Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • O PCP atacou o que diz ser a “hipocrisia” de Roberta Metsola, que a semana passada criticou no Parlamento português a posição dos comunistas sobre a guerra, e acusou Kiev de “promover o assassinato” da população;
    • As forças ucranianas neutralizaram o equivalente a cinco companhias russas e destruíram até 13 tanques inimigos nas últimas 24 horas da contraofensiva;
    • As autoridades ucranianas descreveram avanços na linha da frente a sul, onde terão destruído e danificado 46 unidades de equipamento militar russo ao longo das últimas 24 horas;
    • No seu habitual discurso diário, o Presidente ucraniano contrariou as acusações russas de que Kiev teria atacado com drones a região de Nova Kakhovka. Volodymyr Zelensky acusou Moscovo de ser responsável por bombardear uma equipa de resgate na região — um ataque que, diz, provocou vários feridos;
    • Depois de rumores de que estaria gravemente ferido, Kyrylo Budanov, chefe das secretas ucranianas, foi visto em público pela primeira vez em semanas. Os meios de comunicação russos tinham dito que Budanov estava internado em Berlim;
    • O líder dos serviços de informação militares da Ucrânia acusou os militares russos de colocarem explosivos no reservatório utilizado para enviar água para a refrigeração da central nuclear de Zaporíjia;
    • Os países da União Europeia (UE) vão formar 30 mil soldados ucranianos em 2023, anunciou esta terça-feira o Ministério da Defesa da Ucrânia;
    • Maksym Bordus, campeão ucraniano de kickboxing, morreu enquanto combatia as forças russas, avançou Anton Gerashckenko, conselheiro do Ministério do Interior da Ucrânia.

  • Zelensky contraria Rússia e diz que foi o Kremlin quem atacou Nova Kakhovka

    No seu habitual discurso diário, o Presidente ucraniano contrariou as acusações russas de que as forças ucranianas teriam atacado com drones a região de Nova Kakhovka. Sem nunca referir diretamente a versão do Kremlin, Volodymyr Zelensky acusou as forças russas de terem bombardeado uma equipa de resgate na região, num ataque que, diz, provocou vários feridos.

    Hoje, em Kherson, membros das equipas de resgate ficaram feridos como consequência dos bombardeamentos dos ocupantes. (…) Os guerreiros ucranianos vão certamente dar aos terroristas uma resposta a toda esta maldade”, afirmou o chefe de Estado.

    As atenções de Zelensky concentraram-se ainda nas reuniões que já decorrem em Londres, a propósito da Conferência para a Recuperação da Ucrânia.

    Defendendo a ideia de que só uma Ucrânia reconstruída poderá garantir que a agressão russa não se repetirá no futuro, Zelensky prometeu apresentar os pontos-chave da “filosofia para a transformação da Ucrânia” amanhã na capital britânica. “Temos de garantir que apenas a segurança, a liberdade e a paz se vão seguir a nós”.

  • Líder do grupo Wagner pede ajuda ao jornal Politico para equipar grupo Wagner com caças F-35 norte-americanos

    Com o sarcasmo que lhe é habitual, Prigozhin dirigiu-se ao jornal Politico com um pedido inusitado por caças. Garantiu que o traficante de armas Viktor Bout está pronto para facilitar o processo.

    Líder do grupo Wagner pede ajuda ao jornal Politico para equipar grupo Wagner com caças F-35 norte-americanos

  • Kiev diz que envio de prisioneiros de guerra ucranianos para Budapeste serviu interesses políticos de Órban. O que está em causa?

    No início de junho chegaram à Hungria 11 prisioneiros de guerra ucranianos libertados pela Rússia, três dos quais já regressaram a casa. Kiev denuncia troca com motivos políticos, mas Budapeste nega.

    Kiev diz que envio de prisioneiros de guerra ucranianos para Budapeste serviu interesses políticos de Órban. O que está em causa?

  • Mais de 400 empresas internacionais subscrevem pacto para apoiar reconstrução da Ucrânia

    Mais de 400 empresas de 38 países vão subscrever o Pacto Empresarial para a Ucrânia e comprometer-se a apoiar a recuperação e a reconstrução daquele país, adiantou o Governo britânico.

    A iniciativa vai ser apresentada durante a Conferência Internacional sobre a Recuperação da Ucrânia (URC 2023), que vai decorrer na capital britânica entre quarta e quinta-feira.

    O pacto, refere um comunicado, promove o comércio, o investimento, a partilha de conhecimentos e a prática empresarial responsável na Ucrânia, assegurando a reconstrução como uma economia resistente, ágil e próspera.

    BT, Rolls-Royce, Virgin, Oracle, Sanofi, Philips, Hyundai Engineering e Citi estão entre as empresas envolvidas.

    A URC 2023 também vai debater um enquadramento para seguros contra os riscos de guerra para aumentar a confiança dos investidores e ajudar a desbloquear investimento privado para a reconstrução da Ucrânia.

    São esperados mais de mil participantes no evento de pelo menos 60 países, dos quais cerca de 40 a nível ministerial, bem como líderes de organizações internacionais, representantes da sociedade civil e dirigentes empresariais.

  • Ucrânia diz ter destruído num dia 5 companhias e 13 tanques russos no sudeste

    As forças ucranianas neutralizaram o equivalente a cinco companhias russas e destruíram até 13 tanques inimigos nas últimas 24 horas, no âmbito da sua contraofensiva no sudeste do país, adiantou hoje o comandante do grupo operacional Tavira.

    “As Forças Armadas [ucranianas] estão a avançar na frente de Tavria”, realçou Oleksandr Tarnavski na rede social Telegram, utilizando o nome do local que designa a região do sudeste da Ucrânia onde as tropas de Kiev lançaram algumas das suas ofensivas.

    Segundo Tarnavski, a Ucrânia infligiu à Rússia no último dia baixas – entre mortos e feridos – equivalentes a cinco companhias, e destruiu um total de 46 unidades de equipamento militar russo.

    Além de 13 tanques, os ucranianos destruíram sete veículos de combate de infantaria, um navio de guerra para transporte de soldados e vários ‘drones’, lançadores de ‘rockets’ e sistemas antiaéreos e antitanque, acrescentou a mesma fonte.

    O comando oriental das forças ucranianas realçou, por sua vez, que a Rússia terá perdido o equivalente a duas companhias nas últimas 24 horas no leste do país, a outra zona da frente de batalha onde a Ucrânia tem lançado operações ofensivas para reconquistar terreno a Moscovo.

  • Kyrylo Budanov, chefe das secretas ucranianas, visto em público depois de rumores que estava gravemente ferido

    Com humor à mistura, a Diretoria de Informação ucraniana garantiu que Kyrylo Budanov se encontra bem, depois de a imprensa russa ter noticiado que estava internado num hospital em Berlim.

    Kyrylo Budanov, chefe das secretas ucranianas, visto em público depois de rumores que estava gravemente ferido

  • Guterres lamenta lentidão nas inspeções a navios no Mar Negro que está a impedir fornecimento de cereais

    O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, lamentou hoje a lentidão das inspeções a navios envolvidos no acordo dos cereais do Mar Negro, que causou uma quebra no fornecimento de alimentos essenciais aos mercados globais.

    De acordo com o porta-voz adjunto do secretário-geral, Farhan Haq, a lentidão das inspeções e a exclusão do porto de Yuzhny/Pivdennyi do acordo dos cereais resultaram numa forte redução no movimento de navios em instalações portuárias marítimas ucranianas.

    “As exportações de alimentos pelo corredor humanitário marítimo caíram significativamente, de um pico de 4,2 milhões de toneladas métricas em outubro de 2022, para 1,3 milhões de toneladas métricas em maio, o volume mais baixo desde o início da iniciativa, no ano passado”, disse hoje o porta-voz de Guterres numa declaração à imprensa, em Nova Iorque.

  • PCP dispara contra "hipocrisia" de Metsola e acusa Kiev de "promover assassinato" da população

    No encerramento das jornadas parlamentares, líder da bancada comunista atacou duramente presidente do Parlamento Europeu. Apresentou propostas para o interior e os fogos e defendeu professores.

    PCP dispara contra “hipocrisia” de Metsola e acusa Kiev de “promover assassinato” da população

  • Kiev diz que russos minaram reservatório utilizado para enviar água para a refrigeração da central de Zaporíjia

    O líder dos serviços de informação militares da Ucrânia acusou os militares russos de colocarem explosivos no reservatório utilizado para enviar água para a refrigeração da central nuclear de Zaporíjia. “Se o explodirem e ficar inutilizado, é muito provável que isso cause problemas sérios”, sublinhou Kyrylo Budanov, sem contudo apresentar provas que suportassem as suas alegações.

    O Institute for Radiation Protection and Nuclear Safety já tinha alertado que o reservatório estava em risco de colapsar devido à destruição da barragem de Nova Kakhovka.

  • Ucrânia relata avanços na frente sul

    As autoridades ucranianas descreveram avanços na linha da frente a sul, onde terão destruído e danificado 46 unidades de equipamento militar russo ao longo das últimas 24 horas.

    Segundo Oleksandr Tarnavskyi, comandante militar do setor de Tavriia, Moscovo perdeu cinco companhias de soldados, entre mortos e feridos.

  • Países da UE vão treinar 30.000 soldados ucranianos em 2023

    Os países da União Europeia (UE) vão formar 30 mil soldados ucranianos em 2023, anunciou esta terça-feira o Ministério da Defesa da Ucrânia.

    “Em 2023, no âmbito da missão de assistência militar da UE à Ucrânia, está prevista a formação de 30 mil membros das forças armadas ucranianas, incluindo soldados das forças de defesa territorial”, afirmou o ministério num comunicado publicado na rede social Telegram.

    “O objetivo estratégico é reforçar as capacidades das forças armadas ucranianas para a condução eficaz das operações, para a proteção da soberania, para a restauração da integridade territorial da Ucrânia, e para a proteção dos civis”, adiantou.

  • Campeão ucraniano de kickboxing morre a combater forças russas

    Maksym Bordus, campeão ucraniano de kickboxing, morreu enquanto combatia as forças russas, avançou Anton Gerashckenko, conselheiro do Ministério do Interior da Ucrânia.

    O atleta alistou-se no exército ucraniano no primeiro dia da invasão ucraniana (24 de fevereiro de 2022) e foi mobilizado para a região de Lyman. Acabou por ser transferido para a região de Zaporíjia, onde terá morrida a combater os militares russos.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    Algumas regiões ucranianas voltaram a passar a noite debaixo de um ataque russo de larga escala, que atingiu Kiev, Zaporíjia e Lviv. O apoio da UE à Ucrânia parece não esmorecer e esta terça-feira a presidente da Comissão Europeia anunciou um pacote de 50 mil milhões de euros que vai ser entregue a Kiev ao longo dos próximos quatro anos.

    Estes são os principais destaques desta terça-feira:

    • Pelo menos quatro pessoas morreram e várias ficaram feridas na sequência de uma explosão numa fábrica de pólvora na região de Tambov, a 420 quilómetros de Moscovo. O governador Maxim Yegorov disse que a explosão foi causada por “fator humano”.

    • Uma pessoa morreu e outras oito ficaram feridas na sequência de um novo ataque russo a Kherson, avançou o chefe do gabinete presidencial de Volodymyr Zelensky, Andriy Yermak, no Telegram.
    • O porta-voz do Kremlin garantiu que a Rússia não está preocupada com a possibilidade de os EUA tentarem influenciar as políticas da China que dizem respeito a Moscovo, declarações depois do encontro do secretário de Estado norte-americano com o Presidente chinês.
    • O líder do grupo Wagner acusou a liderança russa de ter esquecido o papel dos seus combatentes na captura da cidade ucraniana de Bakhmut, revelando que ainda não receberam as prometidas condecorações de estado.
    • O Presidente dos EUA disse que as ameaças do homólogo russo sobre o uso de armas nucleares “é real”. O aviso de Joe Biden surge depois de Putin ter anunciado a transferência de armas nucleares táticas para a Bielorrússia.
    • O ministro da Defesa russo acusou a Ucrânia de planear um ataque à península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014. Serguei Shoigu disse que deverão ser usados sistemas de longo alcance HIMARS e mísseis Storm Shadow, fornecidos pelos EUA e pelo Reino Unido.
    • As autoridades russas denunciaram um ataque das forças ucranianas em Nova Kakhovka, a cidade ocupada na região sul de Kherson, onde no início do mês foi destruída uma barragem.
    • As tropas russas estão a confiscar a ajuda humanitária destinada à cidade de Oleshky, inundada pela destruição da barragem de Nova Kakhovka, alegou o porta-voz do Estado-Maior das Forças Armadas ucranianas. “A situação na margem esquerda é catastrófica”, sublinhou Andrii Kovalov.

  • Soldado russo recebeu 11 mil euros por destruir tanque Leopard na Ucrânia

    Um soldado russo que destruiu um tanque Leopard 2 na Ucrânia recebeu, de uma fundação privada, uma recompensa no valor de 11 mil euros, disse o Ministério da Defesa russo, citado na agência Reuters.

    Num vídeo publicado pelo canal de notícias russo Zvezda News, Andrei Kravtsov surge sentado numa cama de hospital quando lhe é entregue o certificado, pelo tricampeão olímpico de luta greco-romana Alexander Karelin.

    https://twitter.com/flugkind/status/1671145715228090369

    “Atualmente estão a ser feitos pagamentos a militares das Forças Armadas da Federação Russa que, durante as operações militares, destruíram tanques Leopard, bem como veículos blindados de combate fabricados nos EUA e em outros países da NATO”, indicou o ministério.

    O Ministério não adiantou quando ou onde o soldado russo destruiu o tanque, nem a razão pela qual está no hospital.

  • Armas nucleares. "Ameaça é real", alerta Biden

    O presidente dos EUA mostra-se preocupado com a possibilidade de a Rússia utilizar armas nucleares táticas. Ainda os 50 mil milhões de euros de Bruxelas e a mulher que ajuda soldados com almofadas.

    Ouça aqui este episódio na íntegra:

    Armas nucleares. “Ameaça é real”, alerta Biden

  • Trump e Putin têm "relação muito forte"

    O ex-presidente dos EUA voltou a falar de Putin e da guerra na Ucrânia, declarações que não passaram despercebidas à imprensa estatal russa. Ainda os ataques da Ucrânia que a Rússia diz ter evitado.

    Ouça aqui este episódio na íntegra:

    Trump e Putin têm “relação muito forte”

  • NATO prefere a guerra ao recusar congelamento do conflito na Ucrânia, acusa a Rússia

    Serguei Lavrov refere que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) prefere a guerra ao rejeitar o congelamento do conflito na Ucrânia.

    “Se a NATO, através da boca de [Jens] Stoltenberg (secretário-geral), voltar a dizer que é contra o congelamento, como eles dizem, do conflito na Ucrânia, então eles querem a guerra”, disse o chefe da diplomacia russa à televisão estatal.

    A solução, segundo Stoltenberg, não pode ser baseada numa “paz ditada” por Moscovo, mas sim numa contraofensiva bem-sucedida de Kiev para retomar o território ocupado pelas tropas russas.

    “Deixem-nos lutar nessa altura. Estamos prontos”, respondeu Lavrov, citado pela agência espanhola EFE.

  • Quatro mortos em explosão em fábrica de pólvora na Rússia

    Pelo menos quatro pessoas morreram e várias ficaram feridas na sequência de uma explosão numa fábrica de pólvora na região de Tambov, a 420 quilómetros de Moscovo, confirmaram os serviços de urgência à agência.

    Segundo a RIA, citada pela Reuters, a explosão fez oito feridos.

    O governador de Tambov, Maxim Yegorov, confirmou o incidente nas redes sociais, acrescentando que a explosão foi causada por “fator humano” mas que “não se tratou de um ataque terrorista”.

  • Um morto e oito feridos em ataque russo em Kherson

    Uma pessoa morreu e outras oito ficaram feridas na sequência de um novo ataque russo a Kherson, avançou o chefe do gabinete presidencial de Volodymyr Zelensky, Andriy Yermak, no Telegram.

    “O exército russo disparou contra as equipas de salvamento em Kherson”, escreveu. As vítimas estavam a trabalhar para “limpar a lama” que atingiu a cidade depois da destruição da barragem de Kakhovka.

    “Em consequência do bombardeamento, um funcionário do Serviço de Emergência do Estado morreu e outros oito ficaram feridos”, acrescentou.

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