Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este acompanhamento ao minuto do dia de incêndios no país termina aqui. Pode continuar a ter atualizações sobre o assunto neste novo liveblog:

    Mais de 60 concelhos em perigo máximo de incêndio

  • Mais de 100 bombeiros combatem incêndio em Vale da Serra (Torres Novas)

    Mais de uma centena de bombeiros estão a combater um incêndio numa “zona de pinheiros e eucaliptos” na localidade de Vale da Serra, concelho de Torres Novas (Santarém), disse hoje à Lusa uma fonte da Proteção Civil.

    O fogo lavra numa zona de “difícil acesso”, adiantou o Comando Sub-Regional do Médio Tejo, e está a ser combatido com “material sapador” e “água”.

  • Fogo mantém duas frentes ativas: Encumeada e Paul da Serra. Já arderam sete mil hectares

    Ao início da noite de hoje, o fogo mantinha duas frentes ativas, na Encumeada (Ribeira Brava) e no Paul da Serra (Ponta do Sol), o que levou à retirada de várias dezenas de pessoas da Furna (Ribeira Brava), a ser transportadas para o pavilhão desportivo do município.

    No terreno encontravam-se mais de 40 veículos de combate a incêndios e mais de 150 bombeiros madeirenses, dos Açores e da Força Operacional Conjunta da Proteção Civil, proveniente do continente, assim como o meio aéreo do Serviço Regional de Proteção Civil, além de operacionais de outros organismos.

    O combate às chamas tem sido dificultado pelo vento, agora mais reduzido, e pelas temperaturas elevadas, mas não há registo de destruição de casas e infraestruturas essenciais. Uma bombeira recebeu assistência hospitalar por exaustão e já teve alta.

    Projeções do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais apontam para sete mil hectares ardidos desde o início do incêndio.

  • Madeira: bombeira hospitalizada por exaustão já teve alta

    A bombeira que foi hoje assistida por exaustão enquanto combatia o incêndio rural que lavra na Madeira e transportada para o Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, já teve alta, adiantou à Lusa fonte do Governo Regional.

    Fonte do gabinete do secretário regional da Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, indicou à Lusa que a bombeira, da equipa de reforço proveniente dos Açores, teve alta clínica e regressou ao local onde estes elementos estão a pernoitar.

    Pedro Ramos tinha indicado antes, durante o mais recente ponto de situação do combate ao fogo – que deflagrou na quarta-feira na Serra de Água, concelho da Ribeira Brava, e passou depois aos municípios de Câmara de Lobos e Ponta do Sol -, que a bombeira foi transportada para o Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal depois de necessitar de “cuidados de saúde por exaustão”.

  • Torres Novas. Mais de 100 bombeiros combatem incêndio em Vale da Serra

    Mais de uma centena de bombeiros estão a combater um incêndio numa “zona de pinheiros e eucaliptos” na localidade de Vale da Serra, concelho de Torres Novas (Santarém), disse hoje à Lusa uma fonte da Proteção Civil.

    O fogo lavra numa zona de “difícil acesso”, adiantou o Comando Sub-Regional do Médio Tejo, e está a ser combatido com “material sapador” e “água”.

    Cerca das 23h00, não existiam quaisquer habitações ou outros bens materiais em risco, adiantou a mesma fonte, escusando-se, no entanto, a avançar uma previsão para o controlo do incêndio.

    O alerta foi dado pelas 20h54 e cerca de duas horas depois o incêndio estava a ser combatido por “114 operacionais” apoiados por “31 veículos”.

  • Aviso amarelo de tempo quente em vigor até às 18h00 de terça-feira

    A ilha da Madeira está até às 18h00 de terça-feira sob aviso meteorológico amarelo, o menos grave, devido às previsões de tempo quente, indicou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

    Depois de vários dias sob aviso laranja (o segundo numa escala de três), a maior ilha do arquipélago da Madeira – onde um incêndio rural está a lavrar há seis dias, afetando já três concelhos — viu o nível ser reduzido para amarelo às 18h30 de hoje, ainda devido à “persistência de valores elevadores da temperatura máxima”.

  • Possiveis reacendimentos não permitem regresso à Fajã das Galinhas

    Um reacendimento na freguesia do Curral da Freiras do incêndio que lavra desde quarta-feira na Madeira e a possibilidade de o mesmo acontecer na Fajã das Galinhas não permite o regresso dos habitantes retirados de casa, disse fonte municipal.

    “Temos a situação do fogo que reacendeu na zona do Curral das Freiras”, afirmou o presidente do município de Câmara de Lobos, Leonel Silva, em declarações à agência Lusa.

    Segundo o autarca, o fogo reacendeu num local montanhoso, num “sítio inacessível para meios humanos, operacionais e o meio aéreo”.

  • "Situação mais tranquila": Proteção Civil da Madeira faz ponto de situação dos incêndios na ilha

    O Secretário Regional da Proteção Civil fez esta tarde um ponto de situação sobre os incêndios na ilha. Sobre o fogo na Ribeira Brava, Pedro Ramos informou que cerca de 20 casas vão ser evacuadas na zona da Furna, uma medida de prevenção. As cerca de 60 pessoas vão ser realojadas no pavilhão da Ribeira Brava, relatou.

    Sobre os fogos na Encumeada e no Paul da Serra, declarou que estão a ser combatidos pela equipa conjunta que inclui bombeiros de Lisboa e da região dos Açores. Neste combate, uma bombeira açoriana precisou de assistência e foi transferida para o hospital do Funchal. O representante da Proteção Civil confirmou o reacendimento do fogo no Curral das Freiras e o estado de vigilância ativa no concelho de Câmara de Lobos.

    Na conferência de imprensa, declarou ainda que os desalojados vão poder regressar a casa na maior parte das localidades, com exceção da Fajã das Galinhas. Mas ressalvou que continuam sem se verificar civis feridos ou danos em infraestruturas essenciais.

    No local encontram-se agora mais de 40 veículos, mas de 150 operacionais das várias corporações e um meio aéreo. Pedro Ramos avançou ainda que a área ardida deverá chegar aos 7500 hectares, segundo as imagens de satélite, mas que estes números não são definitivos.

    O Secretário Regional concluiu as suas declarações com um novo apelo às pessoas para evitarem deslocações ao local. “Estamos numa situação mais tranquila”, notou, assinalando que o diminuir do vento e a passagem de alerta laranja a amarelo pode ajudar no combate.

  • Dominado fogo no concelho de Elvas

    O incêndio que deflagrou hoje à tarde numa área de pasto e mato no concelho de Elvas (Portalegre) e que mobilizou 116 operacionais e três meios aéreos, foi dado como dominado às 18h12, disse fonte da Proteção Civil.

    A fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo indicou à agência Lusa que o alerta para o fogo, na zona de Terrugem, na União de Freguesias de Terrugem e Vila Boim, foi dado às 15h58.

  • Madeira. Atividade turística apenas afetada pelos ventos fortes

    O incêndio que lavra desde quarta-feira na Madeira não está a ter impacto na atividade turística, ao contrário dos ventos fortes que têm condicionado a operação no aeroporto do Funchal, disseram hoje à Lusa representantes do setor.

    “O incêndio em si está a ter pouco ou nenhum impacto no turismo. O que, sim, está a ter um impacto são os ventos cruzados, que também têm um impacto no próprio incêndio. O aeroporto está uma verdadeira casa de loucos, com passageiros a dormir nos corredores e em tudo o que é lado”, referiu à agência Lusa o presidente da Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF), Jorge Veiga França.

  • Secretaria da Agricultura da Madeira reúne com juntas para articular apoios aos prejuízos

    A Secretaria Regional de Agricultura da Madeira iniciou esta segunda-feira um conjunto de reuniões com as juntas de freguesia afetadas pelo incêndio que lavra na região desde quarta-feira, para articular os apoios a dar às populações com perdas agrícolas.

    O Governo Regional começou esta segunda-feira as reuniões com os senhores presidentes de junta das áreas afetadas para combinar a estratégia de levantamento de prejuízos para a entrega das ajudas perante esta situação dos incêndios”, indicou a secretária regional com a tutela, Rafaela Fernandes.

    Numa declaração enviada às redações, a responsável realçou que os apoios passam, essencialmente, por “reposição dos animais que se perderam, reposição das áreas agrícolas e a reposição de toda a tubagem relacionada com o fornecimento de água”.

    É necessário, por isso, “congregar esforços para tornar estas ajudas o mais céleres possível” e começar pelo levantamento de todas as necessidades e respetivos comprovativos, sublinhou Rafaela Fernandes, após uma reunião com a Junta de Freguesia do Curral das Freiras, no interior do concelho de Câmara de Lobos.

    “E, para isso, contamos com a preciosa ajuda local da Junta de Freguesia e, por isso, o apelo a que as pessoas centrem as suas questões diretamente na junta de freguesia para dessa forma ter uma política de proximidade mais eficaz”, referiu a governante.

  • Madeira: abastecimento de água regularizado nos concelhos afetados

    O abastecimento de água nas localidades dos concelhos de Câmara de Lobos e Ribeira Brava afetadas pelo incêndio que lavra desde quarta-feira na Madeira já está regularizado, informou esta segunda-feira a Água e Resíduos da Madeira (ARM).

    As áreas mais afetadas foram as freguesias do Curral das Freiras e do Jardim da Serra, no concelho de Câmara de Lobos, e a da Serra d´Água, no município contíguo a oeste, o da Ribeira Brava.

    Em comunicado, a ARM, gestora da distribuição em baixa nos concelhos de Câmara de Lobos e Ribeira Brava, entre outros municípios, adianta que as equipas “permanecem no terreno para proceder às intervenções que ainda sejam necessárias”.

    Na nota, ARM apela a que a água em todos os concelhos “seja consumida apenas para o essencial” enquanto persistirem as temperaturas elevadas na Madeira, que levaram o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) a colocar a costa sul e as regiões montanhosas sob aviso laranja.

    As limpezas dos quintais, lavagens de viaturas, regas de jardins, entre outras operações menos essenciais podem aguardar mais alguns dias”, salienta a ARM.

    A empresa indica, por outro lado, que se registou uma derrocada numa zona de difícil acesso na Levada do Norte, o que vai ocasionar “condicionamentos no fornecimento de água para regadio, no eixo Ribeira Brava-Câmara de Lobos” nos próximos dias.

  • Fogo em Elvas com mais de 100 operacionais e três meios aéreos

    Mais de 100 operacionais, apoiados por três meios aéreos, estão a combater um incêndio que deflagrou hoje à tarde numa área de pasto e mato no concelho de Elvas, no distrito de Portalegre, revelou a proteção civil.

    Segundo fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo, o alerta para o fogo, na zona de Terrugem, na União de Freguesias de Terrugem e Vila Boim, foi dado às 15:58.

    Cerca de uma hora depois, o combate às chamas mobiliza um total de 109 operacionais, auxiliados por 29 veículos e três meios aéreos, indicou a mesma fonte.

  • Madeira. Presidente da Assembleia dos Açores solidário e pede “reflexão rigorosa” sobre fogos

    O presidente da Assembleia dos Açores, Luís Garcia, manifestou hoje solidariedade com a população da Madeira e considerou que os incêndios exigem “uma reflexão rigorosa e urgente”, salientando os “impactos sociais, económicos e sociais” dos fogos.

    Em comunicado, o presidente do parlamento açoriano expressa “solidariedade para com a população atingida na ilha da Madeira pelos incêndios deflagrados nas serras da Ribeira Brava e nos concelhos da Câmara de Lobos e da Ponta do Sol, no planalto do Paul da Serra”.

    Luís Garcia revela ter telefonado ao presidente da Assembleia Regional da Madeira, José Manuel Rodrigues, para transmitir “palavras de apoio dirigidas à população das áreas atingidas e às instituições que se encontram na linha da frente de resgate e apoio às vítimas”.

    Para o presidente do Assembleia Regional dos Açores, os incêndios exigem “uma reflexão rigorosa e urgente”.

    “Sabemos que estes fenómenos têm um impacto devastador na vida das populações, quer a nível social, económico e emocional, deixando marcas indeléveis na sua história e nas suas comunidades”, salienta o social-democrata, citado na nota de imprensa.

  • Floresta Laurissilva não deverá ser ameaçada, prevê ex-presidente da Quercus

    O incêndio que lavra desde quarta-feira na Madeira pode ter um impacto ambiental significativo na zona sul da ilha, mas não deverá ameaçar a floresta Laurissilva, segundo perspetivou hoje o professor universitário e ex-presidente da Quercus Hélder Spínola.

    “Neste momento, a floresta Laurissilva está particularmente nas encostas viradas a norte. São um espaço mais húmido. A própria floresta Laurissilva é muito mais resistente aos incêndios do que esta floresta exótica, com muitos elementos invasores”, referiu Hélder Spínola à agência Lusa, em jeito de balanço sobre o incêndio.

    O académico explicou que onde o fogo lavra com maior intensidade (zona sul da ilha da Madeira) predominam sobretudo “espécies exóticas e invasoras”, ainda que com alguns “elementos nativos próprios”.

    “Isto não quer dizer que as perdas não sejam relevantes. São, sem dúvida. Estas zonas afetadas pelos incêndios estavam a recuperar os seus elementos naturais, ao longo dos anos. Estamos a falar de incêndios que são cíclicos”, apontou.

  • Madeira: estradas e equipamentos regionais sem danos significativos, avança Governo Regional

    O secretário dos Equipamentos da Madeira, Pedro Fino, revelou hoje que não existem “grandes danos” nas estradas e infraestruturas da região devido ao incêndio que lavra desde quarta-feira na ilha, depois de uma ronda pelas zonas afetadas pelo fogo.

    “Felizmente, não constatámos grandes danos”, diz Pedro Fino, citado num comunicado divulgado pela Secretaria Regional dos Equipamentos e Infraestruturas, depois de ter realizado uma ronda para verificar o estado das infraestruturas e estradas regionais.

    Na nota é referido que o governante esteve na Serra de Água, no município da Ribeira Brava, e no sítio da Fajã das Galinhas, no concelho de Câmara de Lobos, dois dos locais mais fustigados pelo fogo.

    Um dos equipamentos que “inspirava grande preocupação” era a Central Hidroelétrica da Serra de Água, no concelho da Ribeira Brava, mas “não apresenta danos de maior”, lê-se no documento.

    Pedro Fino indica ainda que grande parte das estradas regionais estão encerradas “apenas por precaução”, mas recomenda à população que não se desloque para zonas com frentes de fogo ativas, nomeadamente o Paul da Serra, o único planalto da Madeira.

    O governante revela também que se regista a queda de algumas pedras em diversas vias, estando a direção regional de Estradas a limpar os locais.

    Na Fajã das Galinhas, na freguesia do Curral das Freiras, os peritos do Laboratório Regional de Engenharia, em colaboração com o Serviço Regional de Proteção Civil, estão a efetuar uma avaliação do talude para aferir da segurança para as famílias que foram retiradas poderem regressar às suas casas, é ainda indicado na nota.

    “Pedimos a todas as pessoas que circulam nas estradas o máximo de cuidado porque os taludes sobranceiros às estradas regionais e municipais podem apresentar alguma instabilidade devido aos incêndios, não só agora, mas também quando chover”, insiste Pedro Fino.

    O secretário acrescenta que “os serviços irão proceder a avaliações para avaliar o estado das zonas afetadas e garantir a segurança das populações”.

    Ainda segundo Pedro Fino, a Eletricidade da Madeira (EEM) já fez uma avaliação aos danos provocados pelo fogo, para repor a energia nas zonas afetadas.

  • "Não há respeito". Turistas ignoram barreiras da Proteção Civil na Madeira para aceder a levadas enquanto fogo deflagra

    A presidente da Câmara Municipal de Ponta do Sol denunciou, esta segunda-feira, a falta de respeito de vários turistas pela sinalização a proibir a circulação nas levadas.

    “Não há respeito. Apesar de reforçarmos com barreiras e fitas da Proteção Civil. É uma falta de noção do risco, ou uma necessidade brutal de sentir emoção”, afirmou Célia Pessegueiro , em declarações à CNN Portugal.

    [Já saiu o terceiro episódio de “Um Rei na Boca do Inferno”, o novo podcast Plus do Observador que conta a história de como os nazis tinham um plano para raptar em Portugal, em julho de 1940, o rei inglês que abdicou do trono por amor. Pode ouvir aqui, no Observador, e também na Apple Podcasts, no Spotify e no YouTube. Também pode ouvir aqui o primeiro e o segundo episódio]

    A autarca recordou os riscos pare quem insista em prosseguir com caminhadas ao ar livre nas condições atuais na ilha. “Põem em causa todos os outros meios que estão em campo”, alerta, recordando que só existe um helicóptero na ilha, neste momento a combater as chamas.

  • Novo foco de incêndio em Curral das Freiras

    Em Curral das Freiras há agora um novo foco de incêndio, de acordo como o canal Now.

    A situação agravou-se depois de, na noite de domingo, a população ser finalmente autorizada a regressar às suas habitações.

  • Madeira. PJ está a investigar “desde o início” origem do fogo

    A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar “desde o início” a origem do incêndio florestal que deflagrou na quarta-feira no concelho da Ribeira Brava, na Madeira, e se propagou para outros municípios, disse hoje fonte policial.

    “Estamos a investigar e desde o início, em que fomos para o local”, referiu à Lusa.

    Escusando fornecer pormenores, a fonte indicou apenas que o Departamento de Investigação Criminal da Madeira “está a desenvolver as diligências de investigação que são normais neste tipo de situações”.

  • Área ardida em agosto duplicou face a julho

    Agosto tem mais duas semanas pela frente, mas é já o mês com mais área ardida em 2024 e duplicou os valores de julho, segundo os dados revelados esta segunda-feira pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

    De acordo com o relatório provisório divulgado, de 1 a 15 de agosto arderam 3.484 hectares, enquanto no mês anterior os incêndios tinham consumido uma área de 1.582 hectares. A área ardida nestas primeiras duas semanas corresponde a 44% do total da área ardida este ano em Portugal continental e que é de 7.949 hectares.

    A expressão do impacto das chamas nas últimas duas semanas foi sobretudo visível em áreas de mato (1.676 hectares), além dos povoamentos (1.175) e de zonas agrícolas (633), alterando o cenário que se tinha verificado no mês anterior, no qual tinha ardido uma área superior nos povoamentos (732) relativamente ao mato (475) ou à agricultura (331).

    Este mês caminha também para um novo máximo no número de incêndios rurais em 2024, uma vez que na primeira quinzena houve 722 ocorrências, já não muito longe do total de 1.031 fogos registados em julho. Em termos anuais, houve já 3.485 incêndios rurais.

    “Comparando os valores do ano de 2024 com o histórico dos 10 anos anteriores, assinala-se que se registaram menos 58% de incêndios rurais e menos 87% de área ardida relativamente à média anual do período”, realçou o ICNF, sublinhando: “O ano de 2024 apresenta, até ao dia 15 de agosto, o valor mais reduzido em número de incêndios e o valor mais reduzido de área ardida, desde 2014“.

    As estatísticas para as causas dos incêndios entre janeiro e a primeira quinzena de agosto deste ano revelam que o incendiarismo é a causa isolada mais frequente entre as 2.474 ocorrências investigadas (das quais 1.843 com investigações conclusivas), sendo responsável por 27% dos incêndios rurais — um número superior aos 24% que se observavam no final de julho.

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