Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, quarta-feira.

    Hamas entregou um acordo para tréguas. Israel diz que é “irrealista”

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Israel confirma que matou comandante do Hamas com ataque aéreo no sul de Gaza

    Israel afirma que um ataque aéreo desta quarta-feira na zona de Rafah matou Mohammad Abu Hasna, comandante do Hamas, segundo se pode ler numa publicação na rede social X. “Entre outras atividades terroristas, Hasna estava envolvido na tomada de controlo de ajuda humanitária e distribuição por operacionais do Hamas”, escrevem ainda as Foras de Defesa israelitas.

    O exército israelita já tinha confirmado esta quarta-feira a morte de Hadi Ali Mustafa, também membro do Hamas, atingido na cidade de Tyre, situada no sul do Líbano.

  • EUA garantem que há proposta de acordo forte para cessar-fogo em Gaza

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, revelou hoje que está em cima da mesa uma proposta de acordo forte para um cessar-fogo na Faixa de Gaza, onde continua a guerra entre Israel e o Hamas.

    “A questão é: o Hamas irá aceitá-lo? O Hamas quer acabar com o sofrimento que causa?”, questionou o chefe da diplomacia norte-americana, durante uma conferência de imprensa.

    Blinken acrescentou que Washington está a trabalhar intensamente todos os dias com o Qatar e o Egito para fechar um acordo que possa libertar os reféns, bem como para uma ajuda sustentável a longo prazo para o enclave.

    O governante norte-americano também instou Israel a abrir “tantos pontos de acesso quanto possível” para fornecer ajuda à população.

    “O corredor marítimo não substitui as rotas terrestres, que continuam a ser as mais críticas”, lembrou.

    O Comando Central dos Estados Unidos no Médio Oriente (Centcom) anunciou hoje um novo lançamento aéreo de assistência humanitária no norte de Gaza, “para fornecer ajuda aos civis afetados pelo conflito em curso”.

    “A operação conjunta incluiu duas aeronaves C-130 e um C-17 Globemaster III da Força Aérea dos Estados Unidos e soldados do Exército especializados na entrega aérea de suprimentos de assistência humanitária”, explicou, num comunicado na rede social X.

    Especificamente, os aviões dos EUA lançaram mais de 35.700 pacotes de alimentos e cerca de 28.800 garrafas de água.

    “Esta foi a primeira vez que um C-17 foi usado para entregar ajuda desde que o lançamento aéreo começou em 02 de março”, sublinhou ainda.

  • IDF atacaram Hezbollah no Líbano

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) alegaram esta quarta-feira ter atacado “edifícios militares usados pela organização terrorista Hezbollah”, dentro do Líbano.

    Em comunicado partilhado na rede social X (antigo Twitter), o exército israelita disse que atacou as áreas de Mis al-Jabal e Ita al-Sha’ab, no sul do Líbano. Na zona de Wadi Hamool foram realizadas ataques de artilharia.

  • Charles Michel pede cessar-fogo em Gaza

    O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, disse esta quarta-feira que é urgente haver uma pausa humanitária em Gaza, bem como a libertação de todos os reféns.

    Numa mensagem partilhada na rede social X (antigo Twitter), Michel afirmou que “a União Europeia continuará a insistir no aumento da ajuda humanitária, na proteção de todos os civis e no respeito pelo direito humanitário internacional”.

    “Devemos evitar novas repercussões regionais. A única solução é a solução de dois Estados”, concluiu.

  • Exército israelita continua a atacar principais pontos de distribuição de ajuda em Gaza, segundo a UNRWA

    Mais de 150 edifícios da Agência das ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA) foram atacados durante a guerra na Faixa de Gaza desde outubro, detalhou este organismo que condenou hoje um novo ataque israelita a um centro de ajuda.

    “O ataque de hoje a um dos poucos centros de distribuição [de ajuda] restantes da UNRWA na Faixa de Gaza ocorre num momento em que os alimentos estão a acabar [e] a fome é generalizada”, denunciou o chefe da UNRWA, Philippe Lazzarini, numa declaração em que culpou Israel pelo bombardeamento.

    “Todos os dias partilhamos as coordenadas de todas as nossas instalações na Faixa de Gaza com as partes em conflito. O Exército israelita recebeu ontem as coordenadas desta instalação”, acrescentou.

    O centro, localizado a leste da área de Rafah, no sul do enclave e onde estão reunidos mais de 1,4 milhões de deslocados de Gaza, foi alegadamente bombardeado pelas forças aéreas israelitas, resultando na morte de cinco pessoas e pelo menos 22 feridos

  • Israel tem planos para deslocar 1,4 milhões de pessoas de Rafah para o centro de Gaza

    O exército israelita diz ter planos para deslocar 1,4 milhões de palestinianos de Rafah para “ilhas humanitárias” no centro da faixa de Gaza, segundo escreve a Sky News.

    Benjamin Netanyahu tem como objetivo lançar uma ofensiva em Rafah, onde acredita que estarão quatro batalhõs do Hamas. Segundo o porta-voz das Forças de Defesa israelitas (IDF na sigla em inglês), os civis serão deslocados para zonas específicas e em coordenação internacional.

    “Temos de garantir que 1,4 milhões de pessoas, ou pelo menos uma significativa quantidade dos 1,4 milhões, serão deslocados. Onde? Para ilhas humanitárias que vamos criar com a comunidade internacional”, segundo a Sky News cita Daniel Hagari. Não se sabe quando vai acontecer a deslocação.

  • Estados Unidos e Irão tiveram conversas secretas para acabar com ataques Houthis

    Os Estados Unidos e o Irão terão tido conversas secretas para a acabar com os ataques do grupo terrorista Houthis no Mar vermelho, noticia a Sky News, citando investigação do Financial Times.

    Oficiais de ambos os países disseram ao jornal que as negociações aconteceram em Omã em janeiro e os representantes nunca falaram diretamente. Os Estados Unidos pressionaram o Irão a fazer uso da sua influência junto do movimento.

    Uma segunda ronda de conversas estaria prevista para o mês passado, mas os Estados Unidos ficaram retidos em negociações entre o Hamas e Israel.

  • UE pede aos EUA que façam mais pela Ucrânia e Gaza

    O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, pediu hoje ao secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que faça mais para ajudar a Ucrânia e para facilitar o acesso humanitário à Faixa de Gaza.

    “Aprecio muito o diálogo regular entre os Estados Unidos e a União Europeia (UE), especialmente nestes tempos extraordinariamente difíceis. O mundo está a ficar cada vez mais sombrio”, afirmou Borrell no início de uma reunião no Departamento de Estado norte-americano, em Washington.

    As recentes iniciativas de envio de ajuda humanitária por via aérea e marítima para a Faixa de Gaza, sitiada por Israel desde o início da guerra com o grupo islamita palestiniano Hamas, são “positivas”, mas não podem substituir o acesso “de centenas de camiões”, acrescentou ainda Josep Borrell.

    É altura de “começar a trabalhar” para uma solução de dois Estados — Israel e Palestina —, a única forma de alcançar “uma paz duradoura”, afirmou, por sua vez, Blinken.

  • Israel diz ter matado mais de 100 membros do Hamas em Khan Younis em março

    A 98ª divisão das Forças de Defesa Israelitas (IDF na sigla em inglês) afirma ter matado mais de 100 operacionais do Hamas na cidade de Khan Younis no sul da faixa de Gaza, durante o mês de março, segundo o jornal The Times of Israel.

    As IDF acreditam haver uma infraestrutura do Hamas no complexo residencial Hamad Town. O exército israelita afirma ter feito 100 ataques aéreos durante a operação. E acrescenta ainda que os operacionais capturados forneceram a localização de túneis, armadilhas, atiradores e outras infraestruras, escreve o jornal.

  • Pelo menos um membro do staff da UNRWA morreu no ataque às suas instalações e 22 ficaram feridos

    Pelo menos uma pessoa do staff da agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos morreu no ataque israelita a um centro de distribuição de comida em Rafah, segundo dá conta a própria agência na rede social X. Outras 22 pessoas ficaram feridas.

  • Pelo menos cinco pessoas morreram no “bombardeamento do armazém” da UNRWA

    Pelo menos cinco pessoas morreram na sequência do “bombardeamento do armazém” em Rafah, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas, citado pela Aljazeera.

    A agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos já tinha confirmado vários feridos no ataque ao armazéns de ajuda no sul da Faixa de Gaza.

  • Segundo navio de ajuda humanitária prepara-se para partir de Chipre em direção a Gaza

    Um segundo navio carregado com ajuda humanitária para a Faixa de Gaza está a preparar-se para partir de Chipre, informou o ministro dos Negócios Estrangeiros do país, segundo a Sky News.

    O navio vai começar a sua viagem para Gaza assim que um outro navio, operado pela instituição de caridade espanhola Open Arms, chegar ao território nos próximos dias, disse o ministro.

  • Jogador de futebol palestiniano morreu em ataque aéreo israelita

    A Federação Palestiniana de Futebol anunciou que um antigo membro da seleção nacional foi morto num ataque aéreo israelita na Faixa de Gaza, escreve a Sky News.

    Mohammed Barakat morreu esta segunda-feira num ataque a um edifício residencial na cidade de Khan Younis, no sul do país, informou a federação, citada pelo mesmo meio.

    O jogador de 39 anos tinha jogado na seleção nacional e em vários clubes de Gaza, Jordânia e Arábia Saudita.

  • Relatório da UNRWA revela relatos de tortura de palestinianos em Gaza

    Um relatório inédito da UNRWA descreve em pormenor o uso extensivo de tortura em palestinianos feitos prisioneiros pelos militares israelitas em Gaza, incluindo 21 membros do pessoal da agência e 15 familiares de funcionários da UNRWA, revela a Aljazeera. Israel nega as acusações.

    [Já saiu o terceiro episódio de “Operação Papagaio” , o novo podcast plus do Observador com o plano mais louco para derrubar Salazar e que esteve escondido nos arquivos da PIDE 64 anos. Pode ouvir o primeiro episódio aqui e o segundo episódio aqui]

    As conclusões do relatório coincidem com os testemunhos que a Al Jazeera recolheu junto de pessoas detidas em Gaza desde o início da guerra no enclave sitiado, sublinha o orgão de comunicação social.

  • Netanyahu diz que operação em Rafah é a necessária para a vitória contra o Hamas

    O primeiro-ministro de Israel disse esta quarta-feira ao homólogo neerlandês, Mark Rutte, que a realização de uma operação militar em Rafah, onde se encontra mais de um milhão de civis palestinianos, é necessária para a vitória sobre o Hamas na Faixa de Gaza.

    De acordo com o Times of Israel, Benjamin Netanyahu comunicou também a Rutte, que visitou Israel pela quarta vez desde 7 de outubro, que Telavive pretende substituir a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) por outra organização.

  • Suspeito de esfaqueamento em posto de controlo na Cisjordânia morreu, diz polícia israelita

    Foi confirmada a morte de um jovem de 15 anos suspeito de ter esfaqueado os seguranças num posto de controlo entre Jerusalém e a Cisjordânia, esta quarta-feira, informou a polícia israelita à CNN.

    Num comunicado divulgado após o incidente, as Forças de Defesa de Israel afirmam que um soldado israelita e um guarda de segurança “neutralizaram o terrorista” na sequência do incidente de esfaqueamento.

    A IDF disse que um “soldado no local foi ferido levemente” e levado ao hospital. De acordo com a polícia, o jovem de 15 anos chegou de bicicleta ao posto de controlo do túnel por volta das 8h15, hora local, e sacou de uma faca quando as forças de segurança no posto de controlo tentaram controlá-lo. Foi então que o jovem terá começado a esfaquear as forças que operavam no posto.

  • Criança palestiniana morreu baleada pela polícia de Israel. Ministro israelita saúda "determinação e precisão" da polícia

    Na sequência da morte de uma criança palestiniana de “12 ou 13 anos”, que foi baleada pela polícia israelita, o ministro da Segurança Nacional de Israel, o extremista Itamar Ben Gvir, disse que apoiava a polícia e saudou o agente que disparou o tiro fatal. “É exatamente assim que se deve agir contra os terroristas – com determinação e precisão”, afirmou, citado pelo jornal The Guardian. Gvir foi condenado no passado por incitamento ao racismo, vandalismo e apoio a uma organização terrorista israelita.

  • Agência da ONU para os refugiados palestinianos confirma que armazém no sul de Gaza foi "atingido"

    A agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA) confirmou que um dos seus armazéns no sul de Gaza foi “atingido”, com “dezenas” de feridos, reporta a Aljazeera.

    “Podemos confirmar que um armazém/centro de distribuição da UNRWA em Rafah foi atingido”, disse à AFP a porta-voz da UNRWA, Juliette Touma, acrescentando que há “muitos feridos”.

    Esta terça-feira, Israel acusou a Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) de “mentir” ao denunciar a manutenção dos entraves à entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, inclusive de bens essenciais, como tesouras para uso médico.

  • Hamas encoraja palestinianos a enfrentarem as forças israelitas em Jerusalém

    O grupo islâmico Hamas encorajou os palestinianos a enfrentarem as forças israelitas na zona do Monte do Templo (em Jerusalém), onde se se situa a mesquita Al-Aqsa, um dos locais sagrados para os muçulmanos, escreve o Haaretz.

    Em causa estão as restrições impostas por Telavive ao acesso à zona do Monte do Templo durante o Ramadão. “Apelamos a todos os palestinianos na Cisjordânia para que marchem em massa até Al-Aqsa e quebrem as restrições da ocupação [israelita]”, afirmou o grupo, num comunicado.

    “Apelamos a todos vocês para que continuem e enfrentem as forças de ocupação em todos os lugares e apoiem a luta dos palestinianos na Faixa de Gaza”, acrescenta o Hamas.

    A política israelita tem ordens para limitar o número de pessoas que entram no Monte do Templo, de acordo com critérios de segurança e de controlo de multidões.

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