Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Terminamos aqui a atualização ao minuto da polémica em torno das Jornadas Mundiais da Juventude, mas poderá continuar a acompanhar a cobertura do Observador sobre o tema no site e na Rádio Observador.

  • IL critica decisões "pouco fundamentadas e apressadas" na preparação da Jornada Mundial da Juventude

    O líder da iniciativa Liberal (IL) criticou este domingo, 29 de janeiro, o “conjunto de decisões pouco fundamentadas, apressadas” na preparação para a Jornada Mundial da Juventude e considerou que “nada se fez” para preparar adequadamente o evento.

    “Esta é uma das situações em que nada se fez para preparar adequadamente, para ter as coisas organizadas. Mais uma vez, neste caso da Jornada Mundial da Juventude, é um conjunto de decisões pouco fundamentadas, apressadas e que acabam sempre por vir em prejuízo dos contribuintes”, afirmou Rui Rocha, em Arouca, no distrito de Aveiro.

    O presidente da Comissão Executiva da IL defendeu ainda que devia haver mais transparência no processo: “O que exigimos é sempre que tudo isto seja feito com contas claras, e não tem sido feito, com organização atempada e com bom senso na gestão dos gastos”.

    “É o que tem faltado não só nas Jornadas Mundiais da Juventude, mas também em muitos outros eventos que foram acontecendo ao longo dos anos em Portugal”.

    Rui Rocha, que lembrou que Portugal sabe que iria receber aquele evento há quatro anos, referiu que estes “grandes evento” são “sempre apresentados como enormes vantagens para o país” mas que depois não correm como previsto.

    “Depois a falha está sempre, sempre na organização, na preparação atempada, no bom senso, naquilo que é que são os equipamentos necessários ou que não são necessários”, disse.

  • JMJ: Comerciantes de Lisboa expectantes mas apreensivos com falta de informação

    Apesar da grande expectativa dos comerciantes de Lisboa relativamente à JMJ, as dúvidas persistem. Lojistas comentam a “falta de coordenação” e de “informação” sobre o evento.

    JMJ: Comerciantes de Lisboa expectantes mas apreensivos com falta de informação

  • Três andares de altura, 2 mil pessoas e elevadores. Os requisitos da Igreja para o palco da JMJ — que, afinal, não são todos indispensáveis

    Câmara de Lisboa apontou requisitos da Igreja como motivo para o custo do palco, mas esta diz que o que pretende pode ser revisto para baixar os custos. Afinal, que exigências são estas?

    Três andares de altura, 2 mil pessoas e elevadores. Os requisitos da Igreja para o palco da JMJ — que, afinal, não são todos indispensáveis

  • Reunião para tentar baixar custo do palco-altar será na próxima semana

    A reunião para tentar baixar os custos do palco-altar do Parque Tejo-Trancão vai acontecer “na próxima semana”, assegurou ainda o bispo D. Américo Aguiar, em declarações aos jornalistas após uma visita do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, à sede da organização do evento.

    A reunião deverá contar com a participação, além da Igreja Católica, da câmara de Lisboa, da SRU e da Mota-Engil — e servirá para definir “o que é essencial e o que não é essencial”.

    “O que é essencial temos de o fazer e o que não é essencial temos de corrigir”, afirmou.

  • Após palco, Igreja vai "acompanhar de fio a pavio" próximos projetos, "de modo a que não se repita nem surpresa de valores nem incómodos"

    O bispo auxiliar de Lisboa D. Américo Aguiar, presidente da Fundação JMJ, reiterou esta sexta-feira que a Igreja Católica quer acompanhar de perto os próximos projetos de grande dimensão em torno do evento que se realiza em Lisboa em agosto.

    “O que não devia ter acontecido aconteceu”, disse D. Américo Aguiar, referindo-se ao custo do palco onde o Papa vai celebrar a missa final da JMJ. O Observador avançou na última segunda-feira que o palco custará 4,2 milhões de euros.

    “Dissemos ontem que todos estes processos de dimensão mais significativos, a Fundação JMJ vai pedir para acompanhar de fio a pavio, de modo a que não se repita nem surpresa de valores nem incómodos que eu compreendo na totalidade”, reiterou o bispo.

  • Augusto Santos Silva: "Não vejo nenhuma contestação social à realização da JMJ"

    O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, afirmou esta sexta-feira que não vê na sociedade portuguesa qualquer contestação social à realização da Jornada Mundial da Juventude, mesmo depois das controvérsias em torno do custo do palco onde o Papa Francisco vai presidir às celebrações finais do evento.

    “Não vejo nenhuma contestação social à realização da JMJ, vejo um grande júbilo em todo o país, desde que foi anunciado pelo Papa Francisco que esta JMJ se realizava em Lisboa”, disse Santos Silva, no final de uma visita à sede da Fundação JMJ.

    Questionado sobre a controvérsia em torno dos custos, Santos Silva destacou que não tem funções que lhe permitam responder a qualquer pergunta sobre esse aspeto, mas garantiu que o evento trará um retorno económico ao país.

    “A JMJ é uma realização religiosa, que tem um significado que vai muito além disso e que é de todo o interesse para um país como é Portugal, e para uma sociedade democrática como é a portuguesa”, disse, garantindo que o Parlamento fará a fiscalização dos “atos do Governo e da administração pública”.

    Questionado sobre se faz sentido o Estado arcar com parte dos custos do evento, respondeu: “Na medida em que tiraremos benefícios, não só simbólicos e espirituais, como também materiais e económicos, parece-me isso bastante razoável.”

    “Não queria reduzir as coisas a uma análise de custo benefício, mas todas as análises custo benefício que eu conheço mostram evidentemente um enorme benefício que Portugal vai ter em todas as dimensões”, sublinhou.

    Santos Silva também destacou que Portugal tem a lei da liberdade de religiosa em vigor há “muitos anos” e salientou que a JMJ será um evento importante para o país. “Estarem um milhão e meio, provavelmente, de jovens de todo o mundo, de mais de uma centena de países reunidos em Portugal, tem em si um significado acrescido também para o Parlamento português”, disse, salientando que a JMJ será oportunidade para realizar eventos de “mobilização cívica” com os jovens participantes.

  • Bispo D. Américo Aguiar: "É muito importante que não olhemos para o que não conhecemos com medo"

    A propósito da visita de Augusto Santos Silva à sede da fundação organizadora da Jornada Mundial da Juventude, o bispo D. Américo Aguiar falou sobre a “dimensão” de evento que acontece no próximo mês de agosto.

    “Nunca aconteceu um evento desta dimensão em Portugal. A Jornada é o maior acontecimento que a humanidade tem testemunhado”, disse o bispo D. Américo Aguiar, sem, no entanto, falar sobre a polémica com o valor da construção do palco.

    “É muito importante que não olhemos para o que não conhecemos com medo, mas que sejamos capazes de olhar para o que é diferente e para o que não conhecemos de braços abertos e coração aberto.”

    Durante a manhã de hoje realizou-se “um encontro para fazer o ponto de situação da segurança”, adiantou o bispo.

  • Vaticano afasta-se da polémica sobre palco e garante que não interferiu no processo. "Organização do evento é local"

    O Vaticano garante que não tem nada a ver com a construção do polémico altar-palco em Lisboa.

    Em declarações ao canal de notícias sobre religião ACI Prensa, o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, fez questão de lembrar que “a organização do evento é local”.

    Uma versão contraditória com a da autarquia, que surge dias depois de o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, ter dito que as “especificações” do palco foram “definidas em reuniões com a Jornada Mundial da Juventude, a Igreja e a Santa Sé”. É a autarquia que vai pagar esse custo, tendo adjudicado a construção do palco à Mota-Engil por ajuste direto.

  • Bernardino Soares: seria "demagogia" negar que custos serão "sempre elevados". "Isso não é possível"

    Bernardino Soares, ex-presidente da Câmara de Loures (município onde ficará o palco principal e outras infraestruturas construídas para a Jornada Mundial da Juventude), disse na CNN, onde é comentador, que é preciso “a máxima transparência” dos intervenientes, explicando “o que se vai fazer e o que é para ficar” em Lisboa depois da Jornada.

    “Os custos serão sempre elevados. Não tenhamos a demagogia de achar que se pode fazer uma iniciativa desta envergadura, transformando uma zona que está completamente abandonada, com custos baixos. Isso não é possível”.

  • Catarina Martins diz-se "absolutamente perplexa" e defende que Igreja devia pagar

    Catarina Martins também reagiu à polémica sobre o altar. Em declarações aos jornalistas, numa ação do Bloco de Esquerda no Algarve, disparou em todas as direções, dizendo estar “absolutamente perplexa” com as declarações “contraditórias” que ouviu de Carlos Moedas, de Marcelo Rebelo de Sousa e da Igreja, mas também com o “silêncio” da maioria absoluta.

    E defendeu que os encargos com a Jornada Mundial da Juventude deveriam ser pagos, “como no resto do mundo, pela própria Igreja”.

    “O que não tem nenhum sentido é decisões de milhões a serem tomadas por ajuste direto, nas costas de país, e a maioria absoluta que caucionou tudo isto está calada até agora”, atirou. Maioria que, recordou, “também decidiu que a Jornada viria, e como seria gasto o dinheiro”.

    “Fiquei absolutamente perplexa com as declarações absolutamente contraditórias e que não explicaram nada do presidente da Câmara de Lisboa, do Presidente da República e da Igreja”.

    A líder do Bloco lembra que o partido foi contra o aumento dos tectos para ajustes diretos e defender que se o objetivo era “requalificar o território”, nomeadamente onde será montado o famigerado palco, deveria ser feito um debate aberto e “transparente” sobre o assunto.

  • Manuela Ferreira Leite diz que está "envergonhada" com polémica sobre palco: "Espero que não chegue aos ouvidos do Papa"

    A antiga líder do PSD Manuela Ferreira Leite diz estar “envergonhada” com a polémica à volta dos custos do palco da Jornada Mundial da Juventude e dos ecos que possa ter: “Estou envergonhada porque esta polémica é, em termos diplomáticos, está com certeza a ser ouvida. Espero que não chegue aos ouvidos do Papa”.

    Na CNN, explicou porquê: “Se alguém me convidasse para jantar e eu soubesse que a grande discussão que havia lá em casa era saber se havia de dar lagosta ou carapau, eu não tinha ido jantar”.

    Para a social-democrata, o gasto em infraestruturas pode justificar-se e transformar-se num “investimento” se estas ficarem na cidade e forem utilizadas mais tarde. Caso contrário, será apenas uma forma de “deitar fora” o dinheiro.

  • JMJ: Associação acusa autarquia de não respeitar principio da laicidade do Estado

    A Associação República e Laicidade acusou a Câmara Municipal de Lisboa de não respeitar integralmente o princípio da laicidade do Estado a propósito dos gastos com equipamentos para a Jornada Mundial da Juventude.

    Numa carta enviada ao presidente da autarquia, Carlos Moedas, disponível esta sexta-feira no seu “site”, a associação considera que os equipamentos foram “inaceitavelmente encomendados pela igreja católica” e lembra que “uma câmara municipal portuguesa não pode incluir cerimónias religiosas nas suas atividades nem incentivar à presença nas mesmas”.

    “Recordamos que em Portugal vigora constitucionalmente a separação entre o Estado e as igrejas e outras comunidades religiosas (…) e que a Lei da Liberdade Religiosa (…) estipula que ‘o Estado não adota qualquer religião’ (…) e também que ‘nos atos oficiais e no protocolo de Estado será respeitado o princípio da não confessionalidade’”, escreve, lembrando que “não há qualquer exceção a estas normas para as autarquias”.

  • O atraso, o custo e a polémica em torno da JMJ

    Esta é uma história de milhões, dos que vêm a Lisboa e dos custos da operação. A aparente desorganização agudiza o desconforto. João Francisco Gomes, jornalista do Observador, é o nosso convidado.

    Ouça aqui “A História do Dia” da Rádio Observador.

    O atraso, o custo e a polémica em torno da JMJ

  • JMJ. Igreja assume "mágoa" com palco de 4,2 milhões, quer tentar baixar os custos e promete seguir de perto próximas obras

    Após três dias de polémicas com o palco da JMJ, a Igreja pronunciou-se: o bispo responsável pelo evento assumiu-se magoado com o custo e garantiu que vai acompanhar de perto os próximos projetos.

    JMJ. Igreja assume “mágoa” com palco de 4,2 milhões, quer tentar baixar os custos e promete seguir de perto próximas obras

  • Primeira versão do altar-palco incluía contentores e não possuía fundações, revela Sá Fernandes

    A primeira versão do altar-palco incluía contentores e não implicava fundações, revela Sá Fernandes, que se mostrou “surpreendido” com custo da infraestrutura, aconselhando “espírito de parcimónia”.

    Primeira versão do altar-palco incluía contentores e não possuía fundações, revela Sá Fernandes

  • Pressões de Marcelo e Igreja deixam Moedas isolado. Mas autarquia não recua

    Moedas garante que vai considerar queixas de Marcelo e da Igreja sobre custos do altar-palco, mas autarquia vai dizendo que é quase impossível mexer na obra. Medina, Sá Fernandes e Governo são alvos.

    Pressões de Marcelo e Igreja deixam Moedas isolado. Mas autarquia não recua

  • "Ele gostava é de ser vereador." Anacoreta Correia dispara contra Sá Fernandes

    Ainda em declarações à SIC Notícias, o vice-presidente da Câmara de Lisboa atira contra José Sá Fernandes, coordenador do grupo de projeto de preparação da Jornada Mundial da Juventude, referindo que está “distante”.

    Para Anacoreta Correia, Sá Fernandes tem refletir sobre se é a “pessoal ideal” para ocupar o cargo. “Ele gostava é de ser vereador”, atirou, acrescentando que a solução mais barata apresentada pelo coordenador não existe.

    “Não houve uma solução mais barata”, rematou Anacoreta Correia.

  • "Realisticamente parece-me difícil." Vice-presidente da CM Lisboa diz que não será fácil alterar custos do altar-palco

    O vice-presidente da Câmara de Lisboa e vereador responsável com o pelouro Jornada Mundial da Juventude considera “difícil” alterar as configurações e custos do altar-palco. “É tempo de atirar a baliza”, afirmou Filipe Anacoreta Correia.

    “Realisticamente parece-me difícil”, definiu à SIC Notícias Filipe Anacoreta Correia sobre as alterações, que explicou que a obra já foi adjudicada à empresa (Mota-Engil), acrescentando que faltam 186 dias para o evento.

  • "Não custará mais de 35 milhões de euros", garante Moedas, que diz que a sua preocupação custos é "total"

    O autarca de Lisboa assegura que o evento da Jornada Mundial da Juventude não custará “mais de 35 milhões de euros”. “Sou o presidente da câmara e tirou isto do zero para conseguir que acontecer”, lembrou Moedas.

    “A minha preocupação com os custos é total”, assegurou o presidente da Câmara de Lisboa,

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