histórico de atualizações
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Este liveblog fica por aqui. Obrigada por ter estado connosco. Continuamos a seguir as notícias sobre o Orçamento do Estado na rádio e no site.
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FNE e Fenprof dizem que orçamento continua a desvalorizar professores
Os sindicatos são unânimes na avaliação do documento: não prioriza os docentes. Consideram que a proposta de Orçamento do Estado mostra que “continua a não ser tempo dos professores”.
FNE e Fenprof dizem que orçamento continua a desvalorizar professores
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Do Orçamento de Leão ao Orçamento de Medina. 5 mudanças em seis meses
Uma saída de Leão, e uma entrada de Medina. Passaram seis meses desde a apresentação do primeiro Orçamento para 2022, e desde então o mundo mudou. O orçamento também não ficou (em tudo) igual.
Do Orçamento de Leão ao Orçamento de Medina. 5 mudanças em seis meses
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O que sobra da geringonça neste Orçamento? PCP mantém algumas bandeiras, mas diz que estão datadas. Bloco nem por isso
Orçamento inclui algumas promessas de última hora. Propostas do PCP entram, mas partido acusa PS de aproveitamento. Já BE não tem nenhum dos seus pontos fulcrais. Boa parte era extra-orçamental.
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Paulo Núncio: "O Governo foi preguiçoso a elaborar o Orçamento do Estado"
O antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais diz que o “País merecia um orçamento diferente” e que as Europeias vão ser a “prova de vida do CDS”. Espera que Portas seja Presidente da República.
Paulo Núncio: “O Governo foi preguiçoso a elaborar o Orçamento do Estado”
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PSD "surpreendido". Verbas para defesa são "incompreensíveis"
Em tempo de guerra na Ucrânia, o deputado social-democrata, Carlos Reis, fala em “surpresa” e numa “falha grave” por a proposta do Orçamento do Estado para 2022 na área da defesa não prever aumentos das verbas atribuídas àquela pasta.
O coordenador parlamentar da Comissão de Defesa Nacional do PSD aponta que o Governo ” assume que em função da guerra na Ucrânia é necessário um reforço da defesa, mas depois apresenta a mesma proposta de orçamento que até perde verba em relação ao anterior [o documento chumbado em outubro do ano passado]”.
Carlos Reis sublinha que as Forças Armadas continuam a receber menos verbas que as Forças de Segurança e aponta que isso “não era compreensível sem a situação internacional que vivemos, e tendo em conta [a guerra na Ucrânia] é incompreensível”. “Não nos revemos neste documento e não compreendemos como se apresenta a mesma proposta com uma situação completamente diferente”, diz o deputado.
“Falta adequar as Forças Armadas às ameaças do século XXI”, acrescenta Carlos Reis. Ouça aqui a entrevista ao deputado do PSD.
PSD “surpreendido” com verbas do Orçamento do Estado para defesa
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Cultura: "Mais do mesmo. OE não apresenta caminho para o futuro"
O coordenador do Sindicato de Trabalhadores de Espetáculos, do Audiovisual e Músicos, Rui Galveias, aponta para um orçamento de Estado que é “mais do mesmo” incapaz de fazer face à situação difícil que atravessa o setor.
“O governo dizia que com a maioria absoluta poderia fazer as coisas de uma forma muito mais progressista, tendo em conta os problemas da cultura. É óbvio que é uma falácia, porque de facto o orçamento não aumenta”, diz.
Para Rui Galveias os valores do Plano de Recuperação e Resiliência estão a “inflacionar um orçamento que é basicamente o mesmo” que o aprovado para o ano de 2021.
Ouça aqui a entrevista ao coordenador do Sindicato de Trabalhadores de Espetáculos, do Audiovisual e Músicos.
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FNE e Fenprof dizem que orçamento continua a desvalorizar professores
As duas principais federações sindicais que representam os professores lamentaram hoje que a proposta de Orçamento do Estado conhecida na quarta-feira não apresente novidades significativas para a educação, considerando que o documento continua a não valorizar aqueles profissionais.
Na reação à proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), entregue na quarta-feira no parlamento, a Federação Nacional da Educação (FNE) e a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) são unânimes da avaliação do documento: Não prioriza os docentes.
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Frente Comum insiste em aumentos salariais e recusa “falsa tese” sobre inflação
A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública voltou hoje a exigir um aumento geral dos salários em 90 euros, recusando a “falsa tese” de que uma atualização pode contribuir para o agravamento da inflação.
“Sem prejuízo de uma análise mais profunda à proposta de OE2022, que tornaremos pública brevemente, a Frente Comum reafirma a exigência de um aumento geral dos salários para os trabalhadores da Administração Pública”, pode ler-se no comunicado.
Para a estrutura liderada por Sebastião Santana, “perante o quadro atual de agravamento da inflação, a que se soma mais de uma década de perda de poder de compra”, a reivindicação de um “aumento geral e imediato dos salários em 90 euros ganha ainda maior importância e centralidade”.
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Empresas do turismo necessitam de medidas de apoio à recuperação, AHRESP
A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) considerou hoje que o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) deve ser ajustado ao clima de incerteza e que as empresas do turismo precisam de medidas de apoio à recuperação.
“A AHRESP considera que o OE2022 deve ser ajustado ao atual clima de incerteza causado pela guerra e ao galopante aumento dos custos da energia e dos bens alimentares”, começou por referir a associação, no boletim enviado diariamente.
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CGTP quer mais investimento público e respostas para trabalhadores
A secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, defendeu hoje que o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) devia apostar mais no investimento público e dar resposta à necessidades da população e dos trabalhadores, sob pena de aumentar a contestação social.
“Este Orçamento do Estado continua a não dar resposta às necessidades da população e dos trabalhadores, ainda mais com a atual conjuntura, que levou ao agravamento do já elevado custo de vida”, disse a sindicalista à agência Lusa.
Para a líder da Intersindical, a proposta de OE2022 apresentada na quarta-feira pelo Governo “é praticamente a mesma, com algumas alterações, que tinham sido acordadas em outubro”, que foi chumbada no parlamento em novembro de 2021 e que levou à queda do Governo e a novas eleições legislativas.
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Documento com “subterfúgios” e “pouco dinheiro” para Cultura, revela sindicato
A proposta de Orçamento do Estado 2022 para a Cultura é um documento “com subterfúgios” e “muito pouco dinheiro” para o setor, disse hoje um dirigente do sindicato CENA-STE.
Rui Galveias, do Sindicato dos Trabalhadores de Espetáculos, do Audiovisual e dos Músicos (CENA-STE), ressalvou tratar-se de “uma primeira reação e ainda de uma forma muito genérica”, considerando que a proposta dá continuidade a orçamentos anteriores, demonstrando que o Governo mantém uma visão política “meramente utilitária e reduzida” do papel da Cultura em Portugal.
“As reivindicações do sindicato mantêm-se, porque há aqui uma repetição, que é os 0,25% ou os zero vírgula qualquer coisa dos Orçamentos do Estado para a Cultura que estes governos vão mantendo e que não alteram nem por nada”, declarou.
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Medina admite alterar tabelas de retenção ainda este ano e deixa um aviso às gasolineiras
Em entrevista ao Público e ao Expresso, Fernando Medina admite afinal poder vir a mexer novamente nas tabelas de retenção na fonte do IRS. Defende o orçamento para blindar o futuro, e deixa um aviso.
Medina admite alterar tabelas de retenção ainda este ano e deixa um aviso às gasolineiras
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Crédito fiscal, subsídios do PRR e um fundo com 1.300 milhões. Sete medidas do OE para recuperar as empresas
O ministro das Finanças apontou a capitalização das empresas como uma “preocupação” do Governo, e admitiu “ir mais além” no futuro. Para 2022, estas são as medidas com que as empresas poderão contar.
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Medina afasta retificativo e rebate críticas da oposição: "Em nenhum dicionário do mundo esta é uma política de austeridade"
Na primeira conferência de imprensa como ministro das Finanças, Medina disse que esta não é altura de uma política expansionista. E afastou um Orçamento retificativo: “Seria um pouco insólito”.
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Almofada financeira das pensões esgota-se ligeiramente mais tarde face ao previsto em outubro
Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social deverá esgotar-se “na primeira metade da década de 2050”, uma formulação mais otimista face à inscrita no Orçamento chumbado em outubro.
Almofada financeira das pensões esgota-se ligeiramente mais tarde face ao previsto em outubro
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Fernando Medina: Rever défice em alta "não é teimosia mas não é medalha que se queira ostentar"
O ministro das Finanças, Fernando Medina, afirmou em entrevista à RTP que a meta para o défice em 2022, de 1,9%, é “realista” e rejeitou aumentos intercalares da função pública.
Fernando Medina: Rever défice em alta “não é teimosia mas não é medalha que se queira ostentar”
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PCP acusa Governo de "ignorar agravamento do custo de vida"
A fechar a ronda de reações dos partidos, a líder parlamentar do PCP Paula Santos acusa o Governo de “ignorar o agravamento do custo de vida que já se sentia no final de 2021″.
O PCP considera que o Orçamento privilegia o “défice orçamental em detrimento da melhoria das condições de vida do país, dos trabalhadores e do povo português”, lembrando que prevê um “défice de 1,9% muito abaixo dos 3,2% da primeira previsão” do Executivo.
“O Governo opta por canalizar qualquer margem orçamental pela obsessão e défice em vez de canalizar para a solução dos problemas”, apontou Paula Santos denunciando ainda uma “recusa gritante em fixar preços dos combustíveis”, por exemplo, de forma a atenuar os constantes aumentos das últimas semanas.
Os comunistas consideram ainda que a lei do Orçamento do Estado para 2022 “passa ao lado dos problemas” que a pandemia agravou no Serviço Nacional de Saúde, escola pública, cultura ou desporto”.
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PAN insiste na necessidade de revisão dos escalões do IRS
Pelo PAN, a deputada única Inês Sousa Real considera que o Orçamento do Estado “devia atingir também a classe média” e que “não é compreensível que se continue a investir o dinheiro público” e a não apoiar “quem mais precisa”.
“A inflação devia traduzir-se também nos salários e pensões que estão a ser engolidos pela inflação. A previsão [do Governo] está muito abaixo dos dados reais e conhecidos da inflação”, frisou a deputada do Pessoas-Animais-Natureza que apelou também a um “reforço mais significativo no combate à pobreza energética”.
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Governo tenta conter perda fiscal nos combustíveis e prevê baixar imposto apenas 2 meses
Descida do imposto petrolífero para reproduzir efeito do IVA a 13% no preço final está prevista para dois meses. Governo espera perder só 2% da receita face a 2021 e menos 193 milhões face a outubro.
Governo tenta conter perda fiscal nos combustíveis e prevê baixar imposto apenas 2 meses