A entrega da vacina da Pfizer e da BioNTech para combater a variante Ómicron da Covid-19 está atrasada várias semanas porque o processo de recolha de dados está a ser mais lento do que o esperado, informa a Agência Reuters.

O CEO da BioNTech, Ugur Sahin explicou, ao jornal alemão Bild, que quando a vacina estiver pronta, a empresa vai avaliar se ainda é necessária para combater a Ómicron.

Ugur Sahin diz já não ver “a situação [pandémica] tão dramática” como há uns meses, mas garante que a BioNTech está em posição de continuar a criar novas vacinas à medida que surjam novas variantes da Covid-19.

O festival de música Coachella, realizado no deserto do sul da Califórnia, anunciou que não vai exigir máscaras, nem testes negativos ou certificados de vacinação contra à Covid-19.

A organização do evento garante, no seu site oficial, ter consciência de que não consegue controlar a transmissão do vírus e adverte: “Não há garantia expressa ou implícita” de que os festivaleiros não “serão expostos à infeção”.

O Coachella decorrerá nos fins de semana de 15 a 17 de abril e de 22 a 24 do mesmo mês. Todos os bilhetes já foram vendidos. Billie Eilish, Harry Styles ou Kanye West são alguns nomes que vão atuar no festival.

Com a diminuição do número de infeções por Covid-19, a Grécia anunciou hoje que vai aliviar as restrições impostas pela pandemia.

As autoridades de saúde gregas recomendam o aumento da lotação dos recintos desportivos para 50% da sua capacidade e pedem que as visitas de estudo escolares sejam retomadas. Os bares e estabelecimentos de diversão noturna passam também a poder ter clientes em pé.

“As novas medidas entram em vigor a partir de 19 de fevereiro”, disse o ministro da Saúde da Grécia, Thanos Plevris, citado pela Agência Reuters.

Os líderes alemães anunciaram hoje a decisão, coincidindo com os mesmos passos das vizinhas Áustria e Suíça, numa altura em que as estatísticas oficiais mostram que a taxa de infeção começou a descer no país.

“O pico já foi provavelmente atingido”, disse Scholz.

A flexibilização consiste em começar com o desmantelamento de regras que impeçam as pessoas sem certificado de vacinação ou recuperação de visitarem lojas não essenciais e o levantamento dos limites a reuniões privadas entre pessoas vacinadas.

O PCP considerou hoje que deixou de deixou de ser “aceitável a manutenção” de restrições face à “forte desaceleração” da pandemia no país, reivindicando o reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para continuar a monitorização.

Em comunicado, o dirigente comunista Bernardino Soares referiu que “neste momento assiste-se a uma forte desaceleração” da pandemia, confirmando o “impacto da vacinação na redução” das hospitalizações, doença grave e mortes, “contrastando com o que aconteceu” no início de 2021.

“Não se justifica por isso a manutenção de restrições e condicionamentos à vida das populações e às atividades económicas, salvo em contexto muito concretos de caráter claramente excecional. Não será aceitável a manutenção e consolidação de medidas restritivas de direitos”, acrescentou o membro do Comité Central do PCP.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, anunciou hoje o fim do recolher obrigatório noturno que estava em vigor no país para prevenir a Covid-19.

“Deixa de existir recolher obrigatório”, referiu durante uma comunicação à Nação em que foram aliviadas as restrições, com efeito a partir de 19 de fevereiro.

Segundo Nyusi, o anúncio está alinhado com o recuo de todos os indicadores epidemiológicos no país: os números oficiais de mortes e casos têm diminuído desde o pico da quarta vaga (no início de janeiro), caindo para os valores mais baixos dos últimos meses.

Segundo o relatório de vacinação diário da Direção-Geral da Saúde (DGS), nas últimas 24 horas foram vacinadas mais 24.907 pessoas com a dose de reforço contra a Covid-19. No total, já receberam a dose de reforço mais de cinco milhões de portugueses (5.735.632).

Em termos percentuais, o progresso da vacinação da dose de reforço por faixas etárias encontra-se neste momento da seguinte forma:

• 94% das pessoas com mais de 80 anos já tomaram a dose de reforço.
• 97% das pessoas entre os 70 e os 79 anos já tomaram a dose de reforço.
• 90% das pessoas entre os 60 e os 69 anos já tomaram a dose de reforço.
• 79% da faixa etária dos 50 aos 59 anos já tomaram a dose de reforço.
• 63% da faixa etária dos 40 aos 59 anos já tomaram a dose de reforço.
• 38% da faixa etária dos 30 aos 39 anos já tomaram a dose de reforço.
• 36% da faixa etária dos 20 aos 29 anos já tomaram a dose de reforço.

Completaram ainda o esquema vacinal da Covid-19 mais 1.877 pessoas, contabilizando-se 8.881.701 pessoas totalmente vacinadas.

E receberam a primeira dose da vacina mais quatro crianças dos cinco aos onze anos (327.925 no total), enquanto mais uma completou o esquema vacinal (80.154).

Foram ainda vacinadas mais 969 pessoas com a vacina da gripe, tendo-a já tomado 2.591.264 cidadãos.

O Parlamento Europeu (PE) aprovou hoje, por maioria, um pedido de França para apoio de 3,7 milhões de euros destinado a 297 trabalhadores despedidos da “gigante” aeronáutica europeia Airbus, visando formação e incentivo ao emprego próprio.

Durante a sessão plenária da assembleia europeia, na cidade francesa de Estrasburgo, os eurodeputados aprovaram por 655 votos a favor, 23 contra e 14 abstenções o relatório da comissão parlamentar de Orçamentos que dá “luz verde” ao pedido da França para recorrer a este apoio do Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização a favor dos Trabalhadores Despedidos.

Na ocasião, os eurodeputados reconheceram que, “no âmbito da pandemia de Covid-19, as restrições gerais de viagem levaram a um colapso geral da aviação comercial, em particular no setor dos voos de passageiros e, de acordo com a Airbus, a recuperação total do setor não deverá ocorrer antes de 2025”, assinala o PE em comunicado.

Parlamento Europeu aprova verba de 3,7 milhões de euros para 297 trabalhadores despedidos da Airbus em França

Ainda na ronda de reações dos partidos à reunião desta manhã o líder do Chega diz que é “consensual que a pandemia entrou numa nova fase, a endémica” e que o Conselho de Ministros de amanhã tem, depois de ouvir os especialistas “todas as condições para poder avançar para um novo conjunto de medidas”.

Quer o Chega que “os certificados digitais caiam e que o uso de máscara seja mantido apenas em circunstâncias específicas”.

Duas das 46 vítimas mortais confirmadas esta quarta-feira eram dois homens com idades compreendidas entre os 40 e 49 anos.

Entre os óbitos atribuídos à Covid-19 nas últimas 24 horas, contam-se ainda duas pessoas com 50 a 59 anos e duas pessoas com 60 a 69 anos (dois homens e duas mulheres).

Um homem e seis mulheres na faixa dos 70 aos 79 anos também tiveram mortes atribuídas à Covid-19. Entre os mais de 80 anos, foram contabilizadas 33 mortes (15 homens e 18 mulheres).

Numa inversão da tendência das últimas semanas, Lisboa e Vale do Tejo registou o maior número de novos casos e o Norte o número mais elevado de mortes.

Segundo os números divulgados hoje pela DGS, foram confirmados em 6.831 casos em Lisboa e Vale do Tejo (34% do total) e 5.594 no Norte (28%). No Centro, há mais 3.819 casos (19%); no Algarve, 1.371 (6,8$); e no Alentejo, 1.060 (5,3%).

Madeira e Açores têm mais 569 e 797 casos, respetivamente.

No Norte, foram registadas 16 mortes atribuídas à Covid; em Lisboa e Vale do Tejo e Centro, 12; e no Alentejo e Algarve, 2.

A Madeira comunicou mais dois óbitos. Não houve mortes a registar no arquipélago dos Açores.

Os casos ativos voltaram a descer pelo sexto dia consecutivo. Esta quarta-feira, há menos 352 casos ativos em Portugal, num total de 536.483.

Os contactos em vigilância são agora 561.116, menos 13.672 do que ontem.

Os internamentos de casos positivos nas alas Covid-19 continuam a descer. Esta quarta-feira, há menos 129 casos nestas alas, num total de 2.141.

O cenário é semelhante nas unidades de cuidados intensivos, há quatro dias em queda. Hoje são 142 doentes com Covid-19 nestas unidades, menos cinco do que no dia anterior.

Nas últimas 24 horas, foram dados como curados 20.347 doentes, num total de 2.574.750 desde o início da pandemia.

Foram confirmados 20.041 novos casos de Covid-19 em Portugal e 46 mortes atribuídas à doença.

Trata-se de uma subida de casos em relação a ontem, quando foram confirmados 18.135, mas de descida nos óbitos (55 no dia anterior).

Estes números são revelados numa altura em que um dos maiores laboratórios de análises do país, Germano de Sousa, se encontram encerrados na sequência de um ataque informático. Esta situação poderá estar a afetar a realização de testes de diagnóstico à Covid-19.

A incidência voltou a descer, encontrando-se nos 4.390,9 casos por cada 100 mil habitantes. O R(t) também registou, estando a 0,78 a nível nacional.

No continente, os valores são ligeiramente diferentes: a incidência está a 4.385,9 e o R(t) a 0,75.

Esta segunda-feira, quando estes dados foram atualizados pela última vez, a incidência estava nos 4.989,6 casos e o R(t) a 0,81, ambos a nível nacional.

Nota editorial — Os números do boletim diário da DGS devem ser lidos tendo em conta duas limitações, que o Observador explica aqui: os valores de internamentos Covid incluem um número substancial de doentes hospitalizados por outras doenças; e há hospitais a seguirem critérios diferentes de contabilização de mortos Covid.