Momentos-chave
- Paulo Cafôfo está confiante de que PS vai formar governo na Madeira
- André Ventura: "O Chega sente-se absolutamente desobrigado" de apoiar o Governo da AD
- Pedro Nuno Santos diz que PSD "não pode estar sempre a vitimizar-se como que a preparar um discurso para uma eventual campanha"
- Pedro Nuno Santos avisa: "PS não está obrigado a suportar o Governo e não vai estar. Não é esse o nosso papel"
- Pedro Nuno mantém que é "praticamente impossível" viabilizar OE/2025, mas vai esperar e está aberto a negociações na especialidade
- Pedro Nuno aconselha Montenegro a "não se colocar em becos sem saída"
- Líder do PS diz que "não é execedente que pressiona a governação, mas o programa económico do PSD"
- Pedro Nuno tentará conversar com Montenegro sobre retificativo
- Pedro Nuno ataca "Governo de vitimização e do queixume"
- Oposição interna da IL lança manifesto com "visão para o futuro". Mayan Gonçalves é um dos subscritores
- Leitão Amaro promete legislação de combate à corrupção após dois meses de diálogo com partidos
- "Hoje há um problema de corrupção em Portugal, de integridade na governação pública"
- Governo da AD diz que, apesar de "perceções" deixadas pelo PS, houve "decisões que não foram tomadas" pelo anterior Governo
- Ministro: Mudança para a CGD "não estava preparada" pelo Governo de Costa
- “Houve uma ministra que teve a pasta da Habitação em exclusividade e a crise agravou-se"
- Leitão Amaro recusa dizer se privilegia PS para negociar questões de regime: "Falamos com todos, todos, todos"
- António Leitão Amaro não esclarece se apresenta retificativo, mas diz que Governo quer seguir calendário da Lei de Enquadramento Orçamental
- Leitão Amaro avisa que as "limitações orçamentais existem" e que "todos os partidos têm responsabilidade"
- Governo avança com negociações com todos os partidos para combate a corrupção
- Governo já mudou símbolo nas redes sociais e houve trabalhos noturnos para mudar imagem da sala da conferência de imprensa
- Montenegro e os seus 17 ministros já tiraram a "fotografia de família" em São Bento
- Como quer Montenegro evitar um governo a prazo?
- Primeiro conselho de ministros realiza-se hoje. No final, haverá um briefing com jornalistas
Histórico de atualizações
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Bom dia, este liveblog chega agora ao fim, obrigada por nos ter feito companhia.
Continue a acompanhar os desenvolvimentos desta quinta-feira neste novo liveblog.
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Montenegro agradeceu apoio a Zelensky e afirmou que "a Ucrânia pode contar" com Portugal "para construir a paz na Europa"
Luís Montenegro reuniu-se esta quarta-feira, por via telefónica, com Volodymyr Zelensky, agradecendo ao Presidente da Ucrânia pelo seu apoio.
“A Ucrânia pode contar com o nosso apoio político, económico, humanitário e militar enquanto for necessário. Trabalharemos juntos para construir a paz na Europa e no mundo”, escreveu o primeiro-ministro na rede social X (antigo Twitter).
Thank you, President @ZelenskyyUa. Ukraine can count on our political, economic, humanitarian and military support for as long as it is needed. We will work together to build peace in Europe and the world. https://t.co/Cgev9unDnm pic.twitter.com/23hYlx8Fjx
— Luís Montenegro (@LMontenegropm) April 3, 2024
Por sua vez, Zelensky partilhou que a conversa visou “instruir as equipas a começarem a trabalhar na preparação de um acordo bilateral de segurança no âmbito da Declaração do G7”.
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Paula Teixeira da Cruz diz que frase de PGR sobre António Costa foi "infeliz": "Vi com algum desconforto aquele último parágrafo"
Ex-ministra da Justiça classifica parágrafo que levou à demissão de Antónia Costa como “infeliz”. E diz que se há suspeita sobre Costa, então o comunicado viola segredo de justiça.
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Paulo Cafôfo está confiante de que PS vai formar governo na Madeira
O líder do PS/Madeira, Paulo Cafôfo, manifestou-se hoje confiante de que o partido vai formar governo na região, após as eleições antecipadas de 26 de maio, e reiterou que será o cabeça de lista.
“A verdade é que não haverá mudança nesta região sem o Partido Socialista e é a hora de virar a página e virar a página significa optar por votar no Partido Socialista”, disse, para logo reforçar: “Acreditamos que é possível, nestas eleições, podermos formar um governo do Partido Socialista”.
Paulo Cafôfo falava aos jornalistas no âmbito da reunião da comissão política do PS/Madeira, que decorre na sede do partido, no Funchal.
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25 de Novembro "faz sombra" ao 25 de Abril? Iniciativa Liberal e Livre em debate
Mário Amorim Lopes (IL) afirma que celebrar o 25 de Novembro não é “criar sombra” sobre o 25 de Abril. Já Paulo Muacho (Livre) critica “mau timing” da proposta.
25 de Novembro “faz sombra” ao 25 de Abril? Iniciativa Liberal e Livre em debate
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André Ventura: "O Chega sente-se absolutamente desobrigado" de apoiar o Governo da AD
Na reação ao discurso de Luís Montenegro e à conferência de imprensa de Pedro Nuno Santos, André Ventura fez saber que o Chega não está obrigado a viabilizar qualquer Orçamento.
“O Chega sente-se absolutamente desobrigado de viabilizar quaisquer medidas de viabilização orçamental ou viabilização política a prazo, uma vez que Luís Montenegro voltou a referir, legitimamente, que não é não, e que portanto optou por dialogar com o Partido Socialista”, disse o líder do Chega, que acusou Luís Montenegro de “amadorismo”. “Arriscamo-nos a ter um dos governos mais curtos da história da nossa democracia”, comentou.
Ventura instou Montenegro a avançar “rapidamente” com o Orçamento Retificativo, com destaque para o combate à corrupção, a recuperação do tempo de serviço dos professores, a questão das forças de segurança ou a descida dos impostos.
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PGR "infeliz" violou o segredo de Justiça?
Ex-ministra da Justiça Paula Teixeira da Cruz considera que se há suspeita sobre Costa, então o comunicado da PGR viola segredo. Critica ex-ministras Francisca Van Dunem e Catarina Sarmento e Castro.
[Ouça aqui a entrevista na íntegra de Paula Teixeira da Cruz]
Teixeira da Cruz. PGR “infeliz” violou o segredo de Justiça?
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PSD: plano para saúde em menos de 60 dias
Deputado Miguel Guimarães antecipa que plano de emergência pode ser mais rápido do que previsto. Luís Soares, ex-deputado do PS, pede que Direção Executiva do SNS fique fora das lutas partidárias.
Ouça aqui Os Primeiros 100 Dias de Governo
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João Marques de Almeida: "O PS moldou o poder de Portugal"
João Marques de Almeida reconhece um país onde “não é fácil ser de direita”, o que condiciona os ministros que vão agora exercer o poder. “Têm de ser capazes de lutar contra o poder socialista”, diz.
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Pedro Nuno Santos, os cargos não têm estados de alma
O líder do PS não foi à tomada de posse do novo Governo. Parece que o partido “precisa de o educar”. Até o PCP sai a perder em comparação com o Chega, que esteve presente no “beberete”.
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Pedro Nuno Santos diz que PSD "não pode estar sempre a vitimizar-se como que a preparar um discurso para uma eventual campanha"
Sobre uma reunião com Luís Montenegro, Pedro Nuno Santos disse que fará esse contacto, embora espere “iniciativa do primeiro-ministro para falar com o partido que acha que está quase obrigado a sustentar-lhe o Governo”.
O socialista diz que a disponibilidade do PS para aprovar retificativo se mantém. E repete que o PSD “não pode estar sistematicamente a vitimizar-se como que a preparar um discurso para uma eventual campanha”. “Não precisamos de um governo que se prepare para um combate com a oposição, mas de um Governo que governe”, disse ainda.
Quanto ao debate sobre o combate à corrupção diz que se “avançou muito em Portugal” e que “o PS está disponível para esse trabalho”. E termina a conferência de imprensa.
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Pedro Nuno Santos avisa: "PS não está obrigado a suportar o Governo e não vai estar. Não é esse o nosso papel"
O líder socialista, na mesma conferência de imprensa, diz ter “total disponibilidade para dialogar com o Governo”. Recorda que o PS foi contactado apenas 15 minutos antes da eleição do presidente da AR e que “não é assim que se trabalha com o PS”.
“Se há um líder político que se disponibilizou para governar, tem de apresentar soluções e não fazer reptos públicos ao PS. Isso não funciona assim. A forma de trabalhar connosco é respeitando o PS”, diz Pedro Nuno Santos que repete que foi ele que apresentou uma proposta para “desbloquear” a eleição do presidente da AR e que Montenegro “não tinha nenhuma proposta para apresentar”.
A AD não pode ter “posição de arrogância” achando que o PS “está obrigado a suportar o seu Governo. Não está, não vai estar, não é esse o nosso papel e não vai ser nunca”.
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Pedro Nuno mantém que é "praticamente impossível" viabilizar OE/2025, mas vai esperar e está aberto a negociações na especialidade
Questionado sobre se já se reuniu com Montenegro, Pedro Nuno Santos diz que teve apenas uma conversa com o primeiro-ministro, na altura da votação do presidente da Assembleia da República, e espera ter “oportunidade” para falar de outras questões em breve.
“Há consenso à partida” para algumas questões, nomeadamente a atualização das carreiras da função pública que o PS já se disponibilizou para rever, inclusivamente num retificativo, com o PSD. “Não há nenhuma razão para nós adiarmos”, diz ao PSD prometendo ter “iniciativa legislativa” em vez de ficar só à espera das propostas do Governo.
“Esperamos que esta humildade invocada no discurso seja vista na prática aceitando as propostas que o PS faz e os desafios que vai apresentando”, assume. Quanto ao Orçamento para 2025, mantém o que já disse: “É praticamente impossível. temos divergência de fundo sobre muitas matérias.” “Estamos comprometidos com o programa do PS e não da AD. Na especialidade haverá matérias com as quais concordamos, mas temos de esperar pelo Orçamento”.
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Pedro Nuno aconselha Montenegro a "não se colocar em becos sem saída"
Questionado sobre a sua ausência da tomada de posse do Governo, Pedro Nuno Santos diz apenas: “Não pude estar presente, não dá para tirar mais qualquer conclusão”.
“Somos a oposição responsável”, disse sobre a sua posição face ao desafio de Montenegro aconselhando-o “a não se colocar em becos sem saída”. Promete “continuar a combater o programa da AD”, que considera “negativo para o país”. “Não estejam à espera que perante o anúncio da AD de não haver capacidade de dar respostas a algumas reivindicações, mas há para reduzir impostos às empresas, que depois tem o apoio do PS. Isso não acontecerá”.
Montenegro “disponibilizou-.se para governar nestas condições”, diz apontando o discurso de Marcelo sobre a necessidade de o líder do PSD encontrar soluções para governar. Repete que seria “incompreensível” o PS ser “bengala” do PSD.
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Líder do PS diz que "não é execedente que pressiona a governação, mas o programa económico do PSD"
O líder do PS ainda fala sobre as palavras do novo Governo sobre o excedente, considerando que “não é o excedente que coloca pressão sobre a governação, mas o programa económico do PSD e da AD, a pressão vem daí”.
Diz que Montenegro tem “o típico discurso da direita em Portugal sobre não há dinheiro” e que a “teoria dos cofres cheios resultou de uma campanha eleitoral onde a AD prometeu tudo a todos”. “Está espelhada no cenário macroeconómico da AD. A desculpa não é o excedente, a pressão vem das promessas da AD durante a campanha eleitoral”.
Garante, por fim, o compromisso do PS de defender “o seu programa e o seu ideário”. Conclui as declarações dizendo que do ponto de vista programático “há mais semelhança entre a AD e o Chega do que com o PS”. “Temos visões diferentes do estado social, das respostas que é preciso dar ao desenvolvimento económico e da política fiscal”, diz considerando que “é difícil compatibilkizar a nossa visão do país da visão da AD”.
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Pedro Nuno tentará conversar com Montenegro sobre retificativo
O líder socialista diz que “se o não é não é para levar a sério” o que ele mesmod isse “na noite eleiotal também é para levar a sério votaremos contra o que não concordamos”. Diz que o PS votará contra o que não concordar e a favor daquilo com que concordar.
Diz ainda não ter qualquer reação do PSD sobre a disponibilidade do PS sobre o retificativo e que tentará ter uma conversa com o primeiro-ministro sobre isso mesmo.
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Pedro Nuno ataca "Governo de vitimização e do queixume"
O líder do PS fala nesta altura da sede do partido, em Lisboa, sobre o discurso de posse do novo primeiro-ministro dizendo que foi “um discurso sem ambição, sem visão e sem um desígnio para Portugal”.
Pedro Nuno Santos viu Luís Montenegro “muito mais focado na oposição do que propriamente em Portugal”, apontando a um discurso de “um Governo da vitimização, da lamentação, do queixume do não deixarem trabalhar e não deixarem fazer o que pretende” — isto “em vez de um Governo de ação”. Diz mesmo que os sociais-democratas “não se podem colocar na posição de esperar que o PS resolva dar-lhes a maioria que o povo não deu à AD”.
Pede ainda respeito por todos os partidos, apontando o dedo a Montenegro por ter criado “uma chantagem sobre PS, como se o PS estivesse obrigado a sustentar o Governo com o qual discorda”.
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Oposição interna da IL lança manifesto com "visão para o futuro". Mayan Gonçalves é um dos subscritores
Vários membros da oposição interna da Iniciativa Liberal vão lançar um manifesto com uma “visão para o futuro do partido” na próxima semana. O ex-candidato presidencial Tiago Mayan Gonçalves é um dos rostos do manifesto e o Observador sabe que com ele estarão outros membros que têm estado contra muitas das opções da corrente da liderança.
O manifesto será apresentado numa conferência de imprensa marcada para a próxima segunda-feira, a três meses da convenção estatutária que esteve marcada para dezembro e que foi adiada para julho devido à crise política.
Antes desse adiamento, também vários membros da oposição se tinham juntado para apresentar uma proposta de estatutos — numa altura em que José Cardoso, ex-candidato à liderança da IL, ainda não se tinha desfiliado e abandonado o partido.
Agora, e depois de um Conselho Nacional em que foram avaliados os resultados eleitorais da IL (que falhou o objetivo dos 12 deputados), a oposição interna une-se para voltar a mostrar que existe dentro do partido uma visão diferente da liderança de Rui Rocha.
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Termina agora a conferência de imprensa, com o ministro da Presidência a desejar que “continue a ser um gosto” a interação com os jornalistas neste tipo de conferências de imprensa. Acrescenta, naquela que é a sua estreia como ministro em briefings governamentais, que o Governo valoriza o trabalho dos jornalistas.
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Leitão Amaro promete legislação de combate à corrupção após dois meses de diálogo com partidos
Sobre os timings das propostas de combate à corrupção, António Leitão Amaro diz que “durante dois meses” decorrerá o diálogo no Parlamento sobre o assunto e que depois se “iniciará os processos legislativo”.