Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Obrigada por ter estado desse lado durante o dia de segunda-feira a acompanhar a situação no Afeganistão. O dia ficou marcado pelo primeiro sob o controlo dos talibãs, onde imperou o caos no aeroporto de Cabul com milhares de afegãos a tentar fugir do país. O presidente dos EUA Joe Biden acabou também por fazer declarações a partir da Casa Branca, onde defendeu a retirada das tropas do Afeganistão como sendo “a decisão certa”.

    Joe Biden aponta o dedo a afegãos “corruptos” e diz que quis acabar “com a guerra mais longa da América”

    Hoje, será neste liveblog que iremos atualizar as notícias sobre a conquista de Cabul e a situação no Afeganistão.

  • Malala pede "posições corajosas para defender as mulheres e as meninas" no Afeganistão

    A ativista paquistanesa de 24 anos alerta a comunidade internacional para “a crise humanitária” no Afeganistão e pede que os países abram as suas fronteiras aos refugiados afegãos.

    Malala pede “posições corajosas para defender as mulheres e as meninas” no Afeganistão

  • Centenas de afegãos conseguiram sair de Cabul num avião de carga

    Centenas de afegãos conseguiram sair de Cabul no domingo, amontoadas num avião C-17 da Força Aérea dos Estados Unidos da América.

    De acordo com o site Defense One, que terá obtido a foto de fonte do exército, estavam 640 pessoas a bordo, muito mais que a capacidade do avião.

    Grupos de afegãos, que tiveram permissão para a evacuação, conseguiram a entrar na rampa semiaberta do avião e em vez de os expulsar, a tripulação decidiu levantar voo.

  • "Ninguém quer saber de nós." O apelo de uma menina afegã em lágrimas

    Um vídeo que mostra uma menina afegã a chorar pelo retorno dos talibãs ao poder tornou-se viral na rede social Twitter.

    “Não contamos porque nascemos no Afeganistão”, diz a menina em lágrimas, no vídeo partilhado por Masih Alinejad, um jornalista e ativista iraniano. “Vamos [o povo afegão] morrer lentamente na história.”

  • ONG apela a asilo político em Portugal para mulheres e crianças que o requeiram

    A Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres apela ao Governo para que seja possível o asilo político em Portugal de todas as mulheres afegãs e os seus filhos menores.

    ONG apela a asilo político em Portugal para mulheres e crianças que o requeiram

  • Ministro dos Negócios Estrangeiros russo mantém consultas com EUA e China sobre situação no Afeganistão

    O MNE russo, Serguei Lavrov, mantém consultas com EUA e China sobre “a situação no Afeganistão após a fuga do Presidente Ashraf Ghani do país” e “a mudança de regime de facto em curso”.

    Ministro dos Negócios Estrangeiros russo mantém consultas com EUA e China sobre situação no Afeganistão

  • "É a decisão certa para o nosso povo, a decisão certa para os EUA"

    Terminou a declaração de Joe Biden ao país que, perante várias perguntas que eram feitas da plateia, virou as costas e retirou-se após um discurso no qual a principal mensagem foi: “É a decisão certa para o povo americano, a decisão certa para os EUA”

  • Deixámos claro aos talibãs: "Se atacarem os nossos funcionários, a resposta vai ser de força"

    Biden continua a falar sobre a operação militar para retirar os americanos do Afeganistão e promete que dará o apoio necessário, mas que o objetivo continua a ser a retirada do país. “O que está a acontecer podia acontecer há cinco anos atrás ou 15 anos no futuro”, afirmou, lembrando que o país é conhecido como “o cemitério dos impérios”.

    “Sou o quarto presidente americano a presidir uma guerra no Afeganistão, não vou continuar e passar esta responsabilidade”, afirmou, dizendo que acabou com “a guerra mais longa da América”.

  • Biden acusa Afeganistão: "Os líderes afegãos abandonaram o país"

    “Após 20 anos, aprendi da pior forma que nunca houve um bom momento para tirar forças dos EUA”, continuou por dizer. “Por isso é que estávamos ainda lá. E assumiu: “A verdade é que isto aconteceu mais rapidamente do que antecipámos”. “O que é que aconteceu? os líderes afegãos abandonaram o país”, disse, adiantado que “o exército também, às vezes sem combater”.

    Biden referiu também que “foi a decisão certa”. “As tropas americanas não podem nem devem lutar uma guerra que os afegãos que não querem travar eles mesmos”. E adiantou: “Gastámos mais de um bilião de dólares” num exército com que tem “mais força do que alguns dos nossos aliados da NATO”.

    “Demos-lhes todas as hipóteses de travarem o seu futuro”, afirmou. Porém, disse: “Não lhe pudemos dar a vontade de lutar por esse futuro”. “Não há prova de que mais um, cinco anos de tropas no terreno fossem dar resultados”, continuou.

    Os líderes políticos do Afeganistão não conseguiram lutar pelo futuro do seu povo”

    O líder dos EUA defendeu também que: “A Rússia e a China queriam que continuássemos a despender inúmeros recursos no Afeganistão”. “Sou claro na minha resposta, não vou repetir os erros que fizemos no passado”, afirmou.

  • "Fomos para o Afeganistão com objetivos claros"

    Com cerca de 15 minutos de atraso, Joe Biden, o Presidente dos EUA, dirigiu-se à nação a partir da Casa Branca. “Quero relembrar como é que chegámos aqui”, começou por dizer. “Fomos para o Afeganistão com objetivos claros”, continuou. Além disso, referiu: “Afetámos a Al-Qaeda e apanhámos o Bin Laden”. “Isto foi há 10 anos”, adicionou.

    “A nossa missão no Afeganistão continua a ser a mesma que era há muitos ano, prevenir um ataque terrorista no nosso país”, referiu, adiantando que “as ameaças expandiram-se para mais países”.

  • Joe Biden prepara-se para discursar sobre a situação no Afeganistão

    O Presidente dos Estados Unidos vai falar publicamente pela primeira vez desde que Cabul foi tomada pelos talibãs a partir de Washington D.C.

  • Afeganistão. "Se houvesse mais resistência, teria havido uma guerra monumental"

    Tomada de poder dos talibãs “era de esperar”, diz Bruno Neto que trabalha numa ONG em Kandahar. “Pessoas estão fartas do sistema” e o “único sítio com maior influencia ocidental era Cabul”.

    Português que vive no Afeganistão. “Ao longo de 20 anos, NATO nunca compreendeu o povo afegão”

  • Amnistia Internacional: "Crise de refugiados não acontecerá", depois da tomada do Afeganistão

    Pedro Neto, diretor da Amnistia Internacional reconhece que os milhares de deslocados do Afeganistão “poderão vir para a Europa”, mas “não será problema se Europa souber acolher”.

    Amnistia Internacional: “Crise de refugiados não acontecerá”, depois da tomada do Afeganistão

  • Amnistia Internacional diz que situação "devia ter sido evitada" e pode agravar-se

    A secretária-geral da Amnistia Internacional afirma que a tomada de poder dos talibãs é “uma tragédia que devia ter sido prevista e evitada” e poderá agravar-se sem decisão da comunidade internacional

    Amnistia Internacional diz que situação “devia ter sido evitada” e pode agravar-se

  • CDS diz que chegada dos talibãs ao poder "representa o fracasso da Administração Biden" e pede ao Governo ação para retirar portugueses

    O presidente do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, considera que “a tomada de poder pelos talibãs no Afeganistão representa o fracasso da Administração Biden na sua opção de abandonar desordenada e irresponsavelmente as instituições e o povo afegão à mercê da ameaça talibã”.

    Num comunicado enviado aos jornalistas, Francisco Rodrigues dos Santos sublinha que a tomada de poder pelos extremistas “constitui também um perigosíssimo retrocesso civilizacional, assente na violação dos direitos humanos, em especial das mulheres e crianças, colocando o mundo em sobressalto perante a barbárie do terrorismo e radicalismo islâmico”.

    “Apesar da maioria dos portugueses residentes no país já terem saído do Afeganistão, ainda faltam retirar alguns cidadãos portugueses que se encontram em Cabul”, diz o CDS.

    “A situação não permite que se tomem decisões tardias quando podem estar vidas em risco. Portanto, pergunto: o que fará o Governo Português para proteger os Portugueses no Afeganistão, para saber quantos são, e qual é a sua estratégia para a retirada dos mesmos? Não é hora de desleixos nem há margem para erros. O Governo deve atuar já!”, considera o partido.

  • Câmara de Lisboa diz-se disponível para acolher refugiados do Afeganistão

    A câmara municipal de Lisboa está disponível para receber refugiados afegãos, anunciou a autarquia em comunicado enviado há minutos aos meios de comunicação social.

    “Lisboa é uma cidade comprometida com a defesa dos Direitos Humanos e da liberdade de expressão em todos os cantos do mundo”, lê-se no comunicado.

    “São por isso chocantes as imagens a que temos assistido em Kabul, no Afeganistão, onde os Taliban estão a retornar o poder. A tornada de poder por estas forças extremistas é causa da maior preocupação para todos os defensores dos Direitos Humanos no mundo”, diz a autarquia.

    “Causa especial preocupação a situação das mulheres afegãs neste novo quadro, e com carácter de especial urgência daquelas que mais se expuseram no espaço público nos últimos anos. Esta situação responsabiliza-nos a todos a agir e a tomar medidas para defender aqueles que lutam em todo o mundo pela democracia e pela liberdade, no sentido de convocar todas as ações possíveis no sentido para apoiar os afegãos que no seu país apenas encontram um clima de medo e repressão, e que procuram por uma vida melhor”, continua a nota.

    A autarquia diz-se, assim, disponível para receber quem procure refúgio em Portugal.

    “Lisboa tem também a responsabilidade de fazer a sua parte. Assim, na sequência das declarações públicas do governo português no sentido de se mostrar dísponivel para apoiar e receber afegãos em território português, a cidade de Lisboa manifestou hoje junto do Governo e ao Presidente do Conselho de Representantes da Rede Internacional de Cidades Refúgio a sua total disponibilidade logística e financeira para a colaboração nestes esforços de apoio ao povo afegão, no contexto de uma resposta europeia que deve ser um exemplo de solidariedade e humanismo”, diz.

  • Mais de 750 militares afegãos fugiram para o Uzbequistão nas últimas 48 horas

    Cerca de 750 membros das forças armadas do Afeganistão deslocaram-se para o Uzebequistão, de acordo com as autoridades daquele país, citadas pela imprensa internacional.

    Com as forças armadas afegãs derrotadas pelos talibãs — e apesar das promessas dos extremistas de que todos os afegãos ligados ao anterior regime seriam amnistiados —, foram vários os militares afegãos que abandonaram o país.

    O Afeganistão e o Uzbequistão partilham uma fronteira com mais de 100 quilómetros de extensão, sendo separados pelo rio Amu Dária.

    De acordo com as autoridades judiciais do Uzbequistão, nas últimas 48 horas entraram no país mais de 750 militares afegãos. Cerca de 600 aterraram em aeronaves da Força Aérea afegã, enquanto 158 cruzaram a fronteira terrestre.

    As aeronaves afegãs foram forçadas a aterrar na cidade de Termez, no sul do Uzbequistão, por terem entrado no espaço aéreo do país sem permissão.

  • Caos no aeroporto de Cabul. Os vídeos que mostram milhares de pessoas a tentar fugir do Afeganistão

    Milhares de afegãos tentam fugir do país após os talibãs terem tomado o poder. As pessoas tentam agarrar-se aos aviões prestes a descolar. Há relatos de tiroteios e pelo menos sete pessoas morreram.

    Caos no aeroporto de Cabul. Os vídeos que mostram milhares de pessoas a tentar fugir do Afeganistão

  • Angela Merkel diz que Alemanha tem de tirar pelo menos 10 mil pessoas do Afeganistão

    A chanceler alemã, Angela Merkel, disse esta segunda-feira que pretende que a Alemanha retire pelo menos 10 mil pessoas do Afeganistão, incluindo os cidadãos alemães, mas também cerca de 2.500 cidadãos afegãos que colaboraram com os esforços diplomáticos da Alemanha, ativistas de direitos humanos, advogados e outras pessoas que estejam em perigo caso fiquem no país.

    De acordo com a Reuters, o anúncio foi feito por Angela Merkel durante uma reunião com elementos do seu partido, a CDU. “Este assunto vai manter-nos ocupados durante muito tempo”, terá dito Merkel.

  • Joe Biden aterrou em Washington D.C., onde vai falar dentro de duas horas

    O Presidente dos EUA, Joe Biden, acabou de aterrar em Washington D.C., onde dentro de cerca de duas horas deverá falar publicamente pela primeira vez desde que Cabul foi tomada pelos talibãs.

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