Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia! Este liveblog fica por aqui. Poderá continuar a seguir todas as atualização sobre o conflito na Ucrânia neste link.

    EUA e Rússia comunicaram por linha de emergência militar uma vez durante a guerra da Ucrânia

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    No 275º dia de guerra na Ucrânia, a Ucrânia continua a enfrentar grandes dificuldades no fornecimento elétrico e, segundo Zelensky, seis milhões de lares continuavam afetadas pelos cortes de energia esta noite. Análises de especialistas da ONU confirmam a autenticidade das imagens de um vídeo que mostra a aparente execução de soldados russos que se renderam ao exército ucraniano.

    • A guerra na Ucrânia vai ser um dos temas na agenda do Presidente francês, Emmanuel Macron, durante a visita à Casa Branca na próxima semana. Segundo um oficial francês, citado pela CNN, as questões de energia serão um dos tópicos em discussão, uma vez que as sanções à Rússia não têm o mesmo impacto na Europa como nos Estados Unidos. “Os EUA são auto-suficientes, mas a UE não produz gás ou petróleo, sendo particularmente atingida pelos preços de energia”, afirmou.

    • O Governo ucraniano ordenou a proibição da exportação de lenha, assumindo que pode ser um material fundamental para garantir o aquecimento face a um inverno que, em princípio, será marcado por problemas no abastecimento de eletricidade.

    • O Presidente Putin aproveitou um encontro com mães de soldados russos a combater na Ucrânia para afastar as acusações de que os russos de minorias étnicas foram convocados em maior número para lutar na Ucrânia. “Todos são iguais, todos ajudam o outro e compreendem que as suas vidas dependem da assistência e apoio mútuo”, explicou.

    • O líder ucraniano discutiu com a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a iniciativa de cereais do Mar Negro, que permitiu retomar as exportações ucranianas. Durante o telefonema, Zelensky agradeceu o novo apoio financeiro anunciado e a preparação de novas sanções, reforçando a necessidade de implementar um limite ao preço do petróleo russo.

    • Algumas unidades das forças aéreas russas, apesar de “severamente enfraquecidas” pelos nove meses de guerra, foram enviadas para a linha da frente no Donbass após a saída de Kherson.

    • A diplomacia russa criticou a doutrina de declarar certos países como “estados terroristas”, que considerou uma justificação para a intromissão em assuntos internos por parte de “alguns estados sem escrúpulos”.

    • Vários países europeus anunciaram que vão doar à Ucrânia geradores para ajudar a ultrapassar um inverno que se antecipa ser dos mais difíceis. A França vai enviar 100 geradores, a Letónia 84 e a República Checa 626 aquecedores.

    • A Agência Internacional de Energia Atómica confirmou que as quatro centrais nucleares da Ucrânia já foram reconectadas à rede nacional de energia.

    • A Alemanha e a França comprometeram-se a apoiar a Ucrânia até ao fim do conflito desencadeado pela invasão russa. O chanceler alemão, Olaf Scholz, acrescentou que “a Rússia deve pôr fim a esta guerra e retirar as suas tropas imediatamente”.

    • Pelo menos 77 civis morreram e 272 ficaram feridos nos ataques russos contra infraestruturas críticas ucranianas, de acordo com os dados da Missão de Monitorização dos Direitos Humanos da ONU na Ucrânia. Destas, oito pessoas morreram e 45 ficaram feridas no ataque de quarta-feira na região de Kiev.

    • Os repetidos ataques russos às infraestruturas ucranianas são um sinal de “desespero” do Presidente russo, afirmou o secretário de Defesa do Reino Unido. Segundo Ben Wallace, a Ucrânia deve “aproveitar o momentum para continuar a empurrar a Rússia”.

    • O Parlamento alemão vai aprovar na próxima quarta-feira uma resolução para considerar “genocídio” o período do Holodomor, a grande fome que entre 1932 e 1933 provocou a morte a um número estimado de 3,5 milhões de ucranianos. Através do Twitter, Dmytro Kuleba, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, agradeceu a iniciativa à homóloga alemã, Annalena Baerbock, e aplaudiu a decisão.

    • Zonas residenciais e comerciais foram atingidas pelos bombardeamentos russos em Kherson, levando o governo regional a optar por transferir para outros locais doentes que estão internados nos hospitais da região.

  • UE ajuda no restabelecimento do fornecimento de energia na Ucrânia

    Ursula von der Leyen assegurou que a União Europeia está a trabalhar para ajudar o país a “restabelecer e manter” o fornecimento de eletricidade e aquecimento para a população.

    UE ajuda no restabelecimento do fornecimento de energia na Ucrânia

  • Zelensky denuncia que mais de seis milhões de casas continuam com cortes de energia

    Com um inverno difícil à porta, a Ucrânia continua a lidar com apagões por todo o país devido aos repetidos bombardeamentos russos contra as infraestruturas energéticas. Durante a noite desta sexta-feira seis milhões de lares continuavam afetadas pelos cortes de energia, revelou o Presidente ucraniano.

    Segundo Zelensky, os problemas de energia concentram-se, em particular, na região de Kiev, Odessa, Lviv, Vinnytsia e Dnipropetrovsk e na capital muitos residentes ficaram sem eletricidade durante mais de 20 ou 30 horas.

    Numa semana em que a “tarefa chave” foi restaurar a energia, o líder ucraniano revela que já estão disponíveis mais de quatro mil pontos de invencibilidade, zonas nas quais os residentes, de forma gratuita, podem ter acesso a serviços essenciais, como eletricidade, água e internet.

    Zelensky apelou à poupança de energia, reconhecendo que foram recebidas várias queixas sobre a gestão dos pontos de invencibilidade na região de Kiev. “No total, há mais de quatro mil destes pontos no país e é a responsabilidade de cada líder local garantir que tudo o que lá deve estar funciona realmente”, afirmou no habitual discurso.

  • Guerra na Ucrânia será discutida na visita de Macron à Casa Branca

    A guerra na Ucrânia vai ser um dos temas na agenda do Presidente francês, Emmanuel Macron, durante a visita à Casa Branca na próxima semana.

    Segundo um oficial francês, citado pela CNN, as questões de energia serão um dos tópicos em discusssão, uma vez que as sanções à Rússia não têm o mesmo impacto na Europa como nos Estados Unidos. “Os EUA são auto-suficientes, mas a UE não produz gás ou petróleo, sendo particularmente atingida pelos preços de energia”, afirmou.

    Além da guerra, durante o encontro com o homólogo norte-americano, Joe Biden, Macron vai discutir também questões comerciais e temas relacionados com as alterações climáticas.

  • Kiev proíbe exportação de lenha devido a cortes na eletricidade

    O Governo ucraniano ordenou hoje a proibição da exportação de lenha, assumindo que pode ser um material fundamental para garantir o aquecimento face a um inverno que, em princípio, será marcado por problemas no abastecimento de eletricidade.

    Kiev já havia vetado a exportação de carvão em setembro e agora fez o mesmo com a lenha.

    O primeiro-ministro ucraniano, Denis Shmigal, explicou que em algumas zonas, sobretudo as próximas da frente de combate, a lenha já é a principal fonte de aquecimento, segundo a agência de notícias UNIAN.

  • Agência nuclear da ONU vai enviar especialistas à central nuclear Sul da Ucrânia

    A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) anunciou esta sexta-feira que vai enviar uma missão de especialistas à central nuclear Sul da Ucrânia, na próxima semana, para verificar a segurança, após concluir a análise em Chernobyl.

    O anunciou foi feito pelo diretor-geral de AIEA, Rafael Grossi, num comunicado, no qual também confirma que as quatro centrais nucleares ucranianas ativas, que tinham perdido a ligação à energia externa, estão novamente conectadas à rede elétrica.

    “A missão à Sul da Ucrânia vai ter lugar na próxima semana”, disse Grossi, lembrando que a AIEA já tem uma equipa destacada na central de Zaporijia, atualmente controlada pela Rússia.

  • Abastecimento de água e luz totalmente restabelecido em Kharkiv

    As autoridades locais de Kharkiv, no leste da Ucrânia, adiantaram esta sexta-feira que já foi restaurada na sua totalidade o abastecimento de água e eletricidade naquela cidade, após os ataques das forças russas ocorridos esta semana.

    O presidente da câmara da cidade, Igor Terekhov, alertou que embora o fornecimento tenha sido retomado, o município ainda regista algumas adversidades para garantir integralmente o abastecimento, principalmente de energia elétrica.

    O autarca lembrou que as autoridades locais instalaram espaços para carregamento de dispositivos móveis e outros para compra de bebidas quentes e refeições em diferentes pontos da via pública, de acordo com a agência de notícias local Ukrinform.

  • Com que dinheiro se reconstrói um país arrasado pela guerra?

    Nove meses depois do início da guerra, ainda não há um “Plano Marshall” para a Ucrânia. Especialistas dizem que, a cada dia que passa, “a conta sobe”. E decretam que UE tem de se envolver mais.

    Com que dinheiro se reconstrói um país arrasado pela guerra?

  • Zelensky e Von der Leyen falam sobre exportações de cereais ucranianos

    O líder ucraniano discutiu com a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a iniciativa de cereais do Mar Negro, que permitiu retomar as exportações ucranianas.

    Durante o telefonema, Zelensky agradeceu o novo apoio financeiro anunciado e a preparação de novas sanções, reforçando a necessidade de implementar um limite ao preço do petróleo russo.

  • Rússia envia paraquedistas de elite para linha da frente no Donbass após retirada de Kherson

    Algumas unidades das forças aéreas russas, apesar de “severamente enfraquecidas” pelos nove meses de guerra, são agora enviadas para a linha da frente no Donbass.

    Rússia envia paraquedistas de elite para linha da frente no Donbass após retirada de Kherson

  • Rússia rejeita doutrina de classificação de “estado terrorista”

    A diplomacia russa disse hoje que rejeita a doutrina de declarar certos países como “estados terroristas”, que considerou uma justificação para intromissão em assuntos internos por parte de “alguns estados sem escrúpulos”.

    “A Rússia sempre defendeu e defende consistentemente a linha de rejeição da doutrina do ‘terrorismo de Estado’ usada periodicamente por alguns estados sem escrúpulos para justificar a interferência nos assuntos que são da competência de outros estados”, disse o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Oleg Siromólotov, em comunicado.

    Siromólotov condenou o facto de a Rússia ter esta semana sido considerada um país promotor do terrorismo pelo Parlamento Europeu, que alegou os “ataques deliberados e as atrocidades cometidas contra a população ucraniana”.

  • Deputados portugueses avançam com projeto contra atos de violência sexual na guerra

    Deputados portugueses do PS, BE, Livre, PSD, IL e PAN subscreveram hoje um projeto de resolução contra os atos de violência sexual na guerra na Ucrânia, defendendo que Portugal deve exigir um inquérito internacional sobre estes crimes.

    No Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, que hoje se assinala, a agência Lusa teve acesso a este projeto de resolução cujas primeiras subscritoras foram as deputadas de um grupo parlamentar ligado às Nações Unidas para o desenvolvimento Maria Antónia de Almeida Santos (PS), Joana Mortágua (BE), Lina Lopes (PSD) e Carla Sousa (PS).

    Juntaram-se a este projeto Rui Tavares (Livre), Cristina Mendes da Silva (PS), Isabel Moreira (PS), Sara Velez (PS), Alexandra Leitão (PS), Joana Sá Pereira (PS), Lina Lopes (PSD), Susana Correia (PS), Patrícia Gilvaz (IL), Marta Freitas (PS), Diogo Leão (PS), Carla Castro (IL), José Soeiro (BE) e Inês de Sousa Real (PAN).

  • Donetsk e Kramatorsk atingidas por bombardeamentos russos

    Durante o dia, Donetsk e Kramatorsk foram alvo de bombardeamentos russos esta sexta-feira, avança a agência Nexta.

    Segundo a porta-voz da administração militar de Kherson, Halyna Louhova, 15 pessoas morreram e 35 ficaram feridas nos bombardeamentos.

    Atualizado às 21h

  • Países europeus enviam geradores para Ucrânia enfrentar inverno

    Vários países europeus anunciaram que vão doar à Ucrânia geradores para ajudar a ultrapassar um inverno que se antecipa ser dos mais difíceis.

    A ministra dos Negócios Estrangeiros da França, Catherine Colonna, revelou que vão enviar 100 geradores, uma resposta à estratégia russa de transformar o “inverno numa arma de guerra”.

    Segundo a CNN, o presidente da Câmara de Praga, Zdeněk Hřib, disse que a República Checa vai enviar 626 aquecedores para as regiões de Kiev e Mykolaiv. Já o embaixador da Letónia, Oleksandr Mishchenko, referiu que vão ser doados 84 geradores.

  • Alemanha e França prometem ajudar a Ucrânia até ao fim do conflito

    A Alemanha e a França, que prometeram apoiar a Ucrânia até ao fim do conflito, estão a trabalhar para ajudar o país a “reconstruir as suas infraestruturas energéticas”, parcialmente destruídas.

    Alemanha e França prometem ajudar a Ucrânia até ao fim do conflito

  • Portugal já reconheceu qualificações académicas de 100 refugiados ucranianos

    Segundo a Direção-Geral do Ensino Superior, 330 cidadãos ucranianos pediram reconhecimento de qualificações e desses “cerca de 100 são pessoas que gozam desse estatuto de proteção temporária”.

    Portugal já reconheceu qualificações académicas de 100 refugiados ucranianos

  • Centrais nucleares já foram reconectadas à rede de energia ucraniana

    A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) confirmou que as quatro centrais nucleares da Ucrânia já foram reconectadas à rede nacional de energia.

    Num comunicado, citado pelo The Guardian, a AIEA diz que foi informada de que as centrais de Rivne, Khmelnytskyi e Chernobil também já voltaram a ser ligadas.

    Na quarta-feira, a Energoatom, agência nuclear ucraniana, avisou que várias centrais foram desconectadas da rede de energia devido aos ataques russos em várias regiões da Ucrânia.

  • Imagens de execuções de soldados russos são provavelmente "autênticas", diz ONU

    As análises preliminares efetuadas por especialistas do Gabinete de Direitos Humanos da ONU confirmam a autenticidade das imagens de vídeo que mostram a aparente execução de soldados russos que se renderam ao exército ucraniano, referiu hoje fonte oficial.

    “É altamente provável que [as imagens] sejam autênticas sobre o que mostram. As circunstâncias reais de toda a sequência de eventos devem ser investigadas o mais extensivamente possível”, disse o alto comissário da ONU para os direitos humanos, Volker Turk.

    A Rússia acusou o Exército ucraniano da execução sumária de uma dezena de soldados após a ampla divulgação de uma série de vídeos em que se vê que se rendem às tropas ucranianas na aldeia de Makiivka, na região de Lugansk.

  • Estónia responde ao Grupo Wagner e envia algemas para tribunal de Haia

    O Grupo Wagner enviou uma marreta “ensanguentada” para Parlamento Europeu e a Estónia foi rápida a deixar uma resposta. O ministro dos Negócios Estrangeiros, Urmas Reinsalu, anunciou que vai enviar um “presente” para o fundador do grupo de mercenários, Yevgeny Prigozhin.

    “Vou enviar estas algemas para o Tribunal Internacional de Justiça, em Haia, onde vão esperar por Prigozhin e os seus cúmplices pelos seus crimes contra a Ucrânia”, afirmou Reinsalu num vídeo publicado na conta oficial de Twitter.

    No dia em que o Parlamento Europeu iniciou o processo para classificar o grupo de mercenários, com ligações ao Kremlin, como uma organização terrorista terá sido enviado uma marreta para Estrasburgo.

    Grupo Wagner envia marreta “ensanguentada” para Parlamento Europeu

1 de 4