Atualizações em direto
  • Novo foco de incêndio em Curral de Freiras

    Em Curral de Freiras há agora um novo foco de incêndio, de acordo como o canal Now.

    A situação agravou-se depois de, na noite de domingo, a população ser finalmente autorizada a regressar às suas habitações.

  • Madeira. PJ está a investigar “desde o início” origem do fogo

    A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar “desde o início” a origem do incêndio florestal que deflagrou na quarta-feira no concelho da Ribeira Brava, na Madeira, e se propagou para outros municípios, disse hoje fonte policial.

    “Estamos a investigar e desde o início, em que fomos para o local”, referiu à Lusa.

    Escusando fornecer pormenores, a fonte indicou apenas que o Departamento de Investigação Criminal da Madeira “está a desenvolver as diligências de investigação que são normais neste tipo de situações”.

  • Área ardida em agosto duplicou face a julho

    Agosto tem mais duas semanas pela frente, mas é já o mês com mais área ardida em 2024 e duplicou os valores de julho, segundo os dados revelados esta segunda-feira pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

    De acordo com o relatório provisório divulgado, de 1 a 15 de agosto arderam 3.484 hectares, enquanto no mês anterior os incêndios tinham consumido uma área de 1.582 hectares. A área ardida nestas primeiras duas semanas corresponde a 44% do total da área ardida este ano em Portugal continental e que é de 7.949 hectares.

    A expressão do impacto das chamas nas últimas duas semanas foi sobretudo visível em áreas de mato (1.676 hectares), além dos povoamentos (1.175) e de zonas agrícolas (633), alterando o cenário que se tinha verificado no mês anterior, no qual tinha ardido uma área superior nos povoamentos (732) relativamente ao mato (475) ou à agricultura (331).

    Este mês caminha também para um novo máximo no número de incêndios rurais em 2024, uma vez que na primeira quinzena houve 722 ocorrências, já não muito longe do total de 1.031 fogos registados em julho. Em termos anuais, houve já 3.485 incêndios rurais.

    “Comparando os valores do ano de 2024 com o histórico dos 10 anos anteriores, assinala-se que se registaram menos 58% de incêndios rurais e menos 87% de área ardida relativamente à média anual do período”, realçou o ICNF, sublinhando: “O ano de 2024 apresenta, até ao dia 15 de agosto, o valor mais reduzido em número de incêndios e o valor mais reduzido de área ardida, desde 2014“.

    As estatísticas para as causas dos incêndios entre janeiro e a primeira quinzena de agosto deste ano revelam que o incendiarismo é a causa isolada mais frequente entre as 2.474 ocorrências investigadas (das quais 1.843 com investigações conclusivas), sendo responsável por 27% dos incêndios rurais — um número superior aos 24% que se observavam no final de julho.

  • Cafôfo: Albuquerque "lançou mais chamas para um incêndio"

    O líder do PS-Madeira criticou esta segunda-feira o responsável pelo Governo regional e disse considerar “essencial” uma cooperação entre Madeira e continente — que Albuquerque terá recusado.

    “Este incêndio mostrou que é preciso fazer alguma coisa em termos de prevenção; da própria resposta ao combate aos incêndios. Mas hoje não é dia para apurar as responsabilidades: temos um incêndio ativo e um governo inativo“, começou por dizer o líder dos socialistas madeirenses.

    E logo continuou: “Não foi correta a postura do presidente do Governo regional, que lançou mais chamas para um incêndio, ao acusar de abutres aqueles, como nós, com a responsabilidade de defender a população.”

    Questionado sobre os meios disponíveis para combater as chamas, Cafôfo criticou o governo regional social-democrata que, durante “anos e anos”, disse “que não eram necessários meios”. “Viemos a constatar que são necessários e úteis”, disse.

    “Considero que seria essencial termos aqui uma cooperação por parte do Governo da República”, rematou, indo contra a decisão de Miguel Albuquerque, que terá negado meios aéreos vindos do continente.

  • Madeira. Bombeiros tentam proteger habitações na Ponta do Sol

    A presidente da Câmara de Ponta do Sol, na Madeira, disse que há neste momento três carros de bombeiros na zona para “tentar travar o avanço das chamas” e evitar que chegue às habitações naquela zona.

    Em declarações à SIC Notícias, a autarca afirmou que a situação estava controlada também pelas características do terreno: “Como temos as casas junto à estrada, sentimo-nos relativamente tranquilos”, disse.

    Mas as condições meteorológicas, lembrou, são imprevisíveis: “Nunca se sabe. O vento tem outro comportamento nas zonas mais altas.”

  • Fogo extinto em Serra de Água na ilha Madeira

    O fogo nas serras da Serra de Água, no concelho madeirense da Ribeira Brava, está extinto e as pessoas retiradas no domingo têm estado a regressar às suas casas, disse hoje a presidente da junta de freguesia da localidade.

    “O fogo está extinto, não há frentes ativas que se veja e a situação está agora em vigilância”, afirmou Albertina Ferreira à agência Lusa, ao início da manhã.

    A autarca adiantou que se aguarda agora para “começar o processo de limpeza e talvez a criação de um gabinete de crise”, estando a aguardar instruções.

    “As pessoas foram regressando a casa conforme as possibilidades, mas algumas já voltaram”, indicou.

  • Madeira. Duas frentes ativas na Encumeada e Paul da Serra "causam preocupação"

    O presidente da Proteção Civil da Madeira, António Nunes, confirmou em entrevista à SIC Notícias que há neste momento “duas frentes” ativas no arquipélago que “causam preocupação”.

    Em causa estão os incêndios que lavram “nas zonas altas da Encumeada e da zona do Paul da Serra, em direção à Ponta do Sol”.

    O responsável assegurou que até agora “nenhuma casa [foi] ameaçada pelo fogo” e que os habitantes que foram retirados saíram “apenas de forma preventiva por causa da inalação de fumos”.

    Sobre as questões relativamente a uma possível falta de meios, António Nunes reforçou que quando o primeiro fogo começou, na passada quarta-feira, não foram colocados todos os bombeiros disponíveis no terreno “porque não tinham meios para operar”, tendo em conta “as encostas muito íngremes onde não é possível atuar a pé”. Seriam, acrescentou, “meros espectadores”.

    Quanto à chegada de reforços vindos dos Açores, o responsável da Proteção Civil disse serem bem-vindos, não por haver falta de recursos na região, mas porque podem ajudar a “evitar a exaustão dos bombeiros na Madeira”.

  • Chamas no concelho de Câmara de Lobos "controladas"

    “Na área territorial de Câmara de Lobos, neste momento, temos a situação controlada e não temos focos de incêndio ativos, durante a noite conseguimos já resolver o incêndio”, avançou o presidente da autarquia à TSF.

    Segundo Leonel Silva, em Curral de Freiras as pessoas puderam regressar às suas habitações no passado domingo.

    Mas em “Fajã das Galinhas é uma situação um pouco diferente“. “Só conseguimos extinguir os focos há poucas horas, ainda não percebemos se já estão reunidas as condições. Temos de ir lá verificar o local, porque é um acesso que tem problemas de derrocadas de pedras e teremos de ver se estão reunidas as condições para as pessoas regressarem”, explicou.

  • Aviso de vento forte para a orla marítima da Madeira cancelado

    O Instituto Português do Mar e da Atmosfera cancelou o aviso de vento forte para a orla marítima da Madeira, mas a capitania do Porto do Funchal recomenda a manutenção das precauções para garantir condições de navegabilidade.

    Em comunicado, a capitania do Porto do Funchal diz que, apesar do cancelamento do aviso, “deve ser assegurada a existência de condições para a circulação em molhes de proteção dos portos, arribas, praias ou piscinas naturais, assim como as condições de segurança para a prática da pesca lúdica, em especial junto a falésias e zonas rochosas.”

    A capitania do Porto do Funchal tinha prolongado o aviso de vento forte para a orla marítima da Madeira até às 18h, com base nas previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

    O IPMA prevê para hoje na região períodos de céu muito nublado, apresentando-se geralmente pouco nublado nas vertentes sul da ilha da Madeira, e a possibilidade de chuva fraca até ao início da manhã nas vertentes norte e terras altas.

  • Ponto de situação: três frentes ativas e 200 bombeiros a combater as chamas

    Na Madeira existem, atualmente, três frentes ativas, de acordo com o ponto de situação da RTP. São eles em: Encumeada, Paúl da Serra e Serra de Água.

    Nesta altura cerca de 200 bombeiros combatem as chamas nesta ilha, sendo que cerca de 160 pessoas foram obrigadas a pernoitar fora de casa.

    Durante a madrugada chegaram ao Funchal 14 bombeiros vindos dos Açores. Esta manhã deverão ter uma reunião de preparação, indo de seguida para o terreno.

  • Proteção Civil assegura que meios foram reforçados. "Não há vítimas nem habitações atingidas"

    Durante a manhã desta segunda-feira, o comandante operacional regional da Proteção Civil da Madeira assegurou em declarações aos jornalistas que os fogos foram “reforçados com os meios necessários e com o que os comandantes pediram”.

    “Não vale a pena colocar meios no teatro de operações — que sabemos que é bastante exigente — para situações em que sabemos que não há serviço para fazer porque não se consegue chegar a esses locais”, explicou Marco Lobato.

    “A dinâmica e estratégia estabelecida teve base numa estratégia assertiva“, disse, destacando que não houve até ao momento “nenhuma vítima a lamentar, nenhuma habitação atingida e nenhum animal a lamentar“.

    “Compreendemos que as pessoas fiquem assustadas e preocupadas com o aproximar do fogo às suas residências, mas foi uma coisa que sempre tivemos o cuidado de precaver”, rematou Marco Lobato.

  • Fogo na Madeira continuou a alastrar durante a noite

    A situação no arquipélago da Madeira continua complicada, já que as chamas terão continuado a avançar durante a noite.

    De acordo com o Diário de Notícias da Madeira, na noite deste domingo era possível assistir ao alastrar do fogo até à zona de Bica de Cana, uma das poucas zonas florestais do Paul da Serra que ainda não tinha sido afetado pelos incêndios este ano.

    O jornal garantia ainda que o fogo terá chegado aos limites das freguesias dos Canhas e de Ponta do Sol.

  • Perigo máximo de incêndio em mais de 40 concelhos

    Mais de 40 concelhos estão hoje em perigo máximo de incêndio devido ao tempo quente, que se vai manter esta semana, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que colocou oito distritos sob aviso amarelo.

    Em perigo máximo de incêndio estão mais de 40 concelhos dos distritos de Santarém, Faro, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Viseu e Bragança.

    A temperatura máxima mais elevada prevista para hoje será alcançada em Évora com 38 graus Celsius, seguida de Beja, Faro e Castelo Branco com 37, Portalegre 36 e Bragança 34.

    O IPMA colocou ainda vários concelhos de todos os distritos de Portugal continente em perigo muito elevado e elevado de incêndio.

    De acordo com os cálculos do IPMA, o perigo de incêndio vai manter-se elevado em alguns distritos pelo menos até sábado.

    Também a Madeira apresenta risco de incêndio, máximo, muito elevado e elevado, dependendo das regiões.

  • Bom dia.

    O Observador vai continuar a acompanhar a situação dos incêndios que lavram em várias zonas do país, com principal destaque na Madeira.

    Para consultar os desenvolvimentos deste domingo, pode ler o nosso liveblog da véspera.

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