Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Blinken diz que acordo de cessar-fogo tem de acontecer nos próximos dias

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, defendeu esta terça-feira que o acordo de cessar-fogo em Gaza tem de ficar concluído nos próximos dias. Blinken garantiu que os EUA, o Egito e o Qatar vão fazer tudo para levarem o Hamas a aceitar a proposta, segundo a Reuters.

    Blinken — que falava com jornalistas em Doha, no Qatar —, indicou ainda que assim que o Hamas aceite a proposta apresentada por Washington, também teria de concordar com os detalhes de implementação. Os EUA reiteram que não aceitam uma ocupação a longo prazo de Gaza por Israel.

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  • Bom dia.

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    Em chamada com Netanyahu, Biden fala em “urgência” para chegar a acordo. Negociadores israelitas acusam Blinken de sabotar as negociações

  • Israel terá atacado territórios no interior do Líbano

    O jornal libanês Al-Mayadeen, que tem ligações ao Hezbollah, noticiou esta terça-feira que o exército israelita levou a cabo um ataque perto das localidades de Baalbek e Beqaa, a cerca de 100 quilómetros a norte da fronteira com Israel, segundo o Haaretz.

  • Netanyahu ter-se-á encontrado com ministro das Finanças para o persuadir a apoiar um acordo de reféns

    O site israelita Walla avança, segundo o The Times of Israel, que Benjamin Netanyahu se encontrou com o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, duas vezes nos últimos dias para o tentar convencer a apoiar o acordo para a libertação de reféns e cessar-fogo.

    O primeiro encontro terá acontecido na noite de sábado, em Jerusalém, e depois no domingo, numa reunião mais alargada sobre o Orçamento do país para 2025.

    Os dois terão discutido as razões para Smotrich se opor a um acordo e que condições levariam o ministro a apoiar um entendimento. Tanto Smotrich como o ministro de Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, ameaçaram demitir-se se Israel aceitar um acordo que suspenda as operações em Gaza e liberte cenas de prisioneiros palestinianos.

  • Três mortos em ataque israelita no sul do Líbano

    O Ministério da Saúde libanês avançou hoje a morte de três pessoas num ataque israelita contra a cidade de Dhahira. Uma outra pessoa ficou ferida, relata o Haaretz, citando as fontes libanesas, que adiantam ainda ataques bombardeamentos das IDF nas localidades vizinhas de Ramyah e Tallouseh.

  • Netanyahu afirma que convenceu Blinken a alterar acordo, Estados Unidos negam mudança de posição

    Benjamnin Netanyahu declarou hoje às famílias dos reféns em Gaza que “convenceu” o secretário de Estado norte-americano a alterar as medidas para um acordo de cessar-fogo, relatou um jornalista da Axios. “Israel não vai sair do corredor de Philadelphi e Netzarim, independentemente da pressão para o fazer. Disse isto ao Blinken e se calhar convenci-o“, terá dito o primeiro-ministro israelita, segundo escreveu o jornalista no X.

    Respondendo a estas afirmações, os Estados Unidos negaram uma mudança de posição. “A única coisa de que o Secretário Blinken e os Estados Unidos estão convencidos é que precisamos de passar a meta com esta proposta de cessar-fogo”, declarou um oficial da equipa de mediadores norte-americanos à Reuters. “Afirmações maximalistas como esta não são construtivas e criam o risco de não se conseguir implementar diálogos técnicos e produtivos daqui para a frente”, acrescentou, numa crítica à posição de Netanyahu.

  • Funcionários norte-americanos pró-Palestina elogiam posição de Kamala Harris

    Oficiais democratas pró-Palestina elogiaram hoje a postura de Kamala Harris sobre a ofensiva israelita no Médio Oriente. Os elogios aconteceram por ocasião da Convenção Democrata, que inclui conferências dedicadas à política externa norte-americana para Israel.

    Tariq Habash, que apresentou a demissão do Departamento de Educação em protesto contra o apoio da administração Biden a Israel, assinalou uma mudança com a passagem do testemunho a Harris. “Houve uma mudança monumental em termos de tom e envolvimento. Acho que é claro que ela quer unir o partido“, declarou ao New York Times. Habash não foi o único democrata a apresentar a demissão em protesto. No mês passado, uma demissão em grupo levou à saída de 13 oficiais pró-Palestina no mesmo dia.

  • Sirenes ativadas no norte de Israel por suspeitas de intrusão de drones

    A imprensa israelita está a dar conta de alertas ativados perto da fronteira de Israel com o Líbano. Segundo o The Times of Israel, as sirenes fizeram-se ouvir em várias localidades, incluindo Metula, Kiryat Shmona e Tel Hai. Suspeita-se da entrada de drones vindos do Líbano.

  • Sobe para 12 o número de mortos em escola em Gaza

    Subiu para 12 o balanço de mortos num ataque israelita contra a escola Mustafa Hafez, em Gaza, de acordo com as autoridades geridas pelo Hamas. A escola abrigava cidadãos deslocados.

    Segundo a BBC, um porta-voz das autoridades relatou dificuldades em retirar os corpos dos desaparecidos que se acredita estarem debaixo dos escombros.

    Israel diz que no interior da escola funcionava um centro de comando e controlo do Hamas e garante ter mitigado o risco de visar civis.

  • Ataque contra mercado em Gaza mata, pelo menos, nove palestinianos

    Um ataque atribuído às forças israelitas, contra um mercado em Deir al-Balah, em Gaza, fez pelo menos nove mortos, segundo a Al Jazeera. As vítimas são palestinianas.

    A Al Jazeera indica que o ataque foi provocado por drones. “Vimos muitos feridos, a maioria crianças, a entrar no hospital em ambulâncias”, descreve a repórter no local.

  • Familiar de refém diz que Netanyahu indicou que eventual cessar-fogo para repatriar reféns será temporário

    O primeiro-ministro israelita disse esta terça-feira a familiares de reféns que um eventual cessar-fogo em Gaza será temporário e que Israel não cederá o controlo militar do Corredor de Filadélfia, mesmo à custa da libertação dos detidos.

    Benjamin Netanyahu encontrou-se esta terça-feira com representantes dos grupos minoritários Gevurah e Tikva, compostos por famílias de extrema-direita de reféns e soldados mortos em Gaza, que defendem a pressão militar em vez de uma solução negociada, ao contrário do Fórum das Famílias dos Reféns, que reúne a maioria dos familiares dos 105 prisioneiros que permanecem no enclave palestiniano.
    “O primeiro-ministro [Benjamin Netanyahu] falou de um cessar-fogo temporário para repatriar os reféns que todos desejamos, mas não falou de uma retirada ou de uma redução das forças da Faixa de Gaza”, declarou o grupo Gevurah nas redes sociais.
    Um dos participantes no encontro, Zvika Mor, que tem o seu filho Eitan em cativeiro, disse que, depois de se ter reunido com Netanyahu, tem a sensação de que “não haverá acordo”, como o próprio primeiro-ministro deu a entender, relatou o jornal The Times of Israel.
    Segundo este grupo de familiares, o líder israelita confirmou que, embora a libertação do maior número possível de reféns seja um objetivo da guerra, o objetivo principal continua a ser a eliminação do grupo islamita palestiniano Hamas e “alcançar a vitória”.

    Netanyahu justificou assim a razão pela qual Israel recusa entregar qualquer um dos seus “ativos estratégicos de segurança”, uma alusão ao controlo militar que mantém atualmente sobre a passagem de Rafah, o Corredor de Filadélfia e o Corredor de Netzarim.

  • Forças de Israel admitem que ataques da Força Aérea podem ter causado a morte de alguns dos reféns

    As Forças de Defesa de Israel indicaram esta terça-feira que, em março, operaram perto do túnel de onde foram recuperados os corpos de seis reféns israelitas, mas na altura não os localizaram.

    De acordo com o exército, a área foi anteriormente atacada pela Força Aérea e ainda não é claro se esses ataques terão provocado a morte de alguns dos reféns. A notícia é avançada pelo Haaretz.

  • Retaliação do Irão pode demorar, diz porta-voz da Guarda Revolucionária

    Alimohammad Naini, porta-voz da Guarda Revolucionária Iraniana, disse esta terça-feira que o período de espera para a retaliação do Irão contra Israel “pode ser demorado”.

    “O tempo está a nosso favor e o período de espera por esta resposta pode ser demorado”, afirmou, citado pela Reuters. Segundo Alimohammad Naini, o “inimigo” deve esperar por uma resposta calculada e precisa.

    Em causa está a retaliação prometida pelo Irão, pelo assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão, a 31 de julho.

  • Blinken encontrou-se com o Presidente do Egito e agradeceu papel de mediador

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, encontrou-se com o Presidente do Egito, Abdel Fattah Al-Sissi, esta terça-feira, e agradeceu-lhe o papel na mediação das negociações para um cessar-fogo, assim como a permissão para que chegue ajuda humanitária a Gaza.

    Segundo um comunicado do Departamento de Estado, Blinken também “sublinhou a importância de continuar a trabalhar em conjunto para prevenir a escalada neste momento crítico”.

  • Israel deteta pelo menos 75 ‘rockets’ disparados do Líbano

    O Exército israelita detetou hoje o lançamento de cerca de 75 ‘rockets’ provenientes do Líbano, 55 da parte da manhã e 20 à tarde, indicando que “alguns foram intercetados” e os restantes caíram em zonas abertas.

    O impacto dos projéteis provocou incêndios em várias zonas do norte de Israel a que os bombeiros tiveram de acorrer, mas sem terem sido registadas vítimas, segundo um comunicado militar.

    Após os disparos hoje de manhã, as forças israelitas atacaram “um lança-foguetes do [grupo xiita libanês] Hezbollah na zona de Beit Lif, no sul do Líbano, de onde foram lançados projéteis” contra o território de Israel, relatou o Exército.

    Israel atacou ainda uma “estrutura militar” do grupo libanês nas imediações de Aita ash Shab, também no sul do país vizinho, e publicou um vídeo da ofensiva.

  • Israel abateu 40 combatentes do Hamas em Rafah

    O exército israelita anunciou hoje ter matado cerca de 40 militantes do Hamas em combates corpo a corpo e ataques aéreos no bairro de Tal Al Sultan, em Rafah, no sul de Gaza, nas últimas horas.

    “Num ataque, as tropas identificaram uma célula terrorista armada que operava dentro de uma estrutura militar e a nossa força aérea atacou-a rapidamente”, referiu um comunicado militar.

  • Hamas diz que última proposta de trégua é “um golpe” e “luz verde” para Israel continuar guerra

    O Hamas qualificou esta terça-feira como “um golpe” a última proposta de trégua na Faixa de Gaza, aceite por Israel, afirmando que não contempla um cessar-fogo total e a retirada do exército israelita do enclave.

    “O que foi recentemente apresentado ao movimento constitui um golpe contra o que as partes alcançaram a 2 de julho, com base na própria declaração de Biden de 31 de maio e na Resolução 2735 do Conselho de Segurança de 11 de junho, e é considerado uma resposta e aquiescência dos EUA às novas condições do terrorista Netanyahu”, disse esta terça-feira o grupo num comunicado.

    O movimento islamita referia-se ao plano de paz apresentado pelo Presidente norte-americano, Joe Biden, em maio, que o Hamas aceitou.

    O Hamas também qualificou de “enganosa” a declaração do chefe de Estado dos EUA, na noite passada, segundo a qual o grupo está a “afastar-se” da possibilidade de chegar a um acordo.

    No comunicado desta terça-feira, o Hamas denunciou uma “luz verde americana ao governo sionista extremista para cometer mais crimes contra civis”, numa referência ao executivo israelita, liderado por Benjamin Netanyahu.

  • Três mortos em ataque a uma escola na cidade de Gaza. Militares israelitas dizem que se trata de "centro de comando" do Hamas

    Pelo menos três pessoas foram mortas pelo ataque militar israelita à escola Mustafa Hafez, na cidade de Gaza, avança a Aljazeera.

    Os militares israelitas garantem que o ataque tinha como alvo os combatentes do Hamas que utilizavam um “centro de comando” escondido na escola.

  • "Netanyahu preferiu sacrificar os reféns", acusa filho de um dos reféns israelitas cujos corpos foram recuperados

    Mati Dancyg, filho do refém Alex Dancyg, que morreu em cativeiro e cujo corpo foi recuperado esta segunda-feira, ataca o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, acusando-o de “escolher abandonar os reféns para sobreviver”.

    Em declarações ao canal público Kan, citadas pelo The Times of Israel, o filho recorda os testemunhos de reféns libertados que afirmam que o seu pai estava em boas condições nos primeiros meses de cativeiro.

    “Ele e todos os reféns podiam ter sido trazidos de volta”, acusa. “Netanyahu preferiu sacrificar os reféns. O karma vai julgá-lo e ele vai pagar por isso, e bem caro”, assegura.

    O jornal israelita divulgou as fotografias dos seis homens que estavam em cativeiro na Faixa de Gaza há dez meses.

  • Israel liberta 33 presos palestinianos que regressam esta segunda-feira à Faixa de Gaza

    No mesmo dia em que o Hamas libertou o corpo de seis reféns israelitas, Israel libertou 33 cidadãos palestinianos que estavam detidos no país e que regressaram esta segunda-feira à Faixa de Gaza.

    Entre os libertados estão duas mulheres. Como recorda o The Times of Israel, Israel devolve regularmente os detidos à Faixa de Gaza, sobretudo depois de determinar que não são suspeitos de atividades terroristas.

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