O número total de mortes por Covid-19 já ultrapassou a meta das 900 mil em todo o mundo. Segundo dados oficiais da Universidade Johns Hopkins, que monitoriza os dados, morreram já 900.079 pessoas em todo o mundo, sendo os EUA o país com mais mortes.

Desde o início da pandemia morreram nos EUA 190.649 pessoas, seguindo-se o Brasil onde morreram 127.464 pessoas. A Índia vem a seguir com um total de 73.890 mortes, depois o México com 68.486 e depois o Reino Unido com 41.683 mortes ao todo. Itália e França vêm a seguir na lista.

O número de infetados em todo o mundo está neste momento perto dos 30 milhões: são já 27.695.130 as pessoas que testaram positivo para a Covid-19 em todo o mundo. EUA, Índia, Brasil e Rússia lideram esta tabela em números absolutos.

A PSP identificou um homem, de 83 anos, residente em Santa Maria da Feira, no distrito de Aveiro, por ter desobedecido às ordens das autoridades para cumprir isolamento profilático, informou hoje aquela força policial.

Segundo um comunicado da PSP, o octogenário foi intercetado na terça-feira, pelas 12h, na via pública, a chegar à sua residência, alegadamente vindo da Câmara Municipal.

Fonte da PSP explicou à Lusa que o homem tinha sido notificado pela Delegada de Saúde, para ficar em quarentena até ao dia 11 de setembro, devido ao facto de a sua esposa estar infectada com Covid-19.

Ainda de acordo com a PSP, o idoso foi constituído arguido e prestou Termo de Identidade e Residência, tendo a ocorrência sido comunicada ao Ministério Público.

A ministra angolana da Saúde, Silvia Lutucuta, anunciou hoje mais 59 casos de Covid-19 e dois óbitos devido à doença que contabiliza já quase 3.100 infetados em Angola.

Os novos casos foram registados em Cabinda (2), Benguela (1), Zaire (3) e Luanda (53) e têm idades compreendidas entre 1 e 79 anos, adiantou a ministra.

Angola contabiliza um total de 3092 infetados, com 1245 recuperados, 126 óbitos e 1721 doentes ativos, incluindo três em estado crítico e 24 graves.

A associação de Inquilinos de Lisboa vai enviar amanhã um ofício ao Governo para pedir o prolongamento das medidas extraordinárias que vão acabar este mês, nomeadamente para que a suspensão dos despejos continue até ao final do ano. O prazo termina a 30 de setembro.

O presidente da associação, Romão Lavadinho, explicou à Rádio Observador que o pedido que os inquilinos fazem é de prolongar as moratórias até ao final do ano e avisa que se nada for feito centenas ou mesmo milhares de pessoas em situação de vulnerabilidade por causa da pandemia correm o risco de serem despejadas e que o Governo será responsável por isso.

Associação de Inquilinos de Lisboa: “Prevemos milhares em risco de despejo”

O professor e membro do Centro de Investigação em Saúde Pública, António Sousa Uva, defende à Rádio Observador que oaumento do número de casos – 646 novos infetados hoje – era previsível devido ao aumento de movimentação entre as pessoas.

António Sousa Uva: “É preciso não relaxarmos”

António Sousa Uva acrescenta ainda que o aumento do número de infetados, nesta altura, regista-se na faixa etária dos jovens, o que é um cenário mais positivo do que o que se assistiu nos meses de abril e maio.

Cabo Verde registou hoje mais uma morte provocada pelo novo coronavírus, aumentando para 43 o número de óbitos no país, que contabilizou mais 73 novos casos positivos, com um total acumulado de 4.473, segundo dados oficiais.

A maioria dos casos (27) foram registados na cidade da Praia, na ilha de Santiago.

Nas últimas 24 horas, o país registou ainda 64 doentes recuperados, passando a contabilizar um acumulado de 3.915 pessoas com alta.

Com os novos dados, o país passa a contabilizar 513 casos ativos, dois transferidos, de um total de 4.473 casos positivos acumulados desde 19 de março.

Os 37 testes à Covid-19 realizados na comunidade da freguesia de Veiros, concelho de Estremoz, distrito de Évora, na terça-feira, tiveram resultado negativo, disse hoje à agência Lusa o presidente do município, Francisco Ramos.

A Câmara de Estremoz anunciou na segunda-feira, em comunicado, a existência dos dois primeiros casos de Covid-19 no concelho, ligados ao lar da Santa Casa da Misericórdia de Veiros, nomeadamente a provedora e o marido.

Francisco Ramos adiantou que, na terça-feira, foram testadas para a Covid-19 mais 37 pessoas que possuem estabelecimentos comerciais em Veiros e outras que terão tido contacto com os infetados, cujo resultado foi também negativo.

A Madeira regista hoje três novos casos importados de Covid-19, tendo 44 doentes em situação ativa, perfazendo um total cumulativo de 177 infetados, informou o Instituto da Administração de Saúde (IASAÚDE).

O instituto realça que existem “hoje mais seis casos recuperados, passando a região a contabilizar 133 casos” de recuperação do novo coronavírus.

A Madeira continua a ser a única região do país sem registo de qualquer óbito provocado pelo novo coronavírus.

França registou 8.577 novos casos de contágio pelo novo coronavirus nas últimas 24 horas e 30 mortes devido à doença que este provoca, a covid-19, revelaram as autoridades francesas.

O número total de casos confirmados no país é agora de 344.101. A taxa de positividade dos testes mantém-se nos 5,2%.

Ainda nas últimas 24 horas foram registados 30 mortes devido ao coronavírus, elevando o número total de óbitos devido à pandemia para 30.794. Desse total, 20.319 pessoas morreram no hospital.

O número de focos de contaminação está também a aumentar com 71 novos focos a serem identificados nas últimas 24 horas, havendo atualmente 644 focos ativos em França.

Desde terça-feira, houve 386 novas hospitalizações, com 71 entradas nos cuidados intensivos. No total, há agora 5.003 pessoas hospitalizadas devido à covid-19 e 599 pessoas nos cuidados intensivos.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 898.503 mortos e infetou mais de 27,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, apresentou esta quarta-feira novidades sobre o programa Estudo em Casa, que se vai manter na RTP apesar do retomar das aulas presenciais. Agora, ao contrário do que aconteceu no ano letivo anterior (em que as aulas estavam interditas), a chamada “tele-escola” vai ser alargada aos conteúdos do ensino secundário e vai organizar-se em “blocos pedagógicos” temáticos e facultativos, que poderão servir de apoio ao estudo dos alunos, ou até aos professores, e que poderão manter os alunos que não possam comparecer na escola a par dos conteúdos lecionados.

“Queremos que as aulas sejam presenciais, e só sairemos da escola de forma muito limitada no espaço e no tempo se for absolutamente necessário. Mas é para nós importante valorizarmos o Estudo em Casa e podermos construir um recurso que será para aqueles que, no futuro, queiram aceder a um conjunto de blocos pedagógicos e, eventualmente, se alguém estiver em casa e puder seguir estes blocos pedagógicos, agora poderão fazê-lo”, disse o ministro, em declarações aos jornalistas à margem da apresentação do novo programa.

Entre as novidades conta-se o facto de o 1º e 2º ano de escolaridade já não estarem associados, por terem especificidades diferentes, e o facto de haver blocos pedagógicos para organização do trabalho autónomo que não são curriculares, mas sim auxiliares do trabalho que é feito na sala de aula.

Além disso, há também o alargamento do Estudo em Casa ao ensino secundário. “Através da RTP Play teremos um conjunto de blocos pedagógicos que darão resposta aos alunos do secundário, sendo blocos pedagógicos temáticos que podem ser entendidos individualmente ou sequencialmente”, disse ainda.

António Costa pediu esta quarta-feira aos portugueses que não “relaxem” e que continuem a seguir à risca as regras de prevenção contra a Covid-19. Por isso pediu “disciplina”.

“Temos de manter esta pandemia controlada e isso exige uma enorme disciplina de todos nós. Não podemos achar que porque o sol está a brilhar e o tempo está quente podemos relaxar os comportamentos, que nos podemos juntar, que podemos ter grandes jantaradas, porque se o fizermos arriscamo-nos a perder tudo o que conquistámos ao longo destes meses”, disse o primeiro-ministro à margem de uma visita à Capital do Móvel, no Porto.

Tudo, diz, para evitar o regresso ao confinamento de março e abril. “O país não suporta, as famílias não suportam, as empresas não suportam, termos de voltar a passar por uma situação de confinamento como passámos em março e abril. Esse é o não-cenário: não podemos voltar a parar“, disse.

Segundo Costa, a melhor forma de não voltarmos a parar é “sermos disciplinados no cumprimento das regras”. “É mais difícil aprender a ler e a escrever do que aprender estas regras”, ironizou.

O número de casos de Covid-19 continua a crescer em Itália, com 1.434 e 14 óbitos registados nas últimas 24 horas, durante as quais foram realizados 96.000 testes, segundo os dados do Ministério da Saúde.

Com esses números, desde o início da pandemia, foram contabilizados 281.583 contágios e 35.577 mortes por Covid-19 em Itália.

A Lombardia continua a ser a região mais afetada pela pandemia, somando 218 novas infeções, seguida pela Campânia, com 203, e Lácio, cuja capital é Roma, com 175.

Apenas uma região, Valle D’Aosta, não registou novos contágios pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas.

O Reino Unido registou 2.659 novas infeções e oito mortes resultantes de Covid-19 nas últimas 24 horas, informou hoje o Ministério da Saúde britânico, coincidindo com o anúncio de novas restrições em Inglaterra.

Na véspera tinham sido identificadas 2.420 novas infeções e 30 mortes.

O total acumulado de casos de contágio desde o início da pandemia da Covid-19 no Reino Unido passou hoje para 355.219 e o número de mortes para 41.594.