Jair Bolsonaro afirmou que não vai tomar a vacina produzida em São Paulo por não ser aceite na Europa e nos Estados Unidos. Só será vacinado com uma que lhe permita viajar para todo o mundo.

Presidente do Brasil diz que só tomará vacina aceitada na Europa e nos EUA

Angola registou mais quatro óbitos associados à Covid-19 e 138 novos casos, nas últimas 24 horas, período em que foram reportadas também 193 recuperações da doença, anunciaram hoje as autoridades de Saúde.

As autoridades sanitárias angolanas informam que 154 doentes se encontram internados e em quarentena estão 158 pessoas.

A Organização Mundial da Saúde está a pedir um adiamento das doses de reforço das vacinas contra a Covid-19 até, pelo menos, fins de setembro.

O diretor-geral da OMS está preocupado com as populações dos países mais pobres, que continuam com imensas dificuldades em ter acesso às vacinas.

“Não podemos e não devemos aceitar que países que já usaram a maior parte do fornecimento global de vacinas as usem ainda mais, enquanto as pessoas mais vulneráveis do mundo permanecem desprotegidas”, disse hoje Tedros Adhanom Ghebreyesus, citado pelo The Washington Post.

Enquanto os países mais ricos planeiam administrar doses adicionais das vacinas às suas populações, a OMS tenta encorajá-los em sentido contrário, tendo em conta que o novo coronavírus continua a causar muitas mortes nos países do hemisfério sul, com taxas de imunização muito baixas.

Das 15 vítimas mortais registadas nas últimas 24 horas, 11 tinham 80 ou mais anos, informou a DGS. Dessas, sete eram homens e quatro eram mulheres.

Três pertenciam à faixa dos 70-79 anos (dois homens e duas mulheres) e uma à dos 6o-69 (um homem).

De acordo com os dados compilados pela DGS, até ao momento morreram mais homens (9.140) do que mulheres (8.272) em Portugal devido à Covid-19.

O Norte registou sete dos 15 óbitos por Covid-19 comunicados esta quarta-feira, com Lisboa e Vale do Tejo a surgir em segundo lugar, com cinco do total.

Duas mortes ocorreram no Centro e uma no Algarve. Alentejo, Açores e Madeira não tiveram mortes a registar.

O número mais elevado de casos diz, no entanto, respeito a Lisboa e Vale do Tejo. Nesta região, foram confirmadas 1.262 novas infeções nas últimas 24 horas, enquanto no Norte foram 1.035.

No Centro, foram comunicados 356 novos casos; no Algarve, 297; e no Alentejo, 138.

Açores e Madeira têm mais 64 e 51 casos, respetivamente.

Os internamentos voltaram a descer. Depois da queda registada no dia anterior (menos 23 doentes), esta quarta-feira a DGS comunicou que houve 26 doentes com Covid-19 que saíram dos hospitais portugueses.

Atualmente, existem 919 pessoas internadas em enfermarias e 204 em unidades de cuidados intensivos (UCI). No caso destas, últimas não se registou qualquer aumento ou descida, mantendo-se o número do dia anterior.

Nas últimas 24 horas, foram dados como recuperados 3.290 doentes com Covid-19, num total de 912.620 desde o início da pandemia.

Nas últimas 24 horas, foram confirmadas 15 mortes por Covid-19 em Portugal, informou a DGS. Este número é inferior ao do dia anterior, quando foram comunicados 19 óbitos.

Foram ainda anunciados 3.203 novos casos desta doença, mais 1.127 do que esta terça-feira. Desde o início da pandemia foram confirmados 977.406 casos de Covid-19 e 17.412 óbitos.

Os casos ativos desceram, para 47.374 (menos 102 do que esta terça-feira), assim como os contactos em vigilância, que são agora 70.309.

A incidência encontra-se agora nos 376,9 casos por cada 100 mil habitantes e o R(t) nos 0,92, a nível nacional. É uma descida em relação à última atualização, feita na segunda-feira. Nesse dia, a incidência estava nos 394,6 e o índice de transmissibilidade nos 0,94.

Na matriz de risco, Portugal encontra-se na zona laranja.

A OMS precisa de um financiamento de 11,5 mil milhões de dólares (9,69 milhões de euros) para combater a variante Delta nos países com menos recursos.

Segundo a Reuters, que teve acesso a um documento sobre o Acelerador de Acesso a Recursos contra a Covid-19, o programa co-liderado pela OMS para a distribuição vacinas, medicamentos, oxigénio e testes de forma justa em todo o mundo que continua a precisar de financiamento, o organismo necessita de 11,5 milhões de dólares para combater a variante Delta, atualmente a principal preocupação das autoridades de saúde, nos países com menos recursos.

Destes 11,5 milhões de dólares, 7,7 milhões (6,49 milhões de euros) são necessários com urgência. Estes serão usados para adquirir oxigénio, testes e máscaras, que serão entregues aos hospitais mais necessitados. Ainda de acordo com a Reuters, 3,8 milhões (3,20 milhões de euros) serão usados para comprar 760 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19.

A China comunicou esta quarta-feira o maior número de casos de Covid-19 transmitidos localmente desde janeiro.

Segundo a Reuters, as autoridades chinesas anunciaram 71 novos casos de infeção relativos ao dia anterior, o valor mais alto desde 30 de janeiro deste ano.

Há cinco dias consecutivos que o número de casos tem vindo a aumentar na China, que está neste momento a combater um surto da variante Delta, que começou no aeroporto de Nanjing.

Este levou à aplicação de novas medidas restritivas por parte dos governos regionais, que apelaram à população que evitasse deslocações necessárias.

Falhas nas medidas de prevenção causam surto na China e levam ao encerramento de várias cidades e províncias

O presidente do colégio de pediatria da Ordem dos Médicos considera que as prioridades na vacinação a covid 19 de crianças entre os 12 e os 15 anos são equilibradas.

Jorge Amil Dias explica ainda que a norma publicada na terça-feira ao final da noite pela Direção-Geral da Saúde (DGS) abre a porta à vacinação de crianças saudáveis que tenham contacto com doentes de risco que não possam vacinados.

“A norma diz que faz sentido vacinar crianças saudáveis que estejam em contacto com adultos de risco não vacinados. (…) As situações devem ser analisadas individualmente”

Norma da DGS. “Faz sentido vacinar crianças saudáveis em contacto com adultos de risco não vacinados”

A lista da DGS dá prioridade a jovens com cancro ativo, diabetes, obesidade e insuficiência renal crónica e também doenças prioritárias à transplantação e a imuno-supressão, assim como várias patologias do foro neurológico.

O Japão registou esta quarta-feira o número mais alto de casos de Covid-19 desde o início da pandemia. De acordo com a RTP, as autoridades japonesas comunicaram 14.207 novas infeções.

O número surge no mesmo dia em que a capital japonesa deu conta de 4.166 novos casos, também o valor mais alto alguma vez registado. Trata-se de um aumento de 457 face ao dia anterior e de quase mil em relação à quarta-feira da semana passada, refere o Japan Times.

Os casos de infeção têm vindo a aumentar nas últimas semanas no Japão, que recebe os Jogos Olímpicos. Esta quarta-feira, o comité responsável pela organização do evento comunicou 29 novos casos relacionados com a competição (atletas e voluntários), num total de 322 desde que o evento arrancou.