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  • Bom dia. Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar as notícias desta terça-feira sobre a guerra na Ucrânia aqui.

    Zelensky: Rússia não tem coragem para admitir derrota e abandonar a Ucrânia

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde e noite?

    Nas últimas horas, o Presidente ucraniano revelou que o ministério dos Negócios Estrangeiros convocou a embaixadora canadiana em Kiev para explicar as exceções às sanções contra à Rússia, que descreveu como “absolutamente inaceitáveis”. Zelensky divulgou também um novo balanço do ataque contra um edifício de cinco pisos em Chasiv Yar, na região de Donetsk, que provocou pelo menos 31 mortos.

    • Várias explosões atingiram esta noite a cidade de Nova Kakhovka, na região de Kherson, a segunda grande explosão em quatro dias.
    • A Casa Branca avança que o Irão está a preparar-se para enviar à Rússia centenas de veículos aéreos de guerra não tripulados – incluindo drones – que serão usados na invasão à Ucrânia.
    • A ONU vai estar atenta às violações contra os direitos das crianças na guerra na Ucrânia, nomeadamente assassinatos, recrutamentos e violações.
    • O governador de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, divulgou que cerca de 80% da população foi retirada da região.
    • O governador de uma cidade ocupada pelas tropas russas na região de Kharkiv morreu numa explosão de carro, ataque que administração regional diz ter sido planeado pelo governo ucraniano.
    • Três combatentes da Legião Internacional morreram durante a semana passada enquanto lutavam na Ucrânia.
    • O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, esteve à conversa com os líderes russo e ucraniano sobre as exportações de cereais da Ucrânia. O Kremlin divulga que Putin está a planear encontrar-se com o líder turco num futuro próximo.
    • O líder ucraniano esteve reunido em Kiev com o primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, a quem agradeceu pelo apoio prestado em Defesa à Ucrânia.
    • Vladimir Putin, e o homólogo bielorrusso, Alexander Lukashenko, discutiram possíveis sanções conjuntas à Lituânia em resposta ao bloqueio de mercadorias para Kaliningrado.
    • Os Serviços de Segurança da Ucrânia prenderam um alegado colaborador da Rússia que estaria a divulgar informações sobre as posições defensivas das tropas ucranianas.
    • A retirada das forças russas da Ucrânia é “inevitável”, afirmou Zelensky. O líder ucraniano destacou a importância de continuar a trabalhar em todas as frentes “sem mostrar fraquezas”.
    • No habitual relatório, o Ministério da Defesa britânico refere que, apesar de continuarem a bombardear o Donbass, as forças russas não têm feito nos últimos dias “grandes avanços territoriais”.
    • Subiu para seis o número de mortos nos ataques em Kharkiv, um rapaz de 17 anos está entre as vítimas.
    • Um decreto assinado pelo Presidente russo, Vladimir Putin, torna mais simples a naturalização russa por parte de todos os cidadãos ucranianos, decisão criticada pelo Ministérios dos Negócios Estrangeiros ucraniano.
    • O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro disse estar prestes a fechar um negócio com a Rússia para a compra de gasóleo a preços muito mais reduzidos.
    • A Ucrânia fala em “catástrofe humanitária” nos territórios ocupados de Kherson, mas dá sinal de esperança com o anúncio de que as Forças Armadas estão próximas.

  • Explosões atingem cidade ocupada pelas forças russas em Kherson

    Várias explosões atingiram esta noite a cidade de Nova Kakhovka, na região de Kherson. Segundo a CNN, é a segunda grande explosão em quatro dias.

    Na cidade, que está sob ocupação russa, há uma importante barragem hidroelétrica, que liga o abastecimento de água da Crimeia através do canal da Crimeia do Norte.

    As autoridades ucranianas avisam a população para ter cuidado e não sair à rua.

  • Casa Branca revela que a Rússia vai receber armamento do Irão

    O Irão está a preparar-se para enviar à Rússia centenas de veículos aéreos de guerra não tripulados – incluindo drones – que serão usados na invasão à Ucrânia, avança a Casa Branca.

    A informação foi hoje divulgada pelo conselheiro nacional de segurança dos EUA, Jake Sullivan, que adiantou que o Irão está a planear treinar as forças russas para os usarem ainda este mês.

    Sullivan disse também, citado pelo The Guardian, que este tipo de ajudas são prova dos bombardeamentos intensos russos que continuam na Ucrânia.

  • Zelensky critica exceções "absolutamente inaceitáveis" às sanções contra a Rússia

    O Presidente da Ucrânia revelou que o ministério dos Negócios Estrangeiros convocou a embaixadora canadiana em Kiev para explicar as exceções às sanções contra à Rússia, que descreveu como “absolutamente inaceitáveis”.

    Em causa está a decisão do Canadá de devolver à Alemanha turbinas de gás reparadas necessárias à manutenção do gasoduto Nord Stream 1, que liga a Rússia ao Norte da Alemanha ao longo de 1.200 quilómetros.

    Segundo a Reuters, os ministérios da Energia e dos Negócios Estrangeiros já tinham dito hoje que a decisão equivale a ajustar as sanções aos “caprichos da Rússia”. No discurso diário, Zelensky alerta que a medida vai ser vista como uma fraqueza.

    “Esta decisão na exceção das sanções vai ser percecionada em Moscovo exclusivamente como uma manifestação de fraqueza. (…) Agora não pode haver dúvidas de que a Rússia vai tentar não só limitar o máximo possível, mas fechar completamente o fornecimento de gás à Europa no momento mais agudo”, afirmou.

    Na comunicação diária, Zelensky lembrou ainda o ataque de sábado contra um edifício de cinco pisos em Chasiv Yar, na região de Donetsk, adiantando que pelo menos 31 pessoas morreram.

  • ONU vai monitorizar violações contra crianças na guerra na Ucrânia

    A Organização das Nações Unidas vai estar atenta às violações contra os direitos das crianças na guerra na Ucrânia, nomeadamente assassinatos, ferimentos, recrutamentos e violações.

    Segundo o The Guardian, o secretário-geral da ONU, António Guterres, anunciou que o país se vai juntar a outros 21 que estão a ser monitorizados pela organização quanto à segurança das crianças.

  • Navalny lança organização internacional anti-corrupção e promete transparência

    O opositor russo Alexei Navalny, que se encontra detido na Rússia, anunciou através do Telegram que vai lançar uma organização internacional anti-corrupção.

    Navalny explica que vai utilizar o Prémio Sakharov, atribuído pelo Parlamento Europeu, para desenvolver a organização, que promete que será “completamente transparente e compreensível”.

    O conselho consultivo vai incluir o ex-primeiro-ministro da Bélgica, Guy Verhofstadt, o cientista político Francis Fukuyama, a jornalista e historiadora Anne Applebaum, distinguida com um prémio Pulitzer, e a mulher de Navalny, Yulia Navalnaya.

    Segundo o The Guardian, o anúncio surge um ano após a Fundação Russa Anticorrupção (ACF), criada por Navalny, ter sido banida pelo Kremlin.

  • 80% dos residentes de Donetsk já saíram da região, revela governador ucraniano

    O governador de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, divulgou que cerca de 80% da população foi retirada da região e que apenas 340,000 pessoas ainda permanecem desde o início da invasão russa, refere o Kyiv Independent.

    Com o aumento da ofensiva russa na região, Kyrylenko já tinha advertido a população, na semana passada, para que fugisse para outras zonas.

  • Administrador pró-russo de cidade na região de Kharkiv morre em explosão de carro

    O administrador de uma cidade ocupada pelas tropas russas na região de Kharkiv morreu hoje numa explosão de carro, avança a agência de notícias russa TASS.

    A administração civil-militar da região de Kharkiv divulgou que Yevgeny Yunakov, nomeado pela Rússia administrador de Veliky Burluk, foi morto num “ataque terrorista planeado”. As autoridades dizem que foi colocada um bomba debaixo do carro do administrador, acusando o governo ucraniano de ter provocado a explosão.

  • Três membros da Legião Internacional morreram a combater na Ucrânia

    Três combatentes da Legião Internacional – um homem e uma mulher de nacionalidade brasileira e um francês – morreram na semana passada enquanto lutavam na Ucrânia. A informação foi divulgada pelo porta-voz da organização, Damien Magrou, que adianta que os cidadãos brasileiros morreram num incêndio provocado por um bombardeamento russo.

    A Legião Internacional mostra-se preocupada com a situação dos prisioneiros de guerra estrangeiros capturados pelas forças russas. Magrou lembrou o caso de Andrew Hill, que vai enfrentar julgamento, segundo noticiaram as autoridades da autoproclamada República Popular de Donetsk.

    “Acho que todos compreendem que as perspetivas de que tenham um julgamento imparcial são não existentes”, afirmou, citado pela CNN.

  • Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia condena decreto que simplifica naturalização russa

    O ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia criticou o decreto russo, hoje assinado por Vladimir Putin, que torna mais fácil aos ucranianos adquirir cidadania russa.

    Segundo o The Guardian, o ministério caracterizou a medida como uma invasão da soberania ucraniana, afirmando que é inconsistente com os princípios da lei internacional.

  • Presidente turco conversa com homólogos russo e ucraniano sobre exportação de cereais

    O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, esteve hoje à conversa com os líderes russo e ucraniano sobre as exportações de cereais da Ucrânia, avança a BBC.

    Durante uma chamada telefónica com o homólogo russo, Erdogan sugeriu que é tempo de agir em função de um plano das Nações Unidas para criar um corredor para exportar cereais através do Mar Negro. Segundo a Reuters, após a conversa, o Kremlin divulgou que Putin está a planear um encontro com o líder turco nos próximos tempos.

    As exportações foram também o tema abordado entre Erdogan e o Presidente ucraniano. Através do Twitter, Zelensky adiantou que falou sobre a importância de desbloquear os portos ucranianos e impedir que a Rússia fique com os cereais.

  • Que tipo de guerra vamos ter agora? "Não sabemos"

    Ninguém sabe o que vai na cabeça de Vladimir Putin, nem que tipo de guerra vamos ter daqui para a frente. Perspetiva de guerra acabar no inverno é realista? A análise do Major-general Bacelar Begonha

    Que tipo de guerra vamos ter agora? “Não sabemos”

  • Zelensky encontra-se com primeiro-ministro dos Países Baixos em Kiev

    O Presidente ucraniano esteve reunido em Kiev com o primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, a quem agradeceu pelo apoio prestado à Ucrânia.

    Dutch PM Visits Kyiv

    Durante o encontro, Zelensky destacou o país como um dos dez principais parceiros na quantidade de recursos disponibilizados ao nível da defesa.

    Segundo a CNN, Mark Rutte garantiu que está pronto para continuar a prestar auxílio à Ucrânia “agora e nos próximos anos”.

    “Esta guerra pode estender-se por mais tempo do que esperávamos, mas isso não significa que nos possamos sentar e olhar passivamente. Temos de continuar a apoiar a Ucrânia todos os dias”, afirmou em declarações aos jornalistas em Kiev.

  • Equipamento russo destruído na guerra está em exibição em Praga

    Foi inaugurada hoje uma exposição em Praga com equipamento militar russo destruído na Ucrânia desde o início da guerra.

    Neste episódio de A Guerra Traduzida, o artigo que explica como um oligarca russo tentou exportar bens num camião com o símbolo da cruz vermelha.

    Ouça aqui este episódio de A Guerra Traduzida, com análise à imprensa da Ucrânia e a participação de Tania Oliynyk

    Equipamento russo destruído em exibição em Praga

  • Ex-presidente polaco pede desmembramento da Rússia

    Lech Wałęsa, antigo presidente da Polónia, diz que é necessário garantir o desmembramento da Rússia para garantir a paz mundial.

    Neste episódio de A Guerra Traduzida, destaque também para o homem que foi multado por usar aspas na expressão “operação especial”.

    Ouça aqui este episódio de A Guerra Traduzida, com destaque para a imprensa russa e a participação de Larisa Tovmasian

    Ex-presidente polaco pede desmembramento da Rússia

  • Putin e Lukashenko discutem sanções conjuntas à Lituânia face ao bloqueio em Kaliningrado

    O Presidente russo, Vladimir Putin, e o homólogo bielorrusso, Alexander Lukashenko, discutiram hoje possíveis sanções conjuntas à Lituânia em resposta ao bloqueio de mercadorias para Kaliningrado.

    Num comunicado divulgado pelo Kremlin é referido que Putin e Lukashenko falaram ao telefone sobre uma ação face às “restrições ilegais” impostas pela Lituânia, reafirmando o seu compromisso mútuo em fortalecer a aliança entre os dois países.

    Desde junho que as autoridades lituanas estão a bloquear parcialmente o envio de mercadorias para o enclave. A medida, justificada com o quarto pacote de sanções da União Europeia à Rússia, afetou o setor industrial e tornou-se um foco de tensão com o Kremlin, que ameaçou retaliar.

  • Autoridades ucranianas dizem ter detido alegado colaborador russo

    Os Serviços de Segurança da Ucrânia prenderam um alegado colaborador da Rússia que estaria a divulgar informações sobre as posições defensivas das tropas ucranianas, avançou hoje a agência.

    Numa publicação no Telegram, a SSU indica que o colaborador, de Odessa, foi detido em Zaporíjia quando tentava chegar à região de Donetsk, atualmente sob controlo das forças russas.

    O homem terá estabelecido contactos com a autoproclamada República Popular de Donetsk e organizado uma angariação de fundos para o exército. A SSU revela que quando foi capturado detinha informações sobre a defesa e mobilização ucraniana em Odessa e dados pessoais de militares das Forças Armadas.

  • Zelensky: retirada dos russos do território ucraniano é "inevitável"

    A retirada das forças russas da Ucrânia é “inevitável”, disse hoje o Presidente ucraniano através de uma publicação no Telegram.

    Volodymyr Zelensky destacou a importância de continuar a trabalhar em todas as frentes – política, económica, informativa – “sem mostrar fraquezas”.

    “Só podemos resistir a esta guerra juntos, absolutamente todos, cada homem ucraniano, cada mulher ucraniana”, afirmou.

  • Mulheres de soldados russos gravam vídeo a pedir que os deixem voltar para casa: "Estão mental e fisicamente exaustos"

    No seu habitual relatório diário sobre a situação na Ucrânia, o Ministério da Defesa britânico disse esta segunda-feira que, apesar de continuarem a bombardear o Donbass, as forças russas não têm feito nos últimos dias “grandes avanços territoriais”.

    O que se destaca do relatório hoje partilhado é a revelação de que várias mulheres dos soldados russos do 36.º Exército Combinado do Distrito Militar Oriental da Rússia aceitaram gravar um vídeo, em que pedem às autoridades que os deixem regressar a casa. “Estão mental e fisicamente exaustos”, diz uma das esposas no vídeo, gravado no final de junho por um meio de comunicação russo não nomeado, explicando que o marido e os restantes membros da brigada estão em combate ativo desde o início da guerra, a 24 de fevereiro.

    A “ausência de pausas programadas em condições de combate intenso” é “muito provavelmente uma das mais prejudiciais de entre as muitas questões de pessoal” que o exército russo enfrenta atualmente, concluiu na sua análise o Ministério da Defesa do Reino Unido.

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