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  • Este liveblog fica por aqui. Pode acompanhar, minuto a minuto, as notícias sobre a guerra na Ucrânia aqui.

    Zelensky espera que Bielorrússia não se junte à guerra: “Se o fizer, vamos lutar e sobreviver”

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    O Presidente russo admitiu que o país vive constantemente sob pressão das “intermináveis” sanções impostas pelo Ocidente, mas deixou claro que Moscovo está a enfrentá-las de “cabeça” fria. Nas últimas horas o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, reconheceu uma situação “extremamente difícil” na região do Donbass, principalmente perto de Bakhmut.

    • Os Estados Unidos apresentam provas sobre a utilização pela Rússia de drones iranianos na guerra. As autoridades apontam para o uso dos Shahed-131 e 136 e dos Mohajer 6 utilizados no Médio Oriente.

    • O ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, apontou três novos representantes, após o escândalo de corrupção que abalou o Ministério. O governo ucraniano confirmou a nomeação do tentente-general Oleksandr Pavliuk como número dois na Defesa, bem como de Andriy Shevchenko e Vitaliy Deyneha para ministros adjuntos.

    • A ministra da Defesa espanhola, Margarita Robles, disse que o país vai começar a treinar esta semana 55 militares ucranianos no uso dos tanques Leopard, que vários aliados prometeram a Kiev. A Polónia e a Alemanha também vão avançar com a formação dos ucranianos.

    • A frota do Mar Báltico da Marinha da Rússia realizou hoje exercícios de disparo de mísseis Iskander no enclave báltico de Kaliningrado, em período de tensões causadas pela invasão russa da Ucrânia.

    • A Rússia mantém no seu território e na península da Crimeia — anexada em 2014 — pelo menos seis mil crianças ucranianas, com o propósito primário de conduzir uma “reeducação política”, concluíram os investigadores da Universidade de Yale num relatório apoiado pelo Departamento de Estado norte-americano.

    • As tropas ucranianas terão provocado uma explosão numa ponte perto da cidade de Bakhmut (leste), avançou o The Guardian, citando um jornal local da região de Donetsk. O jornal britânico aponta que este pode ser um sinal de que os militares ucranianos estão a preparar uma retirada na região.

    • O secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, adiantou que as tropas ucranianas poderão lançar na primavera uma contraofensiva para recuperar território, sublinhando a importância dos aliados continuarem a apoiar a Ucrânia. O representante disse ainda, citado pelo Parlamento da Ucrânia, que oito países assumiram compromisso de enviar tanques Leopard para Kiev, incluindo Portugal.

    • O chefe do Estado-maior das Forças Armadas dos EUA, Mark Milley, disse que a Rússia perdeu “estrategicamente” e “operacionalmente”, continuando a pagar um “preço muito elevado” no campo de batalha”.

    • O fundador do grupo Wagner admitiu que a luta pelo controlo da cidade de Bakhmut será longa. “Não vamos celebrar num futuro próximo (…). [A cidade] não vai ser tomada amanhã, porque existe uma forte resistência”, indicou através do serviço de imprensa.

    • A derrota russa em Vuhledar fez com que bloggers militares alinhados com o Kremlin criticassem a estratégia. “Foram abatidos como perus num campo de tiro”, afirmou o ex-ministro da Defesa da República Popular de Donetsk, Igor Strelkov, citado pela CNN.

  • EUA apresentam provas sobre a utilização pela Rússia de drones iranianos

    Autoridades de Defesa norte-americanas procuraram dissipar hoje qualquer dúvida de que o Irão está a fornecer ‘drones’ às forças russas para utilizar na Ucrânia, divulgando fotos e análises de aeronaves não tripuladas destacadas no conflito.

    Analistas da Agência de Inteligência de Defesa dos EUA exibiram fotos de ‘drones’ que atacaram a Ucrânia, ao lado de imagens destes anteriormente ligados ao Irão. Uma comparação dos detalhes do design mostra que as armas usadas na Ucrânia são “indistinguíveis” dos ‘drones’ de ataque Shahed-131 e 136 e dos veículos aéreos não tripulados Mohajer 6 utilizados no Médio Oriente.

  • Governo do Reino Unido anuncia morte do oitavo cidadão britânico a combater na Ucrânia

    Um cidadão britânico morreu na Ucrânia, anunciou hoje o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido, elevando para oito o número de britânicos mortos no país desde a invasão russa há quase um ano.

    “Estamos a apoiar a família de um cidadão britânico que morreu na Ucrânia e estamos em contacto com as autoridades locais”, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido.

  • Zelensky descreve situação "extremamente difícil" no leste com combates "por cada metro"

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reconheceu hoje uma situação “extremamente difícil” na resistência às tropas russas, que vêm ganhando terreno nas últimas semanas, principalmente perto de Bakhmut, no leste do país.

    “A situação na linha de frente, especialmente nas regiões de Donetsk e Lugansk, continua extremamente difícil. É literalmente uma batalha por cada metro de terra ucraniana”, disse Zelensky no seu discurso diário noturno por vídeo.

    Segundo o Presidente ucraniano, todos devem entender o significado dessas batalhas: “Cada metro ganho é uma defesa de todo o nosso país. Cada dia que os nossos heróis resistem em Bakhmut, Vuhledar, Maryinka e outras cidades e comunidades no Donbass significa a redução da agressão russa por semanas”.

  • Reznikov aponta três representantes na Defesa após escândalo de corrupção

    O ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, apontou três novos representantes, após o escândalo de corrupção que abalou o Ministério que lidera, noticiou o The Guardian.

    O governo ucraniano confirmou a nomeação do tentente-general Oleksandr Pavliuk como número dois na Defesa, bem como de Andriy Shevchenko e Vitaliy Deyneha para ministros adjuntos.

    No final de janeiro foi divulgado que o Ministério da Defesa ucraniano terá pago alimentos a preços muito acima dos valores do mercado para fornecer às unidades militares em várias regiões do país. Na sequência do caso de corrupção, três representantes foram afastados do cargos, incluindo o vice-ministro da Defesa, Vyacheslav Shapovalov.

    Desvio de dinheiro, férias com o carro do oligarca e geradores-fantasma. A purga de Zelensky contra a corrupção vai ficar por aqui?

  • Espanha vai começar a treinar ucranianos no uso dos Leopard

    A ministra da Defesa espanhola, Margarita Robles, disse que o país vai começar a treinar esta semana os militares ucranianos no uso dos tanques Leopard, que vários aliados prometeram a Kiev.

    Pelo menos 55 ucranianos vão partir para Espanha até ao final da semana para começar a formação. Também a Polónia e a Alemanha avançaram com o treino de militares ucranianos no manuseamento destes tanques.

  • Marinha russa realiza exercícios militares em Kaliningrado

    A frota do Mar Báltico da Marinha da Rússia realizou hoje exercícios de disparo de mísseis Iskander no enclave báltico de Kaliningrado, em período de tensões causadas pela invasão russa da Ucrânia.

    “No âmbito de um exercício planeado das unidades de mísseis da frota do Mar Báltico, os pelotões dos complexos operacionais de mísseis táticos de Iskander praticaram o lançamento virtual de mísseis”, informou a entidade militar, citada pela agência russa Interfax.

    De acordo com a Marinha, mais de 100 militares e cerca de 20 equipas de combate participaram nos exercícios. As manobras aconteceram em Kaliningrado, antigo território alemão de Königsberg que faz fronteira com a Lituânia e a Polónia, países-membros da União Europeia (UE) e da NATO.

  • Relatório indica que Rússia mantém seis mil crianças ucranianas em centros de "reeducação"

    A Rússia mantém no seu território e na península da Crimeia — anexada em 2014 — pelo menos seis mil crianças ucranianas, com o propósito primário de conduzir uma “reeducação política”, concluíram os investigadores da Universidade de Yale.

    A informação consta de um relatório publicado pela universidade de um projeto apoiado pelo Departamento de Estado norte-americano para examinar violações de direitos humanos e crimes de guerra cometidos pela Rússia na Ucrânia.

    Os investigadores identificaram pelo menos 43 campos e outras instituições onde as crianças são mantidas e que dizem ser parte de uma rede operada por Moscovo desde o início da invasão. Alguns dos menores já terão sido adotados por famílias russas ou transferidos para centros de adoção na Rússia, refere o relatório.

  • Militares ucranianos terão atingido ponte na cidade de Bakhmut

    As tropas ucranianas terão provocado uma explosão numa ponte perto da cidade de Bakhmut (leste), avançou o The Guardian, citando um jornal local da região de Donetsk.

    A ponte em questão está situada entre Bakhmut e Konstantivka, uma cidade que ainda está sob controlo das forças de Kiev. Segundo o jornal britânico, este pode ser um sinal de que os militares ucranianos estão a preparar uma retirada na região.

  • EUA antecipam contraofensiva ucraniana na primavera

    O secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, adiantou que as tropas ucranianas poderão lançar na primavera uma contraofensiva para recuperar território. “Isso é numa questão de semanas, temos muito para fazer”, assumiu, acrescentando que os aliados devem continuar a apoiar a Ucrânia.

  • Oito países assumiram compromisso de enviar tanques Leopard, diz Parlamento ucraniano

    “O impossível está a tornar-se possível”, descreveu o Parlamento ucraniano (Verkhovna Rada) sobre alguns dos resultados da reunião do Grupo de Contacto da Defesa da Ucrânia.

    Segundo o Verkhovna Rada, o secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, adiantou que existe confirmação de oito países sobre o envio de tanques Leopard para a Ucrânia. São eles a Alemanha, a Polónia, o Canadá, a Espanha, a Dinamarca, a Noruega, os Países Baixos e Portugal.

    Kiev destaca a importância “histórica” destes avanços, assinalando que a coligação de tanques continua em crescimento. Espera-se ainda o envio dos tanques Abrams-M1 dos Estados Unidos, dos T-72 da República Checa e dos Challenger-2 do Reino Unido.

  • Rússia perdeu "estrategicamente" e "operacionalmente", diz general norte-americano

    O chefe do Estado-maior das Forças Armadas dos EUA considera que a Rússia perdeu “estrategicamente” e “operacionalmente”. Em declarações à imprensa, o general Mark Milley disse que as forças russas continuam a pagar um “preço muito elevado” no campo de batalha”.

    “Putin estava errado. A Ucrânia permanece livre. Eles permanecem independentes. A NATO e a sua coligação nunca esteve tão forte”, garantiu o general norte-americano, citado pelo The Guardian.

  • Fundador do grupo Wagner admite que luta pelo controlo de Bakhmut será longa

    “Não vamos celebrar num futuro próximo”. Este é o aviso que o fundador do grupo de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, deixa sobre a situação na cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia.

    Através do serviço de imprensa, Prigozhin fez saber que a batalha pelo controlo de Bakhmut está longe de acabar. “Não vai ser tomada amanhã, porque existe uma forte resistência”, admitiu.

    As unidades da companhia militar privada têm defrontado nessa cidade as tropas ucranianas ao longo de vários meses. Segundo Prigozhin, ainda há muito trabalho nessa frente, reforçada diariamente pela Ucrânia com cerca de “300 a 500” combatentes.

  • Rússia enfrenta pressão das sanções ocidentais com "cabeça fria", garante Putin

    O Presidente russo admitiu que o país vive constantemente sob pressão das “intermináveis” sanções impostas pelo Ocidente, mas deixou claro que Moscovo está a enfrentá-las.

    “Como todos vemos, estamos a ultrapassar todas estas sanções com a cabeça fria”, afirmou Vladimir Putin, citado pela agência de notícias TASS.

  • “Abatidos como perus num campo de tiro”. Como a Ucrânia provoca baixas russas na batalha por Vuhledar

    Derrota russa em Vuhledar fez com que bloggers militares alinhados com o Kremlin tenham criticado a estratégia. Vídeo mostra como Himars destroem tanques e matam homens de uma brigada na zona.

    “Abatidos como perus num campo de tiro”, lamenta veterano de guerra russo. Como a Ucrânia provoca baixas russas na batalha por Vuhledar

  • Só Portugal e Alemanha assumiram compromisso com envio dos Leopard 2, diz ministra

    A ministra da Defesa, Helena Carreiras, confirmou hoje que até ao momento, entre os países da NATO, apenas Portugal e a Alemanha garantiram a doação de veículos de combate Leopard 2 de última geração.

    Interpelada sobre este assunto à margem de uma reunião dos ministros da Defesa do Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas (Bélgica), a governante portuguesa respondeu que “até este momento sim, mas não é impossível de todo — pelo contrário — que essa coligação se alargue e se junte às outras coligações que também oferecem carros de combate”.

    Helena Carreiras anunciou que na quarta-feira vai realizar-se uma reunião mais alargada com o propósito de aumentar o “esforço de guerra”, incluindo doações de veículos de combate de última geração. Portugal prevê enviar três Leopard 2 até ao final de março.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, reafirmou a importância de fazer chegar mais armamento pesado à Ucrânia, num encontro em Bruxelas que juntou os ministros da Defesa da Ucrânia e dos países que integram a Aliança Atlântica. Durante a manhã foram intercetados pela Força Aérea neerlandesa três aviões militares russos junto da fronteira polaca.

    • A ministra da Defesa portuguesa, Helena Carreiras, insistiu que é impossível Portugal disponibilizar mais armamento à Ucrânia, apesar do apelo feito pelo secretário-geral da NATO.

    • O secretário de Estado da Defesa dos EUA disse não ter nada a anunciar sobre o fornecimento de caças para a Ucrânia. “Não tenho nada a acrescentar ao que o nosso Presidente já disse”, afirmou Lloyd Austin numa conferência de imprensa após a reunião do Grupo de Contacto da Defesa da Ucrânia.

    • A Rússia colocou, pela primeira vez em 30 anos, submarinos nucleares no Mar Báltico, referem os serviços de informação noruegueses no relatório anual, citado pelo Politico. Segundo a mesma fonte, a Rússia tem também utilizado navios com armamento nuclear.

    • O governo da Noruega anunciou que vão enviar para a Ucrânia oito tanques Leopard 2, munições, peças para reposição e até quatro veículos de apoio.

    • A Rússia negou ter qualquer “plano de desestabilização da Moldávia”, depois de a Presidente moldava, Maia Sandu, ter acusado Moscovo de estar a preparar um “golpe de Estado” no país.

    • Na habitual conferência de imprensa, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, voltou a criticar a NATO. “A NATO é uma organização hostil e prova a sua hostilidade todos os dias”, afirmou.

    • Em Bruxelas, o ministro da Defesa da Finlândia, Antti Kaikkonen, garantiu que não está “frustrado” com a demora no processo de adesão à NATO, mostrando-se otimista que se irá concretizar “em breve”.

    • Nas últimas 24 horas, foram registados 32 ataques aéreos russos contra o território ucraniano, informaram as Forças Armadas da Ucrânia. Durante a manhã todo o território ucraniano esteve sob alerta de ataque aéreo.

    • O mais recente relatório dos serviços de informação britânicos refere que os russos continuam a avançar “na maioria dos setores”, mas não têm capacidade para atingir “efeito decisivo”. Os britânicos sugerem ainda que o Grupo Wagner alcançou pequenas vitórias nos limites da cidade de Bakhmut e na aldeia de Krasna Hora, que a companhia militar diz ter capturado.

    • Os combates prosseguem por toda a cidade de Bakhmut, descreveu ao The Guardian o vice-comandante do batalhão Svoboda. “A cidade, os subúrbios, todo o perímetro, e basicamente toda a zona de Bakhmut e Kostyantynivka estão a ser alvo de um ataque louco e caótico”, afirmou.

  • Secretário-geral da NATO diz que a Rússia subestimou o "poder e coragem" dos aliados em apoiar a Ucrânia

    Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO, considera que a Rússia subestimou a capacidade de resistência dos ucranianos e o “poder e coragem” dos países aliados em apoiar Kiev.

    Nas considerações que teceu ao início da reunião com os ministros da Defesa em Bruxelas, na Bélgica, Jens Stoltenberg recordou que se está prestes a celebrar um ano de guerra na Ucrânia — um conflito que trouxe “sofrimento” ao povo e que “mudou o mundo” com a crise energética e alimentar.

  • Ucrânia: Portugal incapaz de ir mais longe na ajuda a Kiev apesar de apelo da NATO

    A ministra da Defesa insistiu hoje que é impossível Portugal disponibilizar mais armamento à Ucrânia, apesar do apelo feito pelo secretário-geral da NATO na segunda-feira, por ser necessário equilibrar o auxílio a Kiev com as capacidades portuguesas.

    Questionada sobre o apelo que Jens Stoltenberg fez na segunda-feira para que os Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) enviem mais armamento a Kiev, Helena Carreiras concordou com o secretário-geral, mas defendeu “o equilíbrio”: “Nós ajudámos a Ucrânia, ajudámo-la com o material que podemos disponibilizar em cada momento, procurando o equilíbrio entre essa ajuda e a manutenção das nossas capacidades.”

    Em declarações aos jornalistas na sede da NATO, em Bruxelas (NATO), Helena Carreiras acrescentou que o auxílio prestado por Portugal não é apenas visível nas doações de equipamentos, por exemplo, os veículos de combate Leopard 02, já que há “um conjunto articulado, que inclui treino, a manutenção e a sustentação destes meios”.

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