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  • Terminamos aqui o acompanhamento ao 28º Congresso do CDS, que resultou na eleição de um novo líder do partido: Francisco Rodrigues dos Santos sucede a Assunção Cristas na presidência dos centristas. Obrigado por ter estado connosco e até à próxima.

  • As entrelinhas (e as pistas) do primeiro discurso do novo líder do CDS

    Da unidade do partido, a uma maioria de direita em 2023, passando pelo regresso de Manuel Monteiro e por ataques ao Chega e à IL. O que disse e o que realmente queria dizer o novo líder? O discurso decifrado está aqui.

    As entrelinhas (e as pistas) do primeiro discurso do novo líder do CDS

  • "Não seremos muleta de ninguém". O primeiro discurso de "Chicão" como líder

    Francisco Rodrigues dos Santos discursou pela primeira vez enquanto líder do CDS. Quer “combater as esquerdas”, distancia-se dos “partidos emergentes” e reclama a liderança da direita. Veja aqui:

    “Não seremos muleta de ninguém”. O primeiro discurso de “Chicão” como líder

  • O que Francisco Rodrigues dos Santos pode trazer ao partido?

    José Manuel Fernandes, Helena Matos, Miguel Pinheiro, Filomena Martins, Alexandre Homem Cristo, André Azevedo Alves e André Abrantes Amaral analisam a nova liderança do CDS e o futuro do partido. Leia aqui.

    7 opiniões rápidas sobre a nova liderança do CDS. O que Francisco Rodrigues dos Santos pode trazer ao partido?

  • Quem é o 'rato' do Colégio Militar que chegou à liderança do CDS

    Contra o aborto, contra a expressão casamento gay, contra a sexualização da educação. Idolatrado pelos jotinhas. Ex-dirigente do Sporting. Quem é Francisco Rodrigues dos Santos, novo líder do CDS? A resposta está aqui:

    Quem é o ‘Rato’ do Colégio Militar que chegou à liderança do CDS

  • Os vencedores, os vencidos e o ausente do congresso

    Francisco Rodrigues dos Santos impõe-se. Lobo D’Ávila aproxima-se. Manuel Monteiro vinga-se. João Almeida esvazia-se. Pires de Lima indigna-se. Nuno Melo afasta-se. Assunção Cristas some-se. E Portas? Uma análise ao congresso em que o CDS elegeu um novo líder, para ler aqui:

    Os vencedores, os vencidos e o ausente

  • Congresso do CDS. Os nossos prémios "Estrelas da Rádio"

    Este foi o primeiro Congresso partidário onde esteve a Rádio Observador. Por isso, decidimos perceber que personagens do CDS se adequam a alguns dos nossos programas. E não é que bate certo? Ora confirme aqui:

    Congresso do CDS. Os nossos prémios “Estrelas da Rádio”

  • A nova direção de Francisco Rodrigues dos Santos: polémicas, poucas mulheres e acusações de homofobia

    Na nova direção de Francisco Rodrigues dos Santos, as tentativas de união já deram polémica. E há outras, como o curto número de mulheres e uma acusação antiga de homofobia. Conheça-a melhor aqui:

    Um ‘vice’ acusado de homofobia, poucas mulheres e a tentativa de união. As polémicas da nova direção do CDS

  • Terminou o congresso

    Já acabou o 28º congresso do CDS. Acabou com o primeiro discurso de Francisco Rodrigues dos Santos como líder — seguido de um momento em que se cantou o hino nacional.

  • Chega sobre o (novo) CDS: "Temos inimigo comum" mas é um partido "do sistema"

    O Chega está disponível para conversar com o CDS e tem com os centristas “um inimigo — ou adversário, se quiserem — comum”. No entanto, o partido de André Ventura considera-se mais preparado para liderar a direita do que o CDS do recém-eleito Francisco Rodrigues dos Santos.

    A posição foi vincada no final do 28º congresso do CDS por Diogo Pacheco Amorim, representante do Chega no encontro eletivo dos centristas. “O Chega é um partido de direita muito claramente. Sempre o foi, sempre o disse que o era. O CDS nem sempre, normalmente assume-se como partido de centro-direita”, lembrou o representante do partido liderado por André Ventura.

    O Chega e o CDS têm um inimigo comum: a esquerda e a extrema-esquerda. Estaremos sempre dialogantes, falaremos um com o outro sem problema nenhum. Em política a definição do inimigo — ou adversário, se quiserem — é o que mais importa”, referiu Diogo Pacheco Amorim.

    O representante do Chega disse ainda: “Julgo que o Chega está mais preparado para liderar a direita. Está fora de sistema. O CDS está dentro do sistema, é mais difícil liderar a direita no sistema porque o sistema é muito influenciado pela esquerda e extrema-esquerda”.

  • José Luís Carneiro crítico depois do discurso do novo líder: "Tirando um conjunto de generalidades não ouvi propostas muito concretas"

    O secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro referiu várias vezes a ideia de que o discurso de Francisco Rodrigues dos Santos se baseou em “generalidades”.

    “Ouvi um conjunto de generalidades e afirmações que são quase slogans”, disse acrescentando que não ouviu “propostas concretas” naquele que foi o primeiro discurso do líder do CDS.

    José Luís Carneiro “lamentou” ainda que a direita tenha “abandonado o centro político do país”: “temos agora uma direita mais à direita”.

  • Governo diz que CDS está mais à direita e acrescenta: "É sempre importante haver oposições fortes"

    Em representação do Governo, após o discurso de Francisco Rodrigues dos Santos, Duarte Cordeiro referiu que o CDS deslocou-se mais para a direita com a eleição do seu novo líder mas lembrou que “em democracia é importante ter oposições fortes”.

    Citando o próprio Francisco Rodrigues dos Santos, o socialista apontou que “o próprio líder do CDS diz que tem faltado oposição em Portugal”. No seu entender, “é sempre importante haver oposições fortes para firmar alternativas. O nosso papel é governar e apresentar resultados, é isso que temos feito”.

  • "Vamos lançar as bases para uma nova maioria de direita em 2023"

    Francisco Rodrigues dos Santos garante que o CDS deixará de estar “sentado e centralizado em Lisboa”, uma “nova direita”.

    “O CDS andará pelo pais qual locomotiva em andamento, dialogará com os portugueses, olhos nos olhos com os nossos concidadãos”, prossegue o líder do CDS que deixa elogios a João Almeida que integra o “fantástico grupo de deputados” sentados no Parlamento.

    “Este é momento de união, de tocar a rebate, de arregaçar as mangas e acabar com a força que tem sido dada ao governo socialista de António Costa”, diz acrescentando que é altura de “lançar as bases para uma nova maioria de direita em 2023, ou mesmo que esse calendário seja antecipado”.

    E para eventuais coligações um recado: “não seremos mordomo de nenhum outro partido, vamos ser CDS, vamos à luta”.

    A terminar o primeiro discurso de líder de um partido que quer “renascer”, Francisco Rodrigues dos Santos diz que ” quando o CDS merece, o povo vota no CDS”.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • "À direita lidera o CDS, não lidera nenhum outro partido"

    Francisco Rodrigues dos Santos aponta a mira ao PAN e a novas tendências políticas que não seguirá, reclamando a herança do partido relativa à implantação em zonas rurais: “Não aderimos a agendas animalistas nem queremos julgar o mundo rural com base nos óculos do tecnocrata do ano”.

    O novo líder centrista elenca também aquelas que serão as suas prioridades, já mencionadas na madrugada deste sábado, do reforço das autoridades dos polícias à “modernização” do SNS, passando pelo desagravamento fiscal e redução do peso do Estado na economia.

    Portugal é um dos países da zona euro onde a carga fiscal é mais elevada e o que as pessoas recebem em contrapartida dos impostos que pagam, que são elevadíssimos, em vez de um Estado social de primeira é um Estado anti-social”, apontou, por exemplo.

    Mantendo o tom de voz habitual nos seus discursos — alta, para exclamações e invetivações enérgicas —, Chicão, como também é conhecido pelos seus mais próximos, cometeu uma gaffe por falar de improviso, sem um discurso escrito, dizendo que defende “uma justiça forte com os fracos”.

    O CDS, apontou ainda, será “um partido sexy” mas não por abdicar das suas ideias (por exemplo relativamente a temas fraturantes) mas sim por “utilizar técnicas de comunicação disruptivas e atuais”. O candidato já tinha referido que ia tentar comunicar diretamente aos eleitores, sem intermediários como a comunicação social.

    Neste CDS renovado, acreditamos que seremos capazes de surpreender o país e reconquistar as nossas bases sociais de apoio”, referiu, falando ainda diretamente aos que não votaram no CDS nas últimas legislativas: “Compreendo a vossa desilusão, respeito a vossa decisão, mas vamos trabalhar com todos os militantes e simpatizantes do CDS para que cada um de vós possa regressar a esta que é a vossa casa.”

    Também houve uma primeira bicada — ou indireta — na liderança para o PSD de Rui Rio e para os novos partidos à direita dos sociais-democratas: “Sejamos claros: à direita lidera o CDS, não lidera nenhum outro partido“. O objetivo, diz, é “construir uma sólida alternativa para o povo não socialista em Portugal”.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • "NO CDS cabem todos"

    A nova liderança reforça a ideia de “construir pontes e não erguer muros”. E garante que no CDS “cabem todos” e a “casa comum” não está dividida. Só assim se consegue uma oposição construtiva e não uma “trovoada de protestos”.

    Este novo CDS, garante, não se vai deixar ir a reboque da agenda fraturante da esquerda. Este CDS é de direita “sem complexos” e quer tornar-se no braço direito de todos os portugueses. “No braço de trabalho, com genica”.

    “Temos um projecto para Portugal”, assume Francisco Rodrigues dos Santos. E que consiste, em linhas gerais, em “acabar com a ditadura dos interesses”, “combater a corrupção e o colapso ético e moral do sistema”. Arranca vários aplausos quando fala ainda num “verdadeiro choque fiscal”, no “combate à corrupção” e na defesa do Serviço Nacional de Saúde sem “preconceitos ideológicos”

  • "A quem lidera o CDS cumpre dar sinais de união, mostrar que quer agregar e não quer dividir"

    Francisco Rodrigues dos Santos prossegue dizendo que é a “implantação” nacional de um “partido popular, interclassista, de todas as regiões do nosso país” que distingue o CDS “dos partidos emergentes” — uma possível referência aos novos partidos de direita, o Iniciativa Liberal e o Chega.

    A quem lidera o CDS cumpre dar sinais de união, mostrar que trabalha com todos, que quer agregar e que não quer dividir. Foi por essa razão que apresentámos listas aos órgãos nacionais do CDS que representam diversas sensibilidades que se apresentaram em congresso, mas que na hora de servir o partido enquanto instrumento que serve a Portugal souberam reunir-se”, refere.

    Lembra de seguida que os adversários políticos “não estão dentro” mas “lá fora” e defende um CDS “unido, coeso e preparado”. Deixa ainda palavras aos seus concorrentes na corrida pela liderança. A Filipe Lobo d’Ávila, que será seu vicepresidente, destaca “humildade, abnegação, talento, capacidade, humanidade, serviço ao partido”. E diz que o partido é muito maior do que “as pequenas diferenças pelas quais nos batemos em congresso”.

    A António Carlos Monteiro, seu vicepresidente e acusado por João Almeida de ter mentido, elogia “a sua experiência, a sua cultura, a sua mundividência, o seu conhecimento das estruturas do CDS”, que “serão determinantes no processo de reorganização e reestruturação do partido. Bem-hajas, António Carlos Monteiro”. E prossegue: “Esta é a nossa equipa para o CDS e para Portugal”.

    Sobre João Almeida, segundo candidato mais votado, diz tratar-se de um “dirigente do nosso partido que todos admiramos, que se bateu sempre pelas condições de todos nós e que será muito útil ao nosso partido na sede parlamentar, a deixar o CDS orgulhoso da sua marca na Assembleia da República”.

  • "O CDS não pertence a nenhum presidente"

    O líder garante aos militantes que o partido vai ser sempre autêntico. “Queremos fazer a diferença. Não nos envergonhamos, como pretende alguma elite gourmet, intelectual de esquerda. Estamos vá para nos batermos pelas nossa ideais”, disse garantindo que “o CDS pertence aos militantes”.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • "Este é o momento do CDS se reconciliar com todo o seu passado"

    “Também é bom lembrar que há 45 anos não estávamos muito longe daqui. Encontrávamo-nos reunidos no Palácio de Cristal no primeiro congresso do CDS”. Presta o seu “tributo solene” a todos os militantes do CDS “que estando presentes naquele momento resistiram sob cerco”.

    “Hoje aqui diante de vós quero dizer-vos que não tenho arrependimentos permanentes com a história e que este é o momento do CDS se reconciliar com todo o seu passado e com todos os seus ex-presidentes”, diz ainda. E cita-os todos, do primeiro ao último.

    Diz ainda que “o fracasso não é eterno e o sucesso não é definitivo”. O que importa “para as gentes do CDS”, refere, é a “coragem para continuar”.

  • "Vamos passar a contar presidentes da Câmara"

    No discurso do novo presidente do partido não podia faltar elogios a Aveiro, a capital do CDS, e a um dos seus melhores presidentes da Câmara centrista, Girão da Câmara. Rodrigues dos Santos aproveita para reforçar que esta liderança vai apostar no poder autárquico.
    “Em vez contar vereadores, vamos passar a contar presidentes de Câmara de norte a sul do país”

  • Líder já discursa: "Estamos aqui para combater as esquerdas e o socialismo em Portugal"

    Começa o discurso: “Gostaria de dar uma primeira nota de agradecimento muito particular à militância do CDS que neste fim-de-semana se mostrou mobilizada, viva, com confiança no futuro, com esperança no papel do partido, que disse presente e que aqui está para fazer face aos desafios que atravessam a política em Portugal”.

    Este 28º Congresso, prossegue, “foi uma prova de vida para o CDS. Para aqueles que achavam que o CDS poderia estar a viver um período de definhamento, enganharam-se. O papel do CDS é insubstituível e indelével na nossa democracia e estamos aqui para combater as esquerdas e o socialismo em Portugal“.

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