Momentos-chave
- França regista 258 mortes nas últimas 24 horas, maior número desde abril
- "Como todos os sistemas de saúde, o SNS tem limites", sublinha ministra
- "Tratam-se de responsabilidade partilhadas e o SNS pede ajuda de todos para fazer melhor o seu papel"
- "Situação de Portugal é complexa e grave"
- Reino Unido reporta 20.890 novas infeções e 102 óbitos
- Pior fim-de-semana desde o início da pandemia em Espanha
- Itália regista 17.012 novas casos
- Boletim DGS. Décimo dia acima de 2 mil casos, sexto consecutivo
- Boletim DGS. Lisboa e Vale do Tejo teve quase metade das mortes do último dia
- Boletim DGS. Norte lidera novos casos com 66,7% do país
- Boletim DGS. Há mais 98 doentes internados — a nona subida consecutiva
- Boletim DGS. Mais 27 mortes e 2.447 novos casos
- Países Baixos batem recorde de novas infeções e superam os 10 mil casos diários
- Bélgica quase no limite de capacidade dos cuidados intensivos
- Merkel avisa Alemanha que os próximos meses vão ser “muito difíceis”
- Rússia atinge novo recorde diário com 17.347 novos casos
- Vacina da Oxford/AstraZeneca produziu uma "resposta imune robusta" na população mais velha
- Descoberto novo surto na China, com 137 casos
Histórico de atualizações
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Parlamento confirma dois deputados infetados, um inconclusivo e quatro isolados
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Idosa do lar da Misericórdia de Sines morreu no hospital
A idosa, com mais de 80 anos, apresentava sintomas e no sábado foi transferida para o Hospital do Litoral Alentejano, onde testou positivo para o novo coronavirús.
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Brasil supera os 5,4 milhões de casos e totaliza 157.397 mortos
O Brasil ultrapassou esta segunda-feira os 5,4 milhões de infetados pelo novo coronavírus (5.409.854) e totaliza 157.397 mortos devido à Covid-19, informaram as autoridades de saúde do país.
Desse total, 263 óbitos e 15.726 novos casos foram contabilizados nas últimas 24 horas, momento em que a letalidade da Covid-19 no Brasil se encontra fixada em 2,9%.
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Ilhas Canárias vão exigir um teste negativo aos turistas em alojamentos regulados
A legislação nas Ilhas Canárias vai ser alterada para que nenhum turista seja admitido num hotel, apartamento ou casa de férias sem ter feito um teste com resultado negativo à Covid-19, informaram esta segunda-feira as autoridades locais.
O Governo das Ilhas Canárias, habitual destino de férias dos portugueses, pretende aprovar duas leis regionais, o Decreto do Turismo e a Lei das Atividades Classificadas, que lhe permite exigir que os alojamentos regulados peçam aos seus clientes um teste PCR ou antigénio negativo, feitos com um máximo de 72 horas de antecedência.
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Se trabalhar na mesma área metropolitana, para mudar de concelho não precisa de comprovativo, basta declaração sob compromisso de hora
A medida é válida da meia noite de 30 de outubro às 6h da manhã de 3 de novembro. Há seis excepções às limitações, veja o que precisa para ir trabalhar e o que vale um bilhete para um espetáculo.
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Surto em Vila Flor atinge Unidade de Cuidados Continuados e Câmara Municipal
Um surto de infeção pelo novo coronavírus em Vila Flor, no distrito de Bragança, contabiliza quase meia centena de casos, a maior parte dos quais na Unidade de Cuidados Continuados e na Câmara Municipal.
O presidente do município, Fernando Barros, confirmou esta segunda-feira à Lusa que testaram positivo 20 dos 29 utentes e quatro dos 30 funcionários da Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Vila Flor.
Na Câmara Municipal há 12 funcionários infetados, o que levou ao encerramento do balcão de atendimento, da secção de Contabilidade e de toda a parte administrativa, como indicou o autarca, salientando que a medida foi tomada antes mesmo de serem conhecidos os resultados da testagem aos funcionários.
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Mutação do novo coronavírus faz com que se transmita com mais facilidade
A partir de março a mutação foi sendo cada vez mais frequente e tornou-se dominante nos vírus que circulam na Europa e EUA. A vantagem para o vírus é que faz com que se multiplique mais.
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Covid-19. Os concelhos mais fustigados pelo vírus
Com base no Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica, Paços de Ferreira e Lousada têm mais casos por 100 mil habitantes, Lisboa e Sintra têm mais casos e mais novos. Veja os gráficos.
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França regista 258 mortes nas últimas 24 horas, maior número desde abril
A França registou 258 mortes associadas à doença Covid-19 nas últimas 24 horas, o maior número desde abril, divulgaram hoje as autoridades sanitárias francesas, informando igualmente que mais de 13 mil pessoas foram hospitalizadas no mesmo período.
No que diz respeito a novos contágios, as autoridades sanitárias francesas contabilizaram 26.771 novos casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, realçando, no entanto, que foram realizados menos testes de diagnóstico durante o dia de domingo.
Depois do país ter ultrapassado nos últimos dois dias (sábado e domingo) a barreira dos 40 mil e 50 mil novos casos diários, este valor representa um decréscimo acentuado. Em termos globais, e desde o início da crise pandémica, França contabiliza 35.018 óbitos e 1.165.278 pessoas infetadas.
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Uso obrigatório de máscara na rua por 70 dias. Presidente da República promulga diploma
O incumprimento desta obrigação constitui contraordenação sancionada com coima de 100 a 500 euros. A lei foi esta sexta-feira promulgada pelo Presidente da República.
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Deputada do PS testa positivo para a Covid-19. É o primeiro caso de um eleito no Parlamento
A socialista terá percebido que estava doente durante o fim de semana, depois de ter participado em trabalhos parlamentares até sexta-feira. Um dos contactos próximos foi aconselhado a seguir rotina.
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"Como todos os sistemas de saúde, o SNS tem limites", sublinha ministra
Marta Temido avança que os portugueses “podem contar como 17 mil camas de internamento em enfermarias e 800 unidade de cuidados intensivos”, um cenário “já numa situação muito extremada em resposta a picos de afluência”.
“Como todos os sistemas de saúde, o SNS tem limites e nós temos o dever de proteger essa capacidade.”
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Ministério da Saúde pode fazer "gestão entre regiões"
Marta Temido garantiu ainda que se houver necessidade o Ministério da Saúde “fará gestão entre regiões” para garantir uma resposta concertada do Serviço Nacional de Saúde.
“As regiões não estão fechadas à chave.”
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"Dia 4 de novembro traz um cenário de grande complexidade"
“Não estou a dizer que no dia 4 teremos o pior cenário, estou a dizer que os cálculos vão até dia 4 novembro e que o dia 4 traz um cenário de grande complexidade”, revela Temido.
“Se teremos capacidade de respondermos a esse dia 4? Teremos, mas já com grande complexidade daquilo que será a nossa necessidade de fazer adaptações.”
Por isso, o Governo está a equacionar implementar medidas que possam levar a doentes mobilizados para outros setores. “Temos que garantir a melhor possível a resposta a atividade assistencial.”
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"Poderá haver medidas mais graves decretadas"
Além do estado de calamidade e das medidas mais restritivas em Paços de Ferreira, Lousada e Felgueiras, Marta Temido adianta que “poderá haver medidas mais graves decretadas”.
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"Não há tempo a perder", diz Marta Temido
Até ao dia 4 de novembro, segundo Temido, Portugal pode atingir 2624 internamentos e 444 internamentos em cuidados intensivos.
“O que fizermos hoje terá impacto nos contágios que acontecerem amanha e esses contágios terão impacto nas hospitalizações que acontecerem na semana a seguir, eventualmente no internamento em cuidados intensivos e nos óbitos.”
“Não há tempo a perder e é necessário que cada um faça o que está ao seu alcance.”
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"Tratam-se de responsabilidade partilhadas e o SNS pede ajuda de todos para fazer melhor o seu papel"
A ministra da Saúde salientou que “nenhum investimento que o Governo possa fazer, ultrapassa essa necessidade de cada um responder o melhor possível aquilo que está nas suas mãos.”
“Trata-sem de responsabilidade partilhadas e o SNS pede ajuda de todos para fazer melhor o seu papel.”
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"Estamos preparados para abranger eventuais novos concelhos com medidas mais restritivas"
“Estamos preparados para abranger eventuais novos concelhos com medidas mais restritivas para reduzir o número de contactos e ajudar o país a controlar este novo crescimento da transmissão”, sublinha a ministra da Saúde.
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"Situação de Portugal é complexa e grave"
“Apesar de os portugueses preparados para responder à pandemia, a situação de Portugal é complexa e grave”, sublinha Marta Temido.
“Nenhum SNS é elástico. Devemos preservar a capacidade de resposta dos nossos hospitais. Estamos preparados para reencaminhar os utentes que não tenham resposta no SNS para os setor privado”, avança.
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Capacidade do número de camas em todo o país
A 25 de outubro capacidade dos hospitais afetos à Covid-19:
ARS Norte:
Enfermaria: 5489 camas, 807 para covid, com 679 internadosUCI: 405 camas, das quais 153 afetas à covid, 123 doentes internados
ARS Centro:
Enfermaria: 5489 camas, das quais 807 camas para covid, com 131 doentes internados
UCI: 97 camas, 34 para covid e 21 utentes internadosARS Lisboa e Vale do Tejo:
Enfermaria: 6320 camas, das quais 669 para Covid, com 533 doentes internados por covid
UCI: 278 camas, das quais 105 covid, com 87 utentes internadosARS Alentejo:
Camas enfermaria: 802, 72 camas afetas à Covid, com 52 internados
UCI: 40 camas, 14 para covid, com 8 doentes internadosCentro hospitalar universitário do Algarve:
Enfermaria: 818 camas, das 48 para Covid, com 34 internados
UCI: 32 camas, 12 para covid, com 1 utente internadoTemido alerta que “capacidade é relativamente dinâmica” e dá um exemplo concreto. “Se houver um surto numa enfermaria, é possível tenham que ficar em isolamento enfermeiros e tenhamos que encerrar enfermarias, significa algum tempo menos camas num hospital.”